Tópicos | Flávio Rocha

O empresário Flávio Rocha, pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, afirmou que movimentos sociais como MST e MTST são grupos terroristas. Dono da Riachuelo, Rocha lembrou que teve uma fábrica invadida há dois meses por 800 membros dos grupos.

O republicano enfatizou que a lei deve ser empregada severamente contra os meios com os quais os grupos atuam. “Acho que é terrorismo interromper uma rua, interditar uma marginal em dia de trabalho. Está na hora de darmos um basta nas ações desses grupos. A lei não pode tratar com benevolência esses terroristas”, disse em entrevista a Folha de São Paulo.

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Flavio defende a redução da maioridade penal, o direito de armamento da população e afirmou que caso ganhe a eleição, seu governo terá como prioridade o crescimento econômico, segurança pública, saúde e educação.

Por Fabio Filho


O líder do MBL Kim Kataguiri disse nesta terça-feira, 3, antes de subir no carro de som do movimento, na Avenida Paulista, que o Supremo Tribunal Federal (STF) não deveria se deixar pressionar, mas disse que o ato de hoje é "contraponto" à pressão de parlamentares e advogados.

"Acho que o Judiciário não deveria dar margem a pressões externas, sejam políticas ou populares, mas infelizmente o que a gente viu na decisão da liminar de não prender Lula enquanto não houvesse julgamento do habeas corpus foi pura pressão política, porque não existe nenhuma previsão legal pra isso. Então, pra contrapor essa pressão de parlamentares, de advogados, que tem ido ao Supremo, batido de porta em porta em porta, de gabinete em gabinete, pra que o Supremo mude esse entendimento, a gente faz essa pressão e eu acredito que sim, vai fazer diferença", afirmou.

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Na última sessão do Supremo em que julgavam o HC de Lula, os ministros aceitaram um pedido da defesa do petista, para não permitir que ele seja presos até o fim do julgamento. Os recursos de Lula na segunda instância se esgotaram dias depois do julgamento e sua condenação foi confirmada.

Kataguiri, que é pré-candidato a deputado federal pelo DEM, negou que seja um ato de campanha. "Quem tá aqui, já conhece os rostos, as figuras, já votariam em algum desses. Acho que não agrega novos votos não."

Vem Pra Rua

Líder do Vem Pra Rua na época dos movimentos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Rogério Chequer não vai subir no caminhão do VPR. Ele deixou o movimento quando se filiou ao Novo para se candidatar a governador neste ano e foi decidido, pelo VPR, que políticos não podem subir.

O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, atacou integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que nesta quinta-feira, 8, bloquearam, segundo ele, a entrada de uma das unidades fabris da empresa, em Natal. Ele chamou o grupo de "terroristas" e "vagabundos" e disse que não vai se intimidar com o ato.

Flávio Rocha é cotado para disputar uma candidatura pelo Palácio do Planalto. Em declarações recentes, ele não afastou a possibilidade.

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"Quero dar um recado a esse grupo de vagabundos que tentam me intimidar, que não vão conseguir. Só aumentam minha disposição para continuar lutando para que o Brasil tenha um presidente, tenham autoridades que fecham a torneira de dinheiro público para esse grupo de terroristas, de bandidos", disse o empresário, em vídeo publicado em suas redes sociais.

Além do vídeo, Flávio Rocha publicou uma imagem em sua página no Facebook contraponto o MST ao Brasil 200, movimento fundado por ele para discutir políticas públicas entre empresários.

De um lado da imagem, aparece a logomarca do MST e os pontos: invade propriedade privada; recebe dinheiro público; apoio do Lula e seus companheiros; quer que o Brasil retroceda 200 anos. Do outro lado, a publicação destaca, em relação ao Brasil 200: luta em defesa da propriedade privada; nunca recebeu dinheiro público; recebe apoio de empresários; quer que o Brasil evolua 200 anos.

O empresário e ex-deputado federal Flávio Rocha, dono da Riachuelo, abandonou a vida parlamentar há 23 anos, mas desde o processo que culminou no impeachment de Dilma Rousseff virou voz ativa no cenário político a ponto de ser considerado uma opção na eleição presidencial.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) chegou a citá-lo como uma alternativa para compor sua equipe. "Tenho conversado com os candidatos de uma forma geral e constatado uma imensa lacuna, uma lacuna que é a falta do chamado candidato óbvio", disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Na busca pelo "candidato óbvio", Rocha não parece confortável com nenhum dos nomes colocados até então. Ele diz que Bolsonaro precisa acertar uma "sintonia fina" e que Geraldo Alckmin estaria migrando para um "centro amorfo". "O mercado quer um candidato de direita democrática. A direita democrática entra em campo para consertar o País", afirma.

Rocha lança nesta quarta-feira, 21, em Natal, o braço nordestino do Brasil 200 - movimento de empresários que pretende pautar as eleições com um projeto liberal na economia e conservador nos costumes.

O senhor conversou sobre eleição presidencial com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ)?

Tenho conversado com os candidatos de uma forma geral e constatado uma imensa lacuna, uma lacuna que é a falta do chamado candidato óbvio. O candidato óbvio é alguém que ofereça um contraponto a esse triste ciclo que a gente imaginava que fosse ficar para trás.

E sobre ser vice de Bolsonaro? Ele chegou a elogiar publicamente o seu nome...

Fiquei lisonjeado, mas isso iria comprometer o crescimento do (movimento) Brasil 200.

Bolsonaro tem o perfil desse 'candidato óbvio'?

Bolsonaro merece o mérito de ser o único candidato que toca nos temas tabus. Pode se questionar a sintonia fina de carregar demais nas cores, mas é o único que fala de temas que têm apoio de 80% do eleitorado.

Está difícil achar esse nome?

O que a gente está vendo é que o quadro está cada vez mais nebuloso. A fórmula da prosperidade é conjunção de liberdade política com liberdade econômica. Nós precisamos de um liberal na economia e um conservador nos costumes. O discurso liberal na economia é a grande solução para consertar o País depois de eleito, mas o que ganha a eleição é o discurso dos costumes, o contraponto ao marxismo cultural.

O apresentador Luciano Huck poderia ser esse candidato?

Olha, o Luciano Huck é um querido amigo, que tenho admiração. Mas não concordei quando ele disse que 'não existe mais esquerda e direita'. Dizer que não existe esquerda ou direita é dizer que tanto faz se você está ao lado de Coreia do Norte, por exemplo.

Aparentemente todos os pré-candidatos querem flertar ou se colocar no centro.

A tática maliciosa da esquerda é tachar a direita democrática de ser simpatizante da ditadura militar. Ora, a ditadura militar foi tão estatizante quanto o PT. Na economia, direita é Estado pequeno. O que é o centro? O centro é um contingente da classe política que até admite que o livre mercado é a melhor forma de criar riquezas, mas acha que precisa existir Estado para distribuí-la, como se não fosse a caridade estatal a pior que existe, a mais vulnerável à politicagem, mais nociva e barata. O centro é muito menos eficiente. Com um política de centro, uma retomada será muito mais lenta do que uma política de livre mercado autêntica.

Então, não é verdade que o mercado quer um candidato de centro?

O mercado quer um candidato de direita democrática. A direita democrática entra em campo para consertar o País. É a direita dos costumes que é o discurso que toca a imensa maioria do eleitorado brasileiro. Nós ainda não temos esse candidato que tenha esse discurso coerente para tocar o coração do eleitor - aliado à fórmula eficiente para consertar a economia.

O governador Geraldo Alckmin não teria esse perfil?

Ele poderia ser mais incisivo na agenda dos costumes. Isso é o que falta a ele para chegar mais próximo a esse perfil. Ele tem convicções que não estão sendo externadas - que é de um candidato mais conservador nos costumes. Ele está migrando perigosamente para esse centro amorfo. Com isso, ele corre o risco de ser "cristianizado" entre dois polos radicais. Ao não se posicionar sobre certos temas, ele ficará esmagado entre essa polarização.

Pode surgir um outsider?

Pode sim.

O senhor?

Não. Entre muitos outros motivos por falta de votos...

O senhor teria sido cogitado como candidato até pelo presidente Michel Temer...

Vi isso com surpresa. Volto a insistir, não sou candidato. Se eu fosse (candidato), o Brasil 200 não teria saído do chão.

Concorda que a reforma da Previdência foi enterrada?

O tempo trabalha a favor da Previdência. Cada vez está ficando mais claro que o presidente está falando em combater o privilégio de 2 milhões de pessoas, dos que estão em cima da carruagem estatal. O Estado, além de gigantesco, balofo e gastador, também ficou ensimesmado dentro de si.

O senhor foi autuado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte por questões ligadas a condições de trabalho de empresas subcontratadas pela Riachuelo.

A máquina de não fazer do Ministério Público nos autuou em R$ 38 milhões por conta de uma tese acadêmica. Não existe em nenhum lugar da lei algo chamado de subordinação estrutural. Se aplicar essa tese, não fica uma montadora. Trazer 50 fornecedores para dentro da sua folha de pagamento é inviável.

Mas a denúncia causou danos à imagem da empresa, não?

Causou um dano enorme para a imagem da Riachuelo. Mas o principal dano não é para a gente. É para dezenas de milhares de empregados que tem lá. Apareceram viaturas, guardas com metralhadoras querendo achar coisas erradas, mas não acharam nada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo, 11/11/2017 - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, defendeu neste sábado a reforma trabalhista como passo importante para o Brasil melhorar a competitividade e conseguir subir nos rankings internacionais sobre a facilidade de se fazer negócios. Atualmente, disse ele em apresentação no 3º Congresso Nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), o País é "humilhado" nos levantamentos de competitividade e a cada ano perde posições. Rocha citou o ranking "Doing Business", elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que mostra o Brasil na 125ª posição entre 190 países no ano de 2017. O levantamento leva em consideração a facilidade de se fazer negócios em cada país e o Brasil caiu duas posições em relação a 2016. Com a reforma trabalhista, o Brasil pode, conforme o empresário da Riachuelo, "ganhar 35 pontos" e subir no ranking.

"Quando falta crença na soberania suprema do mercado permanece a hiper-regulação", disse Rocha. O empresário ressaltou que, além do excesso de regras e normas, a carga tributária no Brasil deu um salto nos últimos anos, saindo de 22% do Produto Interno Bruto (PIB), no final dos anos 80, para 37% nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem que competir internacionalmente com mercados emergentes que possuem carga tributária menor, ao redor de 15% do PIB.

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No Brasil, o "carrapato é maior que o boi", afirmou o empresário ao falar do excesso de regras, da alta burocracia e de carga tributária, que prejudica a competitividade do País. O empresário citou ainda, sem falar nomes, o exemplo de um banco internacional que resolveu deixar o Brasil. O país respondia por 1,5% do faturamento da instituição, mas gerava 93% das causas trabalhistas deste banco. "Há uma hipertrofia absurda da carruagem estatal."

Rocha disse que o Brasil gera 3,8 milhões de causas trabalhistas por ano, mais do que todos os países do mundo. Para os participantes do evento do MBL, a reforma trabalhista vai permitir a resolução de conflitos de forma extrajudicial e tem como objetivo reduzir esses litígios. De acordo com Rocha, o excesso de regras no mercado de trabalho "tem efeito de areia nas delicadas engrenagens da economia". "O resultado disse é a perda competitividade."

Recentemente, a Riachuelo foi alvo de uma ação judicial que cobra R$ 37,7 milhões de indenização do grupo, por causa da terceirização de funcionários em condições piores que os empregados atuais. Em sua apresentação, Rocha falou do caso, rechaçou as acusações do Ministério Público do Trabalho e destacou que este tipo de litígio só contribui para dificultar a geração de empregos.

O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Riachuelo, Flávio Rocha, considera que há expectativa de recuperação das vendas no varejo no segundo semestre de 2014. Durante o Fórum de Varejo da América Latina, Rocha afirmou que o índice antecedente que coleta expectativas de grandes varejistas associados ao IDV indica que agosto, setembro e outubro podem ter crescimento de vendas até mesmo superior ao do primeiro semestre de 2013, período que antecedeu uma desaceleração que começou com as manifestações de junho do último ano.

Na avaliação de Rocha, as vendas do varejo em junho e julho foram prejudicadas pelo menor número de horas trabalhadas. Paradas em dias de jogos durante a Copa do Mundo reduziram o período de funcionamento de lojas no País. . "Esse soluço dos últimos meses tem a ver com o número reduzido de horas de trabalho", declarou.

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Rocha ainda ressaltou que o varejo vem crescendo num ritmo mais acelerado que o do crescimento do PIB brasileiro e criticou a oposição entre alta de consumo e dos investimentos. "É um dilema que não cabe, uma vez que o comércio tem sido um propulsor do desenvolvimento e há aumento da demanda por itens de consumo", ponderou.

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