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O trabalho para reerguer o navio de cruzeiro Costa Concordia - uma operação titânica - foi concluído com sucesso às 2h GMT desta terça-feira (23h Brasília de segunda) na ilha italiana de Giglio, informaram as autoridades.

"A operação de 'parbuckling' foi concluída. O navio já está, como o previsto, na posição vertical", anunciou em entrevista coletiva Franco Gabrielli, chefe da Defesa Civil italiana. Já na vertical, a sirene do Concordia tocou várias vezes e foram ouvidos gritos de comemoração no porto.

"A quilha do navio exigirá importantes reparos", destacou Gabrielli. O engenheiro Franco Porcellacchia estimou que "a operação não poderia ter sido melhor". A etapa seguinte é estabilizar o navio para que possa flutuar e ser rebocado.

A complexa operação para colocar na vertical o gigante de 17 andares e 290 metros de comprimento - maior e com quase o dobro do peso do "Titanic" - havia começado às 9h GMT de segunda-feira, com o navio inclinado a 65º.

O inédito esforço foi interrompido entre 17h e 18h GMT (15h e 16h), para permitir que uma equipe de especialistas alpinistas retirasse do navio vários cabos que não exercem mais tensão, explicou Sergio Girotto, responsável pelo projeto por parte da empresa italiana Micoperi.

A partir desse momento, a navio foi "endireitado" gradualmente por meio dos enormes recipientes que foram fixados na parte superior do casco, enchidos de água. Cerca de cem engenheiros e técnicos de várias nacionalidades participaram da operação para endireitar um navio gigante de 114.000 toneladas.

Esta foi uma operação sem precedentes na história da engenharia moderna para um transatlântico tão grande e perto da terra. Por volta de meio-dia desta segunda-feira (10h00 GMT, 07h00 de Brasília), o gigantesco navio "tinha sido retirado dos arrecifes" em que havia encalhado no dia 13 de janeiro de 2012 com 4.200 passageiros a bordo, causando a morte de 32 pessoas.

Duas horas depois de iniciada a inédita operação, começou a ser vista parte do casco do navio que estava submersa, claramente identificável por estar coberto de musgo. A operação foi avaliada em cerca de 600 milhões de euros.

Após a volta do navio à vertical, uma equipe de mergulhadores vai procurar os restos das duas pessoas que estão desaparecidas: uma passageira italiana e um camareiro indiana. "Espero encontrar o corpo da minha mulher. Eles me disseram que a busca começará quando o barco estiver estabilizado", declarou mais cedo Elio Vicenzi à imprensa italiana.

Já Kevin Rebello, irmão do camareiro indiano, acompanhou todas as operações realizadas na ilha com a esperança de poder enterrá-lo na cidade onde nasceu. Há temores de que a retirada do gigante possa afetar o delicado fundo marinho da ilha, que está entre os primeiros parques naturais protegidos da Itália.

Por enquanto, o risco de poluição do mar é pequeno e representantes de organizações ambientalistas acompanham os trabalhos. O navio iniciou a rotação impulsionado por enormes cabos de aço ligados a pequenas torres, instaladas para a ocasião. Depois, a partir de um determinado grau, foi a força da gravidade que impulsionou o barco para a posição vertical.

Doze engenheiros coordenaram a operação

Doze engenheiros, de várias nacionalidades, comandados pelo sul-africano Nick Sloane, participaram da operação nunca antes realizada. De uma plataforma, chamada de "Pollux", os engenheiros, especialistas em várias disciplinas, controlaram uma série de dados através de computadores conectados a cinco microfones e a oito telões que projetaram as imagens de várias câmeras e robôs submarinos que transmitiram ao vivo movimentos importantes do navio.

O prestígio da engenharia naval italiana foi colocado em jogo depois do trágico naufrágio causado por um erro do capitão do transatlântico, Francesco Schettino, único acusado do acidente.

"Está em jogo a credibilidade da Itália", escreveu nesta segunda-feira o jornal Il Fatto Quotidiano, ao lembrar que o capitão, acusado de homicídio múltiplo por imprudência, abandono de navio e danos ao meio ambiente, representava o símbolo de uma Itália covarde e em declínio.

Os moradores da ilha, uma joia do Mediterrâneo pela conservação do meio ambiente, que foram premiados por seus gestos de solidariedade, querem voltar a ter uma vida tranquila e normal, depois de terem tido um verão intenso, com a chegada de um grande número de turistas e curiosos atraídos pelo "Titanic o século XXI".

"Estamos convencidos de que tudo ficará bem", confessa Giovanna Rum, uma das moradoras da ilha, enquanto o prefeito, Sergio Ortelli, organizou a recepção de cerca de 400 fotojornalistas e cinegrafistas de todo o mundo para acompanhar a operação ao vivo.

A operação para endireitar o cruzeiro Costa Concordia, que naufragou há mais de um ano e meio na ilha toscana de Giglio, começará na manhã desta segunda-feira, anunciou oficialmente a agência de proteção civil italiana.  A agência evocou condições metereológicas e marítimas "compatíveis" com os trabalhos.

"Os trabalhos de endireitamenro do navio Costa Concordia começarão amanhã, segunda-feira (16). Os parâmetros do vento e a altura das ondas são compatíveis com os valores máximos previstos pelos cálculos de possibilidade da operação", informou a agência em comunicado. A operação deve começar pouco depois das 06H00 locais (01H00 de Brasília).

Centenas de engenheiros e técnicos trabalham nesse projeto há mais de um ano para poder puxar a embarcação de 114.500 toneladas. O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012 deixou 32 mortos, dois dos quais nunca foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.

A embarcação, completamente tombada sobre seu casco direito, foi estabilizada com centenas de saco de concreto que mergulhadores colocaram no fundo do mar e com a criação de um chão falso. Uma vez que o barco seja colocado na posição vertical, somente dentro de várias semanas, provavelmente meses, será rebocada para longe da ilha.

A Suprema Corte da Itália disse nesta quarta-feira que Francesco Schettino, o capitão de 51 anos do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em janeiro perto da ilha do Giglio, ao largo da costa da Toscana, é "incapaz" de comandar um navio e de exercer qualquer forma de comando. Dos 4.200 passageiros e tripulantes do navio que naufragou em 13 de janeiro, 32 morreram no desastre e dois ainda estão desaparecidos. Schettino abandonou a embarcação logo que o cruzeiro bateu contra os recifes de Giglio. Ele está em prisão domiciliar em Meta di Vesuvio, perto de Nápoles, e deve ir a julgamento. Se for considerado responsável pelo naufrágio, pode ser sentenciado a até 15 anos de prisão.

A Suprema Corte da Itália afirmou hoje que Schettino deve continuar em prisão domiciliar "pela salvaguarda da coletividade". Segundo os juízes, Schettino possui "escassa resistência" a situações "de comando ou de qualquer tipo de responsabilidade pelo destino das pessoas que são colocadas sob a sua guarda".

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As informações são da Agência Ansa.

O comandante das Capitanias dos Portos da Itália, o almirante Marco Brusco, disse nesta quinta-feira que o capitão Francesco Schettino, do navio naufragado Costa Concordia, perdeu um tempo precioso de uma hora logo após o transatlântico se chocar contra os recifes da ilha do Giglio, na noite de 13 de janeiro. Se Schettino "não tivesse perdido uma hora preciosa" talvez 16 pessoas não tivessem morrido e outras 16 não estivessem desaparecidas, disse Brusco. Segundo ele declarou a um comitê do Senado italiano, a responsabilidade do naufrágio "é seguramente do comandante".

Brusco esclareceu que é o capitão "quem traça a rota" do navio e que Schettino fez isso quando o transatlântico partiu do porto de Civitavecchia. "É evidente que se depois ele decidiu mudar a rota, tirou o controle do piloto automático e trabalhou manualmente", afirmou Brusco. Mas o almirante reconheceu que é preciso questionar também porquê os outros oficiais do Costa Concordia "ficaram quietos" durante o desastre e também abandonaram o navio com Schettino em uma lancha.

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Brusco disse que, como o navio transportava 4.200 pessoas, o desastre até que não foi maior. "Mas se o capitão não tivesse perdido uma hora preciosa, as coisas seriam perfeitas", disse. Isso significa que Schettino deveria ter acionado o alarme "quando o navio já estava inclinado a 20 graus e não a 90, porque com isso seria muito mais fácil baixar os botes salva-vidas".

Brusco disse que a arriscada manobra de Schettino, que se aproximou a apenas 150 metros da ilha do Giglio, no litoral da Toscana, "não é proibida" pelas leis de navegação, "mas precisa ser efetuada com critério e respeitando as normas necessárias". Ele disse que a tripulação respondeu de maneira bem melhor que o capitão e os oficiais do transatlântico ao desastre. Schettino, de 52 anos, está sob prisão domiciliar em Meta di Sorrento, perto de Nápoles. Ele pode ser acusado de homicídio culposo múltiplo, abandono de navio e responsabilidade pelo naufrágio.

As informações são da Agência Ansa.

Mergulhadores das equipes de resgate que vasculham o navio Costa Concordia, que naufragou ao largo da costa da Toscana em 13 de janeiro, encontraram neste domingo o corpo de uma mulher, aumentando para 13 o número de pessoas mortas no desastre. A chefe da proteção civil, Francesca Maffini, disse à imprensa que a vítima vestia um colete salva-vidas e seu corpo foi encontrado em uma parte submersa do transatlântico por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros.

Mais cedo, autoridades italianas levantaram a possibilidade de que o número de desaparecidos, que oficialmente está em 20, pode ser maior que o imaginado porque um número não específico de passageiros pode ter embarcado não registrado no porto de Civitavecchia. "Poderiam existir pessoas não registradas a bordo e que nós não sabíamos que estavam no transatlântico, eram clandestinas", disse Franco Gabrielli, oficial da Proteção Civil da Itália responsável pelos esforços de resgate. Oficialmente, o transatlântico transportava 4.200 passageiros e tripulantes.

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Gabrielli disse, por exemplo, que parentes de uma mulher húngara disseram que ela telefonou para eles a bordo do Costa Concordia, após o navio ter zarpado, mas que nunca mais tiveram nenhuma notícia dela e o nome da mulher não consta de nenhuma lista de passageiros. O corpo da mulher retirado pelos mergulhadores pode ser o da húngara, mas outro corpo de mulher encontrado sábado, bem como outros três corpos de homens na semana passada, ainda não foram identificados e estão no necrotério da cidade toscana de Grosseto. Gabrielli disse que outros oito corpos foram identificados: quatro franceses e francesas, uma italiana, um húngaro, um alemão e um espanhol.

Por enquanto, os tanques de combustíveis do Costa Concórdia estão conservados, mas equipes especiais estão aguardando o fim das buscas de resgate para extraírem 2,2 mil toneladas de combustível.

As informações são da Associated Press.

A primeiro corpo de uma vítima a ser identificado no naufrágio do transatlântico Costa Concórdia é do violinista húngaro Sandor Feher, de 38 anos - ele trabalhava como músico no navio, que naufragou nos recifes próximos à ilha de Giglio, na costa da região italiana da Toscana. O corpo de Feher foi encontrado dentro dos destroços do navio e foi identificado nesta quarta-feira pela mãe do músico, que viajou da Hungria até a cidade de Grosseto, na Itália central, informou a chancelaria da Hungria. Enquanto isso, o oficial da Capitania do Porto de Livorno, Gregorio De Falco, de 46 anos e também napolitano como Schettino, virou um personagem heroico na Itália, por suas ordens para que Schettino não abandonasse o navio. "Vada a bordo, cazzo" (Vai a bordo, c......), disse Falco a Schettino na madrugada do sábado passado, quando o capitão abandonava o Concórdia e milhares de passageiros começavam a deixar o navio em desespero.

"A coisa preocupante é que pessoas como o meu marido, que simplesmente cumprem o seu dever a cada dia, viram rapidamente heróis e celebridades neste país. Não é nada normal..." disse a esposa de Falco, Raffaela, na casa onde o casal vive com as duas filhas em Livorno, ao jornal milanês Corriere della Sera.

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O Costa Concordia, transatlântico de US$ 450 milhões, transportava mais de 4.200 pessoas. O capitão Francesco Schettino, de 52 anos, está sob prisão domiciliar e pode ser acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), de naufrágio e de abandono da embarcação. As acusações comportam pena de até 15 anos de prisão, caso vá a julgamento e seja condenado. Até agora, foram confirmadas 11 mortes no naufrágio, mas o número de pessoas desaparecidas caiu para 21 nesta quarta-feira após uma mulher alemã listada como desaparecida ter sido encontrada viva na Alemanha, informou o governo da província de Grosseto.

O governo italiano liberou 27 nomes de pessoas que morreram ou estão desaparecidas até agora. A lista inclui 12 alemães, seis italianos, quatro franceses, dois norte-americanos, um húngaro (Feher), um indiano e uma peruana. Entre os desaparecidos, estão uma menina italiana de cinco anos e o pai dela, um casal de norte-americanos do Michigan, vários aposentados alemães e tripulantes do Peru e da Índia.

Enquanto isso, as equipes italianas suspenderam os trabalhos de resgate nesta quarta-feira após a embarcação naufragada ter se deslocado nos recifes, o que criou sérias preocupações a respeito da segurança dos mergulhadores e bombeiros que vasculham o transatlântico naufragado. Existe o temor de que o navio se solte das rochas e afunde em um desnível de 70 metros no mar Tirreno.

"Como medida de precaução, suspendemos as operações nesta manhã, para verificar com detectores se o navio está se movendo e o quanto", disse o comandante da Guarda Costeira, Filippo Marini.

Grande parte do foco ficou sobre o capitão Schettino. Na madrugada desta quarta-feira, ele chegou em casa, na pequena cidade de Meta di Sorrento, vizinha a Nápoles, onde ficará em prisão domiciliar enquanto o julgamento prossegue. Imagens das emissoras de televisão italianas mostraram Schettino descendo de um carro e entrando em casa pela porta dos fundos. Cinegrafistas e fotógrafos eram afastados por amigos e parentes do capitão de 52 anos, que nega ser culpado pelo naufrágio. "Desgraçados", gritou a mulher de Schettino, Fabiola Russo, para os jornalistas. Mais tarde, segundo a agência Ansa, ela divulgou uma nota. "Sentimos o dever de afastar com força qualquer tentativa de desmoralizar a figura de Francesco (Schettino) e os convidamos a que compreendam sua tragédia e seu drama humano".

A pequena Meta di Sorrento parece apoiar Schettino. "Comandante, non mollare" ("Comandante, não desista", em tradução livre) dizia uma faixa colocada em frente à casa de Schettino.

A juíza Valeria Montesarchio, de Grosseto, que ordenou a prisão domiciliar de Schettino (a promotoria pedia detenção no presídio local na Toscana) disse nesta quarta-feira que reúne provas contra a afirmação do capitão, de que ele tentou voltar ao transatlântico mas não conseguiu; A juíza afirmou que o fato de que outros oficiais e tripulantes tenham ficado a bordo e ajudado os passageiros a saírem do navio naufragado refuta a afirmação de Schettino, de que ele não poderia supervisionar a operação de retirada de dentro do navio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

O corpo de um passageiro foi encontrado nesta segunda-feira entre os restos do cruzeiro Costa Concordia, elevando para seis o número de mortos no naufrágio, informaram autoridades italianas. Segundo elas, há ainda pelo menos 16 pessoas desaparecidas. As buscas por sobreviventes serão suspensas na madrugada da terça-feira, pelo horário local, porque o barco se moveu alguns centímetros e o mar está agitado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, fez uma manobra não autorizada e aproximou demais o navio da ilha de Giglio, o que deve ter levado ao acidente, disse o promotor da cidade toscana de Grosseto, Francesco Verusio. "Isso foi indesculpável", afirmou. Em declarações à agência Ansa da Itália, Verusio disse que a Justiça toma os depoimentos de centenas de tripulantes e turistas para descobrir com exatidão o que levou ao naufrágio.

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Schettino teria tomado essa atitude irresponsável para homenagear o chefe dos garçons do navio, que teria nascido na ilha de Giglio. Essa informação não foi confirmada, mas a empresa Costa Crociere, subsidiária da Carnival Corporation (grupo anglo-norte-americano) voltou a afirmar nesta segunda-feira, através do seu executivo-chefe Pier Luigi Foschi, que Schettino quebrou "regras de conduta" da empresa. Foschi disse que a empresa oferecerá assistência jurídica a Schettino, mas deixou claro que "o capitão Schettino tomou uma iniciativa própria que foi contrária às nossas regras escritas", disse Foschi em Gênova, onde fica a sede da subsidiária da Carnival na Itália. "Não posso negar que houve erro humano", disse Foschi.

Na terça-feira, uma audiência em Grosseto decidirá se Schettino será acusado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de navio e imperícia ao provocar o naufrágio de um navio. Se acusado formalmente, Schettino permanecerá preso em Grosseto. Entre os passageiros que continuam desaparecidos estariam norte-americanos, alemães, italianos e franceses.

O bombeiro Luca Cari informou à rádio estatal que a vítima era um homem encontrado em um corredor na parte do barco que ainda está na superfície. Segundo ele, a vítima vestia um colete salva-vidas. Não foi informada a nacionalidade da sexta vítima.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, pelo menos quatro italianos permanecem desaparecidos: um tripulante de 30 anos de Rimini, a filha do tripulante de Rimini, uma menina de cinco anos, e duas passageiras sicilianas, de 49 e 50 anos. O governo da Alemanha, segundo informações da Ansa, pediu mais clareza ao governo da Itália sobre as vítimas e desaparecidos.

O número de desaparecidos subiu porque as duas sicilianas, originalmente listadas como já salvas, não entraram em contato com seus familiares. Cari acrescentou que seguiam as buscas por todo o barco, inclusive na área submersa, mesmo com o mar se tornando mais agitado. O navio levava 4.200 pessoas, sendo cerca de 3.200 passageiros e cerca de 1 mil tripulantes, e encalhou perto da ilha de Giglio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

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