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Chegou ao fim, no início da noite desta quinta-feira, o julgamento do caso Eloá, ocorrido ao longo de cinco dias no Fórum de Santo Andre, no interior de São Paulo. A sentença, lida pela juíza Milena Dias, indicou Lindermberg Alves a 98 anos e 10 meses de prisão, além de 1.320 dias de multa/hora. Ele foi acusado pelos 12 crimes aos quais fora condenado - de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem direito a defesa da vítima, tentativa de homicídio contra o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, cinco cárceres privados a Eloá Pimentel, Nayara Rodrigues, Victor Lopes de Campos e Iago Vieira de Oliveira, quatro disparos por armas de fogo (duas dentro do apartamento e duas foras do apartamento) e homicídio qualificado contra Nayara Rodrigues.

O julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar com dois tiros a adolescente Eloá Pimentel, de 15 anos, foi suspenso nesta segunda-feira, no Fórum de Santo André, em São Paulo, por volta das 19h e só retornará às 9h desta terça-feira (14).

No julgamento que começou hoje (13) foram apresentadas as fitas de algumas gravações para fortalecer a acusação. No decorrer da audiência, foram ouvidas as testemunhas Nayara Rodrigues (que vivenciou os últimos momentos de vida de Eloá no cativeiro), Iago Vilera de Oliveira e Vitor Lopes, amigos da vítima que também foram ameaçados pelo ex-namorado da adolescente. Junto a elas, o sargento da Polícia Militar, Atos Valeriano, também depôs.

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Após a pausa para o almoço, por volta das 14h30, foi exibida a reportagem que a apresentadora Sônia Abrão fez, mostrando a sua entrevista ao vivo com Lindemberg enquanto ele mantia Eloá no cativeiro.

No seu depoimento, Nayara afirmou que Eloá estava bastante machucada e que os braços da vítima estavam com marcas roxas de espancamento. Segundo a jovem, Lindemberg havia batido em Elóa durante toda uma noite e também chegou a ameaçar os amigos da vítima.

Ana Lúcia Saad, advogada de Lindemberg, comentou antes do julgamento que tanto a polícia quanto a imprensa seriam seus alvos principais, pois, de acordo com ela, os dois contribuíram com o ocorrido.

O policial Valeriano descreveu em depoimento todos os momentos da negociação no dia do homicídio e contou o que Lindemberg declarou: “Eu atirei para provar que eu não sou bonzinho, não estou brincando e até a polícia tem medo de mim".

Por fim, a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel e o irmão Everton Douglas Pimentel foram inclusos na lista de testemunhas de defesa, autorizados pela juíza Milena Dias.

Seis homens e uma mulher formaram o grupo de jurados.

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