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A Prefeitura de Guarulhos regulamentou a atividade de food truck, que consiste na comercialização de alimentos em veículos em diversos pontos da cidade. No decreto 35012, o prefeito Guti (PSB) apresenta diversas condições para o acesso a licença de funcionamento e o comércio nas ruas e em eventos específicos.

A nova legislação, de acordo com a administração municipal, surgiu após reuniões entre as Secretarias de Desenvolvimento Urbano e de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e Inovação com grupos que realizam eventos e comercializam produtos alimentícios, com o objetivo de criar uma lei que atendesse a categoria, além de garantir a segurança jurídica aos empreendedores e a qualidade nos produtos oferecidos aos consumidores.

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“A regulamentação dos food trucks representam o fomento à livre iniciativa, já que responde às necessidades do setor, já que define regras e garante maior segurança para aqueles que empreendem ou queiram empreender neste ramo em Guarulhos”, afirmou o prefeito Guti.

Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados quer estabelecer normas gerais para o funcionamento de food trucks em todo o país. “O food truck é uma realidade e isso acaba criando atritos com outros comerciantes, criando problemas com a vigilância, com relação a regulamentação, então é necessário que tenhamos uma disciplinação de regras nacional e que cada município faça suas especificações de acordo com as especificidades locais”, disse o deputado Marcelo Belinati (PP-PR), durante audiência pública nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados para discutir o tema.

A proposta visa a especificar o que são os food trucks, food bikes e food trailer e determinar com que frequência esses estabelecimentos podem parar em uma determinada rua. A ideia é também estabelecer uma distância mínima entre essas lanchonetes móveis e os comércios fixos de alimentação. O projeto também determina o que deve ser regulamentado por estados e municípios.

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Vigilância Sanitária

Quanto à legislação sanitária, esses estabelecimentos precisam seguir as mesmas regras cobradas de restaurantes e lanchonetes fixos. Segundo a gerente de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Cláudia Darbelly, os food trucks devem cumprir o que determina a Resolução 216, de 2004, que prevê procedimentos e boas práticas para os serviços de alimentação, porém estados e municípios podem criar normas complementares para o comércio móvel de comida.

Normas locais

No Distrito Federal, uma legislação específica para os food trucks foi criada em março deste ano, mais ainda é necessária a publicação de um decreto para a Lei 5.627 entrar em vigor. A lei distrital determina, por exemplo, que os food trucks não podem ficar ao longo de vias de trânsito rápido e de rodovias, nem em áreas estritamente residenciais ou próximo a hospitais.

Quanto ao funcionamento, os serviços não podem comercializar bebidas alcoólicas perto de escolas nem oferecer música ao vivo ou ter televisão com amplificador de som.

Segundo o presidente da Associação Brasiliense de Food Trucks, Ronaldo Vieira, as normas do Distrito Federal foram criadas em parceria com o setor, como entidades representativas de restaurantes e lanchonetes.

 “Os food trucks não têm esse poder de quebrar restaurantes. Somos uma minoria, comparada com o comércio estabelecido. Estamos falando em 250 food trucks para mais de 20 mil estabelecimentos comerciais do mesmo ramo”, disse Vieira. Ele acrescentou que os estabelecimentos não poderão parar sempre no mesmo lugar e que deverão ficar a mais de 200 metros do mesmo tipo de estabelecimento, conforme a regulamentação que ainda será publicada. De acordo com Vieira, Brasília é a capital com maior número de food trucks por habitante, cerca de 1 para cada 11.500 pessoas.

Para Rodrigo de Aragão, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do DF, é preciso que as lanchonetes móveis respeitem a distância mínima dos estabelecimentos fixos. “Apesar do esforço concentrado [para o convívio pacífico], a gente ainda vê muito abuso por parte dos food trucks, parando em frente ao comércio”.

Aragão ressalta que essas lanchonetes têm sido uma alternativa para comerciantes que tiveram que fechar o negócio. “Hoje são 12 milhões de desempregados, e o food truck acaba sendo uma saída para os comerciantes que estão fechando, mas precisamos valorizar o comércio. Isso deve ser feito da melhor possível, para proteger os empregos, a atividade econômica e garantir a arrecadação por parte do governo”.

O burburinho em torno dos caminhões adaptados para a venda de comida de rua começa a despertar o interesse de grandes empresas. Por meio de suas divisões de consumo, companhias como Unilever, a fabricante de queijos Tirolez e, mais recentemente, a JBS demonstraram interesse em associar suas marcas com a desses negócios itinerantes que, desde o ano passado, contam com uma legislação própria na cidade de São Paulo.

Em troca de alguns benefícios para os pequenos empresários, como descontos ou mesmo cotas de produtos fornecidos sem nenhum custo, as companhias aproveitam os espaços vagos no cardápio ou na lataria dos caminhões, também chamados de food trucks, para fixar logomarcas e comunicar mensagens ao consumidor final.

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Essa estratégia já é responsável por tornar alguns veículos em circulação na cidade em candidatos a vitrines móveis de marcas conhecidas. Exemplo disso é o Wings Burguer, de Alex Caputo, que desde o mês passado roda com um adesivo de 30 centímetros da Friboi colado em seu caminhão. A propaganda da marca também está no papel manteiga entregue aos clientes e no saco de papel que embrulha os lanches.

Futuramente, quem pedir o cardápio do food truck vai se deparar com uma peça de divulgação da Hellmann’s entre os preços dos produtos. "Pra gente essa é uma chance de ganhar eficiência e chancelar qualidade", conta Caputo, que usa a marca de maionese da Unilever como base para os molhos de seus lanches e, desde que assinou o contrato com a JBS, recebe da empresa toda a cota de hambúrguer já fracionada, seguindo a receita original desenvolvida por ele.

"A gente entregou nossa receita para a empresa, com exceção do tempero, que considero nosso diferencial competitivo. O que eles fazem é a mistura dos tipos de carnes que compõe nosso produto e acrescentam o tempero que envio separadamente", diz o chef. "A maionese, nem se eu quisesse eu conseguiria preparar com o tempo de vida útil que tem a processada pela Unilever. Já a carne, a gente comprava de frigoríferos e transformava em porções em nossa cozinha industrial. Agora, já chega tudo pronto e os quatro funcionários usados na cozinha foram aproveitados na operação de venda", analisa.

Caputo diz que não foi fisgado para as parcerias apenas pelo apelo de redução de custos, mas também pela oportunidade de conectar seu negócio em um nicho ainda atrás de afirmação pública, junto à empresas de penetração nacional.

Nesse sentido, o discurso do empresário se aproxima do das marcas patrocinadoras. "Temos pesquisas que indicam que o brasileiro fica muito mais suscetível a consumir produtos na rua quando ele já experimentou aquilo em casa", conta Rodrigo Bertoncini, que dirige a divisão de Food Solutions da Unilever, voltada para a alimentação fora do lar. A companhia faz testes com o novo canal de vendas para duas de suas marcas, Hellmann’s e Ades.

Já para Eduardo Parez, que acaba de abrir um food truck, o contrato de parceria assinado com a empresa de laticínio Tirolez foi uma alternativa para amortizar os custos iniciais com capital de giro.

"A gente só faz sanduíche de queijo grelhado e, por isso, o queijo é 60% do nosso custo. Quando comecei a projetar a empresa, percebi que buscar um apoio com um fornecedor seria fundamental para melhorar a questão financeira", diz.

Parez conta que entrou em contato com a marca pelo Facebook em um dia e, no outro, já tinha uma reunião agendada com o departamento de marketing. "A marca já estava atenta a esse novo segmento quando o Eduardo nos procurou", conta Luiza Hegg, coordenadora de marketing da Tirolez. "Ele chegou com uma proposta que fazia todo o sentido", afirma.

A empresa fornece sem custos uma cota de R$ 5 mil em queijos por mês para o empresário. Em troca, tem o logotipo na porta da Kombi onde a lanchonete opera e pode explorar o veículo para ações de marketing.

"Nosso plano é promover degustações de queijos ao lado do veículo", explica a executiva. "É uma primeira ação, serve como um teste para outras parcerias, vamos analisar", explica.

No caso da JBS, o projeto de relacionamento com esse mercado já é tratado desde o início de julho como uma ação de alcance nacional.

"Estávamos em uma fase piloto, que começou em junho e foi até o final da semana (passada). Identificamos dez food trucks que trabalham principalmente com carnes e, até o final do ano, queremos expandir nacionalmente", destaca João Galoppi, coordenador de comunicação da JBS, responsável pelo projeto. "É uma parceria com os caminhões, mas nosso foco de comunicação é direto com o consumidor final", diz ele, que pensa em alcançar 500 food trucks em São Paulo e 1,2 mil pelo Brasil. "A ideia é estar presente em 100% dos caras que trabalham com carne." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assim que os food trucks e bicicletas gastronômicas encostaram na área externa do Parque Santana, zona norte do Recife, famílias inteiras lotaram rapidamente a praça de alimentação com cadeiras e mesas de plástico montada no estacionamento neste sábado (9) no projeto REC Gastrô.

Entre as comidas oferecidas no local, que funciona também neste domingo (10), das 16h às 22h, estavam  as massas do Trailer Gourmet, os lanches orientais do Temaki Arretado, as tapiocas do Tapi- Oká,  os cachorros-quentes do Gooddogz, os sanduíches do SuperBurguer, os brownies da Docecleta, os bolos no pote do No Quintal FoodBike, o brigadeiro caseiro da DaluGoumert, o café da Spresso Bike Café, as sobremesas da Mimos do Forno e as paletas mexicanas do Helados Gourmet.

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"Achei muito interessante a iniciativa. Tira as pessoas de casa, convida para um ambiente aberto, ao ar livre", disse Laércio Kildery da Silva, 39 anos, que levou a esposa e o filho para fazer um lanche. 

O médico Nico Pontes, 56 anos, também articulou sua ida nas redes sociais. "Fiquei sabendo pelo grupo de pais da sala da minha filha. A gente organizou e veio quase todo mundo. As crianças estão adorando. A idéia é realmente muito boa."

SKATE - O Parque Santana recebeu ainda o 1º Campeonato Pernambucano de Surf Skate. Praticantes e curiosos da nova modalidade foram ao parque com seus skates que utilizam um sistema de eixo adaptado para a realização de mais curvas.

Da assessoria da PCR

Uma nova tendência na área da gastronomia chega ao Recife, neste final de semana. O Shopping RioMar será o primeiro a receber um food park, com quiosques, food trucks (kombis e carros adaptados) e food bikes, no evento Lá Fora - Food Park - neste sábado (28) e domingo (1º). Os Shoppings Recife e Guararaes também realizarão eventos no mesmo estilo.

O Lá Fora - Food Park pretende promover um espaço de convivência a céu aberto, com segurança, banheiros e containers climatizados. Além das opções gastronômicas oferecidas pelos food trucks, haverá também apresentação musical com a dupla Sax in the Beats, de São Paulo. O evento envolve dois mil profissionais rabalhando em torno de 25 operações culinárias. 

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Já no Shopping Recife, uma área gourmet será montada aos domingos com a participação do Dog on the road, Kombina, Urbanóide e Orgânico 22, entre outros. A Pracinha Recife, será montada no estacionamento do centro de comprar e terá ainda espaço para jogos, aulas de jardinagem e brinquedoteca. Ao fim da tarde haverá programação musical. 

Polêmica

A novidade chega dividindo opiniões. Em Fortaleza, onde o Lá Fora foi realizado em novembro de 2014, um grupo do Direitos Urbanos criou um movimento contra o evento alegando que este tem acesso restrito e preços abusivos. No evento, vendedores de rua se reúnem no estacionamento de centro de compras para comercializar livremente seus produtos. 

Serviço

Lá Fora - Food Park

Sábado (28) e Domingo (1º) | 16h às 22h

Estacionamento do Shopping RioMar Recife (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito 

Estacionamento pago

 

Pracinha do Recife

Domingos de março (1º, 8, 15, 22 e 29) | 9 às 13h e 16h às 19h

Terraço de Eventos (ao lado do novo Edifício Garagem) 

Gratuito

Neste sábado (7), alguns representantes da nova modalidade de serviços de comida, food truck, vão promover o Na Praça Gourmet. Trata-se de um encontro, na Praça Industrial Miguel Santos, conhecida como Praça da Quermesse para reunir food trucks que oferecem diferentes cardápios.  

Estarão presentes A Barka Temakeria, com temakis e sushis, a food bike Docecleta, com brownies e o trailer Urbanóide, com hambúrgueres artesanais e sanduíches de costela suína e cervejas especiais. Os food trucks vem se popularizando no Recife, eles podem manter um ponto fixo - como A Barka que sempre atende na Praça da Quermesse - e, também, estacionar em diferentes lugares e eventos. 

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Serviço

Na Praça Gourmet

Sábado (7) | 18h às 00h

Rua Baltazar Pereira - Praça Industrial Miguel Santos

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