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Para comemorar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, a UNG Itaquaquecetuba vai realizar uma série de palestras com o tema “Superar barreiras para garantir inclusão”.

O evento, em parceria com a APAE, ocorrerá nos 23 e 24 de agosto  no auditório da universidade, localizada na Av. Uberaba, 251 - Vila Virgínia. Os interessados em participar devem se inscrever no link: https://extensao.ung.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=47339

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“São inúmeras as barreiras que impedem a inclusão das pessoas com deficiência e precisamos nos mobilizar, cada vez mais, para que tenham o direito à igualdade de oportunidades. Convidamos nossos estudantes e toda a comunidade para participar do ciclo de palestras e trocar experiências com nossos profissionais”, convida o diretor da unidade, o professor Marcelo Rosa.

Confira a programação:

Dia 23.08

“Análise do Comportamento Aplicada e suas Aplicações em Ambientes Domiciliares”

Horário: 9h às 11h

“Capacitismo: Entender para Combater”

Horário: 14h às 17h

 

Dia 24.08

“Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais”

Horário: 9h às 12h

“Riscos da Automedicação”

Horário: 14h

 

Este mês o cantor brasileiro de música folk/indie Jonavo lançou seu mais novo single: “Gisele”. A música faz parte de um projeto idealizado pelo artista, que já repercutiu no cenário musical pelo Brasil com os projetos “Folk+Brasil”, “Sunday Folk” e “Folk na Kombi”. Ao longo desses eventos, inúmeros encontros também foram realizados entre artistas de diferentes gêneros, como Renato Teixeira, Zé Geraldo, O Teatro Mágico, entre outros. 

Como parte de seu projeto envolvido na música folk, o  lançamento “Gisele” entra para o hall de sua galeria musical. O artista conta que houve toda uma história por trás da letra. “Essa foi uma canção que nasceu diferente das outras, porque eu estava em uma viagem de ônibus tentando ligar pra minha mãe [Gisele Della Barba] e ela não atendeu. Eu acabei desistindo e fiquei com a melodia na minha cabeça cantando: Gisele, atende o telefone”, relembra. 

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A mãe de Jonavo surgiu como um toque de inspiração e, no restante da letra, o artista quis trazer uma mensagem sobre não perder as esperanças, que dias melhores estão por vir, e que sonhos podem ser realizados, independente da idade. “Acredito que todas [as músicas] são bem diferentes, vem de histórias distintas e emoções de outras origens também. Mas Gisele é especial e tocará as vidas de pessoas especiais”, afirma. 

Durante sua trajetória ao longo do país, Jonavo teve momentos especiais, como no sul de Minas Gerais, lugar onde ficou por cerca de um mês participando de eventos e entrevistas em rádios da região. E assim, recebeu um convite para se apresentar para os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Itamonte-MG. “Eles [os alunos] não queriam nada de mim além da música, do amor, do carinho, da energia. Um momento de reciprocidade incrível”, conta.

Nesta ocasião, Jonavo cantou a primeira versão de “Gisele”,e relembra que foi “inesquecível”. A ideia partiu de uma iniciativa para ajudar as pessoas da instituição de alguma forma, mas ele foi quem acabou sendo ajudado. “Todo o carinho, sem nenhum interesse por trás. Então ali existiu uma pureza que eu queria eternizar de alguma forma”. E assim, o artista destinou 100% dos direitos autorais da música “Gisele” para a APAE de Itamonte. 

O cantor diz que seu trabalho é fruto de dedicação e inspiração em outros grandes nomes da música. “Acredito que todo artista deve ter o máximo de referências possíveis para construir sua obra. Eu tenho referências desde Rita Lee e Rolling Stones,até John Mayer e Almir Sater. Gosto muito de misturar influências no processo criativo”. Apesar de sua vertente musical, Jonavo conta que houve um momento que queria ser ator, mas quando viu a performance de Cássia Eller, o artista decidiu que queria ser igual a ela. “Gosto do jeito teatral que ela ocupava o palco e interpretava as músicas. Depois disso, persegui com força essa carreira e fui aprender o ofício”, recorda. 

Mesmo nesse momento de pandemia, Jonavo se mantém no cenário da música e afirma que ser artista sempre foi sinônimo de resistência. “A dificuldade sempre esteve presente na profissão. No entanto, eu sou incansável com meu trabalho e de certa forma tenho conseguido dançar conforme a música. Eu sempre atendo às oportunidades e olhando menos para as dificuldades. A vida é assim", diz ele. 

A advogada Rosangela Wolff Moro, mulher do juiz federal Sérgio Moro, aceitou convite da Portuguese Language Institute (POLI) - representante da ONU nos eventos da América Latina - para falar na Organização das Nações Unidas sobre a missão generosa das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs), no dia 2 de dezembro.

"Aceitei o convite porque poderia representar a Federação Nacional na ONU e divulgar o trabalho que as APAEs fazem, embora sejam tímidos para mostrar externamente", pondera a advogada, com uma atuação distinta no setor desde 2008.

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"Diante da possibilidade de falar em nome da Federação Nacional das APAEs, para quem presto serviços há longa data, aceitei o convite para uma apresentação sobre a resiliência das pessoas com deficiência, e dentre as datas possíveis, sugeri o dia 2 de dezembro, um dia antes do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência", informou.

O movimento das APAEs existe há 60 anos. "A primeira APAE surgiu no Rio, em 1954, quando uma americana do corpo diplomático, mãe de uma menina com síndrome de Down, veio ao Brasil e constatou que não havia uma associação para dedicar cuidados a essas pessoas como havia nos EUA", destaca Rosângela.

Criou-se, então, a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A entidade já reunia os pais, amigos e profissionais devotados.

Em uma sede transitória atendia cerca de vinte crianças.

"A escola desenvolveu-se, seus alunos tornaram-se adolescentes e necessitaram de atividades criativas e profissionalizantes. Surgiu, assim, a primeira oficina pedagógica de atividades ligadas à carpintaria para pessoas com deficiência no Brasil", narra a advogada.

"E o movimento apaeano não parou de crescer. Hoje, a Federação Nacional das APAEs congrega 23 Federações Estaduais e cerca de 2150 associações sediadas em municípios para atendimento de 250 mil pessoas com deficiência intelectual ou outra associada", ela aponta.

Rosangela Wolff Moro observa que 'deficiência intelectual não se confunde com doença mental ou intelectual, este campo não é da atuação das APAEs'.

"A marca APAE é de propriedade da Federação Nacional e pelo 7º ano consecutivo ganhou o prêmio marca de confiança na categoria ONG da Revista Seleções", exalta.

"É o terceiro setor atuando onde o Estado pouco ou nada atua", diz. "O Estado, dentro dos permissivos legais, opta por contratar as APAEs para prestação de serviços na área de saúde, educação e assistência social, suas atividades fins. As APAEs recebem recursos públicos para esse atendimento, doações, e realizam atividades meio para sustentabilidade financeira."

"Eu não atuo diretamente com pessoas deficientes porque na Federação ficamos à frente do acompanhamento das leis, dos projetos de lei e capacitação de todos da rede APAE. Enfim, no âmbito da defesa dos direitos", esclarece Rosângela.

A advogada prega que 'o movimento apaeano precisa ser conhecido mais de perto, são inúmeros os casos de sucesso e referência'.

"Deste modo, entendi que o convite (para a palestra na ONU) era irrecusável. Mostrar para fora dos atendidos e para os que são colaboradores o que fazemos."

Discurso

"Pretendo expor um panorama geral de como o Brasil dá o tratamento para as pessoas com deficiência, as nossas conquistas e avanços. E o que temos de melhorar. O Brasil é signatário de uma Convenção Internacional desde 2009. Essa Convenção foi internalizada com status de emenda constitucional, foi a primeira Convenção internalizada com esse status. Defendo que a Constituição, quando fala que as pessoas com deficiência devam estudar na rede regular de ensino de maneira preferencial, não pretendeu excluir a escola especializada. Defendo que cabe à própria pessoa, quando menos à sua família, essa escolha. A APAE não deixa de ser inclusiva por isso. Inclui no mercado de trabalho e na escola regular e, acredite, há casos que a família procura de volta a APAE. Não adianta incluir para fazer número. Números não incluem, é preciso dar condições de aprendizado. Não temos segurança que as escolas públicas regulares tenham essas condições."

Ela recomenda que seja usado o termo 'pessoas com deficiência', e não 'portadores de necessidades especiais ou pessoas portadoras de deficiência'.

"Desde o advento da Convenção Internacional essa nomenclatura foi adotada. Desde o advento da Convenção a deficiência não é mais um critério médico. A deficiência está na barreira que as pessoas encontram para a sua plena inclusão na sociedade, em igualdade com todos os demais, e não na pessoa em si."

Rosangela assinala que 'o Brasil aprovou a lei da inclusão há um ano e nela fica bem claro que a sociedade tem que promover mudanças'.

A advogada afirma que o 'maior desafio' do País é 'promover o atendimento ao longo de toda a vida'.

"As pessoas com deficiência estão tendo vida mais longa e o nosso maior desafio é desenvolver a autonomia, a autodeterminação, para que façam suas próprias escolhas ao longo da vida. Os pais falecem e nos preocupa quem prestará suporte a elas, elas têm vida mais longa hoje em dia."

Rosangela Moro não perde o senso crítico e faz um alerta. "Os recursos públicos, não preciso dizer, são insuficientes. Os diretores são voluntários, em sua esmagadora maioria."

Crianças que apresentaram indícios de Transtorno do Espectro Autista e outras deficiências nas creches e creches-escolas do Recife estão sendo avaliadas. Profissionais de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia atenderam 75 crianças, com idades entre 0 e 5 anos, na última sexta-feira (1º), quando ocorreu a primeira etapa do Projeto Mutirão da Saúde. 

O objetivo do projeto é promover um acompanhamento precoce para minimizar as dificuldades de aprendizado desses alunos antes do acesso ao Ensino Fundamental. Segundo a Prefeitura do Recife, caso a equipe multidisciplinar constate indícios de alguma deficiência, as crianças serão encaminhadas para atendimento médico para que sejam devidamente diagnosticadas e, se algo for comprovado, recebem o laudo médico.

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Com o diagnóstico em mãos, além do tratamento médico, os estudantes poderão receber atendimento multidisciplinar na Associação dos Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e no Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac). As crianças também terão acesso ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas unidades de ensino municipais. 

Atualmente, há mais de 3,6 mil estudantes com deficiência na rede municipal de ensino do Recife distribuídos nas salas regulares de todas as unidades infantis, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). De acordo com a gestação municipal, eles desenvolvem trabalhos direcionados com 254 professores do AEE, que são docentes com pós-graduação em Educação Especial. 

Os alunos com deficiência mais dependentes são acompanhado diariamente por estagiários e, recentemente, por Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE). Um concurso para contratação de 500 AADEEs foi realizado em 2015 e, neste ano, 100 aprovados foram convocados.

O Projeto Mutirão da Saúde é uma parceria da prefeitura, Cervac e APAE. O próximo grupo de estudantes passará pelo atendimento global na próxima sexta-feira (8), na sede da APAE, no bairro do Monteiro, Zona Norte do Recife.

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JOÃO PESSOA (PB) - O Ministério Público da Paraíba (MP-PB) vai investigar os desvios de verbas que deveriam ser destinadas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Campina Grande. A denúncia foi feita no programa Fantástico, da Rede Globo.

O promotor das Fundações da cidade, Lúcio Mendes Cavalcante, encaminhou ofício à Polícia Federal em Pernambuco solicitando cópias de peças do inquérito que apura o caso. A Apae, segundo a investigação, deveria receber, mensalmente, um total de R$ 75 mil, mas o valor encaminhado pelo Instituto Ativa Brasil era de R$ 3 mil.

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Já da instituição do Paraíba CAP, o promotor solicitou uma planilha com os valores repassados nos últimos cinco anos. A Apae de Campina Grande atende cerca de 400 excepcionais e sua despesa mensal gira em torno de R$ 65 mil.

Mais de 80 grifes do cenário local, nacional e internacional participam do 2º Bazar Prime, entre os dias 21 e 23 de novembro, no Aeroporto Internacional dos Guararapes. O Bazar vai oferecer cerca de 300 mil itens com descontos de até 70%.

Este ano, o evento aumenta a lista de marcas participantes. Entre elas Village, Cavalera, Cantão, Coca Cola, Colci, Domo Premium, Dumond, Forum, Vagamundo, Rio Malhas, Bonnie & Clyde, Milla, Just, Size, XYZ e Club Noir, entre outras. Estarão disponíveis produtos de moda feminina, masculina, infantil, acessórios, calçados, moda praia, lingerie, jóias, bijoux e artigos para decoração e presentes.

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O Bazar Prime também promove uma campanha solidária. Durante os três dias de evento serão arrecadados alimentos não perecíveis que serão entregues para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- APAE. A Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD também receberá doações de sapatos das marcas Azaleia, Djean, Olimpus, Estylosa e Alpartgatas. 

Serviço

2ª Edição Bazar Prime

21 a 23 de novembro | 14h às 22h

Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes 

Gratuito

(81) 3326 7402 

Após participar de debate promovido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo, a coordenadora do programa de governo da candidata a presidente Marina Silva (PSB), Neca Setúbal, disse nesta terça-feira, 23, que o contato com deficientes e familiares é importante para "customizar" os programas às necessidades das pessoas, sem recorrer mais a grandes pacotes. "Não se trata de você fazer uma política lá de Brasília, grande, maravilhosa, um grande pacote. Não é isso. É você, ouvindo as demandas, pensar como você pode articular de uma forma mais perto dessa realidade aqui", disse ela.

Durante o debate, ela afirmou que hoje o Brasil tem já um quadro de bom amadurecimento em termos de leis inclusivas e que o País avançou no que se refere à inclusão social, mas que falta organizar a implementação dessas legislações. "Essa organização com a sociedade acaba sendo lenta e precária", afirmou.

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Neca afirmou que a proposta de Marina é que o Estado assegure o cumprimento de leis, como a que garante o acesso a escolas públicas por deficientes físicos e mentais, a da execução da legislação de cotas para pessoas com deficiência em empresas e também a da aplicação de multas para construções que não respeitam os requisitos de acessibilidade.

Segundo a coordenadora do programa de governo de Marina, muito desses erros acontecem por desinformação ou pela falta de parceria com a sociedade. Neca lembrou que a candidata do PSB a presidente foi a única a apresentar um programa de governo e que cita a participação de conselhos populares na gestão pública, sem retirar o papel do Congresso.

O secretário-adjunto da secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Marco Pellegrini (PSB), que é tetraplégico e também participa da campanha de Marina, afirmou que no governo federal do PT há aparelhamento nos instrumentos de gestão para o setor. Pellegrini apontou que o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) é o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira. "No governo Marina, não há possibilidade de isso acontecer, como é hoje, quando sindicatos não são sindicatos, conselhos não são conselhos", afirmou.

Neca afirmou que a melhoria no atendimento dos direitos dos deficientes não é algo que acontecerá do dia pra noite no Brasil, mas que é um "compromisso estrito" da plataforma de Marina. Um dos elementos que ajudará nessa direção será o aumento do volume de recursos para a saúde, a partir da proposta da candidata de destinar 10% da receita bruta da União ante 4% hoje, reforçou a coordenadora. A proposta permitirá uma gestão mais integrada das políticas para pessoas com deficiência, afirmou.

Nesta terça, representantes do candidato tucano Aécio Neves também realizaram debate com a Apae de São Paulo. Segundo a associação, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi também convidada, mas não enviou um representante. Outros candidatos presidenciais também foram chamados.

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