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Um funcionário da Proteção Civil da Itália disse que socorristas encontraram mais cinco corpos nos destroços do transatlântico Costa Concordia, que naufragou nos recifes da ilha do Giglio, na costa da Toscana, em janeiro. A descoberta dos cinco corpos eleva a 30 o número de mortos no naufrágio. Duas pessoas ainda estão desaparecidas e presumivelmente mortas. Os socorristas usaram um robô para descobrir os corpos.

Franco Gabrielli, chefe da Agência de Proteção Civil que comanda as operações de buscas pelos corpos, deu as informações à imprensa durante uma visita à ilha do Giglio. Desde o naufrágio, o Costa Concórdia está parcialmente submerso perto do porto da ilha. Segundo informações da agência Ansa, os corpos foram encontrados na parte submersa do transatlântico. A Ansa esclareceu que os corpos ainda não foram retirados da parte submersa do transatlântico.

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Gabrielli disse à Ansa "que serão necessários alguns dias para recuperar os corpos, descobertos por um robô submarino, chamado de Rov". Gabrielli disse à Ansa que pelo menos três dos cinco mortos podem ter se afogado quando o Costa Concordia adernou no naufrágio, na noite de 13 de janeiro deste ano.

 

As informações são da Associated Press.

Mergulhadores das equipes de resgate que vasculham o navio Costa Concordia, que naufragou ao largo da costa da Toscana em 13 de janeiro, encontraram neste domingo o corpo de uma mulher, aumentando para 13 o número de pessoas mortas no desastre. A chefe da proteção civil, Francesca Maffini, disse à imprensa que a vítima vestia um colete salva-vidas e seu corpo foi encontrado em uma parte submersa do transatlântico por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros.

Mais cedo, autoridades italianas levantaram a possibilidade de que o número de desaparecidos, que oficialmente está em 20, pode ser maior que o imaginado porque um número não específico de passageiros pode ter embarcado não registrado no porto de Civitavecchia. "Poderiam existir pessoas não registradas a bordo e que nós não sabíamos que estavam no transatlântico, eram clandestinas", disse Franco Gabrielli, oficial da Proteção Civil da Itália responsável pelos esforços de resgate. Oficialmente, o transatlântico transportava 4.200 passageiros e tripulantes.

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Gabrielli disse, por exemplo, que parentes de uma mulher húngara disseram que ela telefonou para eles a bordo do Costa Concordia, após o navio ter zarpado, mas que nunca mais tiveram nenhuma notícia dela e o nome da mulher não consta de nenhuma lista de passageiros. O corpo da mulher retirado pelos mergulhadores pode ser o da húngara, mas outro corpo de mulher encontrado sábado, bem como outros três corpos de homens na semana passada, ainda não foram identificados e estão no necrotério da cidade toscana de Grosseto. Gabrielli disse que outros oito corpos foram identificados: quatro franceses e francesas, uma italiana, um húngaro, um alemão e um espanhol.

Por enquanto, os tanques de combustíveis do Costa Concórdia estão conservados, mas equipes especiais estão aguardando o fim das buscas de resgate para extraírem 2,2 mil toneladas de combustível.

As informações são da Associated Press.

O corpo de um passageiro foi encontrado nesta segunda-feira entre os restos do cruzeiro Costa Concordia, elevando para seis o número de mortos no naufrágio, informaram autoridades italianas. Segundo elas, há ainda pelo menos 16 pessoas desaparecidas. As buscas por sobreviventes serão suspensas na madrugada da terça-feira, pelo horário local, porque o barco se moveu alguns centímetros e o mar está agitado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, fez uma manobra não autorizada e aproximou demais o navio da ilha de Giglio, o que deve ter levado ao acidente, disse o promotor da cidade toscana de Grosseto, Francesco Verusio. "Isso foi indesculpável", afirmou. Em declarações à agência Ansa da Itália, Verusio disse que a Justiça toma os depoimentos de centenas de tripulantes e turistas para descobrir com exatidão o que levou ao naufrágio.

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Schettino teria tomado essa atitude irresponsável para homenagear o chefe dos garçons do navio, que teria nascido na ilha de Giglio. Essa informação não foi confirmada, mas a empresa Costa Crociere, subsidiária da Carnival Corporation (grupo anglo-norte-americano) voltou a afirmar nesta segunda-feira, através do seu executivo-chefe Pier Luigi Foschi, que Schettino quebrou "regras de conduta" da empresa. Foschi disse que a empresa oferecerá assistência jurídica a Schettino, mas deixou claro que "o capitão Schettino tomou uma iniciativa própria que foi contrária às nossas regras escritas", disse Foschi em Gênova, onde fica a sede da subsidiária da Carnival na Itália. "Não posso negar que houve erro humano", disse Foschi.

Na terça-feira, uma audiência em Grosseto decidirá se Schettino será acusado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de navio e imperícia ao provocar o naufrágio de um navio. Se acusado formalmente, Schettino permanecerá preso em Grosseto. Entre os passageiros que continuam desaparecidos estariam norte-americanos, alemães, italianos e franceses.

O bombeiro Luca Cari informou à rádio estatal que a vítima era um homem encontrado em um corredor na parte do barco que ainda está na superfície. Segundo ele, a vítima vestia um colete salva-vidas. Não foi informada a nacionalidade da sexta vítima.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, pelo menos quatro italianos permanecem desaparecidos: um tripulante de 30 anos de Rimini, a filha do tripulante de Rimini, uma menina de cinco anos, e duas passageiras sicilianas, de 49 e 50 anos. O governo da Alemanha, segundo informações da Ansa, pediu mais clareza ao governo da Itália sobre as vítimas e desaparecidos.

O número de desaparecidos subiu porque as duas sicilianas, originalmente listadas como já salvas, não entraram em contato com seus familiares. Cari acrescentou que seguiam as buscas por todo o barco, inclusive na área submersa, mesmo com o mar se tornando mais agitado. O navio levava 4.200 pessoas, sendo cerca de 3.200 passageiros e cerca de 1 mil tripulantes, e encalhou perto da ilha de Giglio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

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