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A chegada da psicóloga Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, à Executiva Nacional do partido, é visita de forma natural pelo senador Humberto Costa (PT). Delúbio foi condenado no processo do mensalão e está preso no Complexo da Papuda, mas apesar do escândalo, o senador acredita que Valente seja capaz para exercer o cargo.

“Ela já faz parte do diretório nacional do PT há muito tempo e acredito que hoje ainda faz parte da executiva. É uma pessoa que tem uma militância histórica e é uma coisa absolutamente normal, ela já está há muito tempo”, argumentou Costa. 

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Mônica Valente foi escolhida pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que é majoritária no PT

A advogada Tatiana Castro Pinho, de 36 anos, executiva do Grupo Abril, foi morta na madrugada desta quinta-feira, (24), com um tiro na cabeça na cama do quarto de sua casa, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. O suspeito, segundo a polícia, é seu marido, o autônomo Eduardo Marques Marchese, de 38 anos, que teria atirado na mulher e disparado contra a própria cabeça.

A PM atendeu o chamado na Rua Alberto Nepomuceno às 3h30. Os policiais encontraram a vítima deitada na cama, ao lado de Marchese, que se debatia, com um revólver.38 na mão. A equipe da ambulância constatou a morte de Tatiana no local. Já o marido foi levado para o Hospital de Heliópolis e está internado em estado grave. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, ele teve morte cerebral.

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De acordo com informações preliminares, o casal estava em crise conjugal e ela terminaria o relacionamento naquela noite. O filho do casal, de 2 anos, foi encontrado sentado em uma cadeira da sala, ileso, pela mãe da vítima. O caso foi registrado como homicídio e tentativa de suicídio no 16º DP (Vila Clementino).

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A reunião da executiva nacional do PSB, iniciada por volta das 11h, desta quarta-feira (16) conta com a presença de vários socialistas entre eles a mais nova filiada ao partido, a ex-senadora Marina Silva e ainda o senador pelo Rio de Janeiro, Pedro Simon (PMDB). Além dos dois, também estão no local o deputado federal Fernando Filho (PSB-PE) e o seu pai e ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB).

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Na página do Twitter do deputado Fernando Filho, ele postou fotos dos participantes do evento e divulgou a reunião na rede social. Entre as publicações do socialista, ele aproveitou para mostrar também, uma revista que circula em Brasília cuja capa ilustra o governador Eduardo Campos (PSB) e Marina, juntos numa mesma rede. O evento discutirá e deliberará sobre o julgamento do Processo de Intervenção contra o Diretório Estadual do PSB do Rio de Janeiro; o julgamento do processo disciplinar contra Alexandre Aguiar Cardoso e demais.

A reunião da executiva nacional deve acabar antes das 14h30, horário que o socialista se reunirá ainda em Brasília com a ministra de Planejamento, Miriam Belchior.

 

 

O afastamento do presidente do diretório estadual do PSB do Rio de Janeiro, Alexandre Cardoso, e a saída "amistosa" para o grupo dos irmãos Cid e Ciro Gomes, do PSB do Ceará, foram as duas primeiras providências tomadas pelo governador de Pernambuco e presidente ancional do PSB, Eduardo Campos, para afastar dissidências internas e preparar o terreno para se lançar candidato à Presidência da República, no ano que vem.

Por unanimidade, e sob o comando de Campos, o diretório nacional do PSB interveio nesta quarta-feira, 25, no diretório fluminense e começou a montar um partido renovado no Rio, onde os socialistas tinham as maiores dificuldades para construir um palanque para a candidatura presidencial de 2014. O afastamento de Cardoso, que é prefeito de Duque de Caxias, dará outro rosto ao PSB, na avaliação dos integrantes da legenda.

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A partir de agora, está aberta a porta para a entrada do deputado Hugo Leal, ex-líder do PSC, do ex-ministro José Gomes Temporão (Saúde) e do grupo brizolista do Rio, comandado pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa, que saiu do PDT. Todos eles tinham procurado o PSB, mas em vez de serem acolhidos, Cardoso os havia encaminhado ao governador Sérgio Cabral (PMDB), provável aliado da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Eduardo Campos acha que ainda dá para segurar o deputado Romário, que brigou com o presidente destituído da legenda e estava de saída.

Cardoso não concordou com a retirada do PSB da base de Dilma, decisão tomada na semana passada depois de uma série de atritos dos socialistas com o PT. Além de contestar a direção nacional do partido, ele ainda foi acusado de sabotar o PSB. O deputado Glauber Braga (RJ) pediu a abertura de processo contra ele na comissão de ética do partido, o que levou à intervenção. No dia 16 haverá nova reunião do diretório nacional, quando Alexandre Cardoso terá oportunidade de se defender. A tendência será a expulsão, caso ele não saia antes.

"Agora é a hora de observar as entradas de novos parlamentares e não de ficar lamentando as saídas", disse Eduardo Campos, logo depois da reunião do diretório. "O PSB aproxima-se cada vez mais das ruas e de sua história. O PSB fala e entende a linguagem das ruas", disse ele, deixando claro que o partido tentará montar um programa de governo orientado para dar uma resposta às questões levantadas pelas manifestações de junho, como melhoria nos serviços de transportes, educação, saúde, segurança, combate à corrupção e luta pela ética na política.

Campos afirmou que não estava triste nem estressado com a possibilidade de saída do grupo dos irmãos Gomes, cuja decisão será tomada nesta quinta-feira, 26, à noite pelo diretório estadual do Ceará. Ao contrário do que aconteceu no Rio, não haverá intervenção, mas negociação. Decidindo pela saída, Cid Gomes levará consigo quatro deputados federais, nove estaduais e 38 prefeitos.

Campos disse que conversou muito com Cid Gomes e que a decisão do rompimento é política, o que faz parte do cotidiano de qualquer partido. Houve, entre as duas partes, entendimento para que o PSB não peça na Justiça os mandatos dos parlamentares que deixarem o partido. Para o lugar dos Gomes, o governador de Pernambuco deverá convidar o grupo da ex-prefeita Luizianne Lins, do PT. Luizianne é brigada com o líder petista na Câmara, José Guimarães, também presidente estadual do partido no Ceará.

Em Santa Catarina, a situação já está resolvida. O grupo do ex-presidente do PFL e ex-senador Jorge Bornhausen entrou para o PSB e assumiu o comando do partido no Estado. Ao mesmo tempo, o PSB vai se arrumando também em Estados onde não havia descontentes, como Pernambuco. O vice-governador João Lyra, do PDT, vai migrar para o PSB de Campos. "O João Lyra é um companheiro de grande valor, que nos acompanha há muito tempo", comentou ele.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Albuquerque, entregaram, na tarde desta quarta-feira, 25, o pedido de desfiliação ao PSB do grupo político liderado pelo governador Cid Gomes.

Roberto Cláudio e José Albuquerque abriram a reunião extraordinária da Executiva Nacional do PSB, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (25) e não ficaram para o restante do encontro que tem como pauta principal o pedido de intervenção no diretório do Rio de Janeiro. O prefeito e o presidente da AL-CE entraram na reunião e formalizaram a desfiliação e saíram imediatamente.

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Nesta quinta-feira, 26, os 'cidistas' se reúnem a partir das 19 horas, no Hotel Vila Galé, em Fortaleza, e não mais na sede do PSB, que eles já consideram ex-partido, para comunicar a situação as lideranças municipais. O grupo resolveu apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 em detrimento da possível candidatura do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

Roberto Cláudio disse que o grupo de Cid sai pela porta da frente do PSB e de uma forma amistosa. "Apresentamos nossa desfiliação de forma amistosa, pois vamos apoiar a reeleição de Dilma", disse o prefeito. Ele aproveitou para ironizar o convite feito pelo PSB para filiar a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins. "Eu sucedi Luizianne em sua trágica gestão, principalmente pela incapacidade de promover mudanças. Normalmente, o julgamento político é feito nas eleições".

O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse ao jornal O Estado de S.Paulo que fará um elogio público ao governador do Ceará, Cid Gomes, nesta quarta-feira, 25. O governador, o irmão Ciro e o grupo político ligado aos dois deixarão o PSB para entrar em outra legenda, provavelmente o PROS, referendado na noite de terça-feira, 24, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com isso, o grupo permanecerá na base de apoio ao governo de Dilma Rousseff e o ministro Leônidas Cristino ficará à frente da Secretaria de Portos. "Deixo claro que as divergências com o governador Cid Gomes foram políticas. Ele e seu grupo saem do PSB pela porta da frente", disse Eduardo Campos.

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A reunião do diretório do PSB foi convocada para resolver o impasse do partido no Rio de Janeiro, envolvido numa disputa interna. Será julgada uma ação movida pelo deputado Glauber Braga (RJ) contra o presidente da legenda, Alexandre Cardoso, prefeito de Caxias.

O grupo do PSB Ceará ligado ao governador Cid Gomes formado por 40 prefeitos, mais de 200 vereadores, 10 deputados estaduais e quatro deputados federais anunciou nesta quarta-feira, 25, após a reunião extraordinária da Executiva Nacional do partido, a saída da legenda.

Os enviados a Brasília para formalizar a decisão serão o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que devem se juntar ao secretário cearense Ciro Gomes.

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Após duas horas de reunião da Executiva Estadual com portas fechadas, na frente da sede do PSB do Ceará, o presidente da legenda no Estado, governador Cid Gomes recebeu uma ligação telefônica pelo celular da senadora Lidice da Matta (PSB-BA). A conversa foi presenciada pelos jornalistas e Cid esbravejou.

Afirmou que Eduardo Campos pediu-lhe para sair "da pior maneira possível". O governador se referia ligação que Eduardo Campos fez ontem, para o seu principal opositor na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), o convidando para ingressar no PSB.

Cid recebeu a solidariedade de Da Matta e prometeu deixar o partido ainda hoje. "Ele não só pede assim para eu sair do partido como pede para eu sair da pior maneira possível", repetiu para a senadora, Cid Gomes, referendo-se a Eduardo Campos.

O deputado estadual Sérgio Leite (PT) revidou as declarações de seu correligionário e secretário de Meio Ambiente de Paulista, Fábio Barros (PT), sobre o fato de ele assumir uma postura governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e ser oposição em Paulista. Leite afirmou que uma coisa não tem haver com a outra e confirmou apoiar o PSB na Casa Joaquim Nabuco.

Na resolução divulgada no último dia 26 de junho a executiva municipal do PT exigiu a saída de membros petista da gestão socialista. A decisão não foi acatada por Fábio Barros. Em entrevista ao LeiaJá, o secretário disse que há um recurso sobre o caso no Diretório Estadual e que ele não sairá da gestão de Junior Matuto (PSB). Outra declaração de Barros refere-se ao fato do deputado Sérgio Leite assumir uma postura a nível municipal e outra na Alepe.

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 “Eu sou oposição de Paulista não é de hoje não. Eu sou oposição no governo de Ives todinho. E sou oposição há muito tempo e mesmo sendo o PT aliado do PSB estadual e nacional isso não tem nenhum problema e aqui nós temos vários casos na Assembleia e em todo o Brasil, onde os deputados são aliados de governos mais tem diferenças políticas de município. O município é uma questão local e a população não concorda com o tipo de gestão que está lá. Quem assistir televisão e ouvir rádio vai ver. É um caos. Então, como é que eu vou concordar com o que é nocivo para a população?”, questionou o parlamentar.

Leite informou não saber da resolução citada pelo secretário petista e acredita que as providências necessárias serão tomadas em breve. “A decisão de oposição já estar definida e as providências administrativas estatutárias deverão estar sendo tomada pela direção municipal. Não tem nenhum recurso. Até hoje ninguém tomou conhecimento de nenhum recurso, nem a executiva municipal nem a estadual tomou conhecimento de nenhum recurso”, negou o conhecimento.

Depois de não reconhecer recurso sobre o assunto e ratificar ser oposição, o deputado estadual falou abertamente apoiar o governo de Eduardo Campos na Assembleia Legislativa e demonstrou não desejar mudar de ideia. “Apoio o governo aqui na Assembleia porque não tive nenhum motivo para romper com o governo. Agora, minha posição é respeitada por todos porque eu sou oposição lá pelo o que aconteceu na campanha, pela gestão que é, e pela coerência da gestão, e respeito acima de tudo aos eleitores da cidade que votaram com mais de 51 mil votos em mim, sem ter uso de máquina, sem ter nada. O cara saiu de sua casa sozinho e votou em mim. Essa é a realidade”, disparou.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, Eduardo Campos, vai reunir a cúpula nacional da legenda nesta segunda-feira (1º). A reunião, de acordo com a assessoria do partido, deve abordar pautas relacionadas ao atual cenário político nacional, discutindo por exemplo sobre as manifestações populares que invadiram as ruas do país desde o dia 6 de junho.

O encontro esta marcado para às 18 horas, no Hotel Golden Tulip, em Boa Viagem.

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O novo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff deve um pedido de desculpas ao povo brasileiro pelo episódio recente envolvendo o programa Bolsa Família e a Caixa Econômica Federal. "Creio que, nesse instante, a sra. presidente deve um pedido de desculpa formal a todos os brasileiros", disse, em Brasília, ao lado da nova Executiva do partido. "O grave é falsear a verdade, omitir as informações. Como disse o líder Carlos Sampaio (PSDB-SP), a própria PF (Polícia Federal) já sabia que esses pagamentos haviam sido antecipados (pela Caixa Econômica). Trafegamos durante toda a semana com informação não verdadeira", disse.

Nesta segunda-feira, 27, o governo afirmou que errou ao tratar publicamente dos boatos sobre o fim do Bolsa Família que levaram centenas de beneficiários a caixas eletrônicos dez dias atrás. Integrantes da gestão Dilma Rousseff admitiram que seguraram por pelo menos quatro dias a informação de acordo com a qual os recursos do programa social foram liberados para saque na véspera da corrida aos bancos, iniciada no dia 18.

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A Caixa nega, porém, que a liberação excepcional de recursos do Bolsa Família na véspera tenha motivado os boatos sobre o fim do benefício e causado a corrida ao banco. Já a oposição diz que esse pode, sim, ter sido o motivo do pânico. "O que cada vez fica mais claro é que houve um ação descoordenada da Caixa que levou todo aquele tumulto que não foi assumido com a coragem daqueles que cometem equívoco", avaliou.

Aécio destacou que, tanto na Câmara como no Senado, foi convidado o presidente do banco, Jorge Hereda, para dar explicações sobre o caso. Na Câmara, serão chamadas a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Segundo ele, Rosário "acusou de forma irresponsável a oposição" como autora dos boatos. "A presidente está na obrigação de pedir desculpas públicas aos brasileiros pelo ocorrido e pela omissão da verdade protagonizada pela Caixa", reforçou.

Numa votação apertada, a Executiva Nacional do PSOL decidiu nesta quinta-feira não levar para o Conselho de Ética do partido o prefeito eleito de Macapá, Clésio Luís, e Edmilson Rodrigues, candidato derrotado à prefeitura de Belém. Clésio se elegeu prefeito com o apoio do DEM e de parte do PSDB do Amapá. No segundo turno, Edmilson teve como cabos eleitorais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

"Não foram feitas alianças e sim adesões no segundo turno", argumentou o deputado Ivan Valente (SP), presidente nacional do PSOL. "Acredito que não vão transformar uma vitória numa derrota. Acredito no bom senso da Executiva do partido. O segundo turno é de recebimento de apoios e não de alianças", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), principal aliado de Clésio Luís e que também foi duramente criticado por setores do partido por avalizar o apoio do DEM e do PSDB nas eleições de Macapá.

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A Executiva do PSOL ficou dividida sobre que caminho adotar em relação a Clésio e Edmilson. Foram oito votos a favor da resolução que não prevê punições para os dois. Mas houve sete votos favoráveis à resolução que fazia duras críticas às alianças feitas pelos dois candidatos e levava ambos para o Conselho de Ética do partido.

Uma eventual repreensão aos dois não está, no entanto, totalmente descartada. O Diretório Nacional do PSOL se reúne nos dia 1º e 2 de dezembro, em São Paulo, quando será feito novamente um balanço do desempenho do partido nas eleições municipais. O Diretório tem 63 integrantes. "Possivelmente vamos analisar esses casos novamente", disse Valente.

Clésio Luís passou o dia desta quinta reunido com a Executiva do PSOL dando explicações sobre a adesão do DEM e do PSDB a sua candidatura, no segundo turno das eleições. Clésio derrotou o atual prefeito de Macapá, Roberto Góes, do PDT, acusado de envolvimento com o crime organizado. "Ele (Clésio) se comprometeu a construir um secretariado comprometido com a ideologia do partido", afirmou Valente.

Para ele, o prefeito eleito e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) erraram ao não fazer uma comunicação formal ao partido dos apoios que estavam sendo negociados no segundo turno das eleições em Macapá. "Eles erraram na forma", disse Valente. "Apesar das críticas internas, temos que comemorar o resultado."

A resolução aprovada nesta quinta pela maioria do partido é a de que o PSOL saiu vitorioso com a eleição de 49 vereadores - dos quais, 21 são de capitais_ e dois prefeitos _ foi eleito Gelsimar Gonzaga para prefeitura de Itaocara (RJ), além de Clésio. Além disso, o PSOL também está decidido a lançar candidatura própria em 2014 à sucessão da presidente Dilma Rousseff.

 

Na primeira reunião após obter o registro partidário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSD apresentou a sua primeira proposta programática. O partido vai defender a realização de uma Assembleia Nacional Constituinte em 2014 para revisar a Constituição. Segundo o presidente do novo partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a ideia é fazer uma reforma ampla na Constituição ao invés de atacar os temas separadamente.

A proposta do PSD é para uma constituinte exclusiva, com mandato de dois anos. A senadora Kátia Abreu (TO), vice-presidente do partido, apresentará nos próximos dias a proposta oficialmente ao Congresso Nacional. Segundo Kassab, o partido terá cerca de 50 deputados federais e poderá ampliar sua participação no Senado, onde até agora tem duas adesões. Ele afirmou que a prioridade é que todos os envolvidos com o PSD se desfiliem de seus partidos anteriores com rapidez para se filiar a nova legenda.

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Em entrevista após a reunião da Executiva, Kassab agradeceu o carinho da presidente Dilma Rousseff com a legenda, lembrando de encontro realizado no mês passado. Ele fez ainda agradecimentos nominais aos governadores Eduardo Campos (Pernambuco), Jaques Wagner (Bahia) e Marconi Perillo (Goiás). O partido decidiu também criar uma fundação para a realização de seminários com o objetivo de definir seu programa partidário. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, será o responsável por esse trabalho.

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