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A Justiça francesa condenou, nesta quinta-feira (14), a premiada atriz Isabelle Adjani a dois anos de prisão sob sursis e a uma multa de 250 mil euros (US$ 273 mil, ou R$ 1,3 milhão na cotação atual) por fraude fiscal.

A atriz foi condenada por declarar como um empréstimo uma doação de dois milhões de euros (US$ 2,18 milhões, ou R$ 10,6 milhões), por fingir viver em Portugal em 2016 e 2017 e pela transferência de 120 mil euros (US$ 130 mil, ou R$ 637 mil) através de uma conta não declarada nos Estados Unidos.

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O tribunal destacou a "gravidade dos fatos" que lhe permitiram sonegar 236 mil (US$ 260 mil, ou R$ 1,27 milhão) de imposto de renda e 1,2 milhão de euros (US$ 1,32 milhão, ou R$ 6,4 milhões) de tributação de transmissão patrimonial.

"Esses fatos demonstram a vontade de Isabelle Adjani de ocultar da administração tributária" e de "minar gravemente a igualdade dos cidadãos" ante a Receita Federal, declarou a presidente do tribunal.

"Uma atriz com talento evidente também é uma contribuinte", afirmou a juíza.

Seu advogado, Olivier Pardo, sublinhou que Adjani, que sempre defendeu sua inocência, "não pediu para ter um melhor tratamento", por parte da Justiça, por sua notoriedade e acrescentou que, "com confiança e determinação, vão apresentar um recurso".

O julgamento aconteceu sem a atriz. Seus advogados solicitaram em vão seu adiamento, alegando que ela estava nos Estados Unidos e sofria de "uma patologia aguda incompatível com o avião".

Adjani comentou a condenação com uma mensagem publicada nesta quinta-feira à noite em suas contas nas redes sociais, como Instagram e Facebook, na qual parafraseou uma famosa frase do escritor francês Émile Zola: "minha dedicatória do dia a todos que sabem. A verdade é lenta, mas não para jamais".

Com cinco prêmios César do cinema francês de melhor atriz, a intérprete, de 68 anos, é uma das estrelas mais queridas da França e, há 30 anos, marcou o cinema francês ao emprestar seu rosto à "Rainha Margot".

Isabelle Adjani afirmava que os dois milhões de euros não foram um presente, mas um empréstimo de um amigo, o influente empresário senegalês Mamadou Diagna Ndiaye, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O julgamento de Shakira contra as autoridades espanholas estava prestes a começar, mas a colombiana decidiu fechar um acordo com os fiscais financeiros após ser acusada de sonegar cerca de 15 milhões de euros em impostos, um valor que chega a 80 milhões de reais, na cotação atual.

Segundo informações do Reuters, o acordo prevê que a cantora deverá aceitar as acusações, apesar de continuar se dizendo inocente. Ela também pagará uma multa de 50% do valor que está devendo, cerca de sete milhões e 300 mil reais, mais um valor de 438 mil euros para evitar uma prisão de três anos. O valor final do acordo ficou fechado em 41 milhões e 500 mil reais.

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Vale lembrar que as acusações dizem que Shakira deixou de pagar impostos entre os anos de 2012 e 2014. A cantora chegou a recusar o primeiro acordo feito pelas autoridades, ela alegou que levava uma vida nômade e, por esse motivo, não deveria nada ao país.

Na época, as autoridades alegaram que a cantora passou mais de seis meses de cada um dos anos vivendo na Espanha, além de ter comprado uma casa em Barcelona em maio de 2012 para morar com a família, e por isso, ela teria se tornado uma devedora de impostos.

Segundo a BBC, a colombiana confirmou que o acordo só foi aceito para proteger seus dois filhos, Milan e Sasha, frutos de seu antigo relacionamento com o ex-jogador de futebol Gerard Piqué.

- Embora eu estivesse determinada a defender a minha inocência num julgamento que os meus advogados estavam confiantes que teria decidido a meu favor, tomei a decisão de finalmente resolver esta questão tendo no coração o melhor interesse dos meus filhos, que não querem ver sua mãe sacrificar seu bem-estar pessoal nesta luta.

Os advogados de Shakira teriam criticado os promotores espanhóis depois que a estrela supostamente descobriu sobre um novo processo de fraude fiscal contra ela através da mídia e insistem que ela sempre agiu de acordo com a lei. Segundo informações do Daily Mail, a cantora está enfrentando uma investigação na Espanha, mas a equipe afirma que não recebeu nenhuma notificação formal.

A artista já terá que ir ao tribunal por conta de outro caso relacionado a mais de 77 milhões de reais em impostos atrasados referente ao período entre 2012 e 2014, com o promotor pedindo uma pena de prisão de até oito anos. A artista segue negando qualquer irregularidade e vai lutar na Justiça. A nova investigação será conduzida pelo mesmo juiz da anterior.

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O jornal revela que a assessoria jurídica de Shakira emitiu um comunicado dizendo: "Shakira não recebeu nenhuma notificação formal da denúncia do promotor que foi, segundo a mídia, apresentada para o ano fiscal de 2018. Mais uma vez, como tem acontecido nos últimos anos, é por meio da mídia que a cantora tomou conhecimento do ajuizamento desse processo, comprovando a pressão pública e reputacional a que está sendo submetida".

Eles disseram que não fariam comentários até que a notificação chegue a eles pelos canais oficiais e legalmente estabelecidos: "Como é de conhecimento público, e como o Tesouro espanhol foi oficialmente notificado, Shakira agora está morando em Miami, então ela deve ser notificada pessoalmente em seu novo endereço em estrita conformidade com as disposições da Lei. Como ela já afirmou em inúmeras ocasiões, Shakira defende ter sempre agido de acordo com a lei e sob o conselho dos melhores especialistas em impostos. Ela agora está focada em sua vida como artista em Miami e está confiante de que haverá uma resolução favorável de suas questões fiscais".

Sobre a nova investigação, um porta-voz do Supremo Tribunal de Justiça da Catalunha disse: "O Tribunal de Instrução Número 2 em Esplugues de Llobregat abriu um processo após uma denúncia apresentada por promotores contra a cantora Shakira por dois supostos crimes fiscais relacionados ao imposto de renda e imposto sobre a riqueza para o imposto espanhol ano de 2018".

A Trump Organization foi condenada nesta sexta-feira (13), em Nova York, a pagar uma multa de até 1,6 milhão de dólares por fraude fiscal e financeira, disse o procurador de Manhattan em um comunicado.

O grupo do magnata republicano Donald Trump, que pretende se candidatar às eleições presidenciais de 2024, foi julgado por evasão fiscal e falsificação de declarações contábeis, com o objetivo de ocultar do fisco as compensações financeiras de alguns diretores.

Trata-se do primeiro caso penal para a corporação familiar do ex-presidente (2017-2021), que inclui clubes de golfe, hotéis de luxo e propriedades imobiliárias.

A Trump Organization espera um julgamento civil ainda maior em 2023 sobre um caso diferente de fraude financeira.

"Hoje, as empresas do ex-presidente Trump foram multadas com as penas máximas permitidas por lei depois de condenações históricas por um total de 17 crimes graves", disse o procurador Alvin Bragg em comunicado.

Duas empresas do grupo, Trump Corporation e Trump Payroll Corporation, foram acusadas de ter concedido benefícios financeiros ou em espécie a altos executivos, escondendo-os das autoridades fiscais para evitar o pagamento de impostos, entre 2005 e 2018.

Entre eles está um ex-diretor financeiro histórico da companhia, Allen Weisselberg, muito próximo de Trump, que se declarou culpado de 15 acusações e foi sentenciado na terça-feira, pelo mesmo caso, a cinco meses de prisão e a pagar uma multa de mais de 2 milhões de dólares.

Quando foi anunciada a sua sentença, Weisselberg, de 75 anos e que começou a trabalhar como contador para o pai de Trump em 1973, saiu algemado para cumprir sua pena na prisão de Rikers Island.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus filhos Donald Jr e Ivanka foram citados para prestar depoimento a partir de 15 de julho no caso sobre fraude fiscal instruído pela procuradoria de Nova York, informaram nesta quarta-feira (8) fontes judiciais.

A procuradora do estado de Nova York, Letitia James, e sua equipe de investigadores prosseguirão com o interrogatório "na semana seguinte", segundo um documento da Justiça.

Trump e seus filhos Donald Jr e Ivanka têm até 13 de junho para apresentar um recurso à máxima instância judicial de Nova York.

O trio tentou, de todas as maneiras, evitar o interrogatório sob juramento pelo caso de evasão fiscal instruído pela procuradora democrata James, alegando que o processo está motivado politicamente.

O juiz estadual de Nova York Arthur Engoron ditou em fevereiro que os três têm que testemunhar e rejeitou uma demanda dos Trump para anular as citações de James.

Desde 2019, James investiga o ex-presidente e a Organização Trump por uma possível fraude e tentou interrogá-lo por meses.

Em janeiro, a procuradora disse que sua investigação havia encontrado provas que sugerem uma avaliação fraudulenta de diversos ativos e a tergiversação desses valores para pagar menos impostos.

Os Trump, por sua vez, negam qualquer irregularidade.

No mês passado, o ex-presidente pagou 110.000 dólares de multa por se recusar a entregar evidências e documentos aos investigadores.

A investigação de James é uma das muitas batalhas judiciais nas quais está imerso o magnata e político de 75 anos, o que pode complicar suas eventuais aspirações de concorrer nas eleições presidenciais de 2024.

A Organização Trump também está sendo investigada pelo promotor do distrito de Manhattan por possível crime fiscal e fraude de seguros.

Em julho do ano passado, a Organização Trump e seu então diretor financeiro Allen Weisselberg se declararam inocentes, em um tribunal de Nova York, de 15 acusações de fraude e evasão fiscal.

O julgamento está previsto para acontecer este ano.

Até agora, Trump ainda não confirmou sua intenção de concorrer novamente à indicação do Partido Republicano na corrida pela Casa Branca.

Conforme publicado pela agência portuguesa de notícias Lusa, a justiça angolana determinou o encerramento e apreensão de todos os templos da Igreja Universal do Reino de Deus no país. Estima-se que só na capital Luanda sejam cerca de 200 templos encerrados.

Neste domingo (20), quatro templos foram fechados enquanto realizavam-se os cultos. Segundo a Lusa, a Igreja Universal do Reino de Deus se disse 'surpresa' com a ordem "desproporcionada e excessiva", mas o motivo do fechamento foi explicado. 

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"Por despacho do Ministério Público, todos os templos da IURD em território nacional estão apreendidos e encerrados, só que o processo de selagem está a ser feito de forma gradual", disse uma fonte ligada às forças de segurança angolana a Lusa. “Por conseguinte, enquanto decorre o processo não podem realizar cultos”, completou. 

A motivação da ação foi uma apreensão da polícia angolana em agosto a sete templos da IURD por suspeitas de práticas de associação criminosa, fraude fiscal e exportação ilícita de capitais.

Um esquema de fraude fiscal no comércio de papel foi desarticulado em São Paulo, como resultado de uma ação que envolveu a Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz/SP) e a Polícia Civil do estado. Denominada “Operação Papiro”, a investigação incluiu 16 empresas que simulavam transações com o produto como se fossem utilizá-lo na impressão de livros e jornais, mas o aproveitavam de outra maneira, deixando de repassar cerca de R$ 20 milhões em impostos aos cofres públicos nos últimos quatro anos.

Quando destinado à impressão de livros, jornais e periódicos o papel fica isento de tributação, conforme previsto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. Segundo a Sefaz/SP, a fraude beneficiava dois grupos de empresas. O primeiro adquire o papel alegando utilizá-lo para os fins não tributáveis, ou seja, isentos de impostos. Na sequência, essas empresas simulam a venda do produto destacando a cobrança dos impostos para um outro grupo. Como os trâmites não são verdadeiros, o imposto não é recolhido, pois ambas as partes utilizam créditos "frios". Na conclusão da negociata, as companhias do segundo grupo realizam a venda do papel cobrando tributos dos clientes finais, sem que esses impostos tenham sido recolhidos em nenhuma das etapas, o que dá uma vantagem financeira aos sonegadores em relação às empresas que trabalham de maneira correta.

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Como funcionava o esquema. Arte: Assessoria de imprensa Sefaz.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital do estado e em cidades como Santo André, Arujá, Santa Isabel e Santa Branca. Além de capturar livros e documentos fiscais, a operação apreendeu controles paralelos e tirou cópias autenticadas de arquivos digitais. Segundo as autoridades, o material apreendido será utilizado como prova para responsabilizar os autores e os beneficiários do crime fiscal, além de ajudar na desarticulação do esquema fraudulento e na desqualificação das empresas envolvidas.

O rapper americano DMX foi solto nesta sexta-feira, após passar um ano preso na Virgínia Ocidental por fraude fiscal, disse seu advogado à AFP.

O artista de 48 anos, cujo nome verdadeiro é Earl Simmons, se declarou culpado em novembro de 2017 por deixar de pagar 1,7 milhão de dólares em impostos entre 2002 e 2005.

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Além do tempo de prisão, o Serviço de Impostos Internos lhe ordenou pagar 2,3 milhões de dólares.

Os promotores disseram que o rapper tinha sonegado impostos ao viver com dinheiro em espécie, sem manter uma conta bancária ou apresentar as declarações de impostos requeridas.

Nascido no subúrbio nova-iorquino de Yonkers, o rapper ficará sob liberdade supervisionada por três anos.

DMX foi preso por uma série de delitos ao longo dos anos, incluindo posse de drogas, direção imprudente e por não pagar pensão para os filhos.

Cristiano Ronaldo compareceu a um tribunal de Madri, nesta terça-feira (22), se declarou culpado de fraude fiscal, foi condenado a 23 meses de prisão - que não irá cumprir - e aceitou pagar uma multa de US$ 21,6 milhões (cerca de R$ 81,2 milhões).

Em 2017, um promotor acusou o atacante português de quatro acusações de fraude fiscal de 2011 a 2014 no valor de US$ 16,7 milhões (R$ 62,7 milhões). O jogador foi acusado de usar empresas de fachada fora da Espanha para esconder renda obtida com os direitos de imagem.

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Acompanhado de advogados, seguranças e da companheira Georgina Rodríguez, o atacante da Juventus esteve todo o tempo sorridente e distribuiu autógrafos para os fãs durante o julgamento. "Tudo certo", limitou-se a dizer o astro diante de centenas de jornalistas.

O tribunal rejeitou o pedido de Cristiano Ronaldo para entrar no prédio diretamente pelo estacionamento por razões de segurança e, desta forma, evitar o assédio da imprensa.

Segundo o advogado José António Choclán, a pena de dois anos de prisão será revertida em multa no valor de R$ 1,6 milhão. Funcionários do tribunal disseram que Ronaldo não fez nenhum comentário enquanto esteve no tribunal para assinar o acordo, o que durou apenas cerca de cinco minutos.

Separadamente, Cristiano Ronaldo está enfrentando uma alegação de estupro nos Estados Unidos. Kathryn Mayorga entrou com uma ação civil em Nevada, em setembro, alegando que o jogador a estuprou em um quarto de hotel em Las Vegas, em 2009. A polícia local reabriu investigação. O jogador admite ter tido relação sexual com o consentimento da mulher.

A Promotoria de Madri pediu pela aplicação de uma sentença de cinco anos de prisão ao ex-jogador Xabi Alonso, que se aposentou dos gramados em 2017 e está sendo acusado de fraude fiscal na Espanha. Os promotores acusam o ex-volante do Liverpool, do Real Madrid e do Bayern de Munique de ter sonegado cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 8 milhões) em impostos entre 2010 e 2012.

O ex-atleta espanhol vestiu a camisa do Real entre 2009 e 2014 e teria cometido irregularidades em suas declarações de renda nos exercícios fiscais de 2010, 2011 e 2012, segundo informou o Ministério Público da Espanha.

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Os promotores ainda pedem que Alonso pague uma multa de 4 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões), valor adicional aplicado como punição além do valor que teria sido defraudado pelo ex-jogador. As supostas sonegações de impostos teriam sido cometidas por meio da declaração ilegal de seus direitos de imagem.

A Promotoria de Madri ainda pediu que esta mesma sentença seja aplicada ao contador de Alonso, Ivan Zaldúa, e para Ignasi Maestre, administrador da empresa por meio da qual o ex-meio-campista teria mascarado ganhos oriundos da exploração de sua imagem.

Todos os acusados negaram terem praticado os crimes fiscais, sendo que este caso inicialmente chegou a ser arquivado, antes de ser reaberto no início deste ano.

Com passagens vitoriosas por Liverpool, Real Madrid e Bayern de Munique como jogador, Xabi Alonso também foi bicampeão europeu, com os títulos de 2008 e 2012, e campeão do mundo, em 2010, com a camisa da seleção espanhola.

Muitos jogadores, por sinal, têm sido alvo das autoridades fiscais espanholas nos últimos anos, entre eles o argentino Lionel Messi, que há dois anos foi considerado culpado, ao lado de seu pai, de ter fraudado 4,1 milhões de euros em impostos.

Outros jogadores de destaque também investigados sob acusação deste tipo de crime dentro da Espanha são Cristiano Ronaldo, Luka Modric e Marcelo, todos do Real Madrid, além de Alexis Sánchez, Ricardo Carvalho, Angel di Maria, Javier Mascherano, Radamel Falcao e Fabio Coentrão.

Para completar, José Mourinho, hoje técnico do Manchester United, é investigado por supostas irregularidades cometidas durante o período em que comandou o Real Madrid.

A Agência Tributária da Espanha entende que Cristiano Ronaldo deveria estar preso pelos supostos crimes fiscais cometidos no país. Em junho, um promotor público acusou Ronaldo de quatro delitos de fraude fiscal entre 2011 e 2014 no valor de 14,7 milhões de euros (cerca de R$ 54,2 milhões). Para a comandante da Unidade Central de Coordenação do Tesouro espanhol, Caridad Gómez Mourelo, pessoas que fizeram muito menos do que o astro português teria feito já foram detidas.

"Sinceramente, temos pessoas na prisão por terem deixado de pagar 125 mil euros", disse Caridad no tribunal no dia 7 de dezembro. A declaração, dada a um juiz de primeira instância, foi divulgada pelo jornal espanhol El Mundo nesta terça-feira.

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A promotoria alega que o português usou o que foi considerado uma empresa nas Ilhas Virgens para "ocultar sua renda total ao Fisco da Espanha". De acordo com a promotoria, Ronaldo declarou ter recebido 11,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 42,3 milhões) entre 2011 e 2014 em um declaração de imposto de renda apresentada em 2014, mas seus ingressos reais durante esse período foram de quase 43 milhões de euros (algo em torno de R$ 159 milhões). Ele acrescentou que o jogador afirmou falsamente que a renda era proveniente de propriedades, algo que reduziu os impostos cobrados.

Além disso, o português é acusado de se abster "intencionalmente" de declarar 28,4 milhões de euros (cerca de R$ 104,6 milhões), relacionados com a cessão de direitos de imagem para o período de 2015 a 2020 para outra empresa, localizada na Espanha.

Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa neste ano, Cristiano Ronaldo recentemente ameaçou abandonar o Real Madrid e a Espanha enquanto estava sendo alvo de investigação por parte das autoridades.

Além dele, os argentinos Javier Mascherano (Barcelona), Angel Di Maria (ex-Real, hoje no PSG) e o colombiano Falcão Garcia (ex-Atlético de Madrid, agora jogador do Monaco) também foram investigados após serem acusados de fraude fiscal. O técnico português José Mourinho, ex-Real Madrid e atualmente no Manchester United, é outro nome que tem as finanças em xeque por suspeita de sonegação de impostos.

O magnata e senador russo Suleiman Kerimov foi denunciado nesta quarta-feira (22) na França de fraude fiscal e colocado sob controle judicial, após ser detido há dois dias em Nice.

Deverá entregar seu passaporte russo às autoridades e pagar uma fiança de 5 milhões de euros, disse à AFP o procurador da República de Nice, Jean-Michel Prêtre.

Kerimov, 51 anos, também deverá se "apresentar várias vezes por semana" à polícia e não poderá entrar em contato com determinadas pessoas relacionadas ao caso.

A Procuradoria havia solicitado a decretação da prisão provisória contra Kerimov, mas o juiz decidiu impor apenas o controle judicial.

Após a prisão do magnata, na segunda-feira, a chancelaria russa convocou o encarregado de negócios da embaixada da França em Moscou.

Uma fonte ligada ao caso confirmou que Kerimov é suspeito de adquirir diversas propriedades em Cap Antibes (na Costa Azul) através de uma empresa de fachada, sonegando "dezenas de milhões de euros".

Kerimov tem passaporte diplomático, mas ao que parecer não utilizava o documento por se tratar de uma viagem privada.

Segundo a revista Forbes, Kerimov ocupa a 21º posição na lista dos mais ricos da Rússia, com um patrimônio de 5,4 bilhões de euros, tendo participação em empresas de energia, bancos e mineradoras.

Também é proprietário do clube de futebol russo Anzhi Makhachkala.

Em audiência em uma corte de Madri, nesta sexta-feira (3), José Mourinho declarou às autoridades espanholas já ter quitado qualquer saldo pendente de impostos devidos ao país, referentes ao período em que trabalhou no Real Madrid. "Fui informado que uma investigação foi aberta e me disseram que, para regularizar minha situação, eu tinha que pagar uma certa quantia de dinheiro", declarou Mourinho a jornalistas na saída do juizado na capital espanhola.

"Eu não reivindiquei, nem apelei, apenas paguei e assinei um acordo e um ato de compliance com o Estado, confirmando que estava tudo fechado. Por essa razão, estive aqui hoje por apenas cinco minutos para dizer a mesmas coisas que estou dizendo a vocês", completou. Na audiência, Mourinho respondeu somente aos questionamentos feitos pelo seu advogado.

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Conforme processo aberto em junho deste ano, Mourinho foi acusado de crimes contra a Fazendo Pública em relação ao Imposto de Renda de Pessoas Físicas nos exercícios de 2011 e 2012. Ao todo, o português teria deixado de pagar 3,304 milhões de euros (cerca de R$ 12,575 milhões), sendo 1,611 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,131 milhões) em 2011 e 1,693 milhão (R$ 6,443 milhões) em 2012. As taxas foram deduzidas sobre seus ganhos com direitos de imagem, não sobre o salário que recebia do Real Madrid.

Logo após o início da ação do governo espanhol contra o português, a empresa que cuida da carreira do técnico, Gestifute, divulgou um comunicado informando que ele já tinha pago "mais de 26 milhões de euros (R$ 98,9 milhões) em impostos, com uma taxa média de 41%, e aceitado as propostas de regularização feitas pelas autoridades fiscais espanholas em 2015 referentes aos anos de 2011 e 2012 e entrado em acordo acerca de 2013". José Mourinho segue sendo investigado e, nas próximas semanas, o juiz decidirá se prossegue com a acusação ou arquiva o caso envolvendo o treinador português.

O craque português Cristiano Ronaldo foi interrogado nesta segunda-feira (31) pelo Tribunal de Pozuelo de Alarcon, em Madri, na Espanha, por suspeitas de uma possível fraude fiscal de 14,7 milhões de euros.

Diante de um batalhão de jornalistas e torcedores do Real Madrid, Cristiano Ronaldo entrou e saiu do tribunal discretamente, sem dar declarações à imprensa. O português deixou o local visivelmente irritado com a audiência judicial, que durou cerca de uma hora e meia.

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Durante o depoimento, o português sentiu um mal-estar e se defendeu das acusações. Ele foi ouvido pela juíza do caso, Mónica Ferrer Gómez, e alegou que está sendo alvo de perseguição. "Se não me chamasse Cristiano Ronaldo, eu não estaria sentado aqui", afirmou.

Segundo o jornal "Marca", Cristiano Ronaldo livrou seu agente, Jorge Mendes, de qualquer envolvimento com o caso e declarou que dois assessores portugueses sãos os responsáveis pelos seus direitos de imagem. O atleta portugues de 32 anos é acusado de fraude fiscal com os seus direitos de imagem. Cristiano Ronaldo declarou, em 2014, que ao longo dos três anos anteriores, sua receita era de 11,5 milhões de euros.

No entando, o Ministério Público espanhol, diz que CR7, no mesmo período, teve receitas superiores a 43 milhões de euros. Em julho do ano passado, a Justiça espanhola condenou o craque argentino Lionel Messi, adversário de Cristiano Ronaldo, a 21 meses de prisão, também por crimes fiscais.

Está acontecendo na manhã desta terçã feira (11) nas cidades de João Pessoa e Bayeux, uma ação conjunta da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Secretaria de Estado da Receita e Promotoria de Justiça e Crimes Contra a Ordem tributária/MP-PB. O objetivo desta ação, de acordo com a Polícia Civil, é cumprir nove mandados de prisões preventivas e 13 mandados de buscas e apreensões.

A ação, que recebeu o nome de “Operação Orange”, segundo informações da polícia tem o intuito de desarticular um esquema criminoso, que envolve sonegação fiscal, falsificação de documentos, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Nas investigações, foi detectado que a ação dos investigados se dá em conjunto, por meio de “laranjas”, assim, as ações comerciais ilegais eram camufladas e a fiscalização tributária fraudada.

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Com mais ou menos 22 “laranjas” e 13 empresas de fachada, o grupo criminoso movimentou, no período de 2011 a 2017, quase 30 milhões em notas fiscais fraudulentas, o que pode significar para os cofres públicos um prejuízo de mais de R$ 8 milhões.

A polícia informou que a investigação se deu pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem tributária, com informações recebidas da Secretaria de Estado da Receita e pelo Ministério Público Estadual. As investigações duraram 16 meses.

No início desta manhã a polícia prendeu um homem na Cidade Universitária, em João Pessoa, que foi levado pela polícia até o escritório da família, no bairro do Jaguaribe, onde ocorreu busca e apreensão de objetos. De acordo com o Ministério Público, o suspeito tinha seis carros, o que não é compatível com a atividade profissional dele.

Segundo a rádio espanhola 'Cadena Cope', Cristiano Ronaldo prestará a depoimento à justiça sobre as acusações de ter cometido crimes de fraude fiscal no dia 31 de julho. O testemunho é referente aos casos que aconteceram entre 2011 e 2014. 

O jogador do Real Madrid foi acusado de sonegar a quantia que chega a cerca de 14,7 milhões de euros da Fazenda. A suspeita é de que Cristiano Ronaldo utilizou propriedades no exterior para esconder do fisco espanhol as rendas geradas pelos direitos de imagens. 

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Depois de Cristiano Ronaldo e do craque do Barcelona, Lionel Messi, o técnico José Mourinho foi acusado pelo Provincial de Madri de ter cometido fraude fiscal. Segundo o Ministério Público Espanhol, o treinador do Manchester United cometeu crimes contra a Fazenda, relacionados ao imposto de renda, segundo informações do jornal 'El País'. 

Os crimes teriam sido cometidos entre os anos de 2011 e 2012, na época em que José Mourinho era treinador do Real Madrid. Segundo a denúncia, mais de 3 milhões de euros foram sonegados pelo técnico. São 1.611.537 milhões de euros relativos a 2011 e 1.693.133 milhões de euros referentes a 2012. O Ministério Público relatou que Mourinho não apresentou o rendimento da transferência ao Real Madrid, juntamente com os direitos, no imposto de renda.

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O astro Lionel Messi e seu pai, Jorge, foram condenados nesta quarta-feira a 21 meses de prisão por fraude fiscal pela Justiça espanhola. Mas, por conta das leis do país, o jogador deverá conseguir evitar a cadeia. Pelo código criminal, penas inferiores a 24 meses podem ser transformadas em multas. Assim, sem histórico na Justiça, Messi muito provavelmente será beneficiado por um padrão da Justiça espanhola de evitar a cadeia para condenações inferiores a dois anos.

Segundo o Tribunal de Barcelona, Messi é responsável por uma fraude avaliada em 4,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 15 milhões), referentes aos anos de 2007 a 2009, quando obteve lucros não declarados de mais de 10 milhões de euros (R$ 36,5 milhões).

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Em sua defesa durante o processo, Messi alegou que desconhecia a forma pela qual seus negócios estavam sendo administrados e que se limitava a seguir o que seu pai o aconselhava. "Confio em meu pai", disse na época. Em junho, Messi chegou a depositar 5 milhões de euros (R$ 18 milhões) na conta do Estado e, numa das audiências do caso, foi aplaudido por torcedores fora do tribunal.

Jorge, pai do jogador, chegou também a admitir que era ele quem administrava os negócios e assumia a responsabilidade. Os advogados do jogador não negaram os fatos. Mas insistiam que Messi se limitava a entrar em campo e que o argentina era "apenas um jogador".

Segundo o Ministério Público espanhol, porém, o mecanismo de fraude consistia em "simular" acordos de direitos de imagem do jogador para empresas de fachada sediadas em paraísos fiscais, como Uruguai e Belize. Dali, novos contratos eram fechados para a transferência de recursos para o Reino Unido ou para a Suíça.

Desta forma, o dinheiro jamais passava pela Espanha, o que lhe garantia que não pagaria impostos no país. Os fiscais públicos haviam solicitado 22 meses e 15 dias de prisão para Messi e seu pai. Mas a pena acabou sendo reduzida, ainda que três delitos tenham sido confirmados. Para os juízes, o pai do jogador era quem controlava as sociedades de fechada.

PRISÃO - Tradicionalmente, a Justiça espanhola suspende as ordens de prisão a réus primários e cuja punição fique abaixo de dois anos. Alguns juízes, porém, tem optado por manter a condenação como uma forma de dar um exemplo.

Na última audiência, antes da decisão, no início de junho, o procurador do Estado, Mario Maza, chegou a fazer um paralelo do caso de Messi com a máfia. "É o mesmo que o chefe de uma estrutura criminosa", disse. "No topo está o chefe, o que mais manda e não se informa dos problemas. Leo Messi não se ocupava de reuniões com advogados, mas sim de jogar futebol e render nas partidas. Messi só se interessava no resultado final e esse era a não-tributação dos direitos de imagem", completou.

Além de Messi, uma série de jogadores do Barcelona também enfrentam problemas com o fisco espanhol e a Justiça. Um deles é Neymar, em razão da sua polêmica transferência para o clube espanhol em 2013.

Acusado de fraude fiscal pela Justiça espanhola, o craque Lionel Messi prestou depoimento nesta quinta-feira (2) ao Tribunal de Barcelona e alegou desconhecimento das operações realizadas pela sua empresa. O jogador garantiu que não comandava os negócios da mesma e explicou que só assinava os documentos sob instruções de seu pai.

Messi e seu pai, Jorge Horacio Messi, foram imputados por três acusações de fraude fiscal e podem ser condenados a até dois anos de prisão se forem considerados culpados de fraudar o fisco espanhol em cerca de 4,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 16,5 milhões) entre 2007 e 2009. É improvável que qualquer um deles vá para a prisão, mas podem receber multas milionárias e perder os benefícios fiscais no futuro.

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No julgamento desta quinta, Messi alegou que assinava os documentos sem lê-los por confiar em seu pai e nos conselheiros responsáveis por administrar sua fortuna. "Eu não sabia de nada. Eu só me preocupava em jogar futebol", afirmou o craque ao tribunal.

Nos dois primeiros dias de julgamento, a defesa de Messi já havia indicado que sua estratégia se basearia na suposta falta de conhecimento de Messi dos negócios de seu pai relacionados com contratos e assuntos tributários. Um especialista chamado pela defesa chegou a dizer que algumas das assinaturas nos contratos pareciam ser falsificadas, o que contribuiria para a teoria de que o jogador não participava dos negócios.

O Ministério Público espanhol, no entanto, argumenta que, embora Messi não tivesse muito conhecimento de assuntos tributários, há evidências suficientes para acreditar que ele conhecia e aprovava a criação de empresas de fachada para evadir o pagamento de impostos das milionárias receitas pelos seus direitos de imagem.

Messi, no entanto, garantiu não ter conhecimento de nenhuma infração e insistiu na versão de que seguia apenas as ordens de seu pai e seus funcionários. "Eu assinei o que meu pai me dizia para assinar, porque confio nele. Confio no meu pai, e meus advogados diziam que eu podia assinar os documentos."

O craque também alegou desconhecimento do destino de parte de sua fortuna, que ia para empresas criadas em países como Uruguai, Suíça e Belize. As autoridades espanholas alegam que esta manobra servia para diminuir a carga tributária dos milhões recebidos por seus direitos de imagem.

"A única coisa que eu sabia é que nós assinávamos acordos com diferentes patrocinadores e eles pagavam para mim para fazer propagandas, fotos e coisas deste tipo", afirmou. "Mas eu não sabia como este dinheiro chegava ou para onde estava indo."

O pai de Messi entoou o discurso do filho e também o eximiu de culpa ao citar seu desconhecimento dos detalhes do contrato e das estruturas criadas em outros países para lidar com sua fortuna. "Eu não achava que era necessário informá-lo de tudo", alegou José Horacio.

Mais um caso de jogador investigado na Espanha por crime fiscal estourou nesta sexta-feira (26). O volante Xabi Alonso, atualmente no Bayern de Munique, foi formalmente denunciado pelo promotor-chefe da cidade de Madri, José Javier Polo, por suposta fraude no pagamento de impostos.

José Javier Polo disse à agência de notícias The Associated Press que decidiu formalizar a denúncia depois de "encontrar evidência" de que Xabi Alonso deixou de pagar 3 milhões de euros (quase R$ 13 milhões segundo a cotação atual) em impostos entre 2009 e 2011, quando vestia a camisa do Real Madrid.

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Apesar da denúncia, só será decidido se um processo vai ser aberto contra o volante depois que um juiz avaliar o caso. Prontamente, Xabi Alonso divulgou comunicado oficial nesta sexta-feira no qual negava qualquer tipo de irregularidade. "O jogador reitera com absoluta certeza que sempre cumpriu e segue cumprindo com todas e cada uma de suas obrigações fiscais. Do mesmo modo, manifestou e segue manifestando sua total disposição diante da Justiça no pleno convencimento de que suas atuações estão de acordo e sempre estarão de acordo com a legalidade vigente", diz a nota.

A investigação de supostos crimes fiscais de Xabi Alonso começaram no ano passado, quando ele e Javier Mascherano tiveram suas contas analisadas pela Justiça espanhola. O caso do volante do Barcelona caminhou mais rapidamente e no mês passado o jogador foi condenado a um ano de prisão e pagamento de multa de 800 mil euros.

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