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Criada há 46 anos na Argentina, a Omint nasceu com a proposta de ser um plano de saúde para a alta renda. Sucessivas crises impediram que a proposta fosse implantada em sua terra natal. No Brasil, porém, a Omint construiu uma “aura” de luxo ao atender diretores e vice-presidentes de empresas.

A estratégia trouxe a companhia até aqui: faturamento de R$ 870 milhões, com apenas 105 mil clientes. Mas, para dar o próximo passo e chegar ao “clube do bilhão”, a companhia agora vai atrás dos “candidatos” a executivos.

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Ao mirar além da alta renda, a Omint amplia bastante sua base de potenciais clientes. Segundo o presidente da operação brasileira da Omint, André do Amaral Coutinho, ao baixar preços e buscar quem está em ascensão dentro da hierarquia das empresas, a companhia terá o potencial de atingir até 1,8 milhão de habitantes dos Estados de São Paulo e do Rio, crescendo especialmente no interior.

O novo plano corporativo da companhia custará R$ 600 aos empregadores e incluirá a mesma rede de atendimento da opção premium, mas não garantirá acesso aos “pesos pesados” da medicina que realizam procedimentos para a Omint, como o ex-ministro da Saúde Adib Jatene e Roberto Kalil, cardiologista do ex-presidente Lula.

De acordo com a especialista em carreira Patricia Epperlein, sócia-presidente da consultoria Mariaca, a decisão da Omint de buscar os profissionais que hoje exercem cargos gerenciais é acertada. Ela diz que, para este público, o plano de saúde diferenciado pode servir como fator de atração.

“Para o vice-presidente ou o presidente, o benefício não entra mais na discussão. Esses executivos estão preocupados com outras compensações de longo prazo, em dinheiro”, diz a executiva da Mariaca. “Para quem está chegando a um cargo de direção, o plano de saúde premium representa um status bem-vindo, assim como o carro oferecido pela empresa.”

Fazer diferença - ainda que pequena - na retenção de talentos é chave para a Omint, uma vez que 90% de seus clientes atuais estão no setor corporativo. Coutinho acredita que, considerado o gasto médio por funcionário, é viável que as empresas possam oferecer planos da Omint para trabalhadores com salário a partir de R$ 8 mil.

Embora seja considerada por headhunters a referência em planos de saúde premium para empresas, a Omint não está sozinha no segmento. A Amil mantém a bandeira One Health - para reforçar essa operação, o grupo incorporou a Lincx em 2011, por R$ 170 milhões. Com o negócio, a linha “top” da Amil angariou 36 mil clientes.

A Qualicorp, que vende e administra diversos planos de saúde (incluindo e Amil, Omint, Sul América e Porto Seguro), desenvolveu um serviço especial chamado Qualicorp Class. Entre os serviços semelhantes aos da Omint estão mensageiros para coleta de documentos, sala vip em hospitais, coleta de exames e atendimento médico a domicílio. Segundo Adriana Ojeda, superintendente de gestão de clientes da Qualicorp, o serviço tem hoje 26 mil clientes.

Ritmo

Com o aumento da concorrência, uma das preocupações da Omint é justamente não perder seu “encanto” à medida que empreende um plano mais agressivo de crescimento. A expansão do negócio pode ser bem mais forte do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com Coutinho. Mas há limites. “Conseguimos dar conta de um ritmo de até 15% ao ano sem comprometer o serviço”, afirma.

Essa lição, admite o executivo, foi aprendida com erros do passado. Ele conta que, quando chegou à empresa, em 2003, a forte expansão - que chegava a 40% ao ano - quase pôs a perder o trabalho de atendimento personalizado iniciado em 1980, quando a operação brasileira foi iniciada. “Nós sabemos que não podemos simplesmente sair por aí vendendo planos. Nossa lógica é diferente.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Centro de Desenvolvimento Empresarial (CEDEPE) promove a palestra gratuita "Inteligência Competitiva: O que é e como empresas de Pernambuco pensam sobre o assunto?", na próxima quarta-feira (24), às 19h, no auditório da própria CEDEPE, dentro do extra Boa Viagem.

O evento será ministrado pelo consultor empresarial e Mestre em Inteligência Competitiva, o especialista Jayme Sena. O encontro é destinado aos gestores e executivos interessados em saber mais sobre o assunto. A inscrição deve ser realizada através do e-mail relacionamento@cedepe.com.br.

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Após dez anos de seu lançamento, O Que Podemos Aprender com os Gansos ganha uma versão definitiva que reúne os volumes 1 e 2 da obra. São 256 lições selecionadas por Alexandre Rangel que versam sobre liderança, cooperação e motivação. Com o intuito de levar o leitor a refletir e compreender melhor os acontecimentos em seu ambiente de trabalho, e promete exaltar a importância da comunicação dentro das instituições.

Segundo a assessoria, o autor acredita que o livro oferece significados múltiplos em cada uma das parábolas. Além de O Que Podemos Aprender com os Gansos, Rangel também é o responsável pelas publicações Fábulas de Esopo para Executivos e Tudo o que Sei sobre Negócios Aprendi com a Pescaria (E não É História de Pescador).

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A 12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (COTEQ), um dos principais acontecimentos da indústria no Brasil, apresentará novas tecnologias, produtos e serviços para o setor de 18 a 21 de junho. A edição deste ano será realizada no Enotel Resort, na Praia de Porto de Galinhas.

Participarão mais de 2 mil executivos, engenheiros, técnicos e acadêmicos do Brasil e do exterior que atuam na área de inovação e qualidade ligadas ao setor industrial. A inscrição para o encontro pode ser realizada através do site do evento

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"A Coteq é a oportunidade para atualização técnica, intercâmbio de experiências e realização de negócios", afirma João Conte, diretor executivo da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), que realiza o evento em parceria com a Associação Brasileira de Corrosão (Abraco) e o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

Está será a segunda vez consecutiva que Pernambuco sediará o evento. O estado foi escolhido mais uma vez pelo fato de estar experimentando uma verdadeira revolução no setor industrial com a chegada de estaleiros, montadora de automóveis e refinaria de petróleo. A edição anterior da Coteq foi realizada em 2011.

A conferência de abertura será sobre a "A importância da tecnologia de equipamentos para a exploração e produção de petróleo - o desafio brasileiro", ministrada por Marcos Isaac Assayag, gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras.

Com informações da assessoria de imprensa

O CEO Summit será realizado no Recife nesta quinta-feira (4). O evento reunirá empreendedores, investidores e executivos para debater práticas de gestão, estratégias e tendências de mercado. Promovido pela Endeavor e a Ernst Young & Terco, a ação é exclusiva para convidados, e será realizada no espaço Arcádia de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade.

Entre os convidados do encontro estão Américo Pereira (Rapidão Cometa), Emilio Odebrecht (Odebrecht) e Marcelo Alecrim (Grupo AleSat). Outras informações sobre o CEO Summit podem ser encontradas no site do evento.    

 



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Para qualificar profissionais que atuam na área de logística com foco no armazenamento, distribuição e transporte de cargas, o Instituto Univia promove o curso de Gestão Comercial no Transporte. Os interessados em participar devem se inscrever pelo telefone (81) 3025.2612 ou através do e-mail inscriçoes@institutounivia.com.br.

A capacitação será dividida em quatro módulos. No primeiro, os participantes terão conhecimento sobre questões de ética e etiqueta profissional. Já na segunda etapa, serão apresentadas maneiras eficientes para que os profissionais saibam como gerenciar os riscos dentro de uma empresa. O terceiro módulo, terá foco em custos logístico. E por fim, na quarta e última etapa serão apresentados projetos que reforcem a qualificação do profissional de logística.  

Serão oferecidas 14 vagas por turma, com treinamento direcionado e duração de 16 horas. As aulas terão início no dia 5 de abril no JCPM – Trade Center, localizado na Avenida Engenheiro Antônio de Góes, no Pina.

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A pesquisa “Making executive pay work: the psychology of incentives”, realizada pela PwC em parceria com a London School Of Economics and Political Science (LSE), indica que a maioria dos executivos é avessa ao risco em seus planos de remuneração, prefere os incentivos de curto prazo e rejeita planos muito complexos. O estudo, feito a partir de entrevistas com 1.106 executivos de 43 países, sendo 56 do Brasil, também mostra que os profissionais da América Latina são aqueles que aceitam os pacotes mais arriscados.

Uma parte significativa de profissionais brasileiros, que representam 35% da categoria, no país, se revelou interessada em trocar um salário fixo por um bônus variável, porém mais significativo. Mas essa disposição fica restrita a situações em que a soma é bem elevada e é oferecida como um rendimento extra, não como salário. Em contrapartida, os britânicos e os australianos estão no topo dos que preferem modelos mais conservadores.

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Para o sócio da PwC João Lins, a descoberta coloca um ponto de interrogação sobre a eficácia dos incentivos de longo prazo, como os bônus diferidos ou os planos baseados em ações. Apesar de defendidos pelos acionistas, reguladores e órgãos de governança corporativa como uma poderosa forma de influenciar o comportamento dos executivos, alguns tipos de incentivo não são tão valorizados por quem os recebe. Os profissionais tendem a utilizar uma taxa de desconto muito superior a de mercado na hora de calcular o valor presente do incentivo de longo prazo. “É difícil ver como uma remuneração que tem baixo valor na percepção dos executivos possa ter uma influência significativa na postura desses profissionais”, comenta. “Por isso, espera-se que a pressão por aumentos efetivos nos salários seja cada vez maior”, completa.

O levantamento apontou que os benefícios de longo prazo tornaram-se tão complexos e voláteis que já não motivam os profissionais. Aproximadamente dois terços dos executivos ouvidos pelo estudo afirmaram valorizar uma participação nos lucros das companhias das quais eles fazem parte, mas menos da metade considera efetiva a maneira como o incentivo é oferecido – os países onde se verificou a melhor avaliação desse tipo de bonificação foram exatamente aqueles onde o bônus possui um formato mais simples.

Também foi mencionado no estudo que a maioria dos profissionais aceitaria ganhar menos em termos absolutos desde que a quantia fosse maior que a recebida por seus pares. Somente um quarto dos entrevistados optaria por uma remuneração maior em termos absolutos, mas inferior aos profissionais na mesma posição.

A parte financeira no entanto não é apenas o que os executivos buscam. Os participantes do estudo garantiram que estariam dispostos a abrir mão, em média, de até 28% de seus rendimentos para terem o emprego dos sonhos, que nem sempre paga tão bem, mas oferece a realização profissional à classe. Nesse quesito entre todo o mundo foi indicado que o menor corte aceito, de 27%, foi o proposto pelos executivos indianos (24%), enquanto o maior, com valor de 35%, partiu dos norte-americanos.

O Programa Amcham de Capacitação Empresarial (PACE), da Amcham-Recife (Câmara Americana de Comércio), está com inscrições abertas para dois treinamentos. “Retenção de Talentos e Desenvolvimento de Carreira” e “Inteligência de Mercado: da informação à tomada de decisão” são os temas das qualificações, que são direcionadas para executivos, empresários, profissionais liberais e gestores de recursos humanos, marketing e vendas.

O treinamento “Retenção de Talentos e Desenvolvimento de Carreira” vai trabalhar estratégias para como gerir uma carreira profissional, a importância do trabalho da retenção de talentos nas empresas, além de técnicas para superar desafios como a escassez de profissionais. O mestre em Planejamento e Gestão pela Universidade de Madri, Wellington Maciel será o responsável pelo encontro. O investimento para a ação é de R$ 300 (sócios da Amcham) e R$ 500,00 (não sócios), e quem participar receberá um exemplar do livro “RH que dá Lucro”, de autoria de Wellington Maciel. A ação será na próxima sexta-feira (6).

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O responsável pelo departamento de Inteligência de Marketing do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Cristiano Andrade, ministrará o curso “Inteligência de Mercado: da informação à tomada de decisão”. O evento tem como objetivo mostrar como a inteligência de mercado pode ajudar no desenvolvimento de conhecimentos estratégicos de mercado. Os valores das inscrições são os mesmo do curso anterior. O curso será no dia 20 deste mês.

Os interessados podem se inscrever através do endereço virtual da  Amchamn, ou pelo telefone (81) 3221-4764. Os dois cursos serão realizados na Associação Brasil América (ABA), que fica na avenida Rosa e Silva, 1510, no bairro dos Aflitos, no Recife.      

Estão abertas as inscrições para dois cursos workshops de capacitação para executivos realizados pela Câmara Americana de Comércio(Amcham-Recife). Com os temas “Estratégias para dar um show de atendimento e relacionamento” e “Seis passos para um negócio de sucesso” os eventos acontecem na próxima quinta-feira (28), na ABA dos Aflitos. Os treinamentos são voltados para executivos, empresários e profissionais liberais interessados em aplicar nos negócios novas estratégias comerciais. 

O treinamento “Estratégias para dar um show de atendimento e relacionamento” faz parte do Programa Amcham de Capacitação Empresarial (PACE). David Montenegro, que possui mais de 20 anos de experiência em gestão comercial e marketing, será o palestrante no encontro. Temas como a era dos clientes, a importância da opinião pública, análises transacionais e a percepção interpessoal estão na programação do curso, que possui oito horas de carga horária. O investimento para a capacitação é de R$ 250 para sócios da Amcham e R$ 450 para não sócios.

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Já o workshop “Seis passos para um negócio de sucesso” será ministrado por Manuela Coelho, especialista em gestão empresarial. A especialista abordará aspectos da gestão empresarial como técnicas para determinar quais os rumos do negócio, como gerenciar o tempo, analisar como os clientes veem a empresa e como padronizar os serviços da companhia. O curso possui carga horária de duas horas. As inscrições custam R$ 50 para sócios da Amcham e R$ 100 para não sócios.

As inscrições podem ser realizadas pelo site da instituição ou pelo telefone 81 3221-4764.

Serviço:

Estratégias para dar um show de atendimento e relacionamento

Data: 28 de junho (quinta-feira)

Local: Associação Brasil América – ABA (avenida Rosa e Silva, 1510, Aflitos)

Horário: 8h às 17h30

Valor: R$ 250 (sócios da Amcham) e R$ 450 (não sócios)

 

Workshop Seis Passos para um Negócio de Sucesso

Data: 28 de junho (quinta-feira)

Local: Associação Brasil América – ABA (avenida Rosa e Silva, 1510, Aflitos)

Horário:19h às 21h30

Valor: R$ 50 (sócios da Amcham) e R$ 100 (não sócios)

A guerra por profissionais no mercado brasileiro não deverá arrefecer em 2012. Isso porque executivos brasileiros estão abertos a propostas: pesquisa da consultoria em recursos humanos Michael Page, que ouviu 500 gerentes, diretores e presidentes de empresas no País, mostra que 62% dos executivos pretendem mudar de emprego no ano que vem. E o principal motivo será dinheiro: a ordem é aproveitar a "maré alta" do mercado para garantir um salto salarial.

Mudar de emprego pode ser lucrativo, afirma Paulo Pontes, presidente da unidade brasileira da britânica Michael Page, porque os salários de contratação vêm subindo à medida que mais empresas aportaram no País e passaram a disputar o limitado "pool" de profissionais do mercado. O executivo informa que, para os mesmos cargos, os salários de contratação subiram entre 25% e 30% em 2011, na comparação com o ano passado.

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Ele diz que a realidade do mercado, especialmente para executivos experientes e técnicos muito procurados, como engenheiros, não deve mudar no próximo ano. Pontes diz que, ao contrário do que ocorreu em 2008, quando as empresas frearam as contratações, a expectativa geral do mercado brasileiro é de expansão. "A verdade é que as empresas não preveem um panorama ruim, apesar da situação atual na Europa", diz. "Os profissionais sabem disso, e aproveitam para buscar salários melhores."

Setenta por cento das empresas entrevistadas pela Michael Page dizem que pretendem ampliar a contratação de profissionais no ano que vem, em comparação com 2011. No entanto, boa parte das contratações de cargos de gerência deve se concentrar em áreas como vendas, logística e operações. "Muitas empresas estão concentradas em aumentar sua abrangência geográfica no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. E os profissionais de vendas e logística são fundamentais neste processo", afirma Pontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois executivos da Chevron Brasil prestaram depoimento no inquérito da Polícia Federal que apura o vazamento de óleo na Bacia de Campos, na tarde de hoje. Eles foram ouvidos pelo delegado Fabio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph). Scliar também pretendia ouvir um funcionário da Transocean, empresa contratada pela Chevron para perfurar o poço. Ele está trabalhando embarcado e o depoimento foi remarcado para terça-feira.

Scliar investiga falhas na perfuração no poço e a informação de que as empresas teriam trabalhadores em situação irregular. O presidente da Chevron, George Buck, informou que os documentos de todos os trabalhadores que atuam no projeto de perfuração do poço foram revisados e que não há irregularidades.

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Amanhã, autoridades do setor do petróleo e do meio ambiente e executivos da Chevron vão se reunir com deputados estaduais, numa audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o vazamento. "Algumas questões precisam ser respondidas, como qual a verdadeira quantidade vazada e qual o contingenciamento realizado", afirmou o deputado Alessandro Calazans (PMN), vice-presidente da Comissão de Minas e Energia.

Segurança - O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, evitou fazer comentários sobre o investimento em segurança da estatal - sócia da Chevron no poço que sofreu vazamento. "É irrelevante o valor do investimento em segurança. O problema principal é evitar que o acidente ocorra. O importante é a prevenção".

Gabrielli negou-se a opinar sobre os procedimentos da Chevron. "Pergunte ao operador do campo. Não vou comentar nada do operador". Afirmou, no entanto, que haverá um "acerto de contas" com a empresa americana, ao ser perguntado sobre o fato de a Petrobrás ter de dividir com a Chevron as multas pelo vazamento. "O acerto de contas com a Chevron é depois. Se ela usou recursos nossos (no combate ao vazamento), vai pagar".

A Petrobrás tem 30% de participação no Campo de Frade. Segundo Gabrielle, a multa tem que ser paga pelo operador, mas os contratos assinados com os sócios não-operadores podem prever a divisão de possíveis multas. Ele não esclareceu se é o caso do contrato com a Chevron em Frade, porque as cláusulas são confidenciais.

O processo de seleção de executivo evidencia a importância de uma abordagem racional ao se tomar decisões para a contratação de profissionais para posições executivas. No entanto, analisando casos de sucesso e de insucesso, podemos verificar que os aspectos emocionais e políticos estão bastantes acentuados. Também percebemos que não há uma determinante exclusiva para o sucesso ou para o insucesso, mas sim que esses são produtos do conjunto de variáveis que estão em jogo.

É possível identificar um elenco de situações especiais que envolve o cliente, o profissional e a empresa de seleção em relação a essa atividade. Onze pontos-chaves identificam os problemas mais comuns na relação entre a empresa-cliente e a empresa de seleção. Pode-se observar a importância da metodologia, bem como a necessidade da existência de uma verdadeira parceria entre a empresa-cliente, o consultor que conduz o processo e os profissionais participantes do mesmo.

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"O consultor não entende a nossa necessidade". Uma companhia de armazenagem e transporte contratou a Organiza - Consultoria de Gestão Empresarial para selecionar um profissional para preencher a função de superintendente geral. O acionista fundador e principal executivo da empresa explicou verbalmente os pormenores da posição, as especificações do cargo e forneceu ao consultor uma variedade de informações. Este, pela sua experiência de 10 anos com a empresa, não preparou o relatório inicial, especificando a descrição da função e o perfil do profissional solicitado, confiando demais na sua experiência e conhecimento da organização-cliente. Em função da urgência de preencher tal posição, não apresentou opções ao cliente, apenas um candidato. Nesse ponto nota-se uma “grande” falha da consultoria em aceitar a situação e indicar candidato único.

A companhia é uma empresa familiar e muito orientada para vendas. Todos os seus dirigentes têm uma visão e comportamento estritamente comercial. A importância desse fator, não fora  mencionada na elaboração do perfil (mesmo que verbal). Na prática, observou-se que o candidato priorizou os aspectos administrativos e financeiros da companhia e não se envolveu em nenhum momento com os aspectos comerciais. Após 45 dias, foi desligado. Pode-se concluir que a falha, nesse caso, foi do consultor. Uma pesquisa executiva certamente fracassará, a menos que haja completo entendimento entre a organização-cliente e o consultor, desde o começo das negociações. Tratar da organização, da posição, do perfil do candidato e todas as informações importantes é pertinente  para o êxito do processo.

"O consultor não compreende a química humana em nossa organização". O presidente de uma construtora de infra-estrutura decidiu sozinho contratar a Organiza para efetuar a seleção de um profissional para o cargo de diretor de obras. O presidente é uma pessoa extremamente hábil na comercialização de serviços através de “lobby” político, com pouca habilidade gerencial e senso de humor extremamente sutil.

Durante quatro semanas, após acertar a missão, a consultoria mencionou vários candidatos potenciais, dos quais um foi selecionado para entrevista final com o presidente. Dessa etapa final, o vice-presidente não participou e nem tampouco foi informado sobre a posição e perfil do candidato. Tivesse o consultor, que atendeu a tal missão, ouvido o vice-presidente e os demais diretores que se reportavam ao presidente, não teria apresentado o profissional, que, apesar da excelente educação e sólida experiência profissional, não tinha determinadas características pessoais de personalidade para atuar junto ao presidente.

"O consultor aceitou as condições do processo de trabalho impostas pelo  cliente". Como em qualquer profissão, há uma larga variação de comportamento entre os consultores de pesquisa executiva. No caso da construção pesada, o consultor que atendeu àquela missão, não fez nenhum esforço para convencer o cliente de que a metodologia necessitaria de seis a sete semanas e que isso iria repercutir na qualidade do trabalho. Aceitou a pressão e apresentou poucas opções ao cliente; com a primeira alternativa, o cliente avaliou e prontamente iniciou o processo com a contratação do candidato. Trata-se de  um erro muito comum e que deve ser eliminado, pois o papel do consultor não é simplesmente ficar apresentando candidatos até que um deles seja contratado. A sua porcentagem de acertos geralmente não é tão boa assim.

É muito importante que o cliente seja conscientizado das etapas do processo de trabalho e da necessidade de um prazo razoável, que possibilite uma pesquisa mais adequada e melhor avaliação dos profissionais.

"O consultor não referenciou minuciosamente o candidato". A política e prática de seleção de executivos por empresas consultoras, varia com relação ao referenciamento e investigação do passado dos candidatos. Algumas acreditam que tais verificações devem ser de responsabilidade do cliente, outras assumem-na  para garantir que seus clientes não sejam surpreendidos em virtude da falta de informações importantes sobre seus candidatos, depois de contratados.

Nos três casos de insucesso identificados na pesquisa, ficou claro que a Organiza, com relação ao referenciamento e investigação, atuou de forma muito apressada e superficial, o que contribuiu para o fracasso da missão.

Logo, a investigação e checagem de informações do presente e do passado parece ser parte importante do processo global de avaliação, que exige forte competência profissional dos consultores. Esta é uma das mais importantes considerações a se fazer, quando se trata de selecionar e trabalhar com um consultor dessa área.

"O consultor foi de pouca ajuda durante as negociações com o candidato". Alguns clientes acham que os consultores não devem se envolver nas negociações, outros se apoiam na sua experiência. O fato é que ele é contratado para ajudar a resolver o problema da vaga. Como um parceiro, o consultor pode desempenhar um papel valioso ao ajudar cliente e candidato a chegarem a um acordo. A negociação é uma fase crítica do projeto global e, às vezes, começa com o primeiro contato do consultor com o candidato.

Em todos os casos pesquisados, independente de resultado positivo ou não, os consultores da Organiza ficaram à parte dessa etapa, o que dificultou o sucesso da seleção em curso. Nota-se a importância de se estabelecer, com antecedência, o papel que a consultora contratada terá na fase de negociação final. Faz-se necessário que o consultor tenha experiência anterior de negociações bem- sucedidas.

"A pesquisa durou tempo demais". Algumas missões de seleção de executivos levam mais tempo do que outras, por serem mais difíceis. No entanto, o prolongamento de maior parte das pesquisas ocorre por uma das duas razões: o consultor está sobrecarregado com outras missões ou quando a empresa-cliente demora para marcar as entrevistas e a tomar decisões. No caso da empresa de lazer, saúde e educação, o processo durou quatro meses.

Essas duas razões básicas podem ser evitadas ao se estabelecer e manter uma estreita relação de trabalho com o consultor de pesquisa. Com tal atitude, a empresa-cliente poderá, então, discutir com franqueza o progresso semanal, o consultor poderá encorajá-lo e a sua organização a evitar demoras, e a compreender as conseqüências dos atrasos.

"O cliente estabelece especificações impossíveis". Por parte de algumas empresas, existe uma tendência em não fazer distinção entre especificações essenciais e desejáveis em casos de pesquisa de executivos. As organizações que tentam estabelecer padrões impossíveis são, geralmente, as que querem tudo isso a um salário que dificilmente atrairia alguém com as qualificações mínimas.

Em alguns casos, há uma tendência em pensar que, em virtude do recebimento de honorários consideráveis, a firma de seleção executiva deveria poder trabalhar com especificações e pacotes de remuneração que a própria organização sabe serem impossíveis. É difícil, portanto, que a pesquisa de seleção tenha sucesso se não houver espírito prático, franqueza, transparência, bom senso e flexibilidade no vínculo entre cliente e consultor.

"O cliente altera as especificações". Durante uma pesquisa executiva, ou até mesmo após a contratação do profissional, é comum o cliente alterar a maneira de pensar sobre as especificações, e em alguns casos, até a estrutura organizacional. Um caso representativo é o da Cia. Veneza que, ao buscar o executivo, tinha como especificação um profissional para reestruturar a filial de Recife e, após oito meses, alterou radicalmente o perfil, exigindo do profissional uma atuação comercial bem forte, o que não era do seu temperamento e perfil.

Tais mudanças geralmente ocorrem porque os planos e as soluções para os problemas não foram cuidadosamente planejados e considerados. Com demasiada freqüência, há uma tendência de iniciar de forma muito rápida e imediata uma pesquisa executiva, quando se poderia poupar tempo e dinheiro elaborando um melhor exame do problema.

"Falta de consideração para com o candidato depois de seu ingresso na organização cliente". A integração do candidato na empresa é muito mais complexa do que geralmente se chega a pensar; é um processo que deve ser muito bem administrado. O executivo precisa adaptar-se a uma nova cultura, estabelecer novas relações acima, abaixo e com seu mesmo nível. Tem, portanto, que encontrar o seu próprio caminho no complicado jogo das relações, jogo que é específico em cada empresa. Está sozinho, pois a equipe que formou ficou na sua última empresa, assim como os amigos.

Há organizações que realmente investem muito bem em integração. Há casos que duram um ano, outras não chegam a levar poucos meses e há casos extremos, como a Cia. de Armazéns que, em 45 dias, desligou o profissional de seu staff. O executivo saiu por que não era a pessoa certa para a posição ou por que foi inábil na sua adaptação? Não importa a causa, o projeto de pesquisa terá que ser reiniciado, com todos os custos diretos e indiretos conseqüentes, não só de duas pesquisas em vez de uma, mas da vacância prolongada de uma posição executiva.

As firmas de seleção de executivos que sempre querem oferecer o melhor serviço, sabem que o seu sucesso depende de sua representação, pois, conforme já ressaltado, a maior parte dos problemas encontrados são causados ou por suas próprias deficiências ou por falta de compreensão do seu papel. As organizações que compreendem essa real função podem evitar problemas desnecessários e ter maior probabilidade de extraírem delas os melhores resultados.

"Os executivos que decidem na organização-cliente estão muito ocupados". Um problema encontrado pelas empresas de seleção é com os principais envolvidos nos processos de tomada de decisões sobre seleção de pessoal-chave. E já começa antes mesmo da realização da pesquisa, que é a etapa onde o consultor necessita obter maiores e melhores informações sobre a empresa, o problema, a cultura, a função, o perfil do profissional.

Mais adiante, na fase de entrevistas, há outro complicador, pois os envolvidos sempre estão em reunião, viajando ou participando do processo, mas com muito pouco tempo para os candidatos nas entrevistas. Os profissionais que estão no processo, na sua grande maioria, trabalham em outra organização e se não forem  motivados a continuar, acabam desistindo. A probabilidade de se perder bons candidatos é grande e cada dia de atraso complica ainda mais a solução do processo. O desempenho atual e futuro de uma organização é ser governada por seus principais executivos. Certamente, o processo de seleção de pessoal-chave deve receber prioridade máxima.

"Os candidatos são tratados de maneira inadequada". O consultor de seleção executiva explicara  claramente a enorme dificuldade em convencer o candidato a ser apresentado a empresa e ser entrevistado. Não obstante, o executivo principal da organização-cliente imediatamente lhe pergunta: “Por que você está procurando emprego?” Seria difícil encontrar uma maneira mais rápida de desanimar um candidato. Mas é o que  acontece freqüentemente junto aos nossos clientes.

Durante as entrevistas, alguns executivos das organizações-clientes passam a maior parte do tempo falando de si próprios, seus sucessos, sua experiência, quase sem ouvir nada dos candidatos. São normalmente pouco ouvintes. Logo, as opiniões a respeito dos candidatos são superficiais, não podendo representar fator decisivo na seleção ou eliminação de um candidato.

Já na fase de negociação, há executivos na empresa-cliente que não estão preparados e não têm experiência nessa área, no entanto, insistem em conduzir as negociações eles próprios. Já houve casos de um executivo perder um excelente profissional por uma diferença de R$ 500,00 (quinhentos reais) no salário. Ao fracassarem, perdem a oportunidade de trazer um excepcional indivíduo para sua organização e culpam a empresa de seleção.

A partir do primeiro contato com o candidato, quanto maior for a habilidade e consideração para com o mesmo, mais provável será que ele aceite a posição caso seja oferecida ou que tenha uma imagem positiva da organização, mesmo não sendo admitido.

Na América do Sul, particularmente no Brasil, a atividade de executive search inicia-se nos anos 60 com a empresa Executives. Posteriormente, outras empresas foram criadas, tais como: PMC, Simon Franco e Catho. Com a chegada das multinacionais em São Paulo, ocorreu a instalação das seis maiores empresas de executive search que recrutam profissionais em todo o mundo. A implantação desses escritórios foi fortemente apoiada pelo mercado em crescimento, contando com uma concorrência considerável, devido à existência de empresas exclusivas da área de agenciamento e  outras de recrutamento e seleção.

As empresas de agenciamento atuam com cargos operacionais e de apoio. Fazem pouco ou nenhum uso de entrevista de maneira mais aprofundada; sua motivação é colocar em atividade tantas pessoas tão rapidamente quanto possível. Elas têm o seu lugar no mercado, mas não para a seleção de executivos, já que os métodos seletivos para esses profissionais são cada vez mais especializados, não se tratando apenas de selecionar o melhor, mas também garantir ao cliente que ele resolverá o seu problema.

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Já a empresa de recrutamento e seleção atua basicamente por meio de anúncios e, na maioria das vezes, com todos os níveis profissionais. Os seus serviços são cobrados em seguro condicional, ou de risco, isto é, cobra por seus serviços somente se colocar candidato na empresa.

Na Bahia, pela própria natureza do mercado de Salvador, com o surgimento do Pólo Petroquímico de Camaçari - COPEC, na década de 70, tornou-se favorável a instalação desse tipo de atividade, surgindo, aí, o primeiro escritório para prestação desse serviço, sendo também pioneiro no Nordeste. Até então, só existiam pequenas empresas denominadas “Agências de Emprego” e algumas de "Recrutamento e Seleção”, que fazem todos os tipos de serviços (pessoal de apoio, secretárias, técnicos, especialistas etc.), como também são fortes nas locações de mão-de-obra.

Diante dessa cultura, os fundadores da Organiza - Consultoria de Gestão Empresarial, em 1976, tiveram a visão de que a Bahia necessitava de uma atividade dessa natureza, pois as empresas locais e as que, aqui, vinham se instalar, só faziam uso dos serviços prestados por empresas do sul do país. O conhecimento da cultura e valores locais foram requisitos marcantes para que a Organiza se firmasse perante as empresas concorrentes. E se desenvolveu no sentido de buscar alianças estratégicas e tecnológicas.

Ao longo da década de 70 até a de 90, a Organiza, através da tecnologia da PMC, buscou profissionalizar a prestação desse serviço. Atuando com ética, seriedade e transparência utiliza uma sólida e rígida metodologia de trabalho, com vistas a ajudar na criação de uma cultura para esse tipo de atividade, não só para os clientes (empresas jurídicas), como também para os profissionais do mercado de trabalho. Desde a sua fundação, contribui de forma significativa para o mercado empresarial fazendo uma distinção entre o "consultor de seleção de executivos" e um "caçador de cabeças" ou recrutador. Além disso, trabalha para que a consultoria de seleção de executivos seja reconhecida  como uma profissão liberal, um ramo especializado de consultoria de administração de empresas.

O fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, foi eleito pela revista americana GQ como o executivo mais malvestido do Vale do Silício, a região dos Estados Unidos na qual se concentra um grande número de empresas de tecnologia.

Além de Zuckerberg, aparecem na lista o executivo-chefe da Apple, Steve Jobs, por não atualizar seu estilo, e o fundador da Microsoft, Bill Gates.

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O estilo do presidente da Adobe Systems, Shantanu Narayen; do cofundador da Foursquare, Dennis Crowley, e dos fundadores do LinkedIn, Reid Hoffman, e do MySpace, Tom Anderson, também é criticado pela revista.

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