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Salah Abdeslam, o principal acusado no julgamento sobre os atentados jihadistas que mataram 130 pessoas em 13 de novembro de 2015 em Paris, quebrou seu silêncio nesta quarta-feira (30) para reafirmar que "desistiu" de usar seu cinto de explosivos nessa noite.

"Não segui adiante, desisti do meu cinto, não por covardia, não por medo, e sim porque não quis, isso é tudo", disse Abdeslam em resposta a uma advogada da parte civil, Claire Josserand-Schmidt.

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O único membro sobrevivente dos comandos jihadistas estava há quase duas horas em silêncio diante das perguntas do tribunal, da Promotoria e dos primeiros advogados da parte civil, quando decidiu dar algumas respostas.

A advogada o questionou sobre suas declarações anteriores, quando sugeriu em fevereiro que havia "voltado atrás" e que desistiu de detonar seu cinto de explosivos na noite de 13 de novembro.

Algo que agora foi confirmado por Abdeslam.

Claire Josserand-Schmidt o perguntou por que disse então aos seus familiares que o cinto não funcionou. "É uma mentira, então?" disse a advogada. "Sim, é isso", respondeu o acusado.

"Me envergonhava por não ter seguido adiante. Tinha medo de como os outros [jihadistas] iriam olhar para mim. Tinha 25 anos. Isso é tudo, é o fato de eu ter vergonha, apenas", disse francês de 32 anos, que depois voltou a ficar calado.

O julgamento começou em setembro e até agora já compareceram sobreviventes, parentes das vítimas e investigadores, seguidos dos interrogatórios dos acusados.

Um jovem de 19 anos foi preso na manhã deste sábado (29) no Distrito Federal. A prisão foi realizada após uma investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), que encontrou na residência do suspeito uma bomba caseira e materiais para fabricação de mais explosivos. O rapaz pretendia usá-los para atacar um baile funk no Corredor Central, no Setor Comercial Sul, em Brasília.

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Divulgação / PCDF

De acordo com informações do Delegado Dario Taciano, um empresa multinacional de serviços de internet encaminhou a Polícia Civil um post de perguntas e respostas onde o rapaz informa que cometeria o crime.

Nas mensagens divulgadas pela polícia, o rapaz dá detalhes do plano: "Vou fazer um massacre histórico em um showzinho de rap, funk e trap, cheio de adolescentes vagabundos, descolados e drogados. (...) com meus conhecimentos em química e acesso a armas ilegais, poderei fazer algo explêndido, o plano consiste em liberar gás venenoso ou paralizante na multidão e depois disso detonar um carro bomba com explosivos destrutivos, os sobreviventes vou matar na bala anônimo. Adoro ver o choro de vocês. Não é sonho, é real e estou pronto para me vingar. Espero que você seja uma vítima, mesmo sem nos conhecermos".

Durante a busca e apreensão realizada pelos investigadores, outros itens foram encontradas na residência do rapaz, no Lago Norte, onde morava com os avós. Ainda segundo o delegado, o jovem será encaminhado para prestar depoimentos e a polícia irá investigar a motivação por trás do atentado.

A Samsung pediu neste sábado aos sul-coreanos que deixem de utilizar os telefones Galaxy Note 7, cujas baterias podem explodir, após uma recomendação idêntica divulgada pela Comissão de Segurança de Produtos do Consumidor (CPSC) dos Estados Unidos.

"Aconselhamos aos consumidores sul-coreanos que utilizam o aparelho que sigam até o ponto do serviço pós-venda mais próximo para tomar as medidas necessárias", afirma a empresa em seu site.

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A advertência foi anunciada um dia depois da CPSC ter solicitado aos proprietários dos smartphones Galaxy Note 7 que desligassem e interrompessem o uso dos aparelhos.

"As baterias de íons de lítio têm muita potência em um pequeno volume. Quando superaquecem e explodem, as consequências podem ser graves", afirmou a comissão americana, que disse trabalhar com a Samsung para organizar a retirada formal do mercado dos aparelhos "o mais rápido possível".

O grupo sul-coreano, líder mundial dos smartphones, à frente da americana Apple, anunciou na semana passada a suspensão da venta do Galaxy Note 7, seu modelo mais recente, e ordenou a retirada de 2,5 milhões de exemplares.

A Autoridade Federal da Aviação (FAA) americana recomendou na quinta-feira aos usuários que não liguem o Galaxy Note 7 nos aviões e evitem deixar o aparelho na bagagem despachada. As autoridades japonesas seguiram o pedido na sexta-feira.

Várias companhias aéreas solicitaram aos passageiros que não utilizem o Galaxy Note 7 em seus voos.

As constantes denúncias de políticos envolvidos com escândalos de corrupção têm deixado os eleitores do Recife e mais quatro cidades da Região Metropolitana – Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes – irritados com a classe. De acordo com uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o  Jornal do Commercio, 79,5% da população tem conhecimento sobre os atos ilícitos da categoria e  19,4% diz estar alheia ao cenário.

Dos mais de 79% dos entrevistados, o que mais chama atenção são as punições que eles sentem vontade de conceder a cada político que articula, por exemplo, para o recebimento de propinas, como é o caso dos envolvidos com a Lava Jato, esquema de irregularidades nos contratos da Petrobras. De acordo com a pesquisa, a maioria (24,6%) defende a prisão dos corruptos, mas outra parcela (23,2%) tem uma concepção mais dura de punição e deseja matar, decapitar ou explodir a classe. 

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Mais de 12% acredita que não votar é a melhor medida corretiva, 8% querem retirá-los dos cargos e 5,4% afirmam que mudar de cidade seria a melhor solução. Apesar das opções mais rígidas, o espírito de piedade para com os que cometem atos ilícitos também é mencionado quando 1,4% dizem sentir vontade de orar por eles. 

O cenário também reflete no interesse da população pelo assunto. Apenas 19,5% dizem gostar de política e 15,8% estão interessados no debate. Em contrapartida, 80,5% dos entrevistados não gostam da área e 84,2% não se interessam por política. O índice negativo também é grande quando o quesito é irritabilidade. Mais de 80% dos entrevistados afirmam estar irritados com os políticos, enquanto 18,7% pontuam que não sentem nada.

Boa parcela desta irritação também tem haver com a crise econômica instalada no país. Dos que responderam ao IPMN, 86,5% acreditam que existe uma instabilidade da economia no Brasil e deles 89,5% disseram que a crise tem os deixado irritados com os políticos. Para 57,2% dos entrevistados, a crise prejudicou muito a vida deles; 35,8% o impacto foi pouco e 6,9% não sentiu o declínio econômico nacional. 

“O impacto da crise é forte na política. As pessoas responsabilizam os políticos pela instabilidade do país e observam as seguidas denúncias de envolvimento deles em atos de corrupção. Os eleitores estão de fato com raiva dos políticos”, observa o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. 

A pesquisa foi a campo nos dias 25 e 26 de julho para analisar a cultura política dos eleitores. O IPMN ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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