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O WhatsApp suspendeu temporariamente a entrega de informes sobre usuários na Europa a sua empresa matriz, Facebook, para orientar a publicidade, em resposta às preocupações envolvendo a privacidade, anunciou nesta terça-feira (15) uma fonte ligada ao caso.

As conversas com funcionários do Executivo europeu nos últimos meses levaram a rede social a decidir aproveitar apenas os dados dos usuários do WhatsApp para a meta de combater o spam, afirmou a mesma fonte.

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A medida foi descrita como um esforço para dar aos reguladores europeus tempo para compartilhar suas preocupações sobre a privacidade e ao Facebook para considerar maneiras de abordar a questão.

As autoridades de proteção de dados na Alemanha mencionaram em setembro suas preocupações com a privacidade ao impedir o Facebook de coletar os dados de usuários do WhatsApp.

"Deve ser uma decisão (dos usuários) se desejam conectar sua conta com o Facebook", disse o comissário de Proteção de Dados e Liberdade de Informação de Hamburgo, Johannes Caspar, na ocasião.

"O Facebook tem que solicitar sua autorização de maneira antecipada", completou. O aplicativo WhatsApp anunciou em agosto que começaria a compartilhar dados com o Facebook, em uma tentativa de melhorar a publicidade direcionada e para combater o spam na plataforma.

Os usuários do aplicativo de mensagens receberam a oportunidade de optar por bloquear o envio de informações ao Facebook por meio das configurações do do WhatsApp nos smartphones. O grupo europeu de proteção de dados G29 expressou formalmente suas preocupações no fim de outubro.

Uma certa tensão surgiu neste sábado entre Europa e América do Norte, fruto de um pedido que teria sido enviado pelas agências antidoping americana e canadense pela exclusão total de todos os atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio, baseado em relatório que será divulgado nesta segunda-feira.

O presidente dos Comitês Olímpicos Europeus (EOC), Pat Hickey, se declarou "chocado" pela iniciativa de banir todos os esportistas russos, e não somente os atletas do atletismo, dos Jogos do Rio (5-21 de agosto).

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Em comunicado, Hickey explicou ter sido informado deste pedido via e-mail por Beckie Scott, presidente da comissão de atletas da Agência Mundial Antidoping (Wada), mesma entidade que encarregou o professor Richard McLaren de investigar o suposto doping em massa organizado pelas autoridades russas durante os Jogos de Inverno de Sochi-2014.

Neste e-mail, Scott pediu a assinatura de uma carta de autoria das agências antidoping americana (Usada) e canadense buscando o aval do presidente do Comitê Olímpico (COI), Thomas Bach, para a exclusão integral da Rússia nos próximos Jogos Olímpicos.

- 'Chocado' -

"Este e-mail me chocou em diversos níveis", insistiu Hickey: "Primeiro porque parece haver uma tentativa de acordo a favor de uma punição (contra os russos) antes mesmo de todas as provas serem apresentadas. Uma intervenção desta importância, antes da publicação oficial do relatório McLaren, é contrária a todos os princípios do direito a um processo justo e poderia minar totalmente a credibilidade deste importante relatório".

"Este pedido se baseia no que estas agências antidoping afirmam ser a conclusão do relatório McLaren (...) É evidente, então, que a independência e a confidencialidade deste relatório estão comprometidas", insistiu o presidente do EOC, em comunicado.

Segundo ele, três agências antidoping europeias teriam sido comunicadas para assinar esta carta: "É evidente que apenas os entidades que apoiam a exclusão total da Rússia foram contactadas".

Travis Tygart, chefão da Usada procurado pela AFP, não foi encontrado para comentar ou confirmar as informações e acusações neste sábado.

Em seu blog pessoal, Paul Melia, presidente da agência canadense antidoping, se mostrou mais contido do que na suposta carta, afirmando que apoiaria a exclusão da Rússia dos Jogos-2016 caso a investigação de McLaren confirmar na segunda-feira a existência de um sistema de doping encoberto pelo Estado russo.

- Momento determinante para o esporte -

Segundo as acusações de Grigory Rodchenkov, ex-chefe do laboratório antidoping russo, ao New York Times em maio, dezenas de atletas russos, incluindo 15 medalhistas olímpicos, teriam se beneficiado de um sistema de doping organizado e supervisionado por Moscou durante os Jogos de Sochi.

"O relatório (McLaren) poderia traçar um retrato sem precedentes de corrupção apoiado pelo Estado e de subversão do sistema antidoping", explicou Melia.

"Trata-se de um momento determinante para o esporte internacional. A maneira como o COI lidará com este caso determinará a herança dos Jogos Olímpicos", concluiu o dirigente canadense.

A federação russa de atletismo está atualmente suspensa desde novembro pela federação internacional (Iaaf) devido às revelações de práticas de doping. Em resposta, 68 atletas russos apresentarão apelação ao Tribunal Arbitral do Espote (TAS) para ganhar o direito de disputar os Jogos a título individual. O TAS dará seu veredito até 21 de julho.

Uma centena de políticos e intelectuais da Europa central assinaram uma carta aberta chamando "as autoridades e os cidadãos" de seus países, a maioria reticentes, inclusive hostis diante da afluência de migrantes ao continente, a manifestar sua solidariedade diante desta "catástrofe humanitária".

"Em nome da nossa humanidade, dos nossos princípios e valores, chamamos as autoridades e os cidadãos dos nossos países a manifestar de uma forma prática nossa solidariedade com os refugiados", diz um trecho desta carta à qual a AFP teve acesso nesta quinta-feira.

"Há pouco, éramos nós que batíamos às portas" da União Europeia (UE), lembram os signatários da carta, entre os quais estão os ex-presidentes poloneses Bronislaw Komorowski e Aleksander Kwasniewski, os ex-primeiros-ministros húngaro, Gordon Bajnai, e lituano, Andrius Kubilius, o cineasta tcheco Jiri Menzel, o poeta lituano Tomas Venclova e outros representantes de países bálticos, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Bulgária, Hungria, Romênia, Croácia e Eslovênia.

"Não podemos responder com um repúdio", consideraram os aderentes ao texto desta "Carta de Europa central", destacando que seus países e sua zona "não são responsáveis pela desestabilização e declive dos países de onde os refugiados são originários".

"Nossa Europa comum se construiu sobre os fundamentos da solidariedade. Hoje não podemos renunciar à nossa corresponsabilidade com a UE desviando nosso olhar para a desgraça da gente e dos países mais afetados pela onda crescente da imigração", insistem.

A atleta Bruna Martinelli conquistou diversos títulos com a seleção brasileira de vela, entre eles, os Jogos Sul-Americanos de praia deste ano. A pernambucana foi convocada novamente para defender o Brasil durante o Aquece Rio Internacional, o primeiro evento teste para as Olimpíadas de 2016, na classe RS:X.

A vela será o primeiro esporte Olímpico do calendário de eventos-teste. A Regata Internacional de Vela será realizada entre os dias 02 e 09 de agosto deste ano, na Baía de Guanabara, com a presença de cerca de 324 atletas das 10 classes do esporte. Bruna Martinelli veleja pelas catergorias windsurf e RS:X classe olímpica, que irá competir na Regata. A preparação da velejadora começou no início do mês de julho, ainda no Recife.

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Desde o dia 14 de julho, a pernambucana foi para a Cidade Maravilhosa continuar com a preparação. “Muitos atletas importantes estão treinando no Rio, principalmente para conhecer a raia, o vento e a correnteza. Teremos uma competição difícil e precisamos estar em alto nível”, contou.

Além dessa preparação na sede do evento, Bruna ainda teve a oportunidade de competir com atletas de destaque no esporte, em competições na Europa. “Participei da Copa do Mundo e em setembro vou competir pelo Mundial da Isaaf, da Federação Internacional de Vela. A participação e treinamentos com os europeus me ajudaram a evoluir e trouxe mais experiência”, afirmou.

OLIMPÍADAS

Além desse evento teste, Bruna ainda poderá competir em outras competições nacionais e internacionais antes da chegada dos Jogos Olímpicos. Assim, a atleta ainda acredita que poderá defender o Brasil em 2016. “Ainda tenho muito tempo para me preparar e chegar ao nível 1 do ranking. Terei pela frente diversos torneios para eu melhorar e seguir com meus treinamentos visando o próximo Mundial e os Jogos Sul-Americanos”, comentou a velejadora.

Muitas mulheres já estão esperando para assistir os jogos da Copa do Mundo ao lado do namorado, marido ou noivo. Entretanto, um estudo mostra que metade dos europeus prefere assistir as partidas longe de suas namoradas ou esposas. O levantamento mostra que 52% dos italianos e 48% dos franceses não querem ser acompanhados pelas mulheres no Mundial.

Ao contrário de Itália e França, os demais europeus - no geral - são mais tolerantes: em média 59% dizem que gostam de assistir aos jogos com suas mulheres. A pesquisa foi realizada em seis países europeus (França, Espanha, Itália, Bélgica, Reino Unido e Holanda), com homens na faixa etária entre 25 e 40 anos.

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De acordo com o psicólogo Adilson Costa, o motivo seria porque os dois sexos veem o futebol de forma diferente. “O futebol faz parte do universo masculino há muitos e muitos anos, enquanto as mulheres - quebrando preconceitos - vêm se identificando e entendendo mais sobre técnicas e táticas do futebol”, disse.

O psicanalista destacou também o fato de que muitas mulheres demonstram uma certa aversão ao futebol por achar que o homem passa a dar mais atenção aos jogos do que a elas. "Muitas mulheres tentam competir com o futebol chamando a atenção para si. Então, é aí que elas começam a falar da beleza física dos jogadores - e aqui rola um ciúme masculino - ou se voltam sobre os temas femininos”, explicou.

Apesar de enfrentar uma grave crise econômica, os europeus lidam melhor com os problemas financeiros do que os brasileiros. Esta é a constatação de um levantamento feito em cinco países, divulgado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - PROTESTE. De acordo com a pesquisa, os brasileiros têm a saúde mais afetada do que belgas, italianos, portugueses e espanhóis. 

Os dados mostram que 24% dos brasileiros entrevistados sofrem com problemas para dormir, além de admitirem ter ansiedade (32%), irritabilidade (24%) e dor de cabeça (17%), decorrente dos percalços financeiros. O uso de ansiolíticos e antidepressivos também tem uma alta porcentagem no Brasil (30%), perdendo apenas para Portugal (33%). 

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Na concepção da psicóloga Sylviane Cardoso Barros, a atual cultura da automedicação pode ter influência direta nestes dados. “Percebo uma grande tendência de se medicar por qualquer desajuste emocional. A indústria farmacêutica no Brasil é muito agressiva e parte dos médicos ainda estimula a prescrição. Não sou contra a medicação, mas me assusto com a quantidade de pessoas que tomam por conta própria”, afirmou. 

Segundo a psicóloga, o número de pessoas com dificuldades financeiras, que buscam terapia, é significativo, mas o problema não costuma ser o principal. “Vejo a questão muito diluída, ficando mais evidente em pessoas com sofrimento muito intenso. Aí resulta na perda de autoestima, isolamento, é uma pancada no narcisismo para muita gente”, explicou Sylviane. 

Opinião do recifense – Para o estudante de odontologia Alysson Mariano Vieira, as dívidas podem se influenciar muito no equilíbrio mental das pessoas e cita um caso. “Eu conhecia um cara lá de alagoas, muito rico, que acabou se endividando e perdeu tudo, ficou devendo muito. Deu uma depressão nele e se suicidou. Acho que é complicado porque você procura formas de resolver o problema e dificilmente encontra”, disse. 

A massoterapeuta Anna Santa Cruz diz que a maioria dos seus clientes procurar um relaxamento por conta do endividamento. “O assunto com todo cliente que eu atendo é exclusivamente financeiro. Atualmente a massagem relaxante é muito usada para o desestresse causado pela falta do dinheiro, alto custo das coisas, até das mais banais, como pagamento da feira”.

A psicóloga Sylviane Cardoso Barros orienta que, para evitar tais problemas na saúde mental, não há mistério: enfrentar a adversidade com o máximo de positividade possível. “E acho que o brasileiro é criativo, otimista, se perde o emprego vai e corre atrás em outras opções. Depende da estrutura emocional de cada pessoa. Se não souber lidar, acaba virando uma bola de neve”. 

Conforme a Samsung havia anunciado ainda em julho, a atualização GDR2 para o Samsung Ativ S com Windows Phone 8 já começou a ser liberada ontem para alguns usuário europeus. Dentre as novidades prometidas para esse update estão:

Para os demais Windows Phone 8 e que também está incluso o Ativ S:

    Suporte a Rádio FM (Neste caso isso não importa para os usuários do Ativ S tendo em vista que ele já possui esse recurso).
    O udpate tornará a tarefa de baixar e fixar músicas compradas no Xbox Music mais fácil, além de melhorar a precisão das informações sobre as canções
    Suporte aos novos protocolos adotados pela Google que são os CalDAV and CardDAV
    Correção do problema de armazenamento da pasta OUTROS
    Ajuste na resolução da imagem da Live Tile EU
    Além de outras pequenas melhorias de qualidade do sistema

Exclusivas para o Ativ S:

    Maior duração da bateria
    Bluetooth: Aumento do tamanho permitido para envio de documentos além de um considerável aumento na velocidade de transferência
    Câmera e Fotos: Melhorias na velocidade de captura da imagem pela câmera e melhorias na visualização das fotos
    Melhorias gerais no aplicativo de Mapas
    Envio de vários SMS e melhorias no envio de mensagens MMS
    Melhorias no recurso Data Sense  inclusive com compressão de dados


Um estudo publicado nesta sexta-feira pela Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que 107 mil europeus deixaram o Velho Continente entre 2008 e 2009, no auge da crise, em busca de empregos na América Latina. O principal destino desses europeus foi o Brasil.

Muitos vieram com um propósito bastante claro: encontrar um trabalho e ajudar a família que ficou na Europa. Em 2010, imigrantes europeus trabalhando na América Latina enviaram quase US$ 5 bilhões de volta a seus países de origem, em remessas, uma prática que até pouco tempo caracterizava a presença dos latino-americanos na Europa: trabalhar, economizar e mandar dinheiro de volta para a família que ficou no Brasil, Equador ou Bolívia.

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No mesmo período, latino-americanos que vivem na Europa enviaram de volta a seus países de origem cerca de US$ 7,2 bilhões. Mas o fluxo de latino-americanos chegando à Europa despencou. Em 2006, antes da crise, 400 mil desembarcaram nos países europeus. Em 2009, esse número caiu pela metade.

Em sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, a Europa tem dificuldade para criar postos de trabalho e vê salários despencarem. Grande parte dos imigrantes era portugueses e espanhóis, solteiros e com nível universitário completo. No auge da crise, 47,7 mil espanhóis oficialmente deixaram o país em busca de novas oportunidades na América Latina.

A entidade promoveu o levantamento até o final de 2009, ano que registrou a maior queda no PIB mundial em mais de 60 anos. Mas os próprios autores admitem que o volume de imigrantes europeus continuou a aumentar entre 2010 e 2012, principalmente diante da taxa recorde de desemprego em Portugal, Grécia, Espanha e Itália.

A ideia de que o Brasil está se transformando em um paraíso de empregos atravessou o Atlântico e está encantando portugueses, espanhóis e até mesmo italianos. Uma página no Facebook que promete ajudá-los a conseguir vagas no País já atraiu quase 40 mil interessados - todos os dias, entre 500 e 600 pessoas, a maioria portugueses, se associam à comunidade. De volta à posição de primos pobres da Europa, afundados em uma recessão sem fim à vista e com o desemprego batendo em 15%, Portugal trocou de lugar com o Brasil e assumiu a posição de fornecedor de mão de obra.

No último final de semana, o coordenador da comunidade, que já morou e trabalhou no Brasil, organizou também duas conferências, uma em Lisboa e outra no Porto, para ensinar seus conterrâneos o caminho para emigrar. Centenas de pessoas pagaram 77 para assistir, por cerca de seis horas, um advogado brasileiro especialista em migração explicar o processo para obtenção de um visto de trabalho no País e o próprio organizador da conferência, David Bernardo, explicar como encontrar vagas por aqui.

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Desempregado, o engenheiro agrônomo João Matado, 29 anos, saiu de Moura, no Alentejo, para assistir seis horas de explicações em Lisboa.

"Foi muito interessante. Serviu para desmistificar essa questão do visto de trabalho, que é bastante complicado. Também fiz contatos muito interessantes durante a conferência", contou ao Estado. Desiludido com suas perspectivas em Portugal, Matado acha que é a hora de retomar os planos de viver no exterior. "No nosso país não está nada fácil viver. Temos sérios problemas de infraestrutura, a condições de trabalho são muito precárias. Sempre quis trabalhar no estrangeiro, esse é o momento", afirmou. Especializado em ovinocultura, acredita que pode achar espaço no Brasil. "Essa é uma área que está começando no Brasil e aqui já temos experiência", disse.

Tiago Cêpeda, 32 anos, engenheiro ambiental especializado em tratamento de resíduos, é um dos poucos membros da comunidade que não está desempregado. Mesmo assim, também quer vir para o Brasil.

"Oportunidades aqui não estão boas com a crise. Já o Brasil está numa boa fase. Trabalho no que eu gosto, mas minha área ainda está iniciando por aí, as possibilidades são maiores", explicou Catarina Almeida, formada em marketing, acabou de ter um contrato de três anos encerrado.

Aos 27 anos, ela está desempregada e com esperanças de vir trabalhar no Brasil. "Tenho amigos muito contentes em trabalhar por aí. Temos a facilidade da língua e o Brasil é bastante atrativo nessa área", explica.

A semelhança cultural, além do crescimento expressivo do País nos últimos anos, é uma das maiores razões para o interesse dos portugueses no Brasil. Notícias de que faltam engenheiros e médicos no País e de que a classe média brasileira vem crescendo expressivamente são avidamente compartilhadas na página do Facebook Empregos no Brasil para Estrangeiros. Dicas como a de um italiano, que sugeriu a seus conterrâneos procurarem possíveis parentes para fazer contato, ou sugestões de áreas que estão contratando, também fazem sucesso.

O interesse dos europeus por empregos por aqui também tem chegado pelas câmaras de relações entre os países. Na Câmara Brasil Espanha, até março já chegaram 250 currículos de pessoas interessadas em emigrar, a maioria nas áreas de engenharias e arquitetura. "Desde 2011 está crescendo o número de pessoas que nos procuram. Começou em 2008, 2009, com a crise na Espanha, e deve aumentar, já que não há perspectiva de melhoria da situação a curto prazo", disse a diretora executiva Maria Luiza Castelo.

A recomendação dada pela Câmara é a mesma dada nas conferências portuguesas: faça contatos antes de vir ao Brasil. "A imaginação pode ser bem diferente da realidade. O Brasil é um país muito grande, não é a mesma coisa trabalhar em São Paulo ou no Nordeste", explicou Maria Luiza.

Apesar disso, a percepção é de que a entrada ilegal de espanhóis tem aumentado. Nem a Polícia Federal nem o Itamaraty dão números, mas mesmo antes do Brasil adotar a reciprocidade e endurecer as exigências - o que começou essa semana - houve casos de entrada negada. A avaliação é que a situação vai piorar.

Apesar do interesse do Brasil em atrair estrangeiros altamente qualificados, vir trabalhar no País não é simples. Engenheiros, que realmente andam em falta no País, não podem assinar projetos. Por isso, só podem ser contratados como consultores. Apesar disso, para obtenção de um visto é exigido um contrato de trabalho e apenas depois de quatro anos é expedido um visto permanente.

Os vistos temporários, de até dois anos, cresceram 31% entre 2010 e 2011, mas portugueses e espanhóis não aparecem nem entre as 10 nacionalidades que mais conseguiram emprego no País. Em 2011, foram concedidos 2.692 vistos permanentes - 307 deles para portugueses, outros 269 para espanhóis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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