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A Samsung Electronics quebrou o silêncio ao anunciar nesta quinta-feira (13) que estima um impacto negativo de cerca US$ 3 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões) no lucro operacional do quarto trimestre de 2016 até o primeiro trimestre de 2017, devido ao problema que fez diversos smartphones modelo Galaxy Note 7 explodirem – o que obrigou a companhia a parar de produzir e vender o dispositivo em todo o mundo.

"A companhia está divulgando estas estimativas para informar ao mercado sobre o impacto da descontinuação do Galaxy Note 7", diz a Samsung, em comunicado oficial. A Samsung afirmou ainda que planeja normalizar seu negócio móvel expandindo as vendas de tops de linha como o Galaxy S7 e o Galaxy S7 Edge.

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No início desta semana, a empresa pediu a todas as companhias de telecomunicação e varejistas que interrompessem as vendas do Galaxy Note 7, alegando questões de segurança após os casos de explosão da bateria dos aparelhos. Agora, a Samsung diz que vai concentrar seus esforços em melhorar a segurança de seus produtos, fazendo mudanças significativas em seus processos de garantia de qualidade.

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A história de um dos telefones mais promissores do ano chegou ao fim nesta terça-feira (11). Mal imaginava a Samsung, ao anunciar com entusiasmo seu novo top de linha em 2 de agosto, que o Galaxy Note 7 causaria uma crise que pode custar até US$ 17 bilhões aos cofres da maior fabricante de smartphones do mundo. Na cronologia a seguir vamos relembrar o caminho complexo que levou o aparelho da ascensão à queda em apenas 70 dias.

Lançamento

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Em 2 de agosto a Samsung apresentou o Galaxy Note 7 – seu novo smartphone top de linha. O aparelho combinou muitas das características do Galaxy Note 5, como o design, e a impermeabilização que agradou os consumidores do Galaxy S7 Edge. Além disso, o aparelho impressionou a crítica especializada e o mercado consumidor ao trazer um scanner de íris que permitia desbloquear o telefone com os olhos.

Chegada ao mercado

Poucos dias depois, em 19 de agosto, o Galaxy Note 7 começou a ser comercializado em 10 mercados, incluindo os EUA.

Primeiros sinais de crise

Em 24 de agosto o primeiro relato de explosão relacionado ao Galaxy Note 7 surge na mídia. O incidente ocorreu na Coreia do Sul, terra natal da Samsung. Nos dias posteriores, eventos semelhantes foram registrados ao redor do mundo, causando desconfiança nos consumidores.

Recall de 2,5 milhões de smartphones

A fabricante sul-coreana Samsung anunciou em 2 de setembro o recall de 2,5 milhões de smartphones da linha Galaxy Note 7, smartphone lançado globalmente há apenas duas semanas. O recall ocorre devido a uma grave falha na bateria do dispositivo, que havia causado até então pelo menos 35 acidentes.

Problemas continuam mesmo em smartphones substituídos

Mesmo após o anuncio do recall, o Galaxy Note 7 continua estampando as manchetes de todo o mundo. Por precaução, várias companhias aéreas começam a proibir que seus passageiros utilizem o smartphone a bordo. O que parecia um problema menor e controlado se torna cada vez maior.

Estopim da crise

Mesmo assim, a companhia sul-coreana continua comercializando seu produto em diversos países – afirmando que os aparelhos substituídos são totalmente seguros. Em 4 de outubro, um destes smartphones entrou em combustão dentro de um avião nos EUA, levando um voo a ser evacuado pouco antes da decolagem. Paralelamente, operadoras americanas como AT&T, T-Mobile e Verizon retiram o dispositivo de suas prateleiras.

Adeus, Galaxy Note 7

Para a companhia sul-coreana, não houve alternativa a não ser aposentar o recém-lançado smartphone Galaxy Note 7. Em 11 de outubro a Samsung anuncia a retirada permanente do smartphone do mercado e recomenda aos usuários que desliguem o aparelho por conta do risco de explosão causados por superaquecimento na bateria. 

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O smartphone Galaxy Note 7 tem causado incêndios domésticos, atrasos em voos e até investigações governamentais, mas mesmo agora, um mês após os primeiros relatos de problemas surgirem, a companhia não sabe por que seus telefones estão entrando em combustão espontânea – apesar de ter centenas de funcionários trabalhando para encontrar uma solução. As informações são do jornal The New York Times.

A Samsung havia concluído, inicialmente, que o problema era causado por uma falha de fabricação em um número pequeno de baterias do smartphone, culpando uma de suas afiliadas. Os modelos defeituosos foram substituídos e distribuídos novamente em setembro. Mesmo assim, poucos dias depois, os telefones que supostamente eram seguros também começaram a pegar fogo, levando a companhia a emitir um recall de 2,5 milhões de unidades do Galaxy Note 7.

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Mesmo agora, a reportagem do The New Times relata que a Samsung é incapaz de identificar qual defeito está causando o problema. Um especialista sul-coreano ouvido pela publicação afirmou que a companhia não mediu esforços pata competir com o iPhone, e por isso a crise tornou-se incontrolável.

Nesta terça-feira (11), a crise saiu do controle e levou a empresa a parar de vender e produzir o Galaxy Note 7 de uma vez por todas. A medida drástica é incomum na indústria de tecnologia, em que as empresas tendem a tentar melhorar um produto, ao invés de tirá-lo de circulação.

Os efeitos negativos deste anúncio já atingiram até mesmo as finanças da empresa, que reduziu sua expectativa de lucro do terceiro trimestre. Anunciado com entusiasmo em agosto, o Galaxy Note 7 chegou para se tornar o top de linha da Samsung. No fim do mesmo mês, surgiu o primeiro relato de que o smartphone estava entrando em combustão, reportado por um consumidor na Coreia do Sul.

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A Samsung não teve escolha a não ser suspender as vendas do Galaxy Note 7 depois que vários relatórios indicaram que o dispositivo não era seguro, nem mesmo os que foram substituídos pela companhia sul-coreana após um grande recall. Nesta segunda-feira (10), a empresa confirmou que vai deixar de fabricar e vender o telefone. Com isso, o grupo pode perder cerca de US$ 17 bilhões em receitas. Mas isso pode não ser o pior dano para a Samsung.

Após a Samsung anunciar o primeiro recall do Galaxy Note 7, de aproximadamente 2,5 milhões der aparelhos, analistas disseram que a empresa deveria perder cerca de US$ 5 bilhões em vendas perdidas e custos de reparo. As autoridades americanas, no entanto, indicaram que o aparelho não era seguro.

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De acordo com analistas, a decisão da Samsung de não vender o produto vai gerar um encalhe de até 19 milhões de telefones, ou cerca de US$ 17 bilhões, montante previsto a ser gerado pela empresa durante o ciclo do produto em questão. "Isso provavelmente matou a marca Galaxy Note 7", disse o diretor da Charter Equity Research, Edward Snyder.

"Achamos que o incidente com o Galaxy Note 7 pode prejudicar a demanda para outros modelos de smartphones da Samsung também", diz uma nota da Nomura Brokers, acrescentando que ele pode ter que reduzir as estimativas de lucro da Samsung móveis para o quarto trimestre em 85%.

Apesar do cenário desolador, a Samsung tentou acalmar os ânimos de seus consumidores através de um breve comunicado à imprensa. "Continuamos comprometidos em trabalhar diligentemente com as autoridades reguladoras apropriadas a tomar todas as medidas necessárias para resolver a situação. Os consumidores devem desligar e parar de usar o dispositivo", informou em nota.

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A Samsung confirmou nesta terça-feira (11) o fiasco do Galaxy Note 7 ao pedir a seus sócios que interrompam a venda do aparelho de última geração e recomendar aos usuários que desliguem o aparelho por conta do risco de explosão.

A gigante sul-coreana tenta agora limitar as repercussões para sua imagem do escândalo das baterias explosivas, um dos maiores reveses comerciais da empresa, em um momento de concorrência exacerbada.

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A decisão foi elogiada pela Agência Americana de Segurança do Consumidor, que advertiu contra os riscos do "phablet", como são chamados os modelos que ficam no meio do caminho entre os smartphones e os tablets. O anúncio da principal fabricante mundial de smartphones provocou uma forte queda de 8% das ações da Samsung na Bolsa de Seul.

Com a decisão, a Samsung comprova a derrocada do Galaxy Note 7, lançado com grande expectativa pela Samsung em agosto, com a esperança de pressionar a grande rival Apple.

A Samsung se viu forçada a ordenar em 2 de setembro um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7, depois que alguns phablets pegaram fogo com a explosão da bateria no momento de recarregar o aparelho.

As imagens de telefones completamente queimados, que circularam nas redes sociais por todo o planeta nas últimas semanas, representaram uma grande humilhação para uma empresa que afirma ser inovadora e prezar pela qualidade.

- Gestão de crise desastrosa -

A gestão da crise pela Samsung também foi muito criticada, já que o grupo reconheceu de forma implícita nesta terça-feira pela primeira vez que os aparelhos distribuídos para substituir os primeiros milhões de exemplares vendidos também tinham problemas.

"Na primeira vez é possível pensar em um erro. Mas se você repete duas vezes o mesmo erro no mesmo modelo, isto gera uma considerável perda de confiança dos consumidores", afirma Greg Roh, da HMC Investment Securities.

"O motivo dos consumidores decidirem pela Apple ou Samsung é a confiabilidade do produto. Nesta situação, o dano em termos de imagem será inevitável e a Samsung terá que trabalhar muito para inverter a tendência", completa. A empresa sul-coreana justificou a decisão pela necessidade de uma "profunda investigação" dos incidentes.

"A segurança dos consumidores é nossa prioridade. A Samsung pede a todos os operadores e varejistas que parem de vender e trocar o Galaxy Note 7, enquanto realiza a investigação", afirma o grupo em um comunicado mais claro que o de segunda-feira, quando a empresa destacou apenas um "ajuste dos volumes de produção" do aparelho.

A Samsung orienta todos os donos de um modelo original do Galaxy Note 7 ou de um aparelho substituído que "apaguem e parem de utilizar o phablet". A decisão da Samsung foi elogiada por Elliot Kaye, presidente da Agência Americana de Segurança do Consumidor (CPSC).

A Autoridade de Aviação Civil (FAA) dos Estados Unidos divulgou novas recomendações e pediu aos passageiros que possuem o Note 7 que não utilizem ou recarreguem a bateria em voo. Também solicita que o aparelho não seja guardado na bagagem.

- Fiasco de 10 bilhões de dólares? -

No domingo, a gigante americana das telecomunicações AT&T e sua concorrente alemã T-Mobile anunciaram que interrompiam as operações com os Galaxy Note 7 à espera de investigações adicionais.

Linda Sui, especialista em telefonia móvel na Strategy Analytics, calcula que o caso pode custar a Samsung "10 bilhões de dólares ou mais".

O fracasso do Note 7 é ainda mais inquietante por acontecer em um momento crítico para o grupo, que enfrenta uma transição complicada de gerações em sua direção.

Na semana passada, o fundo americano Elliott Management jogou mais lenha na fogueira ao propor a divisão do grupo em duas empresas independentes.

Um vídeo que mostra uma funcionária de um Burger King na Coreia do Sul tentando, com luvas térmicas, segurar com dificuldades um aparelho Galaxy Note 7 fumegante se tornou viral na internet e ilustra o fiasco da Samsung Electronics ao administrar a crise de imagem. O vídeo foi assistido mais de um milhão de vezes desde que foi disponibilizado no sábado (8) no YouTube.

A Samsung anunciou nesta terça-feira (11) a interrupção total da produção do telefone Galaxy Note 7, alegando questões de segurança após os casos de explosão da bateria dos aparelhos.

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"Reajustamos recentemente os volumes da produção para realizar uma exaustiva investigação e um controle de qualidade, mas ao considerar prioritária a segurança do consumidor adotamos a decisão final de interromper a produção do Galaxy Note 7", afirma a empresa sul-coreana em um comunicado.

A Samsung se viu forçada a ordenar em 2 de setembro um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7, depois que alguns phablets pegaram fogo com a explosão da bateria no momento de recarregar o aparelho. Mas vários aparelhos distribuídos para substituir os exemplares defeituosos também tinham problemas.

As imagens de telefones completamente queimados, que circularam nas redes sociais por todo o planeta nas últimas semanas, representaram uma grande humilhação para uma empresa que afirma ser inovadora e prezar pela qualidade.

O vídeo disponibilizado no YouTube foi filmado por um cliente do Burger King de Incheon, na zona oeste de Seul. As imagens mostram um Note 7 fumegante, em uma mesa, perto de uma bandeja com um lanche. Uma funcionária, com luvas térmicas, tem dificuldades para pegar o aparelho, que cai no chão.

Depois, ela consegue agarrar o telefone com as duas mãos e leva o aparelho, deixando para trás um rastro de fumaça. Um porta-voz da Samsung confirmou que o aparelho era um Note 7. O proprietário da lanchonete afirmou ao site Wikitree que pretende pedir uma indenização a Samsung pela mesa danificada.

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A Samsung está colocando um freio na fabricação de smartphones modelo Galaxy Note 7, depois de diversas unidades apresentarem problemas mesmo após serem substituídas. A informação foi divulgada pela CNN nesta segunda-feira (10). A notícia fez as ações da Samsung caírem 4,6% em Seul. Em um caso mais recente, um voo da companhia aérea Southwest Airlines foi evacuado depois do smartphone de um passageiro começar a soltar fumaça pouco antes da decolagem

"Estamos adaptando temporariamente o cronograma de produção Galaxy Note 7, a fim de tomar medidas adicionais para garantir as questões de qualidade e segurança", disse um porta-voz da empresa. Por isso, a produção do telefone foi temporariamente suspensa, afirmou uma pessoa familiarizada com o assunto em entrevista à CNN.

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O problema é o último de uma série de contratempos embaraçosos para Samsung com o Galaxy Note 7, um de seus smartphones emblemáticos. Operadoras de telefonia celular nos EUA e na Austrália disseram que iriam parar de oferecer o telefone em suas lojas, pois as novas versões do aparelho também não oferecem segurança.

Logo após o smartphone chegar às lojas, em agosto, alguns usuários começaram a relatar que seus smartphones estavam pegando fogo. A Samsung então anunciou um recall de 2,5 milhões de unidades do modelo em todo o mundo, culpando baterias defeituosas pelo superaquecimento dos telefones – o que levou muitos deles a pegar fogo.

O analista de pesquisa da consultoria Canalys, TuanAnh Nguyen, disse que a pausa na produção do smartphone custaria bilhões de dólares a Samsung ao longo dos próximos seis a nove meses. A melhor opção, segundo ele, seria abandonar o produto de uma vez por todas. "A Samsung precisa colocar rapidamente um fim na linha Galaxy Note 7 de modo a não se aprofundar em problemas com recalls e dispositivos defeituosos que irão manchar sua marca", disse Nguyen à CNN.

Um voo de Kentucky (EUA) da companhia aérea Southwest Airlines foi evacuado nesta quarta-feira (5), após um smartphone modelo Samsung Galaxy Note 7 de um passageiro começar a soltar fumaça pouco antes da decolagem. O incidente é o mais recente de uma série de problemas que a Samsung vem enfrentando com o modelo de smartphone. A falha levou o grupo sul-coreano a realizar um grande recall do celular em todo o mundo.

O voo estava programado para sair do Aeroporto Internacional de Louisville, em Kentucky, em direção à Baltimore. A aeronave, no entanto, precisou ser evacuada após o celular da Samsung começar a liberar fumaça por volta das 9h20 no horário local – momento em que o avião realizava os procedimentos de decolagem.

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O celular em questão era uma versão já substituída do Galaxy Note 7. Brian Green, o proprietário do telefone, disse ao site de tecnologia The Verge que comprou o dispositivo em 21 de setembro, quando a Samsung começou a vender novas versões do dispositivo.

Ele afirmou ainda que havia desligado o telefone a pedido da tripulação, mas mesmo assim o aparelho começou a liberar fumaça. Assustado, Brian deixou o smartphone cair no chão e o voo precisou ser rapidamente evacuado.

O episódio ocorre semanas depois de a Samsung anunciar um recall de 2,5 milhões de unidades de seu mais recente modelo, após surgirem relatos de que o aparelho estava explodindo devido a problemas na bateria.

"Não há nenhuma evidência que este incidente está relacionado com o novo Galaxy Note 7. Estamos trabalhando com as autoridades e Southwest Airlines para recuperar o dispositivo e confirmar a causa", disse Samsung. Enquanto isso, o órgão que regula a aviação nos EUA está advertindo os passageiros a não para ligar ou carregar seus smartphone de mesmo modelo em voos.

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A Samsung vai limitar a capacidade de recarga do Galaxy Note 7 com a atualização do software para reduzir o risco de explosão dos smartphones defeituosos, anunciou a empresa, depois que as falhas provocaram uma crise mundial.

A gigante da telefonia suspendeu em 2 de setembro a venda do modelo que deveria ser principal "phablet" (dispositivo entre o smartphone e o tablet) da marca, após a explosão de algumas baterias durante a recarga. A empresa anunciou que 2,5 milhões de terminais serão substituídos, em uma das maiores perdas comerciais de sua história.

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A atualização do Galaxy Note 7 limitará a recarga das baterias a 60%, com o objetivo de evitar o superaquecimento e a eventual explosão das mesmas. "Damos prioridade à segurança do consumidor, mas nos desculpamos pelos problemas provocados", explica a principal fabricante mundial de smartphones.

A atualização acontecerá automáaicamente em 20 de setembro. Na terça-feira, a Samsung começou a substituir o Galaxy Note 7. A empresa pediu aos clientes que devolvessem o "phablet" em troca de um aparelho provisório, antes da entrega de um novo Note 7.

Mas alguns usuários se recusaram a trocar o Note 7 novo por um dispositivo mais antigo, mesmo com o risco de explosão.

Após suspender a venda do Galaxy Note 7, a Samsung se pronunciou sobre a polêmica que envolve o smartphone. Nos últimos meses foram registrados relatos de explosões de baterias do dispositivo móvel.

A empresa se pronunciou através de um FAQ do site britânico oficial da marca. No comunicado, a Samsung revela que até o dia 1 de setembro 35 casos, sem feridos, foram relatados globalmente. Foram 17 na Coreia, 17 nos Estados Unidos e um em Taiwan.

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Depois dos registros, a empresa iniciou uma inspeção completa com os fornecedores para identificar possíveis baterias afetadas no mercado. Uma investigação encontrou uma questão de sobreaquecimento das células da bateria.

“Para os clientes que já têm dispositivos Galaxy Note7, vamos voluntariamente substituir seu dispositivo atual por um novo durante as próximas semanas. Para mais informações os clientes precisam entrar em contato com a equipe de atendimento ao cliente”.

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A Samsung pediu neste sábado aos sul-coreanos que deixem de utilizar os telefones Galaxy Note 7, cujas baterias podem explodir, após uma recomendação idêntica divulgada pela Comissão de Segurança de Produtos do Consumidor (CPSC) dos Estados Unidos.

"Aconselhamos aos consumidores sul-coreanos que utilizam o aparelho que sigam até o ponto do serviço pós-venda mais próximo para tomar as medidas necessárias", afirma a empresa em seu site.

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A advertência foi anunciada um dia depois da CPSC ter solicitado aos proprietários dos smartphones Galaxy Note 7 que desligassem e interrompessem o uso dos aparelhos.

"As baterias de íons de lítio têm muita potência em um pequeno volume. Quando superaquecem e explodem, as consequências podem ser graves", afirmou a comissão americana, que disse trabalhar com a Samsung para organizar a retirada formal do mercado dos aparelhos "o mais rápido possível".

O grupo sul-coreano, líder mundial dos smartphones, à frente da americana Apple, anunciou na semana passada a suspensão da venta do Galaxy Note 7, seu modelo mais recente, e ordenou a retirada de 2,5 milhões de exemplares.

A Autoridade Federal da Aviação (FAA) americana recomendou na quinta-feira aos usuários que não liguem o Galaxy Note 7 nos aviões e evitem deixar o aparelho na bagagem despachada. As autoridades japonesas seguiram o pedido na sexta-feira.

Várias companhias aéreas solicitaram aos passageiros que não utilizem o Galaxy Note 7 em seus voos.

A Samsung Electronics anunciou nesta sexta-feira (2) que vai suspender a venda do smartphone Galaxy Note 7, após incidentes que implicariam a explosão da bateria do modelo. A empresa informou que substituirá os aparelhos das pessoas que compraram este modelo de smartphone.

"Recebemos várias informações sobre a explosão da bateria do Note 7, que foi lançado oficialmente em 19 de agosto", afirmou à imprensa o diretor do departamento mobile da empresa sul-coreana, Koh Dong-Jin. "Foi confirmado que era um problema da bateria", disse".

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A Samsung já vendeu um milhão de aparelhos Galaxy Note 7 na Coreia do Sul e nos Estados Unidos. Vinte e quatro aparelhos apresentaram problemas de bateria, segundo Koh Dong-Jin, que afirmou "lamentar profundamente" o incidente.

Donos do aparelho começaram a publicar fotos e vídeos do Note 7, alguns deles totalmente carbonizados. Os internautas afirmaram que o smartphone pegou fogo de forma súbita. Os problemas levaram a Samsung a suspender as entregas no mercado interno e a atrasar o lançamento do produto em alguns mercados europeus.

A situação representa um grande revés para a empresa sul-coreana, que havia anunciado em julho uma alta do lucro superior ao previsto no segundo trimestre, graças às boas vendas dos modelos Galaxy S7 e S7 Edge.

A divisão mobile da Samsung representa a parte mais forte da atividade do grupo. Nos últimos anos, a empresa enfrenta a concorrência da Apple nos modelos de alto custo e de fabricantes chineses, como a Huawei, nos produtos de médio e baixo custo.

A Samsung suspendeu a distribuição do seu mais recente smartphone Galaxy Note 7 para operadoras de telecomunicações da Coréia do Sul, após receber uma série de relatórios sobre supostas explosões causadas pelo telefone. Uma falha no dispositivo pode ser um grande golpe para empresa, que estava contando com o bom desempenho comercial do aparelho para manter sua dinâmica de ganhos contra a Apple – que se prepara para anunciar o iPhone 7.

A empresa não comentou qual problema estava ocasionando a paralisação nas vendas, nem se outros mercados foram afetados além da Coréia do Sul. Recentemente, diversos usuários postaram imagens e vídeos mostrando unidades do Galaxy Note 7 carbonizadas. Estas pessoas informaram que o telefone havia pegado fogo enquanto estava carregando.

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Vários relatórios da mídia sul-coreana disseram, sem citar fontes diretas, que a Samsung irá anunciar em breve um plano para retomar as vendas do smartphone e substituir as baterias que apresentaram falhas, em vez de dar aos usuários um novo dispositivo.

Desde o seu lançamento oficial, em 19 de agosto, o Galaxy Note 7 apresentou vendas meteóricas, com pré-encomendas superiores a 400 mil unidades, mais que o dobro do carro-chefe da Samsung, o Galaxy S7, lançado em março. A esperança é de que a sul-coreana se pronuncie oficialmente sobre o caso em breve.

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A Samsung anunciou nesta terça-feira (2) o Galaxy Note 7, o mais recente produto em sua linha de smartphones equipados com caneta. O novo aparelho combina muitas das características do Galaxy Note 5, com o design e a impermeabilização que agradaram os consumidores do Galaxy S7 Edge. O celular chega ao Brasil pelo preço de R$ 4.299 e estará disponível nas lojas a partir da primeira quinzena de setembro. Assista no vídeo abaixo a apresentação.

Com display curvo de 5,7 polegadas e painel de vidro traseiro protegido pela tecnologia Gorilla Glass 5, o Galaxy Note 7 traz em seu interior um processador Qualcomm Snapdragon 820, 4 GB de RAM, e câmera de 12 megapixels com abertura f/1.7, lente com estabilização óptica e HDR. A câmera frontal é de 5 megapixels.

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Ele também é resistente à água, pois possui certificação IP68. Uma adição que deverá agradar os usuários é o novo suporte para cartões microSD, que não estava presente no Galaxy Note 5. Os recursos de carregamento rápido e sem fio também foram adicionados ao novo integrante da família.

Outras características incluem 64 GB de armazenamento interno e bateria de 3.500 mAh. O grande destaque, no entanto, fica por conta dos recursos exclusivos. O Galaxy Note 7 possui scanner de íris e de impressões digitais que permitem desbloquear o telefone com os olhos e dedos.

O scanner de íris também pode ser utilizado para bloquear aplicativos, fotos, notas e outros conteúdos em uma pasta segura, separado do resto dos dados do telefone. E, claro, o Galaxy Note 7 traz a caneta S  Pen Stylus, que agora surge atualizada com resistência à água e ponta mais fina, aumentando a sensibilidade à pressão.

O smartphone sai da caixa rodando o Android 6.0 Marshmallow, mas a Samsung diz que ele será atualizado para o Android 7.0 Nougat no futuro. O produto será disponibilizado em quatro cores – preto, prata, azul e dourado. 

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