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Adam Johnson, jogador de hóquei do Nottingham Panthers, morreu após um acidente com o seu adversário durante a partida da Elite Ice Hockey League, principal liga de hóquei do Reino Unido.

O acidente ocorreu no último domingo (29) na partida entre Nottingham Panthers e Sheffield Steelers. Johnson teve a garganta cortada pelo patins do adversário durante o segundo período do jogo.

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Depois do acidente Johnson chegou a se levantar e ir com a mão em seu pescoço, pressionando e tentando controlar o sangramento em direção ao banco de reserva, com ajuda do companheiro.

O atleta chegou a ser socorrido e levado até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O jogo foi suspenso e as pessoas que estavam presentes na partida foram retiradas da arena onde o acidente aconteceu.

A equipe onde Johnson joga divulgou uma nota nas redes sociais confirmando o falecimento do atleta. 

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A liga Elite Ice Hockey League, onde jogava Johnson, também lamentou a morte do atleta e a perda no mundo do hóquei. 

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A associação entre sexo oral e câncer de garganta viralizou nas redes sociais nos últimos dias, causando dúvidas nos internautas sobre as chances do desenvolvimento da doença pelo ato sexual. De acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, o risco de fato existe, devido à infecção pelo Papilomavírus Humano, o popular HPV, que tem potencial cancerígeno. Apesar disso, dizem, a relação de causalidade não é regra e há formas de prevenção.

A repercussão nas redes se deve a um artigo publicado pelo professor Hisham Mehanna, do Instituto de Câncer e Ciências Genômicas da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, no portal The Conversation, na última terça-feira, 25. Na publicação, intitulada "Sexo oral é agora o principal fator de risco para câncer de garganta" em tradução livre, o especialista destaca um "rápido aumento" no câncer de garganta no Ocidente. De acordo com ele, essa crescente está associada à infecção por HPV, alimentando o que vem sendo chamado de "epidemia" por alguns estudiosos.

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Com surpresa e receio, os internautas reagiram ao texto, que foi replicado em perfis de grande alcance no Twitter. A atriz e apresentadora Tatá Werneck entrou para a discussão em tom de bom humor. "Por favor não diz isso", escreveu. De acordo com especialistas, o aumento na incidência de câncer de orofaringe ocasionado pela infecção de HPV de fato tem sido observado em diversas partes do mundo, especialmente nas últimas duas décadas.

Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos sugerem que cerca de 70% dos cânceres de orofaringe no País estão relacionados ao HPV. Além disso, antes, o vírus era associado prioritariamente ao câncer do colo do útero, mas entre norte-americanos o número de casos de câncer de orofaringe relacionados ao HPV já supera os índices de câncer de colo de útero pela mesma causa, segundo Gilberto de Castro Junior, oncologista especializado em cabeça e pescoço do Hospital Sírio-Libanês.

Uma das razões apontadas pela ciência para esse crescimento é, justamente, a queda dos casos de câncer de orofaringe originadas por tabagismo e etilismo, que são os outros dois principais fatores da doença. "Historicamente, o câncer de garganta está associado ao consumo elevado de cigarro e de álcool. Mas pelo menos nos últimos 20 anos, principalmente nos países mais ricos, progressivamente houve diminuição dos índices de tabagismo e, na mesma frequência que isso diminui, foi notando-se que o câncer de garganta não teve queda nos números, e muitos desses eram originados pelo HPV", explica Virgilio Gonzales Zanella, cirurgião de cabeça e pescoço da Santa Casa de Porto Alegre. De acordo com ele, os índices podem variar também conforme as práticas sexuais de cada cultura.

No caso do Brasil, de uma maneira geral, o tabagismo e o consumo abusivo de álcool seguem sendo os principais causadores da doença, segundo Castro Junior. Os números, entretanto, podem variar de acordo com o público. "No Sistema Único de Saúde (SUS), o principal fator de risco ainda é cigarro e álcool. Mas entre pacientes socioeconômicos mais abastadas, na saúde privada, já se observa que na maioria dos casos encontra-se o vírus."

Relação entre sexo oral e câncer não é regra

Os especialistas em cabeça e pescoço enfatizam que a relação entre o sexo oral e o surgimento de câncer orofaringe não necessariamente é uma sequência universal, por diferentes motivos. Para além da presença da infecção do vírus em um dos parceiros, a relação está condicionada ao subtipo do HPV.

"Nem todo papilomavírus é igual. Há os de alto potencial oncogênico e os de baixo risco. Além disso, se o vírus chega lá (na garganta), não é todo mundo que desenvolve o câncer. Assim como qualquer vírus, você tem uma resposta imunológica para combatê-lo", explica o médico do Sírio-Libanês. Entre os mais de 200 tipos de HPV, os de número 16, 18, 31 e 33 são reconhecidos como oncogênicos, ou seja, podem infectar uma célula e transformá-la em cancerígena, segundo o profissional. "A presença do vírus e o desenvolvimento do câncer são exceção, não regra", complementa.

Uma vez que a principal via de transmissão do HPV são as relações íntimas, outro fator decisivo na relação é o comportamento sexual. Os médicos destacam que o uso de preservativo é essencial para prevenir a infecção, assim como outras ISTs. "Como sexo oral é comum e o vírus é disseminado na população, é uma questão de risco. Quanto mais houver sexo desprotegido, maior exposição à infecção", enfatiza o oncologista.

Neste sentido, o número de parceiros sexuais de uma pessoa também pode ser considerado um fator de risco, devido à maior exposição ao vírus. O artigo que originou a repercussão da discussão chega a mencionar uma pesquisa publicada, em 2007, na revista científica The New England Journal of Medicine, que afirma que o principal fator de risco para a doença é o número de parceiros sexuais ao longo da vida, especialmente por sexo oral. O estudo diz que pessoas com seis ou mais parceiros têm 8,5 vezes mais chances de desenvolver câncer de orofaringe do que aqueles que não praticam sexo oral.

 

É importante se vacinar contra o HPV

Outro elemento decisivo é a vacinação, principal forma de prevenção ao HPV. O SUS disponibiliza gratuitamente o imunizante, que confere proteção aos HPV de alto risco 16 e 18, responsáveis por grande parte dos casos de câncer ligados ao vírus. Meninas e meninos de 9 a 14 anos podem tomar a vacina de forma gratuita, além de pessoas com HIV/aids, transplantados e imunossuprimidos, entre 9 a 45 anos.

Zanella relembra a importância de vacinar especialmente meninos, que têm uma cobertura vacinal baixa no Brasil. "São a população mais suscetível ao câncer de orofaringe causado por HPV, e é onde a vacina tem menor penetração, por desconhecimento ou esquecimento dos pais", alerta.

Por fim, a combinação da infecção por HPV com outros fatores predisponentes à doença, como o tabagismo e o consumo de álcool, podem potencializar o risco de desenvolvimento da doença. "Todo câncer, para surgir, precisa ter uma interação do nosso corpo com fatores externos. Uma garganta que já está lesionada pelo abuso crônico de tabagismo e do consumo de álcool pode se tornar mais propensa a desenvolver câncer em relação ao HPV", explica o cirurgião da Santa Casa de Porto Alegre.

Os especialistas ainda enfatizam que o câncer de garganta por HPV tem melhor prognóstico e mais chances de cura se comparado ao de outras causas. "Ele responde muito melhor aos tratamentos comparado ao câncer de garganta por cigarro ou álcool. Parecem ser duas doenças completamente diferentes, mas que ocorrem no mesmo lugar e com o mesmo nome. São biologicamente distintas em termos de agressividade e resposta ao tratamento", descreve Zanella que, em todos os casos, deixa o alerta: "Uma lesão que não cicatriza em duas semanas ou uma dor de garganta que não passa merecem atenção médica."

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará neste domingo, 4, em São Paulo, exames para verificar as condições de sua garganta. No dia 20 de novembro, Lula passou por uma laringoscopia no Hospital Sírio-Libanês para retirar uma lesão benigna da garganta, chamada leucoplasia.

Na sexta-feira (2), em coletiva à imprensa, Lula havia dito que os exames seriam realizados neste sábado, mas reforçou que a garganta "estava melhorando". Por mudanças médicas, de acordo com a assessoria do presidente eleito, os procedimentos, considerados "simples", foram transferidos para amanhã.

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Após a realização de exames, conforme a assessoria, Lula seguirá para Brasília. Na segunda-feira, como mostrou o Estadão, o presidente eleito terá uma reunião com o conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan. Sullivan virá ao Brasil como um enviado especial do presidente americano, Joe Bien, para dar início às tratativas por uma agenda conjunta entre os dois países a partir de 2023.

Lula definirá uma data para viajar aos Estados Unidos e se encontrar com Biden antes mesmo da posse, que ocorre no dia 1º de janeiro. Segundo o presidente eleito, a ida a Washington deve acontecer após a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 12 de dezembro.

O deputado José Guimarães (PT-CE) recebeu uma encomenda assim que chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nesta segunda-feira, 28. Com um pacote de biscoitos caseiros nas mãos e uma carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros que pediu que o agrado e a mensagem fossem entregues ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

"Tenho o remédio para a sua garganta", escreveu a militante. José Guimarães agradeceu e disse que vai levar os biscoitos e a carta ao presidente.

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A militante não revela na carta a receita medicinal e pede para que Janja, mulher de Lula entre em contato com ela para repassar receita de remédio para a garganta.

Esta é a segunda vez que Lula comparece ao CCBB, sede do governo de transição. Uma reunião está prevista com o vice Geraldo Alckmin. Lula chegou ao local antes das 12h00, acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, do ex-prefeito Fernando Haddad, do ex-ministro Jaques Wagner e do empresário Paulo Okamotto. A primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, já estava no CCBB quando Lula chegou.

Há uma semana, Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de um procedimento na laringe, com biópsia, após descobrir uma leucoplasia - quando há lesão no local. Lula recebeu alta na segunda-feira, 21, pela manhã. O procedimento foi bem-sucedido e o petista se recuperou em casa.

Segundo o boletim médico divulgado pelo Sírio-Libanês, Lula foi submetido a uma "laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda", que demonstrou "ausência de neoplastia" - quando não há tecido possivelmente cancerígeno. O presidente teve um tumor cancerígeno no local em 2011.

"Sei que tem muitas Marias precisando falar com você, mas fiz esse biscoito pra você comer e lembrar de Dona Lindú e nunca mais esquecer de mim", escreveu, na carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros, em referência à mãe de Lula, Eurídice Ferreira de Melo.

O jovem Eik Júnior Monzilar Parikokoriu, de 23 anos, da etnia Umutina, teve a garganta perfurada por um pássaro enquanto andava de motocicleta em Barra do Bugres, Mato Grosso. Com a ave presa em seu pescoço, ele percorreu nove quilômetros até chegar, ferido, em sua aldeia. 

Eik chegou a desmaiar de dor, recebendo os primeiros socorros pela família. Em seguida, ele foi levado para a Unidade Básica de Saúde, localizada na própria aldeia, onde conseguiram tirar o pássaro, sem vida, do pescoço do jovem. 

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Ao G1, a técnica de enfermagem Elizete Ariabo Calomeroze, que fez os primeiros socorros na UBS, contou que nunca tinha atendido casos parecidos. "Ele puxou o pássaro e começou a sangrar pelo pescoço e pelo nariz. Fiz a limpeza e liguei para o médico, que me passou as orientações para o atendimento", disse.

O indígena contou que ficará com a carcaça da ave, como forma de recordação pela nova chance de vida.

Hoje (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a sentir os primeiros efeitos colaterais após passar pela décima das 33 sessões de radioterapia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo - tratamento a que é submetido para tratar um câncer na laringe.

De acordo com a assessoria do Instituto Lula, o ex-presidente sentiu incômodo e sensação de garganta "arranhando". Segundo a equipe médica, os efeitos colaterais já estavam previstos desde a terceira ou quarta semana de tratamento, e Lula vem responde bem ao quadro geral da doença.

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