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Uma pesquisa realizada pelo jornal inglês “Sunday” revelou que o maior medo das pessoas, 41%, é falar em público, superando inclusive o medo da morte.  No Brasil, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) também realizou levantamento sobre o tema e cerca de 80% revelaram o mesmo receio.  Em qualquer profissão esse medo pode atrapalhar.  Em alguns casos, como na área jurídica, onde se depende muito da oratória, pode determinar o sucesso ou fracasso de um profissional.

Um advogado bem sucedido precisa estar com a comunicação afiada. Muitas vezes, 15 minutos de um bom discurso podem ser suficientes para convencer um juiz a mudar uma decisão. Em outras, é necessário uma explanação de mais de uma hora que transforme a opinião de um júri popular.  “Em uma argumentação jurídica a depender do tempo que você tem para falar deve ir direto ao ponto. O importante é que quem esteja ouvindo entenda o que você está querendo dizer e se seu argumento tem fundamento jurídico”, aconselha Lígia Cavalcanti, especialista em oratória.

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Há 27 anos no mercado, Cavalcanti também já preparou políticos para discursar, a exemplo do deputado federal José Chaves e de Gilberto Marques Paulo, ex-prefeito do Recife. Hoje, o foco dela é no Direito. “Sou formada na área e me especializei em preparar estudantes e  profissionais a usarem o poder da fala em sua plenitude obtendo assim sucesso em suas carreiras”, revela a especialista.

Nos dias 17 e 24 de outubro, Lígia Cavalcanti irá ministrar o seu workshop “A Justiça é cega, mas não é Surda” no ATF Cursos Jurídicos. Interessados podem fazer a inscrição pelo site www.ligiacavalcanti.com.br.  “Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, exigindo preparação do profissional, é notório que uma boa comunicação fará com que você se destaque”, afirma.

A especialista dá algumas dicas essenciais para fazer um bom discurso ou sustentar uma tese:

*Falar com firmeza – Se para qualquer orador isso é de extrema importância, para o orador jurídico é ainda mais porque na maioria das vezes o seu discurso tem como objetivo principal convencer pessoas e não se consegue convencer ninguém sem firmeza na fala.

*Coerência - Início, meio e fim. Desde a apresentação e cumprimentos a quem vai falar até o desfecho, o ouvinte tem que entender os argumentos.

*Prender a atenção – Para manter o público atento ao que está sendo explanado, pode se usar, por exemplo, uma história bem humorada, com o intuito de criar uma empatia com os ouvintes.

*Preparação – O orador deve saber sobre o que está falando. Para que isso ocorra, ele deve fazer uma boa preparação, estudando o conteúdo. Existem técnicas de improviso, mas elas devem ser a exceção.

Serviço:

Curso “A Justiça é cega, mas não é surda”

Dias 17 e 24 de outubro, no ATF Cursos Jurídicos

Rua Nicarágua, 160, Espinheiro

Contato: (81) 3039.3232 | 99677.0256 (WhatsApp)

Inscrições no site www.ligiacavalacanti.com.br

 

Com a expectativa de uma situação financeira não tão benéfica para os governos em 2015, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) procurou a bancada de deputados e senadores que representam Pernambuco no Congresso Nacional, para pleitear apoio dos parlamentares e conseguir cumprir algumas promessas de campanha. Durante a reunião, na noite dessa terça-feira (18), em Brasília, o socialista apresentou seis projetos, quatro deles considerados prioritários para os próximos anos. 

Na lista das prioridades, Câmara sugeriu aos deputados emendas para as obras da duplicação da BR 232 entre os municípios de São Caetano e Arcoverde, no valor de R$ 680 milhões, com contrapartida do Governo do Estado de R$ 68 milhões. Esta é a proposta com maior valor e foi uma das principais da campanha do socialista. 

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O novo gestor também solicitou a construção da Barragem Engenho Maranhão, em Ipojuca, no valor de R$ de 360 milhões e contrapartida de R$ 36 milhões; a construção do Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, no valor de R$ 120 milhões (incluindo equipamentos), com contrapartida de R$ 15 milhões; e a Construção do Hospital Geral de Cirurgias, no Recife, no valor de R$ 120 milhões (incluindo equipamentos) e contrapartida de R$ 15 milhões. No total, as propostas contabilizam mais de R$ 1,2 bilhões, já as emendas parlamentares atingem R$ 120 milhões, o que obrigará ao governo estadual angariar outras formas de investimento.

Além destes, outros dois projetos foram apresentados aos parlamentares. Um deles é a duplicação da BR-408 entre Carpina e Timbaúba, no valor de R$ 320 milhões; a outra é a reforma e equipagem do Hospital Barão de Lucena, ao custo de R$ 45 milhões.

Apesar de algumas ausências, o governador eleito se mostrou confiante na colaboração da bancada para governar o Estado. “A gente tem o claro compromisso com o desenvolvimento do nosso Estado, de apresentar propostas que beneficiem a maioria dos pernambucanos. Tenho certeza que a bancada vai nos ajudar, apoiando essas emendas”, frisou. 

Câmara participou do encontro acompanhado do vice-governador eleito Raul Henry (PMDB), do senador eleito Fernando Bezerra (PSB) e do secretário estadual da Casa Civil, Luciano Vasquez. Dos deputados federais, estiveram o coordenador da bancada Pedro Eugênio (PT), Inocêncio Oliveira (PR), José Chaves (PTB) Luciana Santos (PCdoB), Augusto Coutinho (SDD), Gonzaga Patriota (PSB), Danilo Cabral (PSB), Wolney Queiroz (PDT), Fernando Filho (PSB), João Paulo (PT), Bruno Araújo (PSDB), André de Paula (PSD), Jorge Corte Real (PTB), Silvio Costa (PSC), Roberto Teixeira (PP) e Pastor Vilalba (PP). Deles não foram reeleitos Eugênio, Chaves, Coutinho, João Paulo, Oliveira, Teixeira e Vilalba.

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) foi um dos que não participou da reunião, segundo ele porque estava em uma reunião com ministros no Palácio do Planalto. Além dele, o senador Humberto Costa (PT) também não integrou o grupo: ele estava em missão autorizada nos Estados Unidos (EUA). Dos aliados, também não estavam em Brasília o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e os deputados federais Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) e Pastor Eurico (PSB).

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