Tópicos | ex-funcionária

A ex-funcionária que cuidava dos filhos de Sarah Poncio, Cyntia Acyndel usou o Instagram para pedir respeito após ter sido alvo de ataques de internautas que a criticaram depois que Sarah Poncio e Jonathan Couto perderam a guarda de Josué, filho adotivo deles.

"Por favor, parem de encher meu direct e comentar minhas fotos com coisas absurdas na qual vocês não sabem. Parem! Quem sou eu para intervir algo nesse momento, só peço uma coisa: respeito", escreveu ela.

##RECOMENDA##

Cyntia, que se recupera de uma cesárea, ainda pediu respeito:

"Respeitem o meu puerpério, estou me recuperando de uma cesárea há 15 dias, já não estou nada bem fisicamente e psicologicamente. Por favor, parem! Assim como todos estão, estou sem chão! Meu coração chora. Ninguém sabe o que se passa na vida das pessoas, Deus está no comando de tudo", finalizou.

Na quinta-feira, dia 9, Sarah contou que a mãe biológica de Josué conseguiu retomar a guarda do filho e desabafou sobre a perda do menino.

A mãe biológica teria relação com Cyntia, que intermediou o contato entre ela e Sarah no início de tudo. O motivo seria porque a mãe da criança não tinha condições de cuidar dele.

Na tarde desta segunda (25), o The Intercept Brasil publicou o depoimento de uma ex-funcionária da Arvato, terceirizada a qual presta serviço para o Facebook, que denuncia as condições de trabalho dos moderadores, isto é, dos trabalhadores responsáveis por assistir e remover os conteúdos impróprios da plataforma. A mulher, que preferiu não se identificar diz ter testemunhado “crises de choro, colapsos emocionais e ataques de fúria” de outros trabalhadores, submetidos a grande desgaste psicológico.

“Quando eu avaliava postagens em uma página ou grupo, não via os comentários – e isso deixava as coisas um pouco mais tranquilas. Ainda assim, lidei por muito tempo com conteúdos extremamente gráficos. Desmembramento, assassinato, suicídio, estupro e coisa pior. Abuso infantil ou animal eram os piores. E tinha bastante”, relata a mulher.

##RECOMENDA##

Em outro trecho da reportagem, a mulher menciona até registros de homicídio compartilhados na rede social. “Vídeos de execução também eram foda, porque geralmente contavam com muitos detalhes – e, nos últimos anos no Brasil, tem-se produzido muitos desses vídeos, em especial nos presídios. Facções criminosas inundam a plataforma com essa prática e diversos grupos e indivíduos compartilham esses vídeos e imagens. É uma forma de demonstrar poder, e o Facebook é a plataforma ideal para aumentar a imagem desses grupos”, acrescenta.

Também é dito que os moderadores estão expostos a baixos salários, assédio moral e desrespeitos trabalhistas. Em março de 2020, o Facebook fechou um acordo para pagar 52 milhões de dólares em indenizações a moderadores norte-americanos os quais adquiriram  transtornos mentais em decorrência do trabalho. A empresa segue respondendo a processos por danos à saúde mental de moderadores de conteúdo.

Como você viu, a atriz Kéfera Buchmann está sendo processada em R$ 80 mil. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, toda a ação gira em torno de direitos trabalhistas, e Karoline Domingues de Oliveira, autora do processo, quer conseguir na Justiça o reconhecimento de vínculo empregatício, recebimento de verbas rescisórias e pagamento de danos morais. Entretanto, a assessoria de imprensa de Kéfera informou que Karoline, na verdade, nunca teria sido funcionária da artista.

Em um comunicado, a assessoria esclareceu que a youtuber mantinha uma relação de proximidade com Karoline, já que Kéfera fornecia uma ajuda financeira para a jovem. A relação das duas foi encerrada após alguns episódios desagradáveis que geraram difamações por parte de Karoline. A Comunicação da artista ainda esclarece que é do interesse de Kéfera que a situação seja resolvida o quanto antes.

##RECOMENDA##

Veja o comunicado na íntegra abaixo:

"Karoline, que move o processo de reconhecimento de vínculo empregatício, nunca foi funcionária da Kéfera. Ela nutria uma admiração por Kéfera e durante um período, as duas mantiveram contato através de ajuda financeira oferecida pela atriz. Kéfera decidiu encerrar a relação com a mesma após alguns episódios desagradáveis, gerando uma série calúnias e difamações por parte de Karoline.

O processo é público e a atriz está tomando todas as medidas cabíveis para que tudo seja elucidado e resolvido o quanto antes."

Processada na Justiça do Trabalho por dois motoristas que foram seus empregados, a nova ministra do Trabalho,  (PTB-RJ), também é acusada por outra ex-auxiliar, Aline Lucia de Pinho, de supostas irregularidades trabalhistas. Aline foi contratada pela prefeitura do Rio, mas disse ter trabalhado como motorista e prestado serviços particulares para Cristiane. A posse da deputada federal no cargo, marcada para esta terça-feira, 9, foi suspensa pela Justiça.

Aline estava lotada em cargo comissionado como assessora (DAS-7) na Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida do Rio durante a gestão Eduardo Paes (MDB), quando a petebista comandou a pasta. No início do ano passado, Aline foi exonerada pelo governo Marcelo Crivella (PRB), enquanto estava licenciada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por acidente de trabalho - ocorrido, segundo ela, quando prestava serviços particulares para Cristiane.

##RECOMENDA##

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), que absorveu as funções da Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável, extinta por Crivella, informou na segunda-feira (8) que só poderia responder sobre o caso nesta terça-feira (9). A reportagem procurou a assessoria da nova ministra e não obteve resposta até a conclusão desta matéria.

Segundo Aline, em novembro de 2016, ela torceu o joelho esquerdo em uma queda, quando levava os cães de Cristiane a um veterinário para serem castrados. "Eu cheguei para a Cristiane e disse que tinha escorregado descendo a escada, fazendo esse serviço particular para ela. Ela não acreditou. A minha sorte é que tinha uma funcionária dela comigo e viu tudo", disse Aline. "Mesmo eu levando tudo para ela, a ressonância (magnética), ela não acreditou e me mandou ir a um médico da confiança dela. Ele também disse que eu teria que operar."

Um mês depois do acidente, em dezembro de 2016, Aline foi licenciada pelo INSS. Em janeiro de 2017, ela soube que fora exonerada pela nova gestão na prefeitura carioca, mas, naquele mesmo mês, a Previdência Social havia concedido a licença à motorista até abril de 2017. Depois, a instituição a prorrogou o benefício até agosto de 2017, "tendo em vista que foi constatada incapacidade para o trabalho", segundo documento do INSS.

Sem o salário da secretaria, Aline ainda continuou a receber informalmente de Cristiane o valor de R$ 1,5 mil por mês (metade do que recebia na pasta). Foi novamente demitida, agora pela deputada federal e nova ministra do Trabalho, em março do ano passado.

Histórico

Aline disse que trabalhou por cerca de dez anos para Cristiane, desde a época em que a parlamentar era vereadora. Desde 2009, quando a hoje ministra assumiu a Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da capital fluminense, há no Diário Oficial do Município do Rio registros de nomeações da motorista para cargos de confiança (sem necessidade de concurso) na pasta.

Segundo Aline, quatro motoristas atuavam em rodízio para atender às agendas de Cristiane e de seus dois filhos. Dois dos profissionais já processaram a nova ministra do Trabalho na Justiça do Trabalho reivindicando indenizações decorrentes de carteira assinada e controle de jornada.

Para o advogado de Aline, Norberto Gava Alvite, o caso da ex-funcionária é semelhante aos dos outros dois motoristas. Alvite disse que tem entrado em contato com assessores de Cristiane para tentar uma solução de conciliação, antes de mover um processo contra a futura ministra. Ainda não obteve resposta. Afirmou também que avalia se processará a prefeitura do Rio.

"Aline sofreu o que chamamos de acidente de trabalho. Em tese, nessas condições, ela não poderia ter sido demitida. Além disso, Cristiane não quis reconhecer nenhum vínculo trabalhista com Aline. O que ela fazia era usar funcionários lotados na secretaria, não para atender ao interesse público, mas aos interesses dela", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando