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Este mês o cantor brasileiro de música folk/indie Jonavo lançou seu mais novo single: “Gisele”. A música faz parte de um projeto idealizado pelo artista, que já repercutiu no cenário musical pelo Brasil com os projetos “Folk+Brasil”, “Sunday Folk” e “Folk na Kombi”. Ao longo desses eventos, inúmeros encontros também foram realizados entre artistas de diferentes gêneros, como Renato Teixeira, Zé Geraldo, O Teatro Mágico, entre outros. 

Como parte de seu projeto envolvido na música folk, o  lançamento “Gisele” entra para o hall de sua galeria musical. O artista conta que houve toda uma história por trás da letra. “Essa foi uma canção que nasceu diferente das outras, porque eu estava em uma viagem de ônibus tentando ligar pra minha mãe [Gisele Della Barba] e ela não atendeu. Eu acabei desistindo e fiquei com a melodia na minha cabeça cantando: Gisele, atende o telefone”, relembra. 

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A mãe de Jonavo surgiu como um toque de inspiração e, no restante da letra, o artista quis trazer uma mensagem sobre não perder as esperanças, que dias melhores estão por vir, e que sonhos podem ser realizados, independente da idade. “Acredito que todas [as músicas] são bem diferentes, vem de histórias distintas e emoções de outras origens também. Mas Gisele é especial e tocará as vidas de pessoas especiais”, afirma. 

Durante sua trajetória ao longo do país, Jonavo teve momentos especiais, como no sul de Minas Gerais, lugar onde ficou por cerca de um mês participando de eventos e entrevistas em rádios da região. E assim, recebeu um convite para se apresentar para os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Itamonte-MG. “Eles [os alunos] não queriam nada de mim além da música, do amor, do carinho, da energia. Um momento de reciprocidade incrível”, conta.

Nesta ocasião, Jonavo cantou a primeira versão de “Gisele”,e relembra que foi “inesquecível”. A ideia partiu de uma iniciativa para ajudar as pessoas da instituição de alguma forma, mas ele foi quem acabou sendo ajudado. “Todo o carinho, sem nenhum interesse por trás. Então ali existiu uma pureza que eu queria eternizar de alguma forma”. E assim, o artista destinou 100% dos direitos autorais da música “Gisele” para a APAE de Itamonte. 

O cantor diz que seu trabalho é fruto de dedicação e inspiração em outros grandes nomes da música. “Acredito que todo artista deve ter o máximo de referências possíveis para construir sua obra. Eu tenho referências desde Rita Lee e Rolling Stones,até John Mayer e Almir Sater. Gosto muito de misturar influências no processo criativo”. Apesar de sua vertente musical, Jonavo conta que houve um momento que queria ser ator, mas quando viu a performance de Cássia Eller, o artista decidiu que queria ser igual a ela. “Gosto do jeito teatral que ela ocupava o palco e interpretava as músicas. Depois disso, persegui com força essa carreira e fui aprender o ofício”, recorda. 

Mesmo nesse momento de pandemia, Jonavo se mantém no cenário da música e afirma que ser artista sempre foi sinônimo de resistência. “A dificuldade sempre esteve presente na profissão. No entanto, eu sou incansável com meu trabalho e de certa forma tenho conseguido dançar conforme a música. Eu sempre atendo às oportunidades e olhando menos para as dificuldades. A vida é assim", diz ele. 

O lendário cantor folk americano Bob Dylan lançou nesta sexta-feira (19) seu primeiro álbum com músicas originais em oito anos, "Rough and Rowdy Ways".

O 39º álbum de estúdio de Dylan tem 10 novas músicas, incluindo "Murder most foul", uma balada de 17 minutos sobre o assassinato de John F. Kennedy, além de uma homenagem ao músico de blues Jimmy Reed.

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"Rough and Rowdy Ways" é o primeiro material novo do Prêmio Nobel de Literatura desde o lançamento de "Tempest" em 2012, embora tenha lançado vários covers nesse meio tempo.

O músico combina blues com histórias de folk, sua voz rouca entoando letras que vão do humor negro à desolação turbulenta.

Às vezes é quente, às vezes cáustico.

Na primeira música do álbum, "I Contain Multitudes", o músico de 79 anos fala sobre a mortalidade e como ele dorme na mesma cama "com a vida e a morte".

Em uma entrevista recente ao The New York Times, Dylan disse que não pensa em sua própria morte, mas na morte da humanidade como espécie.

"Penso na morte da raça humana. A longa e estranha jornada do macaco nu. Não quero tratá-la com leviandade, mas a vida de todos é tão efêmera. Todo ser humano, por mais forte ou poderoso que seja, é frágil quando se trata da morte. Penso em termos gerais, não de maneira pessoal", afirmou.

As músicas atravessam a cultura pop do século XX, falam de mitos e se referem a figuras ficcionais e históricas, algumas leves, outras trágicas.

Em "I Contain Multitudes", Dylan cita Indiana Jones, Anna Frank e The Rolling Stones no mesmo verso.

"Murder Most Foul", lançada originalmente em março, relata o assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, enquanto descreve a contracultura da década de 1960.

A música, que chegou ao topo da parada da Billboard, traz os nomes de vários artistas, incluindo The Eagles, Charlie Parker, Stevie Nicks e Beatles.

As músicas mais populares de Dylan dos anos 1960 e 1970 falam sobre brutalidade policial e racismo, como "Hurricane". Agora, o músico menciona o massacre racial de Tulsa, Oklahoma, em 1921, quando turbas de brancos atacaram residentes e comerciantes negros por dois dias.

Há também uma referência ao "homem pássaro de Alcatraz", um dos assassinos em série mais famosos dos Estados Unidos.

Em "False Prophet", a segunda música do álbum, de seis minutos, Dylan parece arrogante, sem remorsos ao se referir à sua própria mitologia. "Eu não sou um falso profeta", diz.

Dylan, que recebeu a Medalha da Liberdade em 2012 do presidente Barack Obama, quase sempre esteve em turnê nas últimas três décadas, apesar de sua idade avançada.

Mas precisou cancelar uma série de shows agendados para abril no Japão e junho e julho na América do Norte devido à pandemia de coronavírus.

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A banda Nicobates e Os Amadores embalou o programa Som Pará, da TV UNAMA, na sexta-feira (6). Nas apresentações, os músicos cantam suas músicas sem esquecer a paixão pelos tributos e covers.

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Dando os primeiros passos em 2011, a banda Nicobates e Os Amadores busca ter identidade "orgânica", passeando por estilos como o punk brega e o folk brega. Segundo Nicobates, vocalista, a banda surgiu depois que ele saiu do projeto Norman Bates, em 2011. "Eu criei esse nome Nicobates e Os Amadores em referência à minha banda antiga e ao meu nome artístico", disse o músico.

Após sair da Norman Bates, o artista passou dois anos estudando música e trabalhando na criação de Nicobates e Os Amadores. "Primeiro teve uma formação mais enxuta, uma banda de rock com quatro instrumentistas, e depois eu chamei duas vocalistas que me acompanham até hoje. Já tem um ano e meio mais ou menos que elas estão comigo", concluiu Nicobates.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. A segunda temporada começou em agosto.

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O folk eletrônico de Lucas Gutierrez, carregado de poesia, embala os sucessos do cantor. O artista paraense se apresentou no programa Som Pará, da TV UNAMA.

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Lucas se apaixonou pela música ainda na infância. Inspirou-se no pai, que tocava violão para o filho dormir. “Meus pais sempre me incentivaram musicalmente e me botaram no conservatório Carlos Gomes aos 8 anos de idade, sendo que fiquei lá até os 14 anos”, disse o cantor.

Dependente de música, como afirma, Lucas começou a gravar seus projetos na adolescência. “Sempre tive um Home Studio em casa. Sempre gravei, produzi e lancei de forma independente. Quando preciso, ainda gravo todos os instrumentos sozinho, mas o lance mais legal da música é que a gente pode compartilhar isso com outras pessoas”, explica Lucas.

A apresentação no Som Pará teve um gostinho especial, disse Lucas. “A UNAMA me proporcionou inúmeras experiências positivas. Além de gravar meu primeiro clipe pela Universidade, o Som Pará foi uma daquelas que eu sempre vou lembrar, porque foi a primeira vez que eu fui veiculado para um público grande demais, dada a proporção da Rádio UNAMA e a soma de todos os canais”, concluiu o cantor, afirmando que levará essa recordação para sempre.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. A segunda temporada começa em agosto.

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Thais Ladislau é a cantora paraense a se apresentar nesta edição do programa Som Pará, da TV UNAMA. A artista apresentou seus projetos autorais de folk e MPB.

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O amor de Thais pela música começou ainda na infância. "Minha família me conta que desde muito cedo eu já mostrava interesse pelos ritmos, gostava muito de dançar e ficava cantarolando. Mas a primeira vez que eu expressei a vontade de cantar foi de cinco para seis anos, quando eu vi uma mulher cantando na igreja e aí virei para a minha mãe e disse que queria fazer a mesma coisa", revelou.

A família sempre incentivou a cantora a seguir no universo da música. Houve incentivos na escola também. "Na primeira série eu tive uma professora chamada Sandra, que ensinava para a gente, todo dia, a letra da música carinhoso (Marisa Monte), e eu acho que isso também impulsionou. Essa música acabou se tornando a trilha sonora de muita coisa boa na minha vida", relembrou a cantora.

O primeiro violão da cantora foi presente do pai, o que marcou sua vida. "Quando eu comecei a aprender violão, comecei a querer musicalizar as minhas próprias coisas. Eu perguntava para os meus amigos: 'me diz aí uma alguma história tua e eu vou fazer uma música sobre isso' e eu presentava esses amigos com essas músicas, com a própria história deles. Foi assim que comecei a compor minhas próprias músicas", disse Thais.

Thais começou a cantar profissionalmente em 2017. "Um amigo meu, Thiago Rocha, me incentivou muito. Ele é amigo do tempo de escola também. Em 2017 surgiu o Folk Night Festival, me inscrevi, eles entraram em contato, eu fui e cantei umas quatro músicas minhas pela primeira vez. Desde aí comecei a receber convites e a encarar isso de maneira mais séria", afirma.

A apresentação no Som Pará, disse Thais, foi muito significativa. "Eu tinha acabado de mostrar minhas músicas ao público e de me apresentar. Tudo era muito novo para mim. Isso foi um start para uma jornada de autoconhecimento na área da música. Eu fiquei muito feliz de estar participando disso, porque eu via outros amigos músicos participando, músicos que eu já seguia e admirava, então ser convidada para participar desse mesmo meio foi muita honra para mim", concluiu a cantora.

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Tiago Rocha foi mais um artista a se apresentar no programa Som Pará, da TV UNAMA. O cantor traz seu primeiro projeto solo, "Mágico de Nós", que mostra uma mistura de indie rock e indie folk.

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Nesse trabalho participam artistas como Bárbara Lobato, que disse ter sido uma honra gravar com o cantor. Tiago explicou que a ideia de começar um trabalho solo começou em 2017, quando foi convidado para tocar em uma casa cultural em Belém.

O músico começou a compor e a tocar na igreja. Depois, gravou EP com a banda Chuvas e Cataventos, com quem ficou até iniciar voo solo. Para Tiago, a apresentação no Som Pará foi uma ótima oportunidade para dar visibilidade ao seu trabalho. “É muito importante para um artista que está começando ter o seu trabalho exposto, e eu tinha acabado de lançar um EP, então foi muito importante”, afirmou o cantor.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. A segunda temporada começa em agosto.

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Raoni Figueiredo, cantor e compositor de músicas adolescentes de garagem, é o nono artista a se apresentar na série Som Pará, da TV UNAMA, agora exibido no Portal LeiaJá. Raoni se descobriu no folk, mas jamais deixando de lado as referências musicais brasileiras, que sempre o inspiraram.

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Aos 31 anos, o cantor já passou por duas bandas. Raoni conta que em 2013 descobriu que queria reunir voz e violão, para que as pessoas pudessem olhar para dentro de si ao ouvir as músicas. Foi aí que decidiu mudar suas composições. “Eu senti que as músicas já eram mais sérias, mais maduras, mais sérias, eram bem mais introspectivas também”, disse ao blog RepórteR.

Em 2016 o artista optou pela carreira solo e gravou seu primeiro Ep, com suas próprias composições, gravando o projeto “A Casa é você”, que foi premiado pelo prêmio Seiva-Produção e Difusão Artística, pela Fundação Cultural do Pará, em 2017.

Para o artista, se apresentar no Som Pará foi muito significante. “Eu vejo que esse espaço que a TV UNAMA oferece para os artistas locais é muito importante para que a gente possa apresentar nosso trabalho”, afirmou ao LeiaJá.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19h. A segunda temporada começa em agosto.

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Um toque indie, com pitadas de folk e o tempero da música brasileira. Tem o sabor da mistura a música da cantora, compositora e instrumentista paraense Nathália Lobato, no projeto “Versos Polaris”. Nathália mostrou esse diálogo de estilos no programa Som Pará, da TV UNAMA. 

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Nathália estreou em 2017 como cantora e compositora com o EP “As Músicas da Nath”. Em 2018, lançou o álbum “Dicotomia”. 

Baixista e produtora cultural, ela agita a cena folk de Belém. Atualmente morando em São Paulo, Nathália também atua em coletivo que promove encontros de músicos autorais na cidade.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, revela a nova geração da música paraense. Artistas e bandas são convidados a fazer uma apresentação ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, às 19 horas. A segunda começa em agosto.

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Professora, cantora, compositora, Lívia Mendes é atração do programa Som Pará, da TV UNAMA. Definida como artista pop, Lívia também circula com desenvoltura pelo folk e pela MPB.

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No primeiro trabalho gravado, "Passarinhar", Lívia apresenta composições narrativas sobre uma pessoa que se apaixona. "As primeiras músicas são sobre um amor, desses em que a gente faz coisas desmedidas e toma decisões impulsivas; depois, algo acontece nesse relacionamento, as coisas não vão muito bem, e as músicas começam a ficar mais densas, mais tensas, mais tristes. As últimas faixas caminham pra uma liberdade, um amor consigo, fala sobre empoderamento e combina com ‘Passarinhar’ (faixa de encerramento), com o voo final, pro caminho da liberdade”, disse a artista, em entrevista recente. 

Lívia escreveu todas as canções, salvo as parcerias nas faixas “Passarinhar”, com Eddy Fernandes, músico e compositor da cidade de Castanhal, e em “Céu e Mar”, com André Coruja, cantor e compositor belenense.

No programa Som Pará, artistas e bandas são convidados a fazer uma apresentação ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, às 19 horas. A segunda começa em agosto.

Os artistas apresentam quatro músicas autorais, seguidas de uma entrevista sobre o trabalho deles. “Nas entrevistas eles falam sobre o perfil deles. Eles mesmos se autodivulgam”, disse Patrizia Ainette, diretora do programa.

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O cantor e compositor Renato Teixeira apresenta seu show intimista na Caixa Cultural Recife, com espetáculos na sexta (31) e sábado (1°). Com início às 19h30, o artista toca sucessos de suas carreiras e hits da música folk nacional. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

No sábado (1°), o show terá uma sessão extra às 17h30. Entre os sucessos, Renato apresentará Tocando em frente, Romaria, Amanheceu, peguei a viola, e Cuitelinho. O cantor avisa que o espetáculo será intimista e improvisado.

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Renato Teixeira possui 45 anos de carreira e já lançou 22 discos. O cantor já teve diversas músicas inseridas nas trilhas sonoras de novela, incluindo Amanheceu, tema da série Carga Pesada. Com sua viola caipira, Renato já produziu trabalhos com o cantor Sérgio Reis.

Os ingressos para o show começam a ser vendidos nesta quinta (30) a partir das 10h, na bilheteria da Caixa Cultural Recife.

Serviço

Show Renato Teixeira

Sexta (31) e sábado (1°) | 19h30 com sessão extra às 17h30 do sábado

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife)

R$ 20 e R$ 10 

O cantor Pete Seeger, lenda da música folk americana e inspiração para artistas do porte de Bob Dylan e Bruce Springsteen, morreu, aos 94 anos, anunciou nesta terça-feira (28) sua família. O autor de sucessos como If I had a Hammer morreu na segunda-feira de causas naturais no Hospital Presbiteriano de Nova York, onde passou uma semana internado, confirmou seu neto Kitama Cahill Jackson ao jornal New York Times.

Envolvido na luta pelos direitos civis e contra a guerra do Vietnã, Seeger é considerado um dos pioneiros da música folk, ao lado do amigo Woody Guthrie. Inspiradas em cerimônia afroamericanas, suas canções If I had a Hammer e Where have all the flowers gone, escritas em parceria com Guthrie, viraram clássicos do repertório americano. Seeger também popularizou o hino do movimento de defesa dos direitos civis, We Shall Overcome.

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Acompanhado apenas pelo violão de 12 cordas ou pelo grupo The Weavers, Seeger seduziu o grande público, tanto com suas canções politicamente comprometidas como com suas melodias simples e hinos fáceis de recordar. Seeger cantou para o movimento sindicalista nos anos 1940 e 1950, para as marchas do movimento de defesa dos direitos civis e nos comícios contra a Guerra do Vietnã nos anos 1960.

Foi o mentor de vários cantores nos anos 1950 e 1960, incluindo Bob Dylan, Joan Baez e o grupo Peter, Paul and Mary. Seu repertório inspirou um álbum de Bruce Springsteen de 2006, We Shall Overcome: The Seeger Sessions. Em um show para celebrar o o aniversário de 90 anos de Seeger no Madison Square Garden, Springsteen o apresentou como "o arquivo vivo da música e da consciência dos Estados Unidos, um testamento do poder da música e da cultura para estimular a história", recorda o New York Times.

O cantor foi perseguido durante o maccartismo por seu vínculo com o Partido Comunista, do qual foi membro entre os anos 1940 e 1950. O cantor foi condenado várias vezes por ultrajar o Congresso e enviado à prisão, em uma pena anulada em sua apelação e que jamais cumpriu por negar-se a testemunhar invocando a liberdade de expressão garantida na primeira emenda da Constituição americana.

Líder da música de protesto americana, foi a voz do movimento operário, da luta pela igualdade racial, do movimento contra a guerra do Vietnã nos anos 1960. Na década de 1970 passou a defender o meio ambiente. A luta pelos direitos civis dos negros resultaram em uma amizade com o líder do movimento Martin Luther King. Ao lado do neto, o também cantor Tao Rodriguez Seeger, interpretou a célebre This Land is our land no concerto inaugural em Washington do primeiro mandato do presidente Barack Obama, em 2009.

O lendário cantor americano Pete Seeger, astro da música folk e conhecido por canções como "If I had a Hammer" ("Se eu tivesse um martelo"), faleceu aos 94 anos, informou a imprensa dos Estados Unidos. Seeger morreu na segunda-feira (27) em Nova York, após uma hospitalização de uma semana.

O cantor ganhou fama por ter popularizado o hino do movimento de defesa dos direitos civis, "We Shall Overcome" ("Venceremos"). A morte foi confirmada por seu neto, Kitama Cahill Jackson. Seeger faleceu de causas naturais no Hospital Presbiteriano de Nova York, segundo o jornal New York Times.

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O NYT destaca que a agenda do cantor mostrava as preocupações da esquerda americana. Seeger cantou para o movimento sindicalista nos anos 40 e 50, para as marchas do movimento de defesa dos direitos civis e nos comícios contra a Guerra do Vietnã nos anos 60. Foi o mentor de vários cantores nos anos 50 e 60, incluindo Bob Dylan e Don McLean.

Em um show para celebrar o o aniversário de 90 anos de Seeger no Madison Square Garden, Bruce Springsteen o apresentou como "o arquivo vivo da música e da consciência dos Estados Unidos, um testamento do poder da música e da cultura para estimular a história", recorda o New York Times.

Maior nome feminino da folk music em todos os tempos, responsável por apresentar ao grande público, em 1962, o então desconhecido Bob Dylan, a cantora norte-americana Joan Baez se apresenta no Brasil pela primeira vez. Será no dia 23 de março, às 18h, no Teatro Bradesco, São Paulo (antes, ela toca no dia 19 de março em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna, às 21h; e no Rio de Janeiro no dia 21, no Teatro Bradesco Rio, às 21h).

A turnê An Evening with Joan Baez, realizada pela Opus Promoções, também vai ao Chile, Uruguai e à Argentina. Baez veio ao Brasil para cantar em 1981. Iria se apresentar no Tuca, mas foi proibida, segundo denunciou, pela ditadura militar.

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Desde 1958 gravando e fazendo turnês, "A Primeira Dama do Folk" Joan Baez está com 73 anos e continua idealista à esquerda. Ela esteve, em 2011, tocando voluntariamente a canção My Apple Pie no acampamento de manifestantes do Occupy Wall Street, em Nova York.

Com mais de 50 anos de carreira e 30 discos gravados, Joan Baez segue fazendo apresentações fundamentalmente baseadas em um som acústico (toca violão, piano e Ukulele) e tocando as famosas protest songs que a celebrizaram. Ela abre o show desta turnê, habitualmente, com Rexroth’s Daughter e In My Time of Need, para em seguida cantar o hino Deportees, de Woody Guthrie, pioneiro da música folk norte-americana.

Também estão em seu repertório a famosíssima It’s All Over Now, Baby Blue, de Dylan (que foi seu companheiro entre 1962 e 1965), e The Night They Drove Old Dixie Down, de Robbie Robertson, da The Band.

Em tempos de manifestação, ninguém tem mais autoridade para falar sobre o tema que Joan Baez. Ela, que foi estrela em Woodstock. cantou We Shall Overcome diante de 250 mil pessoas na histórica manifestação comandada por Martin Luther King em Washington, em 1963. Foi presa duas vezes por bloquear a entrada do Centro de Convocação das Forças Armadas em Oakland, na Califórnia, e nunca se cansou de fazer discursos contra o recrutamento de jovens para a Guerra do Vietnã.

Fez uma manifestação silenciosa dentro de um abrigo antiaéreo norte-vietnamita, em Hanói. Era a única mulher que se postava ali como escudo humano para protestar contra o envolvimento dos Estados Unidos na guerra.

Joan e Bonnie Raitt escalaram uma sequoia canadense de mil anos para visitar e cantar para Julia Butterfly Hill, ativista que ficou sentada na árvore durante 500 dias para protestar contra a derrubada de sequoias antigas.

Seu estilo de vida também a aproxima dos grandes alternativos do pop. No final dos anos 1990, vivia em Woodside, na Califórnia, cercada por verduras orgânicas, cabras, cães e galinhas.

Apesar da disposição para a luta, ela teve de fazer muita terapia para superar vários tipos de paúra e frustração. "Quando olho para trás, quase não posso acreditar em algumas das coisas que ‘ela’ fez", disse Baez ao jornal The Guardian em 2004. "Vejo aquela mocinha e ela me parece muito distante e precoce. Francamente, estou espantada e surpresa pelo que fiz. Porque não saí gritando daquele abrigo antiaéreo em Hanói ou daquela cela da prisão e não perdi a razão?".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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