Tópicos | evasão fiscal

Um curioso caso de polícia chamou atenção neste domingo (21) na Itália. Um empresário acusado de evasão fiscal escondeu 40 mil euros dentro de um fogão, mas viu o dinheiro virar cinzas após sua noiva ter usado o forno para cozinhar um strudel.

O episódio foi revelado durante o julgamento do empresário Alberto Vazzoler, em Pádua. De acordo com as autoridades, o italiano guardava grandes quantias de dinheiro dentro de casa para não ser descoberto em uma eventual "blitz" investigativa.

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Além disso, a polícia revelou que o italiano tinha uma quantia de 40 milhões de euros em contas em paraísos fiscais.

No momento que o dinheiro virou pó, sua noiva, Silvia Moro, estava falando no telefone com sua irmã e não percebeu que as cédulas estavam escondidas dentro do forno quando colocou o strudel.

Da Ansa

A Agência Tributária Espanhola fechou um acordo com Cristiano Ronaldo no qual o agora jogador da Juventus se confessou culpado de evasão fiscal e pagará uma multa de 19 milhões de euros (cerca de R$ 82 milhões) em troca de uma sentença de prisão reduzida, de apenas dois anos e que ficará suspensa, sem necessidade de ser cumprida.

Na Espanha, um juiz pode suspender sentenças por dois anos ou menos para uma primeira infração. O acerto do acordo com o Fisco foi confirmado pela imprensa espanhola e também pela agência de notícias The Associated Press nesta quinta-feira.

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Nesse caso, Cristiano Ronaldo já havia chegado a um acordo provisório com a promotoria, mas as autoridades da Fazenda Nacional ainda não haviam dado sua aprovação, o que ocorreu agora e o levará a não ser detido.

No ano passado, a promotoria espanhola acusou o craque português de quatro crimes de evasão fiscal entre 2011 e 2014 em um montante de 14,7 milhões de euros (cerca de R$ 64 milhões). A promotoria acusou Cristiano Ronaldo de usar sociedades de fora da Espanha para esconder rendimentos obtidos pelos seus direitos de imagem.

A acusação não envolve o salário que o português recebia no Real Madrid, o clube em que ele jogou até maio. Cristiano Ronaldo deixou o time espanhol neste mês, acertando a sua transferência para a Juventus, clube que vem dominando o futebol da Itália.

Em 2016, o atacante Lionel Messi, do Barcelona, recebeu uma sentença de 21 meses de prisão que foi suspensa, com ele tendo sido considerado culpado de fraudar o Tesouro em 4,1 milhões de euros (R$ 178,8 milhões, na cotação atual).

Atual melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo pode estar trocando de endereço nos próximos dias. De acordo com o jornal A Bola, de Portugal, o craque estaria incomodado com os problemas envolvendo o fisco espanhol e a decisão de deixar o Real Madrid é irreversível. Com um atleta de tal calibre interessado em sair, gigantes preparam propostas milionárias pelo passe do luso, entretanto há quem torça por uma decisão mais passional do CR7.

Em uma postagem no Twitter, o Sporting CP, clube onde Cristiano ganhou projeção antes de ser transferido ao Manchester United, jogou 'o verde' para o prata da casa. O clube de Lisboa brincou com uma possível volta. Confira:

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Brincadeiras à parte, Ronaldo estaria insatisfeito com as acusações do governo espanhol de que teria sonegado impostos e se incomodou com a postura passiva do seu atual clube, o Real Madrid. Segundo o jornal Marca, dois clubes aparecem como interessados em uma transferência, únicos com calibre para bancar a transferência que ultrapassa R$ 1 bilhão; o Manchester United, onde foi campeão do mundo em 2008 e o Paris Saint-Germain.

Promotores especializados no combate ao crime organizado fizeram uma busca no escritório de advocacia Mossack Fonseca nesta terça-feira no Panamá, em busca de evidências de lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo. A operação é realizada após o vazamento de documentos sobre dinheiro de clientes internacionais ricos enviado a paraísos fiscais.

Pouco após a divulgação das notícias sobre uma série de documentos vazados do escritório, há pouco mais de uma semana, o governo panamenho disse que investigaria o caso. Em comunicado, o escritório da promotoria geral afirmou que o objetivo era "obter documentação ligada à informação publicada em reportagens que estabelecem o uso da companhia em atividades ilícitas". Segundo o texto, buscas também foram feitas em outras subsidiárias da empresa no Panamá.

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A Mossack Fonseca nega qualquer irregularidade, ao dizer que apenas está envolvida na criação de contas financeiras offshore e em companhias anônimas para seus clientes, mas não em como essas contas são usadas. O escritório informou em sua conta no Twitter na noite de terça-feira que "continua a cooperar com as autoridades nas investigações que são realizadas em nossa sede".

Os documentos vazados deram detalhes sobre como políticos, celebridades e companhias pelo mundo escondiam ativos em contas offshore e em companhias de fachada. Cofundador do escritório, Roman Fonseca tem dito que o único crime que pode ser visto no vazamento foi a cópia irregular de informações dos computadores de sua empresa. Segundo ele, os suspeitos teriam copiado as informações fora do Panamá, possivelmente na Europa.

O presidente panamenho, Juan Carlos Varela, tem defendido o setor financeiro de seu país, mas também afirmou à comunidade internacional que está disposto a fazer reformas para tornar esse setor mais transparente. O governo anunciou que Joseph Stiglitz, Nobel de Economia em 2001, será membro de um painel internacional que revisará as práticas legais e financeiras do Panamá e recomendará melhorias. Fonte: Associated Press.

O Ministério Público de Frankfurt garantiu nesta quarta-feira que Franz Beckenbauer não é alvo de uma investigação de evasão fiscal em conexão com a Copa do Mundo de 2006, envolvendo um pagamento feito pela Alemanha, sede do torneio, para a Fifa.

Beckenbauer foi o presidente do comitê organizador da competição, mas os promotores explicaram que ele não possui relação com a declaração de impostos e, portanto, não está sob investigação. O craque alemão mora na Áustria. Porém, os promotores disseram que este não é um fator que o faria deixar de ser um alvo.

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O ex-jogador alemão afirmou na última semana passada que o pagamento de 6,7 milhões de euros realizado à Fifa, que está na raiz da investigação, foi um "erro", embora tenha garantido ter agido dentro da legalidade.

Na última terça-feira, autoridades realizaram buscas na sede da Federação Alemã de Futebol e também nas residências do seu presidente, Wolfgang Niersbach, do predecessor Theo Zwanziger e do ex-tesoureiro Horst R. Schmidt, que estão sob

Investigação.

Zwanziger acusou a federação de usar um esquema de "Caixa Dois" com a intenção de comprar votos para a bem-sucedida candidatura da Alemanha para sediar a Copa do Mundo de 2006. Niersbach negou qualquer irregularidade, dizendo que os 6,7 milhões de euros foram pagos à Fifa como uma garantia financeira para que a principal entidade do futebol mundial enviasse à Alemanha uma quantia já disponível para a organização da Copa. Mas a transação ainda não foi totalmente explicada e a federação abriu a sua própria investigação sobre o caso.

De acordo com Niersbach, o negócio foi acordado numa reunião privada entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que está suspenso, e Franz Beckenbauer, o presidente do comitê organizador.

O volante Javier Mascherano declarou a um tribunal nesta quinta-feira que não pagou corretamente seus impostos na Espanha depois que trocou o Liverpool pelo Barcelona. O jogador argentino admitiu em um tribunal de Barcelona que deixou de pagar quase 1,5 milhão de euros (quase R$ 5,9 milhões) em impostos relativos aos anos 2011 e 2012.

Mascherano, que defende o Barcelona desde 2010, foi acusado pela agência tributária da Espanha de ocultar parte do que ganhou em direitos de imagem durante esses dois anos. A assessoria de imprensa do tribunal disse que o jogador fez um acordo para pagar a quantia que devia.

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Com a admissão de Mascherano, os promotores e os advogados do jogador devem fechar um acordo e oficializá-lo, evitando que Mascherano enfrente um julgamento. Nesta quinta, o argentino passou apenas alguns minutos na corte e não foi questionado pelos procuradores.

O defensor não é o único jogador do Barcelona alvo da administração fiscal da Espanha recentemente. Lionel Messi e seu pai provavelmente vão ser julgados por fraude fiscal. Eles negaram qualquer irregularidade.

Um tribunal de Madri está avaliando uma ação judicial que acusa o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell de sonegação de impostos após apropriação indevida de fundos para esconder o custo da transferência para adquirir o atacante brasileiro Neymar em 2013.

Neymar, por sua vez, teve alguns de seus bens congelados no Brasil por causa de

acusações de fraude fiscal. O atacante, de 23 anos, também é alvo das autoridades espanholas sobre irregularidades na sua transferência para o Barcelona.

A administração fiscal da Espanha também está investigando suposta sonegação de impostos do volante Xabi Alonso em 2010, quando ainda ele jogava pelo Real Madrid - em 2014, se transferiu para o Bayern de Munique.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC aprovou nesta quinta-feira (25) um convite para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, compareça à comissão para falar sobre as providências tomadas pelo governo brasileiro em relação às denúncias de que mais de 8 mil correntistas brasileiros do banco na Suíça podem ter cometido crime de evasão fiscal.

Além do ministro da Justiça, também foram aprovados convites para o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e para o presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues. A ideia da comissão é ouvir os três e o ex-secretário da Receita, Everado Maciel, que não pôde comparecer à comissão hoje, na mesma data que ainda será marcada.

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Entre os requerimentos aprovados, há ainda os convites para o diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero Moraes Meirelles, para o diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Ricardo Andrade Saadi e para o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho. As datas ainda serão acertadas com as autoridades convidadas.

Na próxima terça-feira (31) os integrantes da CPI vão se reunir às 16h com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot e com o secretário de Relações Internacionais da Procuradoria-Geral da República, Vladimir Aras, para ter informações do procedimento do Ministério Público Federal em relação a este caso e discutir o compartilhamento de informações.

A promotoria de Milão pediu nesta quarta-feira uma sentença de cinco anos de prisão para o ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, no julgamento em que o ex-premiê de 75 anos é acusado de corrupção. O promotor Fabio De Pasquale pediu ao tribunal que condene Berlusconi, que é o homem mais rico da Itália, por ter pago US$ 600 mil a um advogado britânico, David Mills, para que ele mentisse em outro processo que envolveu acusações de evasão fiscal e falsificação contábil, relacionados a acordos feitos pelo magnata da mídia italiana.

A promotoria milanesa pressiona por um veredicto antes que as acusações prescrevam, uma vez que os eventos teriam ocorrido na década de 1990. De Pasquale calcula que o processo deverá expirar em meados de julho deste ano. Esse é um dos quatro casos abertos contra Berlusconi nos tribunais de Milão. Em outro, ele é acusado de ter pago para fazer sexo com uma menor de idade, a marroquina Kharima el-Marough, que tinha 17 anos quando frequentou festas na mansão do ex-premiê. Ele também é processado por evasão fiscal e violação de segredos de Estado.

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O advogado Mills, um especialista em paraísos fiscais fora da União Europeia (UE), foi condenado à revelia por um tribunal milanês em 2009 e sentenciado a 4 anos e meio de prisão, mas um tribunal de apelações derrubou a sentença em 2010.

"É certo, além de qualquer dúvida razoável, de que o acusado é culpado" disse o promotor De Pasquale sobre Berlusconi. O magnata diz que é inocente.

Berlusconi renunciou ao cargo de primeiro-ministro em novembro do ano passado, após fracassar em convencer os mercados de que poderia reviver a cambaleante economia italiana.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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