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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar recurso do sindicalista e ex-deputado Paulo Pereira da Silva - Paulinho da Força (Solidariedade-SP) - e reverter a condenação dele a 10 anos e 2 meses de prisão por suposta participação em desvios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em julgamento de 2020 na Primeira Turma do Supremo, Paulinho havia sido considerado culpado por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ele teria envolvimento no desvio de ao menos R$ 350 milhões de contratos de financiamento do banco público.

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Na ocasião, ele também havia sido condenado à perda do mandato parlamentar e à proibição de exercer função pública. Atualmente é suplente de deputado federal. 

A mudança de entendimento ocorreu durante o julgamento dos chamados embargos de declaração, tipo de recurso que tem como objetivo esclarecer obscuridades ou omissões de um julgamento e que normalmente não se prestaria a reverter o resultado. A conclusão da maioria do plenário do Supremo foi de que não há provas suficientes para manter a condenação.

Prevaleceu ao final o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, que foi seguido por André Mendonça, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques. Favoráveis à condenação, ficaram vencidos o relator, ministro Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. A ministra Cármen Lúcia não participou.

Para Moraes, a condenação pela Primeira Turma trazia “omissão no que diz respeito ao quadro fático-probatório insuficiente para a condenação, pois permanecem severas dúvidas quanto à existência do esquema de desvio de valores”. 

Para a maioria, não ficou demonstrada “de maneira indubitável” que Paulinho da Força participou de esquema criminoso “a partir de utilização de sua influência para nomear pessoas que pudessem operacionalizar os desvios em favor do grupo, beneficiando-se desses desvios”.

O ex-advogado de Daniel Silveira, Jean Garcia, confirmou que o ex-deputado danificou a tornozeleira eletrônica que usava. Segundo Garcia, à coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, Daniel sabia que o treino de luta danificaria o aparelho.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STf) Alexandre de Moraes decretou a prisão de Daniel Silveira no dia 2 de fevereiro deste ano por ter danificado a tornozeleira eletrônica e também por ataques ao STF e à Justiça Eleitoral. O ex-deputado está preso desde então. 

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No entanto, segundo o advogado, o ex-parlamentar não tinha a intenção de violar a tornozeleira para deixar de ser monitorado pela Justiça. A atual defesa de Silveira disse à Corte que o aparelho foi danificado “sem querer” e, por isso, não seria motivo para a prisão do ex-deputado. 

O advogado deixou a defesa de Silveira em 2021, depois do julgamento do STF, que condenou Daniel Silveira por defender o AI-5 e incentivar a violência contra ministros da corte. Na época, o advogado divergia de como o caso estava sendo conduzido, por considerar que estava sendo politizado. 

 

O ex-deputado federal por Roraima Jhonatan de Jesus (Republicanos) foi empossado nesta quarta-feira (15) ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Eleito em 2022 para seu quarto mandato parlamentar (que se encerraria em 2027), Jhonatan foi indicado para o cargo pela Câmara dos Deputados, teve seu nome aprovado pelo Senado e foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Formado em medicina e filho do senador Antônio Mecias, também do partido Republicanos, Jhonatan, de 39 anos de idade, assume a vaga aberta em julho de 2022, quando sua antecessora, Ana Arraes, se aposentou ao completar 75 anos, idade em que a legislação exige que os ministros do TCU se aposentem compulsoriamente.

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Indicado para o cargo pela liderança do partido Republicanos na Câmara, Jhonatan demonstrou força tanto durante a campanha para conquistar os votos de deputados e senadores, quanto na cerimônia de posse, realizada esta manhã.

Apadrinhado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que prestigiou sua posse, Jhonatan também contou com as presenças do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e de seis ministros de Estado: Fernando Haddad (Fazenda); Mauro Vieira (Relações Exteriores); Márcio França (Portos e Aeroportos); Carlos Lupi (Previdência Social); André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). Também compareceram à cerimônia o procurador-geral da República, Augusto Aras; os governadores Antonio Denarium (Roraima) e Carlos Brandão (Maranhão) e vários parlamentares.

Na sua fala, ele cumprimentou "o amigo e querido deputado Artur Lira" e, "em especial, o meu querido amigo, que fez questão da minha indicação a esta vaga, o deputado federal Marcos Pereira [presidente nacional do partido Republicanos]”. Ele prometeu valer-se de sua experiência como deputado federal para aproximar o órgão de controle externo responsável por fiscalizar a execução orçamentária e financeira do país e o Parlamento.

“Um dos meus objetivos é fazer com que minha passagem por esta corte tenha uma conexão mais efetiva, mais produtiva, entre o Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da União”, afirmou o novo ministro, destacando o importante papel que o TCU desempenha ao “zelar pela correta utilização do dinheiro público”.

“Penso que, muito além das atribuições de auxiliar do Poder Legislativo, esta Casa pode assumir um papel de ainda mais produtividade, companheirismo e cumplicidade com a Câmara e o Senado, em prol da discussão da realidade vivida e direcionada por estas instituições à políticas públicas concretas”, acrescentou Jhonatan.

A escolha do político de Roraima para o cargo foi efetivada em fevereiro deste ano. Disputando a indicação de seu nome pela Câmara dos Deputados com o ex-deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG) e com a também deputada federal Soraya Santos (PL-RJ), Jhonatan foi escolhido ao receber 239 dos 513 votos de seus pares. No Senado, ele obteve 72 votos favoráveis a sua indicação, contra dois votos contrários e uma abstenção.

Hoje, ao saudar o novo ministro, o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, disse estar certo de que a trajetória de Jhonatan como político e natural da região Norte enriquecerá os debates da Corte. Dantas chegou a defender as indicações políticas para compor o colegiado.

“É muito importante que este tribunal conte, pela primeira vez, com um ministro natural de Roraima", disse. "E com a imparcialidade de quem jamais foi filiado a partido político, jamais disputou uma eleição e não tem políticos na família, quero atestar que a grandeza desta Casa se deve, em larga medida, à participação do Congresso Nacional na escolha de seus membros. Cada vez que o Parlamento nos brinda com a indicação de um nome que, além da dedicação à vida pública, também possui uma trajetória com notória inteligência e probidade, esta casa se renova e se aproxima ainda mais da sociedade”, defendeu Dantas.

“Digo isso porque, muitas vezes, ouço opiniões pouco iluminadas sustentarem que esta Corte de Contas deveria ser composta exclusivamente por [ministros] recrutados por concurso público. Eu, porém, que tenho o concurso público como minha gênese, já declarei mais de uma vez e repito: o que torna o TCU uma das mais importantes instituições republicanas do país é precisamente esta composição plural, com a simbiose de técnicos que frequentaram os bancos das melhores universidades e também pessoas oriundas de mandatos eletivos, aprovadas pelo mais difícil concurso que uma democracia pode conceber, ou seja, as eleições partidárias”, acrescentou Dantas.

O TCU é composto por nove ministros titulares e outros quatro substitutos. Entre os titulares, seis são escolhidos pelo Congresso Nacional e três pelo presidente da República, que deve selecionar ao menos dois destes entre os membros substitutos, que são selecionados por meio de concurso de provas e títulos. Com a aposentadoria de Ana Arraes, o TCU passou a contar exclusivamente com ministros homens.

O ex-deputado estadual Hélio Urquiza faleceu na manhã desta sexta-feira (17), aos 82 anos. O ex-marido da ex-prefeita de Olinda Jacilda Urquiza e pai da prefeiturável Izabel Urquiza (PL) também era diretor de rádio. A causa da morte ainda não foi divulgada. 

A filha, Izabel, lamentou a morte do pai nas redes. “Quando as palavras nos falta, a oração conforta nosso coração”. 

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O velório de Urquiza será no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. O sepultamento está marcado para 17h. 

Na última eleição, o legado da família Urquiza foi representado pela filha, Izabel, ao se candidatar a vice-governadora na chapa do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PL), com uma forte atuação de Hélio nos bastidores. 

Nota de pesar

Lideranças políticas lamentaram o falecimento de Hélio Urquiza. 

O deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) e presidente da Alepe manifestou-se em nome da Assembleia. “Ao longo da sua vida pública, Hélio Urquisa teve atuação marcante em favor do desenvolvimento de Pernambuco, em especial, de Olinda, deixando exemplo de dedicação e compromisso político. Que Deus conforte a família nesta hora de dor e saudade”. 

O ex-prefeito Anderson Ferreira exaltou sempre ter acompanhado a trajetória política de Hélio e comentou que estavam mais próximos recentemente. “Hélio tinha como marca a defesa de Pernambuco. Quero prestar minha solidariedade à esposa, Jacilda, a minha amiga Izabel e a todos os familiares”. 

A Prefeitura de Olinda, em nome do prefeito Professor Lupércio, mencionou o “legado de dedicação e trabalho por nossa Marim dos Caetés, que continua com seus filhos Flávio e Izabel, a quem envio um abraço fraterno e meus sinceros sentimentos”. 

O ex-deputado José de Abreu, de 77 anos, presidente de honra do Podemos, morreu na manhã desta sexta-feira (3), em São Paulo. A morte foi confirmada pela sua filha, a presidente do Podemos e deputada Renata Abreu (PODE-SP), em suas redes sociais. José de Abreu estava internado desde o dia 24 de maio. 

A família não divulgou a causa da morte. José de Abreu iniciou a vida política no MDB. Foi eleito deputado federal por São Paulo, em 1994, pelo PSDB, sendo reeleito ao cargo em 1998 pelo mesmo partido. 

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Antes de entrar na política, José de Abreu foi diretor-presidente do Sistema Atual de Radiodifusão Ltda., em Itapevi (SP), de 1990 a 94, e foi diretor do Sindicato da Indústria e Máquinas de São Paulo de 1984 a 86. Publicou o livro "Família Abreu: mil anos de história". 

*Da Agência Câmara de Notícias

 O ex-deputado federal e estadual Egídio Ferreira de Lima morreu aos 92 anos na madrugada deste sábado (16), no Recife. O ex-parlamentar faleceu em casa por consequência de complicações renais e pulmonares.

O velório ocorreu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), neste sábado (16) às 11h. Segundo os familiares, o enterro está marcado para as 16h, no cemitério de Santo Amaro, no centro do Recife.

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Egídio era juiz de direito do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e professor da Faculdade de Direito do Recife, além de ter participado de ações contra o regime militar. Ele era viúvo e deixou uma filha e três filhos.

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), publicou uma mensagem lamentando a morte do ex-deputado em suas redes sociais. "Foi com enorme pesar que recebi a notícia do falecimento de Egídio Ferreira Lima. Ele participou, proativa e destacadamente, da construção da democracia brasileira. Foi incansável na defesa da reabertura política e dos direitos dos trabalhadores durante sua sólida carreira como advogado, juiz, professor de Direito e deputado, integrante inclusive da Assembleia  Nacional Constituinte na década de 80. Meus sinceros sentimentos à família e aos amigos. E um sincero agradecimento a Egídio por tudo que fez pelo nosso País".

Morreu nesta quinta-feira (24), de leucemia, o ex-deputado pelo PV Antônio Roberto. Nascido em Montes Claros (MG) em 1942, mudou-se para Belo Horizonte aos 19 anos, onde cursou Direito e Administração.

Ele atuou como consultor comportamental durante mais de 50 anos e escreveu quatro livros sobre o assunto, além de ter assinado colunas em jornais impressos e apresentado programa em TV e Rádio. 

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Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006, quando foi o candidato mais votado de Belo Horizonte, e foi reeleito em 2010. No último ano de mandato, foi aposentado por invalidez devido ao diagnóstico da leucemia. 

Antônio Roberto Soares deixa esposa, sete filhos e 12 netos. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-deputado Hélio Rosas morreu nesta terça-feira (8), aos 92 anos, em São Paulo.  Rosas foi deputado constituinte de 1987 a 1991 e depois exerceu mais dois mandatos na Câmara dos Deputados pelo PMDB (de 1991 a 1999). 

Antes de ser deputado federal, Hélio Rosas foi vereador na cidade paulista de Assis e, em seguida, vice-prefeito do município. Além de político, Rosas foi professor, empresário, servidor público, contador e advogado. 

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*Da Agência Câmara de Notícias

Três dias após completar 65 anos, o ex-deputado pernambucano Silvio Costa sofreu um princípio de infarto e será submetido a uma cirurgia de cateterismo. Ele passou por uma bateria de exame e, de acordo com a família, apresenta quadro de saúde estável.

No fim da manhã desta segunda-feira (27), seu primogênito, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou que ele vai passar pelo procedimento para colocar stents nas artérias, e assim, melhorar o fluxo sanguíneo ao coração. 

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Em seu perfil nas redes sociais, o parlamentar também agradeceu as mensagens de apoio pela melhora do pai.

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Silvio Costa é pai de quatro filho e, além de lançar o mais velho na política, também tem o mais novo, João Paulo Costa (Avante), como deputado estadual de Pernambuco. 

Em sua carreira política, o ex-deputado migrou entre partido de espectros distintos como PSDB, PSD, PMN, PTB, PSC, Avante e está filiado ao Republicanos. Na Câmara, foi vice líder do Governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT) e havia anunciado pré-campanha à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Região (RMR), mas desistiu da disputa.

O ex-deputado Gerson Peres morreu nesta terça-feira (21), em Belém, vítima da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Advogado e líder político natural de Cametá, na região do Baixo Tocantins, no Pará, Gerson Peres tinha 88 anos. Ele atuou como deputado estadual e exerceu seis mandatos parlamentares na Câmara Federal. Também foi vice-governador do Estado.

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) publicou em seu site nota de pesar. A carreira política de Gerson peres começou no movimento estudantil, em Belém. Formado em Direito, na Universidade Federal do Pará (UFPA), também destacou-se como articulista de jornais e dirigente empresarial. Foi diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Pará e se elegeu deputado estadual pela primeira vez em 1958, pelo PTB. Depois migrou para a UDN e foi reeleito, em 1962.

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Após o Golpe Militar de 1964, Gerson ingressou na Arena, partido de apoio ao governo militar, sendo reeleito em 1966, 1970 e 1974. Em 1978 foi eleito vice-governador do Pará por via indireta na chapa de Alacid Nunes, sendo escolhido presidente do diretório estadual da Arena e do PDS, elegendo-se deputado federal em 1982, 1986 e 1990. Filiou-se depois a legendas como PPR e PPB, reelegendo-se em 1994 e 1998. 

Derrotado na disputa ao Senado Federal pelo PP em 2002, foi Secretário Especial de Promoção Social no primeiro governo de Simão Jatene, no Pará, reelegendo-se para seu último mandato de deputado federal em 2006.

Gerson Peres transitava por todos os ambientes políticos, sendo respeitado por lideranças de diferentes posições ideológicas. Usava como lema uma frase que entrou para o folclore do Estado: "Em política, só não vi boi voar".

Pelas orientações dos órgãos de saúde, não ocorrerá velório e o enterro será restrito aos familiares na tarde desta terça-feira (21). 

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho, lamentou a morte de Peres. "É com pesar que recebo a notícia de falecimento do querido Gerson Peres, importante liderança política que deixou uma grande contribuição para o desenvolvimento do nosso Estado", escreveu.

Com informações do site da Alepa.

O ex-congressista conservador Joe Walsh desistiu, nesta sexta-feira (7), de desafiar Donald Trump nas primárias republicanas para a eleição presidencial de novembro, mas afirmou que qualquer democrata faria uma melhor gestão do que o atual presidente.

"Ponho ponto final à minha candidatura à Presidência dos Estados Unidos", disse Joe Walsh à CNN, depois de obter menos de 1% dos votos nas primárias republicanas em Iowa, na terça-feira.

Após entrar no Congresso em 2010, no começo da onda ultraconservadora encarnada pelo Tea Party, um mandato não renovado, o ex-representante explicou que se lançou à corrida presidencial para que "tivesse um republicano que lembrasse o presidente, todos os dias, de até que ponto ele não se encontra no lugar adequado".

Trump é, "literalmente, a maior ameaça para este país. Qualquer democrata teria um melhor papel que ele na Casa Branca", insistiu, a nove meses da eleição.

Walsh seguiu o caminho do ex-governador republicano Mark Sanford.

O único rival que deve enfrentar Trump nas primárias de seu partido agora é o ex-governador de Massachusetts Bill Weld.

O presidente é extremamente popular entre os eleitores de seu partido, que cerrou fileiras atrás de seu nome. Isso ficou claro com sua absolvição, na quarta-feira, durante seu processo de impeachment. Do total de 53 senadores republicanos nesta Casa, contou com o apoio de 52 deles.

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) repercutiu neste sábado (31) uma afirmação do procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, sobre os comentários vazados pelo site The Intercept a respeito das mortes de familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante entrevista à BBC, Dallagnol disse que “as pessoas têm que entender que essas conversas são conversas que você teria na mesa de casa com a família, são pessoas que estão trabalhando há cinco anos juntas, são amigas". "São conversas que você tem com o círculo de intimidade, conversas que você fica à vontade para falar até alguma besteira, uma bobagem, para ser até certo modo irresponsável", acrescentou o procurador.

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Através de seu perfil oficial no Twitter, Wyllys afirmou ter medo da família do procurador. “Que medo tenho da família desse sujeito e do que ele fala na mesa de casa! Deve ser algo assim: ‘Eu fabriquei provas contra um inocente; tô me lixando que ele seja inocente; o que importa é que vou ganhar dinheiro com isso... Me passa a margarina, por favor!’”, escreveu.

Revelações do Intercept apontam que procuradores da Lava Jato ironizaram a morte de Marisa Letícia, então esposa de Lula e vítima de AVC, assim como do irmão e do neto do petista. 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu da Câmara Federal um auxílio-mudança de R$ 33,7 mil, salário extra que o Congresso concede aos parlamentares no início e fim das legislaturas, três dias antes de renunciar ao mandato de deputado federal para assumir o comando do Palácio do Planalto. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

O benefício, de acordo com a matéria, entrou na conta do militar no dia 28 de dezembro. Juntando o auxílio, mais o salário mensal e a metade do 13º, o presidente recebeu R$ 84,3 mil brutos no mês passado.

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Segundo a Câmara dos Deputados, apenas 5 dos 513 parlamentares abdicaram do benefício. São eles: Bohn Gass (PT-RS), Fábio Trad (PSD-MS), Heitor Schuch (PSB-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O pagamento a Bolsonaro foi registrado no contracheque e não houve devolução. Auxílio deve ser utilizado para o transporte de mudança do parlamentar de Brasília para sua cidade de origem ou vice-versa. O ex-deputado não deixou a capital federal quando assumiu à Presidência da República.

O periódico também afirma que os deputados foram beneficiados por uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que busca reeleição, de antecipar de janeiro para dezembro o pagamento. Caso o mês habitual de pagamento tivesse sido seguido, haveria dúvidas sobre se Bolsonaro receberia ou não o valor, já que ele renunciou ao cargo legislativo. O Palácio do Planalto não se posicionou sobre o assunto.

Um dia temido por muitos políticos brasileiros aconteceu para o ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB) Rodrigo Rocha Loures (PMDB). Ele foi transferido, na tarde desta quarta-feira (7), para o Presídio da Papuda, em Brasília. Loures, até então, estava detido na Superintendência da Polícia Federal também na capital federal desde o último dia 3. 

Rocha viu sua vida ser virada de cabeça para baixo depois das denúncias do dono da JBS, Joesley Batista. O ex-parlamentar foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil, que seria a primeira parcela de uma propina a ser paga nos próximos 20 anos. 

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No presídio, ele vai ficar na denominada “ala de vulneráveis”, onde ficam os presos do mensalão. Entre os pedidos feito pela defesa, foi a que Rocha Loures não tivesse um “tratamento cruel”. Os advogados também chegaram a pedir que ele não tivesse a cabeça raspada. 

Loures prestaria seu primeiro depoimento à PF, nesta quarta, porém foi prorrogada pela polícia para a próxima sexta (9) porque o relato do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, disponibilizou à defesa do ex-deputado todo o conteúdo da investigação pelas próximas 48 horas. 

O ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB) e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) fez alguns pedidos por meio de sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF): a de que não tivesse o cabelo raspado, nem tampouco tivesse um “tratamento cruel e desumano”. Os advogados também solicitaram o acesso “em sua totalidade” das gravações feitas pelo dono da JBS, Joesley Batista. 

Entre outras solicitações, a defesa quer que Loures preste seu depoimento, à Polícia Federal, “o mais rápido possível” e antes dele ser transferido para o Presídio da Papuda, em Brasília. O advogado Cezar Bitencourt também fez críticas à imprensa declarando que se divulga com insistência a transferência de Loures para o presídio. 

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Segundo Bitencourt, o objetivo é apenas “aumentar o constrangimento” e expor Rocha “como se fosse um troféu aos famintos que desejam saborear um banquete”. 

O ex-parlamentar Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Ele teria sido indicado por Temer para “resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS)”.  A suposta propina seria a primeira parcela de um valor total de R$ 480 milhões a ser pago em 20 anos, conforme êxito dos negócios da empresa. Tanto Rocha como Temer são investigados por corrupção, obstrução de Justiça e organização criminosa.

O juiz federal Luiz Antonio Ribeiro Marins, da 2ª Vara Federal de Marília (SP), mandou expedir mandado de prisão definitiva contra Joseph Zuza Somaan Abdul Massih, de 63 anos, ex-deputado estadual por dois mandatos (1998/2006).

A decisão atende pedido do Ministério Público Federal e foi tomada no dia 1º de junho, informou em seu site o MPF.

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Segundo o Ministério Público Federal, o ex-deputado perdeu todos os recursos que apresentou no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.

Zuza Abdul Massih foi condenado a uma pena de 3 anos e 3 meses de prisão e multa pelo crime de sonegação de impostos, por omissão de bens na declaração -artigo 1º da Lei 8.137/90.

A pena foi determinada acima do mínimo por causa da incidência do artigo 12 da Lei 8.137/90, quando o montante sonegado implica em 'dano à coletividade em virtude de seu valor elevado'. A prisão deve ser cumprida em regime semiaberto. A Polícia Federal esteve no endereço de Joseph Zuza Somaan Abdul Massih, mas foi informada que ele está viajando.

Na página da Assembleia Legislativa na internet, Zuza Somaan Abdul Massih se diz empresário e neto de imigrantes libaneses que vieram para o Brasil em 1885. Em Marília, ele foi presidente por mais de 15 anos do Clube Monte Líbano. Em 1996, elegeu-se vereador, 'com a maior votação do município'. Em 1998, disputou uma cadeira de deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo pelo PRP, elegendo-se como único representante do partido.

A reportagem não localizou o ex-deputado.

A defesa do ex-deputado federal André Vargas, preso desde abril de 2015 por suposto envolvimento no esquema de propinas desmantelado pela Operação Lava Jato, pede liberdade. Em habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF), distribuído por prevenção ao ministro Teori Zavascki - relator da Lava Jato na Corte -, os advogados pedem a revogação da prisão, e alternativamente, a aplicação de medidas cautelares previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal.

As informações foram divulgadas no site do Supremo.

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Em setembro, o juiz federal Sérgio Moro condenou André Vargas a 14 anos e quatro meses de prisão por suspeita de recebimento de propinas em contrato de publicidade da Caixa. Também foram condenados um irmão do ex-deputado e um publicitário.

Vargas foi vice-presidente da Câmara (2011/2014) e quadro destacado do PT - ocupou o cargo de secretário de Comunicação do partido.

Ao condenar o ex-deputado, Moro assinalou que este capítulo da Operação Lava Jato revela "esquema criminoso conhecido em inglês, como 'kick-back', no qual o agente público interfere para que um contrato com a Administração Pública seja concedido a determinada pessoa, esta lhe passando um porcentual do contrato ou do ganho".

No habeas corpus ao Supremo, a defesa sustenta que a prisão preventiva de Vargas não se justifica porque os fatos investigados teriam ocorrido até 2013 e não há risco de influência política nas apurações, pois Vargas se desfiliou do PT em abril de 2014 e perdeu o mandato em dezembro do mesmo ano.

A defesa alega, ainda, que até o momento não há relação concreta entre os fatos imputados a André Vargas e as irregularidades apuradas na Operação da Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras.

Atualmente, Vargas responde a duas ações penais - uma sobre desvios envolvendo a agência BorghiLowe e outra sobre aquisição de imóvel com recursos supostamente obtidos desses desvios.

Os advogados afirmam que os argumentos do juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba, para decretar a prisão preventiva de André Vargas, posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e pela 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, são "ilegais, inidôneos, fundados em receios não comprovados e vazios de supedâneo probatório".

A defesa afirma que "houve violação ao princípio de liberdade e de presunção de inocência previstos na Constituição Federal, além de confronto com entendimentos do próprio STF".

"Nem a investigação por suposto crime de corrupção ou lavagem de dinheiro, nem a dimensão pública que o caso tomou podem levar à conclusão automática de que é pertinente a prisão cautelar", sustenta a defesa no habeas corpos.

Os advogados criticam ainda a associação da gravidade dos supostos crimes com a condição de parlamentar, distinção que não é feita pela legislação brasileira. "Se o próprio tipo penal não diferencia agentes públicos ou privados, não cabe ao julgador se valer de circunstância não prevista em lei para pautar a medida extrema e tratar de forma diferenciada cidadãos na mesma situação."

Histórico adversário político do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Pedro Eugênio foi presidente estadual em Pernambuco, o PSDB também lamentou a morte do ex-deputado nessa segunda-feira (20). Para o presidente tucano, o deputado Bruno Araújo, o Estado perdeu uma referência como democrata em todas as funções que exerceu.

"O PSDB de Pernambuco externa sua consternação pela morte do ex-deputado Pedro Eugênio que faleceu nesta segunda-feira (20) aos 66 anos. O Estado perde um homem público respeitável, uma referência como democrata em todas as funções que exerceu. Aos que desfrutaram do convívio com Pedro Eugênio ficará a lembrança de era um homem de bem e de extrema cordialidade. O partido se solidariza com amigos e familiares.

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Bruno Araújo - Presidente do PSDB de Pernambuco"

O ex-deputado Adhemar de Barros Filho, filho do ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros, faleceu neste domingo (9), aos 84 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde 17 de novembro de 2013, devido a um linfoma do sistema nervoso central. Boletim médico assinado pelo diretor técnico hospitalar Antônio Carlos Onofre de Lira e pelo diretor clínico Paulo Cesar Ayroza Galvão informa que o falecimento ocorreu às 14h45 em decorrência de falência múltipla de órgãos.

Adhemar de Barros Filho foi deputado por São Paulo por quatro mandatos consecutivos, entre as décadas de 1960 e 1980, e ainda foi eleito em duas outras oportunidades, a primeira no final da década de 1980 e a segunda já na década de 1990. Na sexta passagem pela Câmara dos Deputados, ele ocupou o cargo de deputado federal entre 1995 e 1999.

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O político, nascido em junho de 1929, tentou se reeleger em 2000 pelo Partido Progressista (PP), mas recebeu apenas 6.632 votos e não conseguiu um novo mandato. Além da vida política, o ex-deputado, advogado formado, também comandou a fabricante de chocolates Lacta.

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores do Recife decretou luto oficial por três dias, nessa segunda-feira (7), pela morte do ex-vereador e ex-deputado estadual Moacyr André Gomes, pai do presidente da Casa de José Mariano, Vicente André Gomes (PSB). Ele faleceu na última sexta-feira (4), aos 88 anos, por complicações cardiorrespiratórias e foi enterrado no sábado (5).

Moacyr André Gomes participou da história política no Estado, permanecendo na vida pública por mais de 50 anos. Ele exerceu oito mandatos legislativos, sendo quatro de deputado estadual e quatro de vereador do Recife. O último, como vereador da capital, foi no período de 2001 a 2004. Já o primeiro, também como vereador, foi em 1963, antes do Golpe Militar.

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O corpo do ex-deputado foi velado durante todo o sábado (5) na Casa José Mariano, onde amigos e familiares puderam se despedir do político. Ainda no sábado, Moacyr Gomes foi enterrado no final da tarde, no Cemitério de Santo Amaro.

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