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Ídolo da torcida rubro-negra, o goleiro Magrão chega a mais uma final com a camisa do Sport. No currículo ostenta inúmeros títulos, inclusive o de campeão da Copa do Nordeste. Mas o paredão quer mais, apesar da difícil missão que será enfrentar o Bahia, nesta quarta-feira (24), às 21h45, na Arena Fonte Nova.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o arqueiro analisou a grande final e ainda adiantou como o grupo está se preparando para a decisão. Ele também comentou o desejo de Diego Souza em ser campeão, pois o meia, apesar de ídolo, nunca levantou uma taça com a camisa do Leão. Confira, a seguir, a entrevista completa:

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Com informações de Renato Torres

Candidato a prefeito do Recife para um terceiro mandato, João Paulo (PT) afirmou, em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, que a capital pernambucana está vivendo uma “cidade de fantasia” e comparou a atuação do adversário Geraldo Julio (PSB) aos shows de ilusionismo feitos pelo mágico famoso David Copperfield. Para o petista, “a realidade do nosso povo é muito dura”.  

Além das críticas e da análise da conjuntura atual, o postulante listou suas principais propostas e fez projeções de vitória no 2º turno. Sob a ótica dele, o PT retomar o comando da PCR o melhor para o PSB no contexto político nacional, pois, segundo João Paulo, o próximo alvo do PSDB e do DEM é a legenda socialista. 

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O candidato ainda previu ainda a retomada da aliança PT e PSB em caso de reconquista da administração do Recife. João Paulo recebeu a equipe do LeiaJá no comitê central da campanha, no bairro do Derby. 

Veja a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ) – Qual a sua expectativa para este 2º turno?

João Paulo (JP) - Estamos vivendo, em toda a história de Pernambuco, a segunda edição de um 2º turno. Todas duas provocadas por mim, uma em 2000 e agora em 2016, oito anos depois. No 1º turno contamos com uma vitória extraordinária, entendemos que o grande derrotado foi o prefeito porque mais de 50% não deu a ele a vitória, quer discutir e aprofundar as questões. Operamos numa desvantagem grande, eles tinham mais que o dobro do nosso tempo, 20 partidos aliados, além da estrutura da máquina da prefeitura e do estado fazendo pressão em cima dos cargos comissionados, sintetizaria como uma grande vitória nossa. Acredito que temos grandes chances neste 2º turno. 

LJ – Alguma estratégia nova para esta etapa da campanha?

JP - O Recife tem passado nos últimos anos por um processo de pauperização e perda de qualidade dos serviços públicos, talvez, jamais vistos em nossa cidade. Então, vamos continuar mostrando esta contradição e as fragilidades da atual gestão. O grande ilusionista, talvez o maior de todos, que é o atual prefeito. Ele tanta dourar uma pílula, mas dentro tem um péssimo material. 

LJ – Como combater esta estrutura de 20 partidos e a máquina pública, citada pelo senhor?

JP - Geraldo pinça alguns programas dele, como a robótica, que existe em poucas escolas e atende menos de 20 mil alunos numa rede de 90 mil e pega a experiência de duas e três escolas como se fosse referência da educação na cidade, desrespeitando a constituição. O que temos feito é mostrar que ele está se tornando um grande ilusionista. Não posso dizer que a mídia dele não é competente. Ele é o David Copperfield do Recife, vendendo ilusões à cidade. 

LJ – Apesar de estar disputando um 2º turno, a diferença entre o senhor e Geraldo Julio foi de 223,4 mil de votos. Ainda acredita da conquista de votos dos que optaram por Daniel Coelho e Priscila Krause?

JP - O melhor para o PSB seria a minha vitória aqui e não a de Geraldo, porque em caso de uma derrota nossa o próximo alvo das forças conservadoras será o PSB. Paulo Câmara e Geraldo Julio vão ser os próximos alvos. Já se nós ganharmos vamos dividir um ataque maior a nossa gestão.

LJ - Acredita que em uma eventual vitória sua o PSB pode convergir e retomar a aliança com o PT? 

JP - Eles vão ser obrigados a isso. Porque esta aliança deles [com PSDB e DEM] é de jacaré com cobra d’água. Não tem como se sustentar. O PSB vai ficar num isolamento muito grande ao meu ver. 

LJ - Cientistas políticos apontam que a derrocada do PT nas eleições foi por conta do cenário nacional envolvendo o partido. Como o senhor vê isso?

JP - As denúncias de corrupção têm sua força, mas o problema é o enfoque que se dá ao pessoal que se acusa. Você tem Aécio Neves, Serra e o próprio Temer que também são acusados de corrupção, mas o tratamento que se dá a eles é diferenciado. O objetivo estratégico [de diversos setores] é aniquilar o PT que é o principal partido de oposição e resistência da América Latina. Então é uma estratégica maior do que ganhar ou perder a eleição. É uma estratégia de mundo, de soberania nacional.

LJ – Ter o ex-presidente Lula em seu palanque ajuda ou atrapalha? 

JP - Sempre ajudou pelos feitos dele para Pernambuco e em particular para o Recife. A primeira visita dele como presidente da República foi aqui em Brasília Teimosa. A vinda de Lula é sempre positiva. Não sei no meio desta confusão toda que ele e o partido estão envolvidos, se ele vai ter disponibilidade de vir aqui. Ele está dando uma atenção maior a cuidar da defesa dele e da sua família. 

- Mobilidade

“É importante lembrar que Geraldo Julio já está há 4 anos no governo e não fez nada pela Avenida Conde da Boa Vista que possibilitou o primeiro corredor exclusivo para ônibus, o leste-oeste. Ele não fala, mas lá tem duas paradas de BRT complicando ainda mais a vida das pessoas. A Conde da Boa Vista tem muitas aspectos que nós fizemos, como as calcadas com acessibilidade e os sinais sonoros. Nós primeiro queremos discutir a questão do BRT lá. É incompatível ter o BRT e o sistema de ônibus tradicional. O maior problema da Avenida foi porque eles jogaram lá uma quantidade infinita de ônibus. Nós precisamos primeiro fazer um estudo. Ver o que é essa reclamação toda, porque foi feito muito mais um trabalho de mídia do que a avaliação do problema.”

- Comércio informal

“Recife é a cidade dos mascates. Então o que se tem que buscar é o disciplinamento dando oportunidade e criando alternativas. Hoje o trabalhador de camelô esta sendo violentamente expulso, agredido, maltratado, tendo seus produtos apreendidos sem devolução e sem alternativas. Nós sempre que recuperávamos áreas dávamos alternativas.”

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- Recife voltado para o povo

“Vamos resgatar a alegria da cidade, com diversas ações integradas ao governo. Na área da saúde, por exemplo, vamos recuperar os postos, defender o SUS como elemento fundamental, recuperar os equipamentos que estão quebrados e construir o Hospital da Criança. A saúde está funcionando de forma muito precária.” 

- Escola do Futuro e Robótica

“A ideia é manter o que tem, mas primeiro universalizar o acesso a informática em todas as escolas, não se pode estimular um tipo de disputa e constrangimento das nossas crianças. Temos que primeiro buscar a universalização dos serviços. Além disso, na educação também vamos recuperar as creches que estão fechadas, voltar o Aluno nos Trinques e colocar banda larga em todas as escolas.”

Nesse final de semana, Joelma realizou mais uma de suas apresentações em solo recifense, no Forrozão do Galo, evento realizado na sede do Galo da Madrugada, no Centro da capital pernambucana. A reportagem do Portal LeiaJá acompanhou de perto os detalhes do show e, ao término da participação, a cantora concedeu entrevista exclusiva. Nesse papo, ela falou sobre a nova fase de sua carreira, revelou planos de lançar disco gospel e garantiu que o coração está 'livre, leve e solto'. Confira no vídeo abaixo a entrevista na íntegra:

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A um dia de assumir a presidência do PT em Pernambuco, o advogado Bruno Ribeiro recebeu a equipe do Portal LeiaJá, na sede da legenda, no bairro do Recife. Durante a conversa, ele detalhou as expectativas para os próximos dois anos, avaliou o cenário nacional e confirmou que as prioridades petistas para 2016 são os pleitos nas cidades do Recife e de Olinda. 

Ligado à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetape), Ribeiro foi candidato a deputado estadual em 2006, já passou pelo PSB e chegou a integrar o terceiro governo de Miguel Arraes (1995-1998). Agora ele assume o comando da sigla no estado substituindo a deputada estadual Teresa Leitão (PT) e dando segmento a um acordo firmado após o Processo de Eleições Diretas (PED) em 2013, quando sob o intermédio do então deputado federal Pedro Eugênio, os dois decidiram revezar a liderança da legenda. 

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Teresa Leitão passa a ocupar a vice-presidência do PT-PE, antes comandada por Bruno Ribeiro. A posse do novo presidente do PT será nesta sexta-feira (18), às 18h, no Forte do Brum.

Confira a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ) - Como o senhor avalia esses dois primeiros anos da presidência do PT compartilhada com a deputada Teresa Leitão?

Bruno Ribeiro (BR)- Nesses últimos dois anos venho trabalhando com Teresa [Leitão] com muita harmonia e integração. Esta fase pós-PED [Processo de Eleições Diretas] foi muito rica e preparou ainda mais o partido para enfrentar este momento [de crises] e 2016. Foram dois anos de exercício, muita transparência e de lealdade. Nós não temos dois mandatos. É um mandato só. Teresa e eu, e as forças que nós representamos, aceitamos o desafio e demos conta dele. Vamos continuar administrando o partido juntos.

LJ – Quais os planos para os próximos dois anos?

BR - Temos uma agenda de curto prazo, que nesse instante não é só uma agenda do PT, mas da sociedade, na luta contra a tentativa de golpe que está em curso. Temos em 2016 também, um desafio não só nosso, mas de todos os partidos. É um instante em que a política tem que se repensar e ela começa com uma nova oportunidade que é o fim do financiamento privado de campanha. É uma oportunidade que partidos e políticos se reencontrem com a sociedade. A política é uma atividade que vem acumulando descrédito com a população. O ator central da política deve ser o povo, o eleitor. Assumo a presidência do partido, com o apoio de Teresa, para enfrentar estas questões de curto prazo e as eleições de 2016.

LJ - Vocês vivenciaram um PED no contexto de divisão interna no PT e resolveram tentar reabilitar a legenda. Nesses dois anos, já dá para dizer que o PT em Pernambuco é outro?

BR - O PT é um partido democrático, diferentemente de outros partidos que o presidente manda e desmanda. Temos divergências que são negativas e positivas. Em um determinado momento, elas se agudizam e criam um clima de confronto ou de disputa. Fizemos campanhas de níveis no PED e, por força do destino, ninguém venceu. Foi muito bom para Teresa e para Bruno. Possibilitou o entendimento de que o trabalho era conjunto. Para restabelecer o clima de diálogo e transparência. Às vezes me pergunto em que partido duas pessoas disputaram o mesmo cargo e conseguiram, juntos, administrar? Nenhum outro. O PT, às vezes, proporciona essas coisas novas. Hoje o partido é mais amadurecido, pronto e unido. É muito bom para que possamos viver esse tempo difícil.

LJ - Por falar em tempos difíceis, nesta semana saiu uma nova avaliação da gestão da presidente Dilma Rousseff e novamente ela tem uma popularidade baixa. Com este cenário, que interfere também em Pernambuco, como é que vocês pretendem se organizar para 2016?

BR - Pesquisas são muito importantes, mas retratam apenas o momento. No caso de Dilma, um momento em que o país está precisando reajustar as suas contas, em que ela sofre uma campanha negativa que não se encerra. Há um ano e meio são notícias e notícias negativas. Tenta-se desestabilizar o governo dela. No próximo ano, o PT vai comparecer a este debate com o conhecimento do desgaste e das acusações feitas, mas com muitas coisas na mão. Muitas coisas feitas em Pernambuco e no Brasil. É isso que vai fazer com que, na nossa expectativa, a sociedade reflita 2016 como um outro ano. Em Pernambuco, contribuímos de forma extrema para a mudança social e política, com Suape, a Transnordestina, a Fiat, a Transposição e o polo petroquímico. Em 2016, vamos comparecer ao debate com esse acervo de coisas feitas. O povo vai os julgar pelas melhoras. 

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LJ - Depois de uma eleição sem sucesso para o PT no estado em 2014, quais os planos para 2016?

BR - Em 2014, tivemos uma peculiaridade em Pernambuco, que corresponde pelo tamanho atual do PT – nenhuma vaga na Câmara e apenas duas na Alepe. Isso é resultado de uma aliança de quase duas décadas com o PSB. Ela foi importante para o governo de Lula, quando o PSB deu apoio, Eduardo foi ministro. Foi importante para Pernambuco, porque muitos investimentos foram feitos e, sobretudo, de grande significância para o povo que se beneficiou pela prioridade dada ao estado. Mas ela foi muito ruim para o PT. De certo modo, o PSB conviveu com esta aliança interditando o crescimento do partido no estado. Assim que o nosso então aliado enxergou as dificuldades do partido investiu contra a Prefeitura do Recife. Então, nós vamos chegar em 2016 libertados desta aliança que foi tão dura para o PT de Pernambuco.

LJ - Mas e com relação à disputa pelas prefeituras, quais as prioridades?

BR - Temos debatido muito desde o início do ano. Foram feitos dois ciclos de plenárias regionais para ouvir os petistas, os diretórios municipais. Nós temos oito prefeituras geridas pelo PT e o consenso é preservá-las. Temos um desafio, muito priorizado no partido, que é a Região Metropolitana do Recife. Queremos recuperar protagonismo, com vereadores, e disputar as prefeituras de Recife, Olinda, Paulista e outras cidades. Nesse instante, o sentimento identificado pelos petistas vai nesses eixos. Além de cidades estratégicas, como Caruaru e Petrolina. Temos hoje um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) que está discutindo esses assuntos no estado. Gosto de olhar com muito otimismo este cenário, onde voltaremos ao debate corpo a corpo com o eleitor. 

- Veja o que diz Bruno Ribeiro sobre o pleito no Recife e em Olinda:

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LJ – Saindo do contexto local, como o senhor avalia o cenário nacional onde o PT é protagonista de constantes derrotas? 

BR - Temos a compreensão exata das dificuldades que estamos vivendo: a baixa popularidade da presidenta, o ajuste fiscal, a recessão econômica. Vivemos um mundo que está com dificuldades, estamos fazendo um ajuste depois de uma década de investimentos que mudaram o Brasil. É natural, depois de um tempo de investimentos, a necessidade de se fazer alguns ajustes. Pernambuco mesmo é um bom exemplo disso. Há dez anos produzia cana, fazia um esforço na área de serviços e tentava construir um porto. Dez anos depois, é um estado que fabrica automóvel, exporta petróleo e onde não se vê mais saques na seca.

LJ – A dificuldade econômica supera a política ou os dois itens andam lado a lado?

BR - Temos um quadro em que os problemas políticos são maiores que os econômicos. A elite brasileira sempre foi avessa a mudanças. Sempre reagiu a tentar fazer com que o país quebrasse o apartheid, que saísse de vez das senzalas e tivesse mais igualdade. Getúlio viveu o que viveu também por uma conjuntura feito a de hoje. Essa elite reage a mudanças. O que estamos vendo hoje não é só um combate ao PT. Partes poderosas do Brasil não querem essas mudanças. Note que no ano em que a América começa a romper com sua intransigência com Cuba, que o Papa vai a Cuba, a retórica brasileira é antiquada. Há movimentos para desarticular, aqui na América Latina, governos que conseguem avanços nas relações sociais e econômicas. Precisamos libertar a política desta vulgaridade em que ela está vivendo. É isso que incomoda o povo, não ver partidos e políticos discutindo temas contemporâneos e que interessam para que o país retome o crescimento e permaneça com inclusão social. Nós temos muita clareza. O nosso adversário, não. Ele só tem um mote: o impeachment. É o que um jornalista chamou de ‘os taradinhos do impeachment’. Eles não pensam em outra coisa. E passaram o ano tentando desestabilizar o governo de Dilma. Aprovando pautas que agravaram os gastos públicos e tentando violar a constituição, para no final do ano dizer ‘ela não governa’. 

LJ – E como o senhor avalia este processo de impeachment em curso no Congresso Nacional?

BR - O principal impeachment que vemos hoje no país não é em relação à Dilma, mas da interdição do debate político. Essa atividade tão importante é que está sofrendo um impeachment. É dentro desse cenário que surge a ideia de derrubar uma presidente eleita. A única indubitavelmente honesta, nisso tudo, é Dilma. Os outros têm processos e respondem a acusações. O país vê isso. O impeachment é previsto na Constituição Federal como uma medida extrema. Não é algo para você recorrer a qualquer instante. O impeachment tem uma condição, o crime de responsabilidade. Não há nada de irregular, doloso ou criminoso contra a presidente. Não é possível uma condenação sem crime. A Câmara que vota o impeachment somente 6,3% chegou por seus votos, o resto foi por alquimia das coligações. É um quadro de falta de legitimidade. Quase metade da comissão que eles escolheram está envolvida com denúncias. Falta representatividade nesta Câmara para poder retirar o mandato que a urna democraticamente conferiu a uma cidadã. Espero que esse impeachment seja logo rejeitado para reestabelecer o debate no país.

LJ – Sabe-se que há um jogo de poderes por trás deste processo protagonizado pelo PT e o PMDB. Nesta semana o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a defender o fim da aliança entre as duas legendas. O senhor acredita que já está na hora do PT retirar o PMDB do seu quadro de aliados?

BR - [Eduardo Cunha] tem sido o ‘calcanhar de Aquiles’ do país, não é do PT. Reajo muito à vulgarização da política e não gosto de adjetivar essas pessoas, guardarei para mim os adjetivos que tenho para ele. Agora sabemos nitidamente que as acusações contar ele são graves. Como advogado, defendo, lógico, o direito ao contraditório, mas com o grau de acusações que tem, ele já deveria ter deixado a presidência da Câmara para se defender e esclarecer tudo. O impeachment surge manchado na lama que é o conjunto de denúncias contra o presidente da Câmara. Dizer que o PT tem controle sobre a Lava Jato é não ler jornal. Não há um adversário que possa acusar Dilma de fazer qualquer movimento para inibir as investigações.

Ao passo que o UFC consegue atingir os picos mundiais de audiência, uma questão aparece como constante entrave à credibilidade da franquia e seus lutadores: os casos de doping. Um dos mais marcantes para o MMA brasileiro é do ex-campeão dos pesos-médios Anderson Silva, suspenso por um ano, em audiência no último dia 7 de agosto, devido ao laudo positivo dos exames feitos antes e depois de sua luta contra o norte-americano Nick Diaz, em janeiro deste ano. Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o tema do uso de substâncias proibidas foi avaliado por Wanderlei Silva, que não economizou palavras ao reprovar os critérios de avaliação do Ultimate, comparando o julgamento do Spider com o dos atletas de menos renome na modalidade.

Quanto aos fatos ocorridos para que Anderson Silva fosse condenado, Wanderlei preferiu não apontar uma versão como verdade, justificando que muitas histórias chegaram aos seus ouvidos, impossibilitando uma conclusão exata. O Cachorro Louco, no entanto, declarou que não considera imparciais as avaliações do UFC nos diferentes casos de doping, por serem empregados, no seu ponto de vista, pesos diferentes nas sentenças, de acordo com a fama do atleta.

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>> Wanderlei Silva fala sobre polêmicas e vassouradas do UFC

"Com relação ao Anderson Silva, o que menos importa é o uso, ou não, das substâncias proibidas. O que devemos evidenciar é o mau preparo dessa Comissão Atlética de Nevada (responsável pelo julgamento dos casos de doping de lutas disputadas no estado lhe dá nome, nos Estados Unidos), que não sabe o que faz, nem tem critérios para sentenciar os atletas", disparou. E explicou: "Não há um protocolo oficial que sirva tanto para o Spider quanto para um lutador desconhecido. E isso me deixa chateado. Para mim, precisamos estabelecer uma lei única. Do contrário, vai continuar essa bagunça".

MACONHA COMO DOPING - Considerada substância proibida pelo UFC, a maconha, na opnião de Wanderlei Silva, é indiferente no quesito atlético, embora ele não seja a favor de seu uso, socialmente falando. "Não apoio o consumo, mas o fato é que não ajuda em nada no esporte. Para doping, acho que não deveria ser testada. Afinal, não é um elemento anabólico", disse. E ponderou: "Claro que nós, atletas, servimos como exemplo para a sociedade, então isso deve ser levado em consideração como forma de combate às drogas, mas acho que cada um faz o que quer. O principal espelho para as pessoas não são esportistas, é a família".

Um dos principais nomes da história do MMA mundial, o brasileiro Wanderlei Silva, concedeu entrevista exclusiva à reportagem do Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (21), na academia MXA Fight Club, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Conhecido pela contundência e sinceridade em suas declarações, o 'Cachorro Louco' deixou claro o seu ponto de vista sobre o momento vivido pelas artes marciais mistas e mostrou sua posição social ao comentar temas polêmicos que envolvem a modalidade, relacionando-os com a política vigente no país. O lutador ficará no Recife até o próximo sábado (24), quando promoverá atividades práticas de artes marciais e ministrará uma palestra para o público da capital pernambucana.

No bate-papo com o LeiaJá, o multicampeão expressou opiniões que criou com base nos seus sólidos 20 anos de carreira. Tempo suficiente para ele se tornar um dos maiores símbolos - se não o maior - do Pride Fight Championship, sustentando o título da categoria peso médio, entre 2001 e 2007, e atingindo o maior número de nocautes da franquia de artes marciais. Já no UFC, embora não tenha aparecido como dono incontestável de cinturões, Wanderlei também marcou sua trajetória com os prêmios de 'melhor luta da noite' em cinco eventos e 'melhor nocaute' em outros três. Confira abaixo as declarações do Cachorro Louco:

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Disputas de cinturões

Hoje, não há um critério estabelecido. Qualquer um pode ser chamado a qualquer momento. Temos de saber se queremos o MMA como esporte ou entretenimento. Se quiserem vender show, é assim mesmo. Certos lutadores sequer estão nas pontas dos rankings, falam um monte de besteira, e já ganham vez para disputar título. Mas, se for para profissionalizar a modalidade, precisamos de regulamentação, com uma classificação que não funcione de acordo com interesses.

Chael Sonnen e Vitor Belfort

O santo não bateu. Não gosto deles, mesmo. Quando gravei o TUF (The Ultimate Fighting) com eles, nada foi fingimento. Ninguém me pediu para fazer nada. Eu não minto. Comigo, não tem falsidade. Mas, falando especificamente do programa, foi uma experiência boa, pois conseguimos grande audiência e alcançamos o nosso objetivo de promover o esporte.

Aposentadoria e retorno aos octógonos

Parei porque, atualmente, o MMA não está sendo gerido de uma forma adequada. Os lutadores e suas comissões técnicas não estão sendo reconhecidos da devida maneira. Nos esportes exibidos na TV, geralmente, cerca de 50% das receitas obtidas são destinadas ao pagamento dos atletas, mas, na nossa modalidade, só sobra entre 13% e 15%. Hoje, luto para que os novos talentos tenham melhores condições. Já sobre um possível retorno às lutas, não digo que nunca acontecerá. Mas, agora, não está nos planos. 

Vassouradas do UFC

Como já disse, os atletas não recebem boas bolsas e vêm perdendo patrocínio. Eles lutam para garantir algum dinheiro, e não para dar o espetáculo que, na verdade, seria ideal, tanto para os fãs quanto para todos que fazem a modalidade. Hoje em dia, eles entram no octógono pensando em não perder, porque uma derrota a mais pode aumentar o risco de demissão. O UFC adota uma política para colocar medo nos lutadores, para que eles continuem se submetendo a qualquer coisa só para seguirem como membros da franquia.

Nova geração do MMA e futuro do Brasil

Temos uma safra com atletas de grande potencial, com capacidade para alcançar o nível que alcancei. Além disso, vejo jovens empresários e colaboradores do esporte que têm visão social, que prezam pelo bem. Trata-se de um contexto positivo. E todos nós, que pensamos dessa forma, temos de nos unir em prol do nosso país. O poder, finalmente, está vindo para nossas mãos. Os velhos falsos democratas estão morrendo ou deixando o poder. É a nossa hora. Só não podemos manter a postura dessas pessoas que não sabem usar a democracia. Não adianta 'meter o pau' neles e continuar errando. Vamos buscar melhoras.

MMA feminino

Foi excelente a inserção das mulheres na modalidade. Elas são extremamente determinadas e focadas. Quando traçam um objetivo, não tem que as faça parar no meio do caminho. Além disso, as lutas delas sempre são de alto nível e muito pegadas. Atualmente, a melhor do mundo é a Cris Cyborg. Sem lutar com ela, nenhuma lutadora pode ser considerada a número um. Tanto que não a colocam para enfrentar a Ronda Rousey, que é bonitinha e está vendendo. A Cyborg passaria por cima. Ela é uma máquina.

Envolvido com as atividades políticas há quase 45 anos, João Paulo de Lima e Silva é um dos fundadores do PT em Pernambuco e hoje atua como superintendente da Sudene. A atuação dele iniciou ainda na época da ditadura militar em movimentos católicos e comissões operárias de metalúrgicas. De lá para cá, o petista foi presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e exerceu mandatos de deputado estadual, federal e prefeito do Recife. 

À frente da Sudene desde julho, João Paulo recebeu nesta semana a equipe do Portal LeiaJá para uma entrevista exclusiva. Durante a conversa, ele detalhou as atividades da autarquia, fez uma avaliação do cenário político e econômico nacional e pontuou as pretensões do PT no Recife para as eleições de 2016. 

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Petista mais cotado como candidato a prefeito da capital pernambucana, o político destacou que o êxito da legenda na eleição municipal vai depender muito do cenário nacional e, em tons descontraídos, comparou o futuro postulante a um gladiador.

Veja a entrevista na integra:

LeiaJá (LJ) - O senhor assumiu a Sudene em julho, sob o discurso de que haviam muitos desafios, entre eles a revitalização da autarquia. Hoje, mais de dois meses depois, qual tem sido o papel de vocês na região?

João Paulo (JP) - A Sudene tem o papel de cuidar do desenvolvimento da região do Nordeste, garantindo a integração e financiando projetos que extrapolem os limites dos estados [acima de R$ 50 milhões]. A meu ver hoje está faltando na Sudene estudar um pouco mais o Nordeste e desenvolver um planejamento mais participativo com o conjunto da região. Para isso, fui procurado por uma comissão de Minas Gerais, que está dando a maior atenção a Sudene, e vieram aqui pedir a implantação de um escritório nosso lá. Eles têm sido muito mais presentes aqui do que as cidades mais próximas. 

LJ – Como está a articulação com os 11 estados que englobam a superintendência?

JP - Neste primeiro momento minha dedicação foi para ter uma visão geral do que a Sudene está fazendo, cuidar do prédio e das ações necessárias junto com o condomínio para que nós nos mantenhamos aqui. Estamos aguardando a agenda do (Conselho de Desenvolvimento do Nordeste) Condel e entendo que os passos concernentes a articulação com os governadores tem que ser em cima da pauta. Estou analisando também a pauta dos governadores do Nordeste, para ser um elemento de articulação com o próprio Governo Federal e o Ministério da Integração no sentindo de retomar a unidade da região. 

LJ – Os cortes do Governo Federal atingiram de alguma forma os recursos da Sudene?

JP - Precisei fazer uma revisão de metas para os servidores, que foi não em função dos recursos disponíveis, mas dos projetos apresentados. Você tem mais de R$ 1,2 bilhões para analisar, significa que é um ambiente positivo. Teve uma redução de diárias e passagens, porque tem que se fazer as vistorias e outras atividades, mas em relação ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) não houve corte, nem contingenciamento. Estamos ainda dando segmentos a muitos projetos. Na semana passada liberamos mais de R$ 100 milhões para Fiat e R$110 milhões para a Odebrecht Ambiental que está saneando mais de 15 cidades da RMR. 

LJ - Vindo para o contexto nacional, como o senhor avalia a conjuntura política e econômica?

JP - Tem algumas questões para serem analisadas de forma mais profunda. Primeiro, a presidente Dilma está mais habilitada do que nunca para concluir o mandato dela, que foi dado pelo povo. O que nós temos visto é uma oposição que se aproveita da crise econômica nacional e a nossa pouca habilidade para capitalizar as grandes transformações e mudanças na qualidade de vida do povo brasileiro. Temos exemplos significativos como os programas de desenvolvimento social. São projetos de uma grande monta e que faltou um processo de politização maior.

LJ – A reabertura dela para o diálogo com as bases pode ajudar na retomada da popularidade e da articulação com o Congresso Nacional?

JP - Muitos aliados aproveitam o momento para conquistar mais espaços no governo. Isso faz parte do jogo político. Com a reforma ministerial isso pode se equilibrar mais. Tem parcela do parlamento brasileiro que não está nem um pouco preocupado com o que pode acontecer com o Brasil, está muito mais preocupado com seus quinhões, suas influências e indicações políticas. 

LJ – E a autocrítica do PT com relação à gestão de Dilma, como o senhor avalia?

JP - A crítica é um instrumento importante. Digo sempre que meus melhores assessores ao longo dos 45 anos de experiência política, são aqueles que adotam um espírito crítico. Não vejo a crítica como algo negativo não. Agora a outra coisa é a esculhambação e a baixaria, mas isso se administra. É você ter um foco do projeto. Do ponto de vista do partido está resolvido. Está aí a perda de ministérios, como o da Saúde, historicamente ocupado pelo PT por nomes como Padilha, Chioro e o próprio Humberto Costa. [O PT] Saiu do ministério sem problema nenhum. Mas isso faz parte da correlação de forças.

LJ - A abertura para o PMDB prejudicaria de alguma forma o PT?

JP - Acredito que não. Veja bem, Lula e Dilma tem um grande feito que é governar com a minoria das minorias. Então a composição política de um governo faz parte do jogo político. Você se elegeu com um número de forças e tem que atender a todas elas. Agora a questão é o seguinte: todo mundo que participou deste processo sempre acha que deveria estar melhor representado e fazem pressão para ocupar esses espaços. Digo isso por experiência própria. Foram oito anos na Prefeitura do Recife. 

LJ – E por falar no Recife, como andam as articulações do PT para 2016? 

JP – Há um consenso no partido de que cometemos muitos erros, por isso não vamos tomar nenhuma decisão que não seja em unidade e o desejo da ampla maioria. A decisão do PT hoje é de ter um candidato próprio a prefeito [do Recife] e meu nome aparece muito bem, mesmo depois de quase sete anos que deixei a prefeitura, fiz um governo que deixou marcas. Tem um recal grande da gestão, mas é muito cedo ainda. Hoje diria que o PT não tem condições de disputar a eleição. Para o PT lançar uma candidatura vai depender muito do cenário nacional. O cenário nacional sempre ajudou o PT em Pernambuco. Espero que esse quadro possa ser revertido e a gente possa ter candidaturas competitivas no estado. 

LJ - O senhor quer voltar para a prefeitura? Digo, ser candidato em 2016?

JP – Estou bem aqui na Sudene, fazendo o meu trabalho e dando o máximo que posso. Mas o partido vai discutir essa possibilidade mais para frente. Fui chamado para participar do processo [no Grupo de Trabalho Eleitoral PT-Recife], mas disso a ser candidato há uma distância significativa. Acabei de sair de uma eleição, com dificuldades financeiras. Tenho que ponderar. Apesar disso, todas as pesquisas que fazem me apontam com uma excelente condição na cidade, mas estarei fazendo 66 anos de idade e 45 de vida política, cada passo é exigido de mim pensar um pouco mais. Talvez o candidato do PT no Recife tenha que virar um gladiador e explodir o Vesúvio que está dentro dele. Este será o segredo da vitória do nosso candidato.

LJ - O senhor falou das marcas e das políticas públicas implantadas na sua gestão, como avalia a atuação do prefeito Geraldo Julio?

JP - Hoje não vemos nenhuma [política pública], mas acho que primeiro quem tem que avaliar é a sociedade que perdeu, perdeu muito na manutenção, na saúde, na cultura, na educação. Estão aí os artistas cobrando ainda o cachê do carnaval. É uma situação extremamente difícil. Não me cabe fazer esse julgamento, mas ao povo. Eles vão julgar no dia certo e dar uma nota. 

LJ – Também na sua gestão deu-se início a toda a articulação do Projeto Novo Recife, assunto de polêmica discussão social atualmente. Como foi sua a participação neste processo?

JP - O projeto Novo Recife não foi durante a minha gestão. O que havia era o complexo cultural Recife e Olinda. Era uma parceria entre nós, Luciana Santos, Jarbas Vasconcelos e o Governo Federal. Para um projeto com prédios menores e outra arquitetura. Nós esperávamos que o Governo do Estado ou a União comprasse a área ferroviária, o que não aconteceu. 

LJ – A gestão seguinte também foi do PT, com João da Costa. Então a responsabilidade seria dele?

JP – Posso falar do tempo enquanto eu fui prefeito. Depois que eu fui prefeito as discussões que ocorreram não sei. Era um projeto a quatro mãos. Nenhum de nós tínhamos recursos para ficar naquela área. 

O primeiro contato da equipe de Esportes do LeiaJá com o agora presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos foi no final de 2013, durante o processo de eleição presidencial. Na entrevista, aqui no estúdio do Portal, o candidato apresentou as propostas e prometeu dar novos direcionamentos ao clube. Veio sem a presença de qualquer assessor, deu o depoimento, respondeu perguntas e levantou soluções para conhecidos problemas. Assim como fizeram Alexandre Homem de Melo, Marcílio Sales e Alberto de Souza.

Desde então, até a última quarta-feira (12), o LeiaJá entrevistou Glauber Vasconcelos em várias ocasiões. Nenhuma delas sem passar por cima do trabalho da assessoria de imprensa, atualmente feita por José Gomes Neto. Em nenhum momento tivemos problemas além da aceitável demora para agendar e conseguir um tempo para entrevistar o mandatário alvirrubro. Mas só até a última quarta-feira.

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Após quase duas semanas tentando a entrevista com Glauber Vasconcelos através do assessor da presidência José Gomes Neto – afinal não passamos sobre o trabalho da assessoria em momento algum, vide a relação com outros atletas e clubes – enfim conseguimos agendar uma data: terça-feira (11). Em pauta, vários assuntos: salários, trabalho em 2014, expectativa para 2015, renovações e revelações importantes. Tudo feito também em áudio e vídeo.

Após a entrevista do presidente ao repórter Clauber Santana, José Gomes Neto pediu o áudio da entrevista. Clauber não julgou ou previu qualquer atitude ofensiva ou de má-fé e cedeu prontamente o áudio dos quase 20 minutos de conversa. Enquanto a equipe da TV LeiaJá se preparava para entregar o material em vídeo, editado e divido para facilitar a compreensão dos leitores do Portal, o próprio Clauber viu no Twitter o comentário de um alvirrubro sobre uma entrevista de Glauber Vasconcelos e me mandou o link.

Palavra por palavra, a entrevista foi decupada e postada no site oficial do Clube Náutico Capibaribe sem autorização ou sequer aviso. “Quase duas semanas de programação e cerca de dois dias de edição foram jogados no ralo”, pensei. Eu, subeditor do caderno de Esportes, peguei o celular e liguei para Neto. Questionando o que houve.

- Faltou alinhar com Clauber, eu peguei o áudio para isso – me respondeu o assessor do Náutico.

- Então porque isso não foi dado em uma coletiva já que o material não era exclusivo – questionei. Foi quando José Gomes Neto, após uma hora da publicação no site oficial e divulgação nas redes sociais, perguntou-me o que poderia ser feito para reduzir os danos.

- Quer que eu tire do ar?

- Neto, todo mundo já viu.

- Eu digo que é de vocês.

Amigos, com todo respeito ao trabalho feito há quase um ano por esta assessoria do Náutico. Se a função não foi bem efetuada dentro do próprio clube irei eu querer que ele faça algo para destacar que a matéria é do LeiaJá?

- Neto, faça o seguinte, coloque o crédito da “entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá” por Clauber Santana. Mas, com todo respeito, saiba que o que você nos fez foi, no mínimo, desonesto.

Desonesto! A foto de capa da matéria mostrava a Glauber Vasconcelos com o narrador e apresentador da Globo, Rembrandt Junior. A matéria foi ilustrada com uma imagem do presidente com Matheus Sukar, que fez a entrevista pela TV Tribuna em seguida ao LeiaJá. Mas TODAS as perguntas foram elaboradas e executadas por Clauber Santana. Que, só para ratificar, não é da assessoria do Náutico, é do LeiaJá.

 

Minutos após a indignação de várias jornalistas e internautas - no Twitter, sobre a atitude da assessoria do Náutico -, Clauber Santana recebeu uma ligação do presidente Glauber Vasconcelos, o qual tentava explicar que aquela entrevista totalmente transcrita era a de Matheus Sukar. Mas, o presidente talvez não havia lido ou tenha sido mal informado pelos próprios assessores. Os créditos ao LeiaJá já estavam no texto. As palavras também. Querem ver a similaridade? É só conferir, no vídeo, no final do texto, a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA EM SEGUNDA MÃO na ÍNTEGRA. Ou no link abaixo.

>> Presidente do Náutico assume erros e promete melhorias

Eu Lívio, subeditor de Esportes do LeiaJá, mantenho o que disse por telefone a José Gomes Neto. Só espero que a assessoria nunca mais repita isso. Só!! Não liguei para o presidente pedindo a cabeça de ninguém, não fui para o Twitter ou Facebook expor a falta de profissionalismo de ninguém. E se escrevi essa imensa nota, é com a licença do editor de Esportes do Portal, Luiz Mendes – único a quem eu consultei na hora da decisão junto a José Gomes Neto. Esta nota é só para  esclarecer a todos o que de fato aconteceu. Não é uma retaliação. Não é um pedido de punição. Todos sabemos como administramos os nossos negócios e interesses. Faço das palavras do presidente Glauber Vasconcelos, a partir dos 14:06 nesta entrevista ao LeiaJá: “Eu tenho na minha cabeça, na minha vida, eu não julgo as pessoas”.

As televisões Ultra HD com resolução 4K estão começando a se popularizar pelo Brasil e pelo mundo. Os preços estão diminuindo e mais conteúdo está sendo produzido, mas ainda há um desconhecimento quanto ao funcionamento da tecnologia e das transmissões. Jurandir Pitsch, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para América Latina da operadora de satélites SES falou ao LeiaJá sobre como é feita a transmissão nesta alta resolução.

"Basicamente, nas casas hoje você tem duas opções. Existem os canais com definição comum os em HD. O 4K tem x4 mais resolução que o HD. Então, basicamente essa é a diferença. Para receber o 4K é necessário ter uma televisão que é capaz de reproduzir essa alta resolução, já existem televisores como estes no mercado", explica Pitsch. "Se você é assinante de TV a cabo é necessário trocar o decodificador que é ligado ao satélite para a televisão receber o sinal de alta resolução." 

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Do ponto de vista das transmissões, Pitsch não vê grandes diferenças. "Do nosso ponto de vista (da SES), não muda muita coisa. Só muda a capacidade do satélite. É como se a gente tivesse transmitindo quatro canais simultâneos. O satélite tem essa vantagem de ser um meio de transmissão muito flexível. Desta forma, conseguimos rapidamente transmitir o sinal em Ultra HD. Inclusive, já estamos fazendo isso na Copa do Mundo. Por enquanto, essa transmissão é feita como uma forma de teste, já que não existe muita infraestrutura para isso. É só o começo." 

O mesmo é válido para as câmeras e profissionais que trabalham nas gravações. "A principio não. O que muda é a câmera em si, as lentes, por exemplo. São lentes com uma melhor qualidade porque tem um sensor que recebe x4 mais resolução. A lente tem que ter uma qualidade melhor para não atrapalhar essa qualidade", afirma. "É uma nova geração de câmeras, com sensores maiores, aberturas de lentes maiores. Existe um desafio que a industria está trabalhando. Essas câmeras que estão indos pros jogos são 4K."

Ele acredita que a transição para o Ultra HD vai levar algum tempo. "Acho que vai levar alguns anos. A industria tem interesse, mas isso leva algum tempo. Como aconteceu com o HD, que está em operação há alguns anos, alguns locais não possuem o sinal. Na Europa e Estados Unidos em três ou quatros anos isso vai se popularizar", afirma o profissional. Já no Brasil, Pitch acredita que a espera será maior: "Acredito que o Ultra HD vai estar se popularizando em uma década. Mas ele estará mais acessível a partir do ano que vem. Quando foi lançada, a resolução HD repetia a mesma programação diversas vezes ao dia e isso foi melhorando com os anos. Nem mesmo o HD é muito popular no Brasil, as coisas acontecem aos poucos."

A Copa marca o começo das transmissões em 4K para todo o Brasil. Todas as partidas no Maracanã durante a fase de mata-mata serão disponibilizadas em 4K, uma nas oitavas-de-final, uma nas quartas e a grande finalíssima, que ocorre no dia 13 de junho.

 

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O Programa Na Social desta semana foi conferir o show do astro da música eletrônica David Guetta. O DJ francês veio a Pernambuco para um show na área externa do Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Considerada como a Festa do Verão, o balada teve à frente a produtora Juliana Cavalcanti. "Nem a chuva está atrapalhando a animação", comemorou.

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Além de Guetta, a festa, considerada a primeira grande festa de 2014, também recebeu os DJ's Bruno V. e Bruno César, responsável por abrir a noite de apresentações. A festa ainda contou com dois espaços bastantes concorridos, um deles, inclusive, com a presença dos atores Marcelo Serrado e Fernanda Rodrigues, que também conversaram com o Na Social. Personalidades importantes da sociedade pernambucana também marcaram presença no evento, como Janguiê e Sandra Diniz, Marcus Travassos, Carla e Cátia bensoussan, Luciana Hazin, Anna Sarah, Eduardo Trajano, Carol Sá Leitão, Vanessa Pontual, Rodrigo Carvalheira, Thiago Figlioulo, além de Juliana Fernandes.

O DJ Francês entrou no palco ao som do hit Play Hard e levantou todo o público com um show vibrante, que teve direito a fogos e telões de Led no palco. Com muito carisma, David falou no microfone e demostrou seu amor pelo Brasil, dizendo que trata-se de um país maravilhoso. "I Love you, Brasil", foi uma das frases do artista. Os atores Marcelo Serrado e Fernanda Rodrigues chegaram logo no comecinho do show para curtir o som de Guetta. Em conversa informal com nossa equipe, Fernanda também comentou da vinda dela com a peça "Tô Grávida", que está rodando o país, para a capital pernambucana. A desejo da atriz é trazer a peça para o Recife no mês de março.

Ainda nesta edição do Na Social, o público vai conferir uma entrevista exclusiva com Fernando Torquatto, maquiador mais badalado no Brasil. Torquatto, responsável por embelezar artistas com seu toque de luxo, veio ao Recife no fim de 2013. Em entrevista exclusiva, ele conta a trajetória de sua carreira, o momento mais marcante, além de comentar qual é a principal característica do trabalho que desenvolve. Ele também deixou uma dica para os espectadores do Portal LeiaJá.

O Programa Na Social tem a apresentação de Madá Freitas e exibido toda semana no portal LeiaJá

Os 100 dias de gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e as ações que serão implementadas ao longo dos seus quatro anos de administração foram comentados com exclusividade ao Portal LeiaJá pelo socialista, em seu gabinete. A entrevista foi concedida após a divulgação de um levantamento encomendado pelo LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre a opinião dos recifenses em relação aos primeiros 100 dias da gestão de Geraldo Julio.

Ao iniciar a sabatina, o chefe do executivo fez comentários sobre a nota de 6,78, média atribuída pelos entrevistados a sua administração. “Acho muito positiva o resultado da pesquisa anunciada, mas considero mais importante é o volume de realizações do governo nesse curto espaço de três meses. Também a receptividade das pessoas nas ruas é favorável, somos recebidos de forma carinhosa isso é muito positivo”, destacou Geraldo.

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Sobre a questão de mobilidade e do trânsito que 27,4% dos entrevistados apontaram como principal problema na cidade do Recife, o prefeito afirmou que vai investir R$ 7 milhões na recuperação de calçadas, além de estar realizando outros serviços para melhorar a fluidez do trânsito. O socialista citou a operação tapa buraco e o recapeamento de importantes avenidas.

“Esse recursos para melhorar as calçadas virão do Fundo Estadual de Desenvolvimento dos Municípios criado pelo governador de Pernambuco Eduardo campos (PSB). Já iniciamos o trabalho com as ciclofaixas móveis para estimular o uso de bicicletas”, ressaltou.

Sobre o projeto cicloviário do Recife, o prefeito contou que já foram lançados dois eixos de ciclo faixa: zona Sul centro, zona Norte e Centro, implantadas aos domingos e feriados para lazer e turismo. Geraldo também falou que o setor público e privado precisam se preparar com vestiário e bicicletários.

“A nossa pretensão é lançar no mês de junho o terceiro eixo. Mas o uso de ciclofaixa no dia a dia vai depender da implantação dessas vias para esse fim, para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho”, contou o prefeito.

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Outros assuntos abordados pelo socialista estão relacionados ao Prouni Municipal, programa anunciado em sua campanha eleitoral, será implantado em 2014 e descartou a implementação do sistema de rodízio para os veículos da cidade.

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O Na Social dessa semana está especial. Já que o dia da mulher caiu no dia do programa, preparamos duas matérias em homenagem as mulheres. A primeira delas é sobre o lançamento da coleção de inverno da Arezzo. Bolsas, sapatos e acessórios já podem ser encontrados em qualquer loja da marca. O coquetel foi feito no mesmo dia e ao mesmo tempo em todas as lojas do Brasil.

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A segunda matéria é uma entrevista exclusiva com a cantora Isabella Taviani, que veio ao Recife apresentar o seu novo cd "Eu Raio X", com apresentação única no teatro da UFPE. A cantora carioca recebeu o repórter Thiago Graf na noite de autógrafos na livraria Saraiva. Na entrevista, você confere mais detalhes do novo projeto, da carreira da cantora e da relação que ela tem com o público.

O programa Na Social é apresentado por Madá Freitas e exibido toda semana aqui, no Portal LeiaJá. Confira abaixo uma galeria com fotos da Arezzo e da noite de autógrafos de Isabella Taviani.

Feliz dia internacional das mulheres!

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