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O vereador do Recife Tadeu Calheiros (Podemos) denunciou, nesta segunda-feira (29), que profissionais de saúde estão usando máscaras de proteção inadequadas para lidar com pacientes da Covid-19. Segundo o vereador, a equipe de saúde da Policlínica e Maternidade Professor Barros Lima, em Casa Amarela, Zona Norte da capital, tem usado máscaras de baixa qualidade, com duas camadas de proteção em vez de três.

"Recebi, ao longo de todo o final de semana, fotos que comprovam a qualidade pífia do material que está sendo fornecido aos profissionais. Máscaras que deveriam ter três camadas só tem duas, rasgam e não se adaptam ao rosto", disse o vereador. Imagens enviadas por ele mostram uma profissional de saúde com uma máscara rasgada. “As imagens mostram a fragilidade do material. Não é um material com a gramatura adequada, que transmita confiança”, declarou.

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Segundo ele, a direção e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Barros Lima já condenou o uso desse tipo de máscara. "E a resposta que os profissionais têm da PCR [Prefeitura do Recife é que 'é o que tem'", afirmou Calheiros.

O vereador usou sua conta no Twitter para denunciar a situação da policlínica. Ele disse que, após a postagem, recebeu informações que situação semelhante ocorre com os profissionais de saúde do Hospital de Pediatria Helena Moura, também na Zona Norte da cidade.

"Há uma falta de organização, de priorizar a saúde desses profissionais e de cuidado. Independente da vacinação, os profissionais já mereciam este equipamento com maior qualidade", acusa Calheiros, que é oncologista pediátrico e ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). Ele lembra que, mesmo com a vacina, existe o risco da infecção em sua forma leve. “Quando você contrai pode se tornar um agente disseminador para seus familiares, sua casa e toda sociedade. Então, a falta de investimento nesses equipamentos de proteção de qualidade não é só um desrespeito aos profissionais, mas sim para toda sociedade, pois a gente não quebra o ciclo de transmissão.”

O parlamentar informou que vai protocolar requerimento na Câmara de Vereadores pedindo a regularização do fornecimento de EPIs em conformidade com as especificações da Anvisa. Ele também pretende levar o caso aos órgãos de fiscalização e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

Em nota, a Secretaria de Saúde do Recife informou que as máscaras N95 e PPF2 distribuídas aos profissionais de saúde da rede municipal atendem às especificações das normas da ABNT, definidas pela Anvisa. "Este tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode ser produzido com duas ou três camadas de proteção, conforme especificado na normativa", diz trecho da resposta.

A secretaria acrescenta que a empresa que fornece os equipamentos apresentou documento que comprova a qualificação técnica dos produtos, que inclui quase dez testes de eficiência. "Além disso, a Gerência Geral de Assistência Farmacêutica do Recife verifica cada EPI recebido no município, garantindo que todos se enquadram nas especificações exigidas pela Anvisa e que, portanto, estão adequados para uso dos trabalhadores", afirma a pasta. 

De acordo com a secretaria, o Ministério Público do Trabalho atestou que as máscaras PFF2 são adequadas para proteção de aerossóis, podendo ser utilizadas em áreas de isolamento. A Prefeitura do Recife adquiriu mais de três milhões de itens de EPIs, entre máscaras cirúrgicas, N95, luvas, aventais, toucas, óculos de proteção e protetores faciais.

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O Governo de Pernambuco anunciou, durante coletiva nesta quarta-feira (30), a aquisição de mais um milhão de máscaras de tecido neste final de ano. Todo esse material virá do Polo de Confecções. 

Por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a gestão estadual já havia realizado a compra de outro lote de um milhão de máscaras. O montante já distribuído para a população, desde o início da pandemia, ultrapassa 2,5 milhões de itens, entre o material adquirido e as doações recebidas, segundo o governo. A AD Diper lançará, em 8 de janeiro, um edital para aquisição deste novo lote.

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A iniciativa será viabilizada por meio do credenciamento de empresas produtoras de confecção em todo o Estado, que tenham o selo de qualidade reconhecido pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE). Para permitir a participação de fabricantes de diversos portes, serão adquiridos lotes com quantidades variando de 20 mil a 100 mil peças. Por meio do Programa Máscara Para Todos, mais de 100 empresas do Polo de Confecções já receberam essa chancela.

“É um bom reforço e uma injeção de recursos no setor de confecções em um momento de baixa nas vendas. As máscaras são imprescindíveis para uso e proteção de todos. Estamos acompanhando o setor de perto e sabemos da capacidade para produzir artigos de qualidade”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico em exercício, Roberto Abreu e Lima. O Polo já comercializou mais de 12 milhões de EPIs, sendo mais de 10 milhões só de máscaras de tecido. 

É possível adquirir, no site www.mascarasparatodos.org.br, pacotes de cinco, dez, 50 ou 100 máscaras brancas e lisas, e pagar com cartão de crédito, débito ou boleto bancário. Até o momento, já foram vendidas quase 19 mil unidades por meio da loja virtual.

A influenciadora digital Fabiana Justus, filha do apresentador Roberto Justus, testou positivo para o coronavírus. Em seu Instagram, ela falou sobre o diagnóstico e revelou que acredita ter contraído o vírus após fazer uso de máscaras de proteção feitas de tricô. 

Em alguns stories, Fabiana contou que desde o início da pandemia vinha usando máscaras cirúrgicas para se proteger da Covid-19. No entanto, recentemente a influenciadora decidiu aderir às máscaras feitas de tricô por achá-las “lindas e estilosas”. O resultado, foi um teste positivo para a doença. “Estou me sentindo uma idiota”, disse aos seguidores. 

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Após o seu diagnóstico, Fabiana pediu para que toda a família também passasse pelo teste. O seu marido, o empresário Bruno Levi D’Ancona, também está com Covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as máscaras devem ter três camadas de proteção para serem de fato eficazes. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ultrapassou, na última semana, a marca de mil denúncias relacionadas à Covid-19, chegando a 1.028 registros. O número representa 56% do total de denúncias recebidas pelo órgão ministerial de 1º de março a 24 de julho deste ano.

Ao todo, o MPT em Pernambuco recebeu 1.820 denúncias de irregularidades trabalhistas. Ano passado, no mesmo período, haviam sido contabilizadas 1.321 reclamações.

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As unidades de saúde são as mais citadas nas denúncias, seguidas de empresas de terceirização, de ônibus, instituições de ensino e concessionárias de veículos. As principais queixas falam sobre condições sanitárias e conforto no local de trabalho, indisponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva EPCs, atraso ou não ocorrência de pagamentos e jornada extraordinária em desacordo com a lei.

No primeiro balanço divulgado pelo MPT no Estado, no mês de maio, dois meses após a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevar o estado de contaminação pelo novo coronavírus à categoria de pandemia, o órgão ministerial havia apurado 592 denúncias que citavam a Covid-19. Nos últimos dois meses, houve um incremento de 436 novas denúncias, o equivalente a um aumento de 73% nos registros.

Em relação à Covid-19, o MPT em Pernambuco já instaurou 248 inquéritos civis, propôs 19 ações civis públicas e emitiu 215 notificações recomendatórias. Em todo o país, o Ministério Público do Trabalho recebeu 26.311 denúncias relacionadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia. Até a última semana, foram ajuizadas 222 ações civis públicas e firmados 78 Termos de Ajuste de Conduta (TACs). Ainda foram expedidas 11.581 recomendações e instaurados 5.902 inquéritos civis.

As denúncias ao MPT em Pernambuco podem ser feitas no site do órgão ministerial ou pelo aplicativo Pardal, disponível para sistemas Android e iOS. O denunciante pode optar pelo anonimato no momento do registro.

A Polícia Federal (PF) realiza duas operações nesta quinta-feira (23) que miram supostas compras irregulares de respiradores e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pela Prefeitura do Recife. A Operação Bal Masqué, que investiga supostas irregularidades na compra de máscaras, toucas e aventais, está executando o afastamento da função pública do diretor financeiro da Secretaria de Saúde do Recife.

De acordo com a PF, o material médico-hospitalar descartável foi adquirido por aproximadamente R$ 15 milhões decorrente de dispensa de licitação com recursos provenientes do Ministério da Saúde. Levantamentos feitos pela Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram que a empresa contratada aparenta ser de fachada.

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Diante dos indícios, a PF realizou diligências que confirmaram o pagamento por itens não entregues. Os investigadores estimam um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 7 milhões. 

A Operação Bal Masqué cumpre 11 mandados de busca e apreensão, sendo nove no Recife e dois na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. O nome da operação se deve ao fato de aproximadamente R$ 4 milhões em máscaras de proteção não ter aquisição comprovada.

A segunda operação realizada pela PF nesta manhã é a terceira fase da Apneia, também em conjunto com a CGU. São investigados contratos para aquisição de respiradores pulmonares em caráter emergencial feitos pela Prefeitura do Recife.

As diligências são realizadas em Pernambuco e em São Paulo. Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra dois servidores da Secretaria de Saúde do Recife e um empresário. Este último também ficou impedido de realizar qualquer contrato com órgãos público.

Segundo as investigações, empresas em débito com a União em torno de R$ 10 milhões se utilizaram de uma microempresa fantasma, constituída em nome da ex-esposa do verdadeiro proprietário, para firmar contrato com a prefeitura. Firmas com débitos fiscais ou previdenciários não podem fazer contratos com entes da administração pública.

Com as informações obtidas nas fases anteriores, a PF diz ter descoberto que servidores da Secretaria de Saúde tinham conhecimento de que o ventilador pulmonar modelo BR-2000 não possui certificação da Anvisa. Apesar da autorização constar como requisito para contratação de empresas, foram firmados contratos para aquisição de de 500 respiradores por R$ 11,5 milhões.

Os investigadores também confirmaram que a secretaria atestou a entrega e pagou por 50 respiradores, mas recebeu somente 33, gerando um pagamento a mais de cerca de R$ 320 mil. Segundo a PF, somente após a divulgação na imprensa da investigação, 52 dias após a compra dos respiradores, a empresa pediu para rescindir contrato e a pasta aceitou, sem cobrança de qualquer multa contratual ou legal.

A Polícia Federal ressalta que, segundo a Anvisa, a fabricante não tinha autorização para fazer esse tipo de equipamento em seu atual endereço e os ventiladores BR-2000 não poderiam ser utilizados em humanos por ser recém-desenvolvido a partir de equipamentos de uso veterinário. Os ventiladores ainda estavam em fase de testes em porcos quando foram adquiridos.

Houve a apreensão de 34 ventiladores pulmonares fornecidos à pasta durante as investigações. A Justiça Federal proibiu a continuidade de fabricação do modelo. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de dispensa indevida de licitação, uso de documento falso, sonegação fiscal e previdenciária, crime contra a saúde pública e associação criminosa. O LeiaJá aguarda posicionamento da Secretaria de Saúde do Recife.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve dois homens com carga roubada em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na terça-feira (7). Em um caminhão, a PRF encontrou uma carga de produtos automotivos e equipamentos de proteção individual, roubada no mês anterior.

Os policiais haviam recebido informações de que mercadorias estavam sendo retiradas de um caminhão estacionado em um posto de combustível na BR-428. Uma equipe foi até o local e abordou dois homens saindo em um carro.

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Com os suspeitos, a polícia encontrou o documento de um caminhão e a chave do cadeado na porta do compartimento de carga. Um dos homens admitiu que havia sido contratado para cuidar do caminhão.

A carga havia sido roubada em 30 de junho em Parnamirim, no Sertão. O caminhão não possuía registro de roubo. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Petrolina.

O Governo de Pernambuco recebeu 15 ventiladores pulmonares e mais de 1,1 milhão de unidades de Equipamentos de Proteção Individuais do Projeto Todos pela Saúde, coordenado pelo Banco Itaú. Os materiais já estão sendo entregues a 10 hospitais e 14 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), onde serão utilizados no combate à pandemia da covid-19.

Mais precisamente, Pernambuco recebeu 335 galões de álcool em gel; 26 mil máscaras N-95; 213 mil máscaras cirúrgicas; 873 mil luvas; 41,8 mil aventais; e 9,3 mil óculos, distribuídos entre as unidades de referência para o atendimento à covid-19. Dentre os hospitais beneficiados estão Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Oswaldo Cruz, Barão de Lucena, Imip e Alfa, no Recife; Hospital Jaboatão-Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes; Hospital João Murilo, em Vitória de Santo Antão; e hospitais Mestre Vitalino e Regional do Agreste, em Caruaru, no agreste do estado.

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Cinco respirados já foram repassados para o Hospital Dom Moura, em Garanhuns, e 10 estão sendo destinados ao Mestre Vitalino. “Com esses equipamentos, estamos fortalecendo as unidades de Saúde do Interior do Estado, principalmente do Agreste. O objetivo é fortalecer a rede para enfrentar possíveis picos da doença nessa Região”, afirma a secretária executiva de Atenção à Saúde, Cristina Mota.

Alegando estar com calor e não saber que o Equipamento de Proteção Individual (EPI), indicado aos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à covid-19, era transparente, uma enfermeira foi flagrada com a lingerie à mostra. O caso aconteceu no Hospital Clínico Regional de Tula, na Rússia.

A mulher não teve o nome revelado e estava atendendo a ala masculina do hospital quando foi fotografada. Ela foi suspensa pelos chefes da unidade de saúde "por não cumprir os requisitos para roupas médicas", segundo publicou o jornal New York Post.

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O Ministério da Saúde do local também puniu a enfermeira com uma sanção disciplinar, aplicado pelo departamento de doenças infecciosas que violaram requisitos - mas as medidas tomadas não foram detalhadas.

 

A Faculdade UNINASSAU Belém, por meio das graduações em engenharia,  confecciona máscaras face shield utilizada por profissionais de saúde. Uma equipe de professores reveza-se, no Laboratório de Engenharia Mecânica, na unidade Quintino Bocaiúva, na produção do primeiro lote com 200 unidades. A expectativa é que o equipamento de proteção individual (EPI) fique pronto até o dia 25 de maio.

A iniciativa, chamada "Projeto Atitude 3D", atende a uma demanda local pela escassez de EPIs, principalmente nas unidades básicas de saúde. A haste de encaixe do equipamento foi projetada para uma impressora 3D. Cada impressão dura 20 minutos e são produzidas, em média, 30 unidades ao dia.

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O modelo do protótipo foi adquirido na internet, gratuitamente, e readaptado pelo engenheiro e professor da UNINASSAU Rodrigo Galvão. "Nós utilizamos alguns softwares para otimizar o tempo de fabricação. O que era feito em 40 minutos, reduziu para 20 minutos. Um custo que era de R$ 36,00 ficou em R$ 3,50 a unidade. Assim, seguimos ajudando, na certeza de que embora a doença possa tirar vidas, ela não remove a nossa responsabilidade e esperança com o próximo", disse Rodrigo.

A máscara face shield é um dos itens essenciais dentres os EPIs. Ela funciona como primeiro isolamento físico nos profissionais de saúde. Os equipamentos barram qualquer possível contato com gotículas de pacientes contaminados, lançadas durante a fala ou tosse, por exemplo. Com a proteção, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos da saúde ficam mais protegidos de contaminações, principalmente, por meio dos olhos, boca e nariz.

Em uma segunda etapa, os estudantes da UNINASSAU vão ajudar nas montagens das viseiras de acetato e nas colocações de elásticos. Segundo o coordenador das graduações em engenharia, Luis Tadaiesky, a comunidade acadêmica está engajada na atividade de responsabilidade social. "Neste momento difícil, o papel dos cursos de Engenharia é, dentro de suas competências, ajudar a população. A gente sabe que é um momento complicado e que necessita de empatia. Nós estamos, de certa forma, retribuindo a ajuda que os profissionais da saúde exercem frente à pandemia do novo coronavírus", falou o gestor.    

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNINASSAU.

 

Pernambuco recebeu, nesta sexta-feira (8), a doação de 11,4 mil equipamentos de Proteção Individual (EPI) da Província Popular de Sichuan, na China. A entrega foi feita pelo cônsul geral da China no Recife, Yan yuqing, ao governador Paulo Câmara (PSB).

 Ao todo, são 10 mil máscaras cirúrgicas, 1,2 mil máscaras N95 e 200 macacões de proteção. O material já está sendo encaminhado para as unidades de saúde de Pernambuco.

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 Segundo o Governo de Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) monitora permanentemente o abastecimento e os estoques de EPIs das unidades da rede estadual de saúde. O Gabinete de Enfrentamento à Pandemia já adquiriu e entregou mais de 16 milhões de EPIs. Outras 20 milhões de unidades foram compradas e aguardam entrega pelos fornecedores.

Um avião com quase 90 toneladas de insumos hospitalares vindos da China pousou no Aeroporto de Fortaleza-CE no início da tarde deste domingo (26). O carregamento faz parte de iniciativa do Governo do Ceará para suprir a demanda de atendimento no sistema público de saúde.

O secretário de Saúde do Ceará, Carlos Roberto Sobrinho, o Dr. Cabeto, foi pessoalmente receber os insumos no aeroporto. A aeronave fez escala em Togo, na África, e chegou na capital cearense por volta das 12h30.

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 Entre os itens presentes no carregamento estão testes de identificação do coronavírus e equipamentos de proteção individual (EPIs). 

 O governador Camilo Santana (PT) disse em transmissão ao vivo que negocia com uma empresa chinesa a compra de novos insumos. Santana também informou que respiradores estão previstos para chegar em breve.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) afirma que o Governo do Estado não disponibilizou equipamentos de proteção individual (EPIs) suficiente para todo o contingente se proteger do novo coronavírus. De acordo com a denúncia, 50 policiais de todas as regiões de Pernambuco foram contaminados com a infecção enquanto estavam de serviço.

O SINPOL também aponta que, nessa quarta-feira (15), três agentes da Delegacia de Fernando de Noronha foram socorridos para o Recife com sintomas da Covid-19. A representante ainda informa que já ingressou com ações judiciais para resguardar da categoria, pois o a segurança pública é tida como essencial para a sociedade e não pode parar.

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"O que nos assusta é que infelizmente não há, ou não parece haver, nenhuma preocupação do Governo do Estado com esses servidores, uma vez que não foi posto à disposição equipamentos de proteção individual para suprir a demanda de todos os trabalhadores Policiais", apontou em comunicado.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Secretaria de Saúde não se posicionou até a publicação da matéria. O espaço está aberto.

Além dos 20 mil testes rápidos que irão ajudar os profissionais de saúde, o governo de Pernambuco também anunciou, nesta terça-feira (14), que 70 mil protetores faciais serão industrializados no Estado. Os produtos confeccionados por meio de parceria com a Fiepe serão encaminhados aos profissionais de saúde.

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"Uma articulação do governo do estado junto com a Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco) nos desenvolvemos a produção de protetores faciais que será viabilizado a produção em indústrias locais", revelou o Secretário de Desenvolvimento Econômico em Pernambuco, Bruno Schwambach. 

A previsão é de que já nesta terça os produtos comecem a ser distribuídos: "Através dessa parceria nós vamos conseguir a doação de 70 mil unidades de protetores faciais começando a distribuição a partir de hoje com 3 mil unidades que serão encaminhadas aos profissionais de saúde", garantiu.

 

Um vídeo publicado nessa segunda-feira (13) levantou o questionamento sobre a procedência dos equipamentos de proteção individual (EPIs) adquiridos pelo Governo Federal para os profissionais da Saúde no combate à covid-19. A qualidade das máscaras entregues aos médicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) é consideravelmente inferior ao material ideal para prevenção.

Indignada com a compra, uma profissional testa a fragilidade do produto, compara com às máscaras usadas habitualmente na instituição e constata a ineficácia do EPI. "Por que um material tão ruim, de péssima qualidade, é nos ofertado nesse momento de tanta gravidade?", questiona.

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Sem licitação, sem preço, sem qualidade

De acordo com uma reportagem do The Intercept Brasil, publicada em 22 de março, mesmo ser participar de licitação ou ter experiência no fornecimento de material hospitalar, a empresa Farma Supply ganhou dois contratos do Ministério da Saúde no valor de R$ 18,2 milhões. Porém, as máscaras são 67% mais caras que as de outro fornecedor que fechou contrato no mesmo dia.

Enquanto a Farma Supply comercializa o EPI pelo valor unitário de R$ 1,60, a empresa BRT Medical, de João Pessoa, fornece a mesma máscara por R$ 0,96. Uma variação de aproximadamente 60%.

Além disso, o valor do contrato com a Farma Supply é mais de 180 vezes maior que o seu capital social, disponível na Receita Federal por R$ 100 mil, e o endereço consta um pequeno prédio comercial no Rio de Janeiro. O sócio é o militar aposentado Marcelo Sarto Barros, um bolsonarista fervoroso que usa as redes sociais para incentivar a viabilização do partido Aliança pelo Brasil, que o próprio presidente tenta lançar.

Em 2018, a Farma Supply teve R$ 248 mil em bens bloqueados por não pagar dívidas para uma empresa de máquinas têxteis de Santa Catarina, em 2016.

Na saúde e na doença

Parece que o ministro responsável pela pasta, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou o caráter emergencial da compra e a não obrigatoriedade da disputa licitatória para contratar um velho conhecido. Segundo reportagem do Uol, um lote de aventais avaliado em R$ 700 mil foi oferecido para a Prosanis, instituição do segundo maior financiador das suas campanhas eleitorais no Mato Grosso do Sul.

A empresa é de Aurélio Nogueira Costa, que também é proprietário da Cirumed Comércio Ldta. Nas eleições de 2014, a instituição repassou para Mandetta R$ 94 mil por meio de depósito em espécie. Anteriormente, no pleito de 2010, foram doados R$ 50 mil, divididos em dois cheques. Em 2013, Aurélio chegou a ser investigado pela Polícia Federal por suspeita de ganhar licitações fraudadas na prefeitura de Campo Grande.

O prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), irmão de Ciro Gomes, requisitou as instalações de uma fábrica de lingerie para confecção de máscaras hospitalares e de uso pessoal e equipamentos de proteção individual. A fábrica havia encerrado suas atividades no município desde o início da quarentena.

A prefeitura fará um edital para contratação de pelo menos 30 pessoas para a linha de produção. A expectativa é produzir 300 mil máscaras. 

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O objetivo é universalizar o acesso da população às máscaras, principalmente os profissionais que estão na linha de enfrentamento à Covid-19, como os de saúde, de segurança e limpeza.

Segundo a prefeitura, os empresários da fábrica foram parceiros. "Eles vão, inclusive, deixar o gerente de produção para auxílio na fabricação, além de manter os aviamentos e o pessoal de vigilância", disse o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Inácio Ribeiro.

A Prefeitura do Recife informou, em coletiva nesta terça-feira (7), que recebeu um milhão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras, aventais, luvas, toucas e óculos. A quantidade garante pelo menos um mês de proteção para os profissionais de saúde.  

O prefeito Geraldo Julio (PSB) destacou também que há expectativa da chegada de mais itens nos próximos dias. "A gente já tem remessas de fornecedores para os próximos dias, para as próximas semanas, para que a gente tenha estoque suficiente para todo período da pandemia", disse. "Quero tranquilizar os profissionais de saúde e a população de que todos equipamentos já foram adquiridos e uma parte dela já está em estoque", completou.

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As unidades de saúde com paciente com a Covid-19 já receberam o material. "É claro que a conta geral para toda pandemia é muito superior a este número [de um milhão], mas o que nós estamos dizendo aqui é que este mês está garantido para todos os equipamentos previstos na norma técnica da Anvisa. Outras remessas estão chegando", reforçou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. 

Segundo o secretário, o município tem recebido equipamentos oriundos do Ministério da Saúde, mas eles não seriam suficientes. A aquisição custou pelo menos R$ 10 milhões. 

O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE), apoiado pelo Governo do estado, está produzindo e distribuindo um caderno técnico com protótipos de equipamentos de proteção individual (EPI) como batas e máscaras. O documento descreve modelagens e insumos necessários para a fabricação dos EPI's com o objetivo de utilizar a base industrial já instalada e usar matéria-prima existente na região, inclusive com fornecedores locais, na produção desses materiais. 

Cerca de 50 empresas já vêm cumprindo o protocolo para começar a produção no setor têxtil e de confecções do Agreste. A Medida não exige investimentos no ajuste da estrutura das fábricas e utiliza matéria-prima já existente nos estoques das empresas.  O projeto prevê a reocupação de uma estrutura atualmente ociosa na região, devido ao coronavírus, ao passo que aproveita a demanda de atacadistas e do varejo que não tiveram impedimentos de continuar operando, como supermercados e farmácias. 

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O caderno técnico para produção de batas e máscaras pode ser solicitado aos gestores do NTCPE ou ser baixado no site da instituição. Os produtos, no entanto, não têm o requisito para atender aos profissionais da saúde, mas poderão ser destinados ao uso da população em geral bem como para profissionais de serviços essenciais fora da área médica que continuam na ativa. 

Segundo Maíra Fischer, secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o padrão de qualidade dos produtos será monitorado para que esses recebam um selo de qualidade.  “São manuais de produtos novos, de protótipos analisados e estudados para atender a população. Vamos acompanhar e, na medida em que as empresas forem se interessando, deverão passar os protótipos fabricados para o NTCPE, que vai emitir um selo de qualidade e liberar a produção em escala.” O governo também estuda uma linha de crédito para o setor, que será ofertada via Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Em paralelo, o NTCPE vai buscar os canais de venda para movimentar a nova produção. 

*Com informações da assessoria

Enquanto a compra de máscaras e respiradores é uma dificuldade para países que tentam controlar o contexto pandêmico, influenciadoras digitais criaram uma polêmica ao repercutir uma 'brincadeira' nas redes sociais. Em troca de 'likes', elas estão confeccionando biquinis com as máscaras cirúrgicas que poderiam ser usadas por pacientes e pessoas inseridas no grupo de risco.

"Encomendei uma nova tendência para o verão de 2020. Só preciso trocar a cada duas horas", publicou a modelo e fisiculturista russa Yulia Ushakova no Instagram. A peça chamada de “quarankini” e até o próprio nome gerou revolta. Outra que entrou na polêmica foi a modelo australiana Jade Marie.

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Mesmo com a repercussão negativa, outras influencers também usaram o equipamento de proteção individual como roupa de banho. Não demorou muito e as modelos foram criticadas pelos seguidores. Dentre xingamentos, os comentários pedem respeito e classificam a brincadeira como "insensível" e "revoltante".

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A proliferação do novo coronavírus no Rio de Janeiro já afastou cerca de 30 médicos e 100 enfermeiros. Os profissionais tiveram de deixar os postos de atendimento por suspeita ou após serem confirmados com a covid-19. A classe aponta dificuldades no sistema de saúde e alega que o principal motivo para o contágio é a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.

De acordo com o diretor do Conselho Regional de Enfermagem, Glauber Amâncio, desde o início da pandemia os sindicatos dos profissionais de saúde estão recebendo várias denúncias. O autor do levantamento também reforçou que as informações serão encaminhadas ao Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e Vigilância Sanitária.

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O diretor sintetizou os pedidos e elencou as principais reclamações. Os itens que estão em falta na rede de saúde do Estado são: sabão, máscaras N95, papel toalha e máscaras cirúrgicas. Outra denúncia refere-se aos EPIs foram dos padrões. Tanto que profissionais do Hospital Salgado Filho, no bairro do Méier, na Zona Norte, foram flagrados utilizando sacos plásticos como capotes cirúrgicos para continuar atendendo à população.

"O Conselho Regional de Enfermagem já recebeu 127 denúncias de profissionais de enfermagem, em sua grande maioria sobre a falta do EPI (...) em relação à exposição pela falta do EPI, nós temos 15 mil profissionais de enfermagem expostos e 4 mil profissionais médicos expostos", apontou Amâncio ao G1.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que deu início a distribuição de cinco mil máscaras nessa quarta-feira (1º). O material é advindo de doações do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) e Federação das Indústrias do Estado do RJ (Firjan). Também foi anunciada a compra de 1,5 milhão de máscaras cirúrgicas, 150 mil máscaras de proteção, 300 mil óculos de proteção e 600 mil aventais, além gorros cirúrgicos e luvas de proteção.

Situação se repete com a PM

A policiais militares também apontaram inconformidades nos esforços do Estado para prevenção do novo coronavírus. A categoria afirma que compartilha objetos entre os agentes, como as próprias armas de fogo, e não recebe orientações sobre o uso. Itens importantes como álcool em gel, luvas e máscaras também estariam em falta.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que fechou contrato para compra de 60 mil unidades de máscaras PFF2/95. O primeiro lote, com cinco mil itens, foi entregue na quarta-feira (1º). Os demais lotes serão distribuídos a cada dois dias. Também foram comprados 50 mil litros de álcool 70% para a limpeza de viaturas e 900 mil embalagens de álcool em gel.

Uma operação realizada na noite dessa quinta-feira (19), na loja de produtos hospitalares Goldmedic, localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, levantou controvérsia após representantes do Governo de Pernambuco tomarem o estoque de máscaras. O proprietário do estabelecimento filmou a ação e reclamou da medida. Contudo, um decreto estadual permite o repasse para o sistema estadual de saúde.

"Esse aqui é o nosso país. Nós compramos materiais, pagamos, pagamos impostos, aí o Procon chega com a Polícia Civil, com a Receita Federal, entra na sua empresa, pega tudo seu, que ele acha que é direito dele, leva e diz que vai pagar depois. É fogo. É difícil esse Brasil", lamentou o dono da loja, após caixas do equipamento de proteção individual serem retiradas do local. O LeiaJá entrou em contato com a Goldmedic, mas não obteve retorno.

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Dentro da lei - Com a alçada do Covid-19 ao patamar de pandemia, o decreto 48.809 foi assinado às pressas pelo governador Paulo Câmara no dia 14 e março. O caráter emergencial valida a retirada dos produtos feita pelo Procon-PE, com auxílio da Secretaria da Fazenda e da Polícia Militar. 

Parte do art. 2º mantém a legalidade da operação, pois aponta que a “requisição de bens, serviços e produtos de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa”.

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