Tópicos | Eliminatórias da Copa

O técnico Dunga costuma dizer que o Brasil tem sempre a obrigação de vencer. Tal raciocínio é mais do que verdade na partida desta terça-feira, às 22 horas, contra a Venezuela, no Castelão, em Fortaleza. A seleção está devendo depois da derrota para o Chile, último de seus tropeços importantes recentes. A pressão é grande, e isso levou nesta segunda-feira o lateral Daniel Alves a fazer um pedido aos torcedores: não façam a seleção "pagar o pato" pelo restante dos problemas do País.

O experiente jogador admite que a seleção está decepcionando. Mas considera que o torcedor está "misturando as estações" e, por isso, cobranças e críticas estão sendo excessivas. "Se eu puder pedir alguma coisa ao torcedor, é para a seleção não pagar o pato do Brasil", disse o jogador, em Fortaleza. "A seleção está pagando pela revolta do brasileiro com outras coisas."

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Para Daniel Alves, como o futebol está no coração do torcedor, acaba sendo usado como uma espécie de panaceia para os males do cotidiano - como a corrupção e a violência. Aí, quando os resultados não aparecem, a cobrança é geral. E desmedida.

Mesmo porque há um outro complicador: o fato de a maioria dos jogadores da seleção atuar fora do País, alguns há muito tempo. Isso cria a percepção de que esses atletas não estão "nem aí" para a equipe e provoca distanciamento.

O lateral também admite a existência desse distanciamento. Mas rebate a falta de interesse. "A circunstância impede que você consiga fazer uma grande carreira no Brasil. Eu quero deixar claro que, apesar de jogar fora, sou tão brasileiro como os outros. Pode ser que exista um distanciamento, mas somos empurrados a isso." Ele garantiu sentir muito orgulho em vestir a camisa da seleção.

A desconfiança em relação à seleção ganhou força impressionante com a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo e até agora, mais de um ano depois, não diminuiu. Ao contrário, até cresceu com o fracasso da Copa América e da derrota da semana passada para o Chile. "A gente sabe que há uma desconfiança com a seleção, com os jogadores que aqui estão, mas mais do que ninguém, mais do que qualquer outro brasileiro, a gente quer reverter isso", garantiu Daniel Alves.

O técnico Dunga concorda que os efeitos do 7 a 1 incomodam. Mas entende que os jogadores devem saber conviver com esse fantasma. "Eu digo para eles que essa conta não é nossa, mas, já que a gente está aqui, temos de pagar. E quando os resultados não veem é normal que tenha essa cobrança."

Dunga, no entanto, diz saber o que é preciso para que a seleção comece a recuperar o prestígio a partir desta noite. "Primeiro de tudo, temos de fazer um bom jogo para nós mesmos. Mostrar aquilo que somos capazes." A fórmula para isso, porém, ele admite que ainda não encontrou. "Eu e minha comissão técnica não dormimos muito bem", afirmou. "Se nós queremos carinho da torcida, também sabemos que eles querem receber carinho da nossa parte. Um bom futebol, uma vitória, para que tenham alegria, possam sorrir."

TIME ALTERADO - Na última partida da seleção sem o suspenso Neymar nas Eliminatórias, Dunga deverá fazer alterações no time para deixá-lo mais agressivo contra a Venezuela. Apesar de ele não confirmar, são boas as chances de Filipe Luis e Lucas Lima começarem a partida.

O lateral-esquerdo é mais marcador do que Marcelo, titular contra o Chile, mas libera Elias para chegar mais à frente. O santista deixará o time mais veloz e objetivo, embora Oscar não possa ser descartado.

"Nós temos de buscar as melhores opções, mudar um pouco taticamente, depende do que poderemos introduzir. Vamos ver jogadores que estão em melhor condição física e temos de buscar alternativas", disse Dunga, nesta segunda-feira. Em seguida, acrescentou: "Não significa que vamos mudar em todo jogo, porque já temos problemas de entrosamento. Se mudar toda hora, tira a confiança do jogador".

Lucas Moura, do Paris Saint-Germain, parece ser opção de Dunga para o decorrer do jogo, caso precise de um jogador hábil e veloz pelo lado direito.

O volante Luiz Gustavo considera que o Brasil não tem outra alternativa na partida de terça-feira (13) com a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, senão a de ganhar. Depois do tropeço na estreia, ele entende que não se deve perder tempo encontrando argumentos para as dificuldades que poderão aparecer na primeira partida da seleção em casa.

"Não podemos fugir da nossa responsabilidade. Temos de ganhar  e é esse o nosso objetivo. Não tem de falar que vai jogar para tentar fazer isso ou aquilo. Temos de ganhar", disse Luiz Gustavo na tarde deste sábado (10) em Fortaleza, antes do treinamento da seleção no Estádio Presidente Vargas.

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Para o jogador do Wolfsburg, na terça-feira a seleção precisará superar todas as adversidades, como o calor e possível retranca do adversário. Mesmo assim, ele voltou a usar o discurso de que o futebol evoluiu e, com isso, a dificuldade aumenta contra todos os adversários.

O volante considera que a derrota para o Chile aumenta a dificuldade para a seleção brasileira e admite que traz desconfiança da torcida - principalmente porque nos últimos anos a equipe vem decepcionando em momentos importantes.

"Nós temos de ser humildes e reconhecer que a torcida tem desilusão e insatisfação com a seleção em geral, mas também temos convicção de que somos capazes de dar um novo rumo a essa camisa", disse. "Só vamos conseguir isso passo a passo, com união", completou.

A seleção volta a treinar na tarde deste domingo. A atividade está marcada para o Presidente Vargas, mas existe a possibilidade de ser transferida para o Castelão.

Contra a Venezuela, o Brasil não terá com certeza o zagueiro David Luiz. Ele contundiu-se no joelho esquerdo durante o jogo com o Chile e foi cortado na manhã deste sábado. O goleiro reserva Marcelo Grohe, com contusão no ombro esquerdo, também foi desconvocado.

A seleção da Argentina tem uma baixa de peso para o seu próximo compromisso nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O atacante Sergio Agüero sofreu uma lesão muscular e não terá condições de participar do jogo de terça-feira contra o Paraguai, no qual a equipe tentará se recuperar da derrota por 2 a 0 para o Equador na sua estreia no torneio classificatório.

Os médicos da seleção argentina não esclareceram a gravidade da lesão sofrida pelo atacante do Manchester City na última quinta-feira. Mas o técnico Gerardo Martino e alguns dos seus companheiro confirmaram que Agüero está fora do duelo em Assunção, assim como seu capitão Lionel Messi, que se contundiu há duas semanas jogando pelo Barcelona.

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"Durante a semana, tomamos cuidados com Agüero. Ele se movimentava ao redor do campo e estava bem, mas por azar sentiu algumas dores e agora vamos perdê-lo", destacou Martino.

Agüero contundiu a coxa esquerda aos 19 minutos do primeiro tempo, deixou o campo de maca e pouco depois foi substituído por Carlitos Tevez. "O Kun (apelido de Agüero) vinha em um nível altíssimo e é uma pena o que ocorreu, estava muito triste", afirmou o zagueiro Nicolás Otamendi.

Agüero marcou cinco gols em 20 minutos na sua última partida pelo Manchester City, a vitória por 6 a 1 sobre o Newcastle pelo Campeonato Inglês. Nesse jogo, porém, ele acabou sendo substituído por causa de dores musculares.

Com 33 gols desde a sua estreia pela Argentina em 2006, Agüero é o quarto maior artilheiro da história da seleção, atrás de Gabriel Batistuta (54), Messi (49) e

Hernán Crespo (35).

A derrota por 2 a 0 para o Chile, na noite desta quinta-feira em Santiago, pode levar o técnico Dunga a fazer alterações na seleção brasileira para o segundo jogo das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2018. Na próxima terça-feira, em Fortaleza, o Brasil enfrenta a Venezuela, uma das seleções mais fracas do continente e que começou mal, perdendo em casa para o Paraguai por 1 a 0. Com o tropeço diante dos chilenos, Dunga sabe que a obrigação de vencer os venezuelanos aumentou e, por isso, deverá armar uma equipe mais ofensiva.

É possível, por exemplo, que Ricardo Oliveira ganhe uma chance no time titular no lugar de Hulk. O atacante santista entrou bem contra o Chile e teve algumas chances de concluir a gol - e a conclusão foi a maior das deficiências da equipe nacional na derrota ocorrida no Estádio Nacional.

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Dunga, logo após a partida, preferiu não cravar a escalação do artilheiro do

Brasileiro (17 gols). "Ainda não tive tempo de analisar o jogo e ver onde podemos melhorar. Vou fazer isso e só então ver o que podemos fazer", disse, na entrevista coletiva que concedeu no estádio.

O comandante, aliás, não quis dar pistas sobre nenhuma mudança. "É muito difícil para um treinador falar sobre mudanças após uma derrota por 2 a 0. Nem sempre é preciso mudar tudo após um resultado negativo. Não é preciso mexer a cada derrota, e sim melhorar a cada jogo", afirmou.

Mas, apesar do discurso, não é só Hulk que tem o posto ameaçado. Oscar foi mal, esteve indeciso e inibido no momento de concluir as jogadas, e pode perder o lugar para Lucas Lima, que mostrou boa desenvoltura no giro que a seleção fez em setembro pelos Estados Unidos.

Outra substituição Dunga pode ser obrigado a fazer: David Luiz levou uma pancada no joelho ainda no primeiro tempo contra o Chile, teve de sair da partida, e, se o quadro se agravar, pode até ficar fora do jogo com os venezuelanos.

O médico Rodrigo Lasmar, porém, preferiu a prudência ao falar do zagueiro. "Foi uma pancada forte, ele sentiu muita dor e não conseguiu continuar no jogo, mas temos de esperar um pouco para a ver a reação e fazer um diagnóstico melhor", avisou. Se David Luiz for vetado, Marquinhos, que já entrou em seu lugar contra o Chile, poderá ficar no time, embora o corintiano Gil não possa ser descartado.

A seleção faz nesta manhã um treino fechado em Santiago e no início da tarde viaja em voo fretado para Fortaleza. A chegada à capital cearense está prevista para as 20 horas desta sexta-feira.

Depois de estrear na noite de quinta-feira nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 sendo batida por 2 a0 pelo Chile em Santiago, a seleção brasileira desembarca na noite desta sexta-feira na casa que elegeu para ser sua durante a competição: o Nordeste. A primeira parada é Fortaleza, local do jogo de terça-feira contra a Venezuela. Em novembro, será a vez de Salvador receber a partida com o Peru. E vários outros confrontos eliminatórios deverão ocorrer na região no próximo ano e talvez até em 2017.

Fortaleza, por exemplo, já se candidatou pública e oficialmente para receber mais um jogo em 2016. Natal também tem esperança de ver a seleção atuar na Arena das Dunas. E Pernambuco sonha com um jogo na arena construída em São Lourenço da Mata.

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Como a CBF não recebeu nenhum exigência oficial de limitar as sedes de jogos nas Eliminatórias, a tendência é de que a equipe brasileira visite com certa constância a região. Mesmo porque isso serviria para que o presidente Marco Polo Del Nero retribuísse aliados fiéis - o presidente da Federação Cearense de Futebol, Mauro Carmélio, por exemplo, chegou a representá-lo em congresso da Fifa.

Também serviria para ajudar na ocupação que estádios erguidos ou reformados para a Copa do Mundo de 2014 e que não andam recebendo o público desejado em jogos de campeonatos locais e mesmo em nível nacional.

A comissão técnica quer muito fazer os jogos no Nordeste, mas por motivos completamente diferente do dos cartolas. Lá, a seleção é sempre bem recebida pelo torcedor, com empolgação, carinho e apoio praticamente incondicional, mesmo que o time não esteja bem ou não se comporte satisfatoriamente dentro de campo. Isso raramente acontece quando a equipe atua no eixo Rio-São Paulo e até mesmo no Sul.

No final do mês passado, quando esteve em Fortaleza para inspecionar o Castelão, local do jogo com os venezuelanos, Dunga deixou clara sua predileção por levar o time ao Nordeste. "Aqui a seleção sempre é bem recebida. Temos de ir para onde gostam de nós", disse. Toda vez que a seleção jogou no Nordeste foi muito bem recebida."

Quarta-feira, na véspera do jogo com o Chile, ao pedir apoio, carinho e paciência ao torcedor com a seleção, mesmo em momentos mais adversos, aproveitou a "deixa" de uma pergunta de um repórter de uma emissora de rádio cearense. "Nos momentos em que o jogo não estiver encaixando, que o torcedor entenda e tenha paciência para nos empurrar."

BRASÍLIA - Além do Nordeste, a seleção também poderá jogar na capital. Com o Mané Garrincha às moscas a maior parte do tempo, e dando prejuízo pesado mensalmente, as autoridades locais já fizeram chegar à direção da CBF o desejo de ter a equipe de Dunga lá durante as Eliminatórias. E a sinalização foi positiva. Se der tudo certo, o estádio vai ter um jogo na seleção no segundo semestre do próximo ano.

Um dos jogadores mais experientes do grupo convocado por Dunga para os dois primeiros jogos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, o lateral-direito Daniel Alves pregou cautela depois da derrota por 2 a 0 para o Chile, quinta-feira, em Santiago. Para o jogador do Barcelona, a seleção não pode se abater. "Tudo que é feito com tranquilidade, os resultados são melhores. Se você tiver caos em função dos resultados, dificilmente terá equilíbrio", disse.

O Brasil volta a campo na terça-feira, quando enfrenta a Venezuela em Fortaleza. Daniel Alves também procurou tirar o peso da partida no Castelão. "Na seleção, sempre é obrigação vencer. Algumas vezes as coisas funcionam, outras não. Mas temos de continuar acreditando no nosso trabalho. Apesar das dificuldades das Eliminatórias, todo jogo é decisivo. Temos um grupo que vai amadurecendo com a continuidade dada aos jogadores, independentemente das vitórias e derrotas", disse.

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Daniel Alves foi convocado no último sábado para a vaga de Rafinha. O jogador do Bayern de Munique pediu dispensa alegando que não estava entre as primeiras opções na lateral direita da seleção. Foi a segunda vez que Daniel Alves acabou chamado às pressas por Dunga. Na última Copa América, ele ficou na vaga de Danilo, machucado. Ainda assim, foi escalado entre os titulares diante do Chile.

Capitão da seleção brasileira pentacampeã mundial em 2002, o ex-lateral Cafu desaprova a nomeação de Neymar para a função na equipe dirigida por Dunga. Ele considera que o craque do Barcelona não tem o perfil para exercer esse tipo de liderança e que deveria ser substituído no posto, preocupando-se mais em jogar seu futebol e ajudar o time a conseguir vitórias e, por consequência, títulos.

"Eu sou contra Neymar ser capitão Brasil. Precisamos assumir a responsabilidade dele. Temos que deixá-lo desfrutar de si mesmo", disse Cafu, em entrevista à revista inglesa FourFourTwo. De acordo com o que ele explicou à publicação, Neymar tem de se concentrar unicamente em exercer suas funções de jogador ofensivo da seleção.

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Cafu está no momento com a seleção brasileira no Chile. Ele foi escolhido por Dunga como auxiliar técnico pontual da equipe para os jogos contra os chilenos e também contra a Venezuela, na próxima semana, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

Neymar foi escolhido por Dunga capitão da seleção tão logo reassumiu o posto de treinador, após a Copa do Mundo de 2014. O capitão do penta entende que essa não foi uma boa medida. "Ele (Neymar) não tem que falar com o árbitro, ser o intermediário entre os jogadores e o treinador. Ele é o maior ícone do futebol brasileiro em 10 anos, mas agora tem que jogar, não levar recados", disse. "Miranda e David Luiz têm melhores perfis para um capitão", sugeriu.

Cafu lembrou que o Neymar marcou 11 gols desde que Dunga assumiu a seleção, sendo importante para que a equipe obtivesse 14 vitórias em 16 partidas. Mas enfatizou que o craque não conseguiu levar o Brasil a uma grande participação na Copa América. "Ele foi expulso contra a Colômbia e ficou suspenso durante o restante do torneio", Para Cafu, a pressão e a responsabilidade de ser o capitão atrapalharam o jogador.

A camisa 10 da seleção brasileira tem novo dono, pelo menos para as partidas desta quinta-feira contra o Chile e na próxima terça contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo: Kaká. Com a ausência por suspensão do 10 titular, Neymar, a comissão técnica decidiu que o experiente jogador, atualmente no Orlando City, dos Estados Unidos, vai vesti-la.

Isso, porém, não significa que Kaká será titular contra a seleção chilena. Apesar de Dunga elogiar sempre que pode o seu "comprometimento", o meia de 33 anos só foi chamado porque Philippe Coutinho se machucou. Além disso, em sua posição, os preferidos no momento são Oscar e Lucas Lima. Kaká poderá ser aproveitado na quinta-feira, mas a tendência é que comece no banco o duelo com o Chile.

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O mesmo deverá ocorrer com Ricardo Oliveira, que ganhou a 9. Hulk, mais cotado para ser o titular no ataque da seleção brasileira, vestirá a camisa de número 21.

Dunga vai tirar suas últimas dúvidas para definir a equipe para o duelo com o Chile no treino desta tarde, no Estádio San Carlos de Apoquindo, que pertence à Universidad Católica.

Contra o Chile, o Brasil vai jogar com a camisa amarela. Os calções serão brancos e as meias, azuis.

A numeração da seleção para as duas primeiras partidas das Eliminatórias é a seguinte:

Goleiros: Jefferson (1), Marcelo Grohe (12) e Alisson (23).

Laterais: Fabinho (2), Daniel Alves (15), Marcelo (6) e Filipe Luís (16).

Zagueiros: Miranda (3), David Luiz (4), Marquinhos (13) e Gil (14).

Meio-campistas: Fernandinho (5), Luiz Gustavo (17), Elias (8), Oscar (11), Renato Augusto (18), Willian (19) e Lucas Lima (20).

Atacantes: Ricardo Oliveira (9), Douglas Costa (7), Hulk (21) e Lucas (22).

Brasil e Chile vão jogar na noite de quinta-feira no Estádio Nacional de Santiago sob um frio intenso. A meteorologia prevê que temperatura caia até a 5ºC durante a partida, que tem início previsto para as 20h30, e a sensação térmica poderá dar a impressão de que estará ainda mais frio. Para um jogador da seleção brasileira, isso não é problema. Fernandinho acha que pode até ser benéfico.

O volante se acostumou a jogar sob baixas temperaturas nos oito anos que passou no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Atuou diversas vezes com neve. Por isso, tira de letra o frio. "Com o frio, você tem a possibilidade de fazer uma atuação melhor. O calor desgasta mais o atleta e interfere no rendimento de ambas as equipes", explicou. "No frio, pode ser que o futebol seja mais legal, mais bem jogado, e espero que isso possa acontecer."

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Para a partida contra os chilenos, o técnico Dunga terá realizado apenas três treinamentos, somente dois deles com todos os jogadores à disposição. Diante dessa situação, Fernandinho acha que as conversas do treinador com os atletas têm grande importância para o time. "Tem hora que a conversa é fundamental. São dois treinos com o time completo e na véspera do jogo é uma coisa mais leve. Então a parte teórica é superimportante", defendeu.

Na seleção de Dunga, Fernandinho disputa a posição de segundo volante com o corintiano Elias. Espera ser mantido no time, mas admite que são poucas as diferença de característica entre eles. "Temos um perfil um pouco parecido, altura, estilo de jogar, que não costumamos ficar com a bola no pé, dando dinâmica ao time. Elias nesse último ano no Corinthians tem mostrado a chegada na área. Eu não chego tanto, procuro organizar mais no meio, com alguns chutes de longa distância", comparou.

Sobre o Chile, primeiro adversário nas Eliminatórias, Fernandinho prevê um jogo complicado, pelas qualidades individuais e coletiva do adversário. "Eles têm um goleiro (Bravo) muito bom, joga bem com os pés, faz umas invertidas boas de bola. Os zagueiros são rápidos, pressionam quase na linha de meio de campo", analisou.

Ele também percebeu que o meio-campo chileno pressiona muito quando o adversário está de posse da bola e entende que o atacante Alexis Sánchez, em boa fase no Arsenal, pode fazer a diferença.

O volante do Manchester City considera a estreia da seleção brasileira importante, apesar de as Eliminatórias serem longas, pois na sua opinião servirá como parâmetro para a equipe. "É bom estrear com vitória na casa do Chile, com jogadores que mereceram chegar a esse patamar, vai ser muito difícil. Mas temos tudo para superar as dificuldades e assegurar a vitória", encerrou Fernandinho.

Último jogador a se apresentar à seleção brasileira, no início da tarde desta terça-feira (6) em Santiago, o atacante Douglas Costa se apressou em dizer que não quer ser considerado o substituto de Neymar. O craque da equipe está suspenso e não enfrentará nem o Chile, na quinta-feira, nem a Venezuela, na próxima semana. Como nos últimos amistosos da seleção o jogador do Bayern de Munique atuou pela faixa do campo normalmente ocupada por Neymar, Douglas Costa passou a ser visto como substituto. Rótulo que ele repudia.

"Eu não penso em substituir o Neymar e sim em apresentar o meu futebol", disse Douglas Costa. "Ele é um jogador fantástico e faz falta em qualquer equipe do mundo."

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Em grande fase no time alemão, Douglas Costa está na seleção em um momento diferente do que viveu na Copa América, no meio do ano, quando teve uma participação discreta. Mas diz que seu foco é apenas dar sequência ao trabalho. Considera que está evoluindo e com isso sua confiança está aumentando.

A boa fase de Douglas Costa na Alemanha também é ajudada pelo fato de trabalhar com o técnico Pep Guardiola, a quem elogia. "O Guardiola é um cara incrível, faz pouco tempo que estou no Bayern e já parece que estou com ele faz tempo", revelou. No entanto, logo cortou o tema. "Mas vamos falar de seleção, que esse é o assunto agora."

No Bayern, o atacante brasileiro é companheiro do chileno Arturo Vidal, de quem se diz amigo. E não só pela qualidade do colega de equipe, mas de todo a seleção do Chile, Douglas Costa prevê um duelo equilibrado na estreia nas Eliminatórias. Mas aposta no Brasil. "Eles foram campeões da Copa América, foram muito bem e têm uma equipe fantástica, mas nós também somos fantásticos. Somos a seleção brasileira", afirmou.

A seleção faz nesta tarde, no estádio da Universidad Católica em Santiago, seu segundo treino em território chileno, o primeiro com o grupo completo. O técnico Dunga decidiu fechar parte do treino e a imprensa só terá acesso aos minutos finais.

As Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 podem ser especiais para Kaká pela possibilidade que ele tem de quebrar um recorde. O meia pode se tornar o maior artilheiro brasileiro na disputa. Até agora, o jogador marcou 10 gols em partidas classificatórias para a Copa do Mundo. Se fizer mais dois, supera Romário e Zico, que têm 11, e se torna absoluto, "até o Neymar vir e atropelar tudo".

Aos 33 anos, experiente, Kaká admite que o recorde, se vier, será importante. "Vai representar muito realmente se eu conseguir fazer esse dois gols. Ser o maior artilheiro do Brasil nas Eliminatórias, contando o número de jogadores brasileiros que já participaram e o nível altíssimo, vai acrescentar muito à minha carreira", disse nesta terça-feira em Santiago.

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Ele tinha consciência de que está próximo do recorde, mas não sabia o número exato de gols que já marcou nas Eliminatórias. "Sei que mais um eu empato (com Romário e Zico) e com mais dois eu assumo a liderança até o Neymar vir e atropelar tudo"

Kaká já fez 26 jogos por Eliminatórias - Neymar ainda não disputou - e da última vez que o Brasil perdeu para o Chile (3 a 0, em 2000), nem era profissional. Ainda assim, o meia não acha que a seleção deva se apegar ao retrospecto na partida de quinta-feira.

"Cada jogo tem sua história. São momentos diferentes. O fato de o Brasil jogar sempre bem com o Chile tem suas vantagens. Mas agora eles chegam motivados, campeçoes da Copa América, experientes. Vai ser uma história diferente, mas espero que o final seja o mesmo".

Convocado de última hora para os jogos da seleção brasileira contra Chile e Venezuela pelas Eliminatórias, como havia ocorrido na Copa América, o lateral-direito Daniel Alves chegou confiante nesta manhã a Santiago. Ele compactua com os que entendem que a briga pelas vagas na Copa de 2018 vai ser bastante complicada, mas avisa que o Brasil estará preparado. "É a Eliminatória mais difícil no mundo, a classificação mais difícil, mas tenho certeza de que, apesar da desconfiança, o grupo vai dar uma resposta positiva", garantiu.

O jogador do Barcelona já tem experiência de Eliminatórias, pois participou da disputa pelas vagas da Copa de 2010, realizada na África do Sul, e assegura que são bem mais duras do que jogar a Liga dos Campeões, por exemplo. "É muito além do diferente, pelas circunstâncias, pela viagem, por tudo. Se torna um pouco mais difícil, mas o grupo está desejando que comece tudo isso."

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Estrear contra o Chile, seleção que ele reconhece estar em boa fase, não é um problema para Daniel Alves. "Não considero azar, pois em algum momento teríamos de enfrentá-los. E cada jogo são circunstâncias diferentes. Pela confiança que eles estão no momento, pela qualidade que têm, serão jogos duros", diz o lateral. "Mas o passado só serve se você for o melhor no presente."

Ele até vê um lado bastante positivo em ter os campeões da Copa América como adversários logo no início das Eliminatórias. "É um grande teste, porque o Chile está em seu melhor momento e enfrentar um time assim é legal para a gente ver como está o nosso nível."

Mas Daniel acredita que, contra o Brasil, por melhor que uma seleção esteja, não pode entrar em campo se julgando favorita. "Não acredito que, quando o jogo é contra o Brasil, uma seleção possa ser considerada mais favorita do que a seleção, independentemente do momento. Eles (o Chile) pode ter uma pequena vantagem por jogar em casa, mas isso se equilibra."

NEYMAR E RAFINHA - Daniel Alves não conversou com Neymar após o atacante ter confirmada a suspensão que o tirou das duas primeiras partidas do Brasil nas Eliminatórias. "É claro que ele está chateado, mas ele errou, foi punido e essas coisas servem para a gente aprender e crescer."

O jogador também defendeu a atitude de Rafinha, a quem substitui, de pedir dispensa por não se achar com chances de integrar efetivamente o grupo brasileiro e por ter pretensões de jogar pela seleção alemã - embora seja praticamente impossível que venha a obter liberação da Fifa. "Ele tem de ser compreendido e elogiado pela coragem de fazer o que pensa", ressaltou.

A seleção brasileira vai jogar com um uniforme especial na próxima quinta-feira, contra o Chile, na estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O objetivo é ajudar as vítimas do terremoto que atingiu a região norte do país em setembro. O uniforme terá dois escudos, das duas seleções. Após o jogo, as camisas serão trocadas pelos jogadores e a ideia é promover um leilão, com a arrecadação sendo destinada às pessoas atingidas pelo abalo.

O terremoto ocorrido no mês de setembro atingiu 8,3 graus de magnitude na escala Richter e a região mais afetada foi a da cidade de Coquimbo, localizada a cerca de 280 quilômetros ao norte de Santiago. Pelo menos 13 pessoas morreram em consequência do sismo e 6.500 foram atingidas de alguma maneira. Cerca de 650 casas foram destruídas.

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A seleção faz na tarde desta segunda-feira, às 17 horas, em Santiago, o seu primeiro treino para a estreia nas Eliminatórias. A chegada da maioria dos jogadores está prevista para ocorrer durante esta manhã. Jefferson, Alisson e Miranda estão no Chile desde a noite de domingo.

Mas o grupo só estará completo nesta terça-feira, quando chegarão os jogadores do Paris Saint-Germain - David Luiz, Lucas e Marquinhos. Kaká, convocado na noite de domingo, talvez só chegue também na terça.

A segunda fase das Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo já contam com todas as potências regionais ao mesmo tempo que ainda têm muitos times de nível técnico inferior. E isso ficou evidenciado nesta quinta-feira (3), quando começou a terceira rodada. Goleadas de 15 a 0, 10 a 0 e 9 a 0 foram registradas.

Quem mais marcou foi o Catar, que fez 15 a 0 na frágil seleção do Butão. Isso porque os catarianos não são exatamente uma potência regional - nunca disputaram uma Copa do Mundo - e o Butão não chegou à segunda fase por acaso, tendo eliminado o Sri Lanka. Agora, já fez três jogos e perdeu todos: 7 a 0 de Hong Kong e 6 a 0 da China, em casa.

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As goleadas, entretanto, são frequentes. Nesta quinta, o Kuwait fez 9 a 0 em Mianmar. Os Emirados Árabes Unidos ganharam de 10 a 0 da Malásia, enquanto a Arábia Saudita fez 7 a 0 no Timor Leste. O Irã, que tem mais tradição do que esses rivais, foi quem teve o placar mais modesto: 6 a 0 em Guam.

Nesta etapa das Eliminatórias Asiáticas, são oito grupos de cinco equipes, avançando o primeiro de cada chave e os quatro melhores segundos colocados. As rodadas da segunda fase seguem até março do ano que vem.

A Fifa realizou neste sábado (25), em São Petersburgo, na Rússia, o sorteio das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. E o Brasil soube que irá encarar em seu primeiro confronto rumo ao Mundial uma grande pedreira. Trata-se do Chile, atual campeão da Copa América, que ainda terá a vantagem de atuar em casa depois de ter faturado, no início deste mês, pela primeira vez em sua história a principal competição do continente sul-americano.

Ronaldo, campeão do mundo com a seleção em 1994 e 2002, e Diego Forlán, eleito o melhor jogador do Mundial de 2010, sortearam as bolinhas que definiram a ordem dos confrontos do qualificatório, cuja ordem já estava pré-determinada.

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O Brasil, por sinal, já sabia desde a última sexta-feira que terá pela frente a Argentina, na terceira rodada das Eliminatórias, fora de casa, pois os brasileiros foram definidos previamente como Time 5, enquanto os argentinos como Time 4 no sorteio. A justificativa da entidade para isso foi evitar que alguma outra seleção enfrente brasileiros e argentinos em uma mesma rodada dupla, como é disputada as Eliminatórias Sul-Americanas.

Neste sábado, portanto, a Fifa apenas sorteou a posição das outras oito seleções participantes do torneio classificatório, que são Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

E, como a ordem das partidas já estava definida por meio da denominação dos números para cada seleção (Time 1, Time 2, Time 3 e daí por diante), o Brasil soube neste sábado que enfrentará a Venezuela, em casa, em seu segundo jogo nas Eliminatórias Sul-Americanas, para em seguida ter de viajar de novo para enfrentar a Argentina.

Sem poder contar com Neymar nas duas primeiras partidas das Eliminatórias, pois o atacante terá de cumprir mais dois jogos de suspensão após ter sido punido por suas atitudes erradas cometidas no duelo diante da Colômbia, pela primeira fase da Copa América, o Brasil depois fará o seu segundo jogo em casa na quarta rodada, contra o Peru de Paolo Guerrero.

E, mais uma vez em seus domínios, os brasileiros irão pegar o Uruguai na quinta rodada, antes de ter pela frente Paraguai (fora), Equador (fora), Colômbia (casa) e Bolívia (casa) no restante do primeiro turno das Eliminatórias. Já na primeira rodada do segundo turno o Brasil enfrentará a Venezuela, fora de casa, antes de voltar a encarar a Argentina, em casa. Peru e Uruguai (fora), Equador (casa), Colômbia e Bolívia (F) e Chile (C), nesta ordem, fecham a rota do Brasil nas Eliminatórias.

Vice-campeã da Copa América e atual vice-campeã mundial, a Argentina abrirá as Eliminatórias contra o Equador, em casa, assim como a Colômbia também atuará em seus domínios na primeira rodada, contra o Peru. Já Paraguai e Uruguai terão de viajar para encarar respectivamente Venezuela e Bolívia na estreia.

As dez seleções sul-americanas vão se enfrentar em sistema de pontos corridos, com jogos de ida e volta, em 18 rodadas, entre 4 de setembro de 2015 e 10 de outubro de 2017. Os quatro primeiros colocados se classificam para a Copa do Mundo de 2018, enquanto o quinto disputará uma repescagem intercontinental contra uma seleção da Oceania a ser definida.

 

Confira a primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas:

Colômbia x Peru

Chile x Brasil

Argentina x Equador

Venezuela x Paraguai

Bolívia x Uruguai

Confira a rota do Brasil*:

1ª rodada - Chile (F)

2ª rodada - Venezuela (C)

3ª rodada - Argentina (F)

4ª rodada - Peru (C)

5ª rodada - Uruguai (C)

6ª rodada - Paraguai (F)

7ª rodada - Equador (F)

8ª rodada - Colômbia (C)

9ª rodada - Bolívia (C)

10ª rodada - Venezuela (F)

11ª rodada - Argentina (C)

12ª rodada - Peru (F)

13ª rodada - Uruguai (F)

14ª rodada - Paraguai (C)

15ª rodada - Equador (C)

16ª rodada - Colômbia (F)

17ª rodada - Bolívia (F)

18ª rodada - Chile (C)

(F)* - jogos fora de casa

(C)* - jogos em casa

Poucos dias depois de denunciar o racismo no futebol russo, o jogador brasileiro Hulk foi retirado do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, programado para ocorrer neste sábado. O jogador do Zenit declarou no início da semana que é alvo de racismo por parte dos torcedores russos "praticamente em todos os jogos".

A polêmica sobre o comportamento racista no futebol russo ganhou novas proporções depois que o ganês Emmanuel Frimpong foi expulso em um jogo na última sexta-feira após reagir com gestos obscenos direcionados aos torcedores que o insultavam racialmente - além disso, ele foi suspenso por dois jogos.

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A Fifa retirou inicialmente Hulk do contato com os jornalistas, programados para ocorrer nesta sexta-feira. Num comunicado emitido instantes depois, a entidade anunciou que o jogador brasileiro também seria substituído no sorteio pelo ex-capitão da seleção russa, Alexey Smertin. Segundo a Fifa, sua retirada do evento ocorreu por conta de "compromissos" com seu time.

Há apenas uma semana, a entidade anunciou a participação do atacante brasileiro no evento, inclusive como alguém que ajudaria no sorteio das chaves. Dias depois, ao terminar um treino com sua equipe, ele afirmou a jornalistas presentes sua decepção com o comportamento dos torcedores. "Racismo acontece em praticamente todos os jogos na Rússia. Mas o mundo não sabe disso porque tentam manter o assunto em silêncio", atacou Hulk.

Outros ex-jogadores e jogadores no sorteio serão o brasileiro Ronaldo, o uruguaio Diego Forlán, o italiano Fabio Cannavaro, o camaronês Samuel Eto'o e o alemão Oliver Bierhoff.

A seleção espanhola tem mais um jogador brasileiro. Nesta sexta-feira, o técnico Vicente del Bosque divulgou a lista de convocados para dois jogos das Eliminatórias da Euro/2016 e chamou pela primeira vez o atacante Rodrigo Moreno, que disputa sua primeira temporada com a camisa do Valencia e será companheiro de Diego Costa.

O jogador de 23 anos é nascido no Brasil, mas defendeu a seleção da Espanha nas categorias de base. Ele é filho do ex-lateral-esquerdo Adalberto, ex-Flamengo, e foi morar na Europa aos 12 anos, quando o pai começou a trabalhar numa escolinha de futebol junto com Mazinho, em Vigo.

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O garoto carioca, que até então treinava no Flamengo, passou a jogar pelo Celta. Ainda na base, passou ao Real Madrid, chegando a treinar com o elenco principal, sem, contudo, jogar. Vendido ao Benfica em 2010, por 6 milhões de euros, ficou um ano emprestado ao Bolton, a Inglaterra, antes de se firmar. Nesta temporada, chegou ao Valencia.

Outra novidade na lista da Espanha é o lateral-esquerdo Juan Bernat, de 21 anos, que foi vendido este ano pelo Valencia ao Bayern de Munique. Seus companheiros Thiago Alcântara e Javi Martínez estão machucados. Voltaram à convocação o zagueiro Gerard Piqué, hoje reserva do Barcelona, e seu companheiro Andrés Iniesta, que deverá completar 100 jogos com a camisa da Espanha.

Em renovação depois do fracasso na Copa, a Espanha segue sendo renovada e vai contar novamente com o atacante Paco Alcácer (Valencia), os defensores Mikel San José (Athletic de Bilbao) e Marc Bartra (Barcelona) e o meia Isco (Real Madrid). Na frente, Fernando Llorente (Juventus), Juan Mata (Manchester United) e Fernando Torres (Milan) seguem fora.

E Espanha joga na quinta-feira contra a Eslováquia, fora de casa, e depois visita Luxemburgo, em jogos válidos pelas Eliminatórias da Euro. A equipe estreou vencendo a República Dominicana, mês passado.

CONFIRA A LISTA DE CONVOCADOS:

GOLEIROS - Iker Casillas (Real Madrid), David de Gea (Manchester United) e Kiko Casilla (Espanyol).

DEFESAS - Raúl Albiol (Napoli), César Azpilicueta (Chelsea), Gerard Piqué, Jordi Alba (Barcelona), Juanfran Torres (Atlético de Madrid), Dani Carvajal, Sergio Ramos (Real Madrid) e Juan Bernat (Bayern de Munique).

MEIO-CAMPISTAS - Raúl García, Koke Resurrección (Atlético de Madrid), Cesc Fábregas (Chelsea), Ander Iturraspe (Athletic), Sergio Busquets, Andrés Iniesta (Barcelona), David Silva (Manchester City) e Santi Cazorla (Arsenal).

ATACANTES - Paco Alcácer, Rodrigo Moreno (Valencia), Pedro Rodríguez (Barcelona) e Diego Costa (Chelsea).

A Fifa anunciou nesta terça-feira (26) que rejeitou o recurso apresentado por Burkina Fasso, país que foi eliminado pela Argélia na fase final das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2014. A Federação de Futebol de Burkina Fasso tentava invalidar a classificação da seleção adversária ao alegar que um jogador argelino atuou em situação irregular, no confronto de volta do mata-mata entre as nações.

Burkina Fasso tinha esperança de herdar a vaga dos argelinos e fazer parte do grupo das 32 seleções já garantidas no Mundial que será realizado no Brasil. A nação africana acabou batida pela Argélia por 1x0, no último dia 19, fora de casa, em Blida, depois de ter empatado por 3x3 com o adversário no duelo de ida.

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A Federação de Futebol de Burkina Fasso alegou que o defensor Madjid Bougherra, justamente o autor do gol decisivo que assegurou a Argélia na Copa, não poderia ter atuado neste duelo de volta do mata-mata porque estaria suspenso após ter tomado um cartão amarelo na partida de ida.

A Fifa, entretanto, avisou nesta terça que "nenhuma violação aos regulamentos foi cometida pela Argélia", assim como destacou que "as condições formais exigidas para apresentar um protesto não foram cumpridas" pela entidade que controla o futebol de Burkina Fasso.

Além da Argélia, Nigéria, Gana, Camarões e Costa do Marfim serão os representantes da África na Copa de 2014, cujo sorteio dos grupos da competição será realizado no próximo dia 6, na Costa do Sauipe, na Bahia.

Cristiano Ronaldo 4 x 2 Ibrahimovic. Num duelo de titãs, para ficar a história, o português certamente conquistou os votos dos indecisos na eleição da Bola de Ouro da Fifa. O craque do Real Madrid deu 11 chutes a gol, fez três gols e, somados ao que já havia marcado no jogo de ida, em Lisboa, colocou Portugal na Copa do Mundo.

Os colonizadores lusos voltarão ao Brasil depois da vitória por 3 a 2 sobre a Suécia, nesta terça-feira, em Solna. No jogo de ida, no Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal já havia vencido por 1 a 0 e, por isso, tinha a vantagem de jogar por uma derrota por um gol de diferença, desde que também marcasse gols. Ainda assim ganhou.

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Ibrahimovic, que nada fez em Lisboa, jogava diante da sua torcida para tentar provar que tem condições de brigar com Cristiano Ronaldo pelo posto de melhor do mundo em 2013. Fez uma partida excelente, que colocaria a Suécia na Copa. Na condicional, porque do outro lado estava um jogador talvez ainda mais fora de série.

Ronaldo abriu o placar aos 5 minutos do segundo tempo. Recebeu de João Moutinho, cara a cara com Isaksson, e bateu com toda a frieza do mundo. Ibrahimovic sabia que a Suécia precisava de três gols e foi atrás deles. Empatou aos 23, de cabeça, após cobrança de escanteio.

O craque do PSG virou o jogo aos 27, de falta. Na entrada da área, Ibra pegou Rui Patrício no contrapé, com um chute baixo. Mas Cristiano Ronaldo é o craque do ano. Cinco minutos depois, mais uma grande assistência. Desta vez de Hugo Almeida, que deixou a estrela mundial na cara do gol: caixa.

O terceiro foi ainda mais bonito, com passe de João Moutinho. Cristiano Ronaldo driblou o pobre Isaksson e mandou para as redes. O português ainda teria outras duas chances de fazer, desperdiçou, mas nada que tirasse do craque o posto de herói dos portugueses.

VAGA GARANTIDA - No Brasil, Portugal disputará a sua quarta Copa do Mundo seguida. Os portugueses, que só haviam ido aos Mundiais de 1966 (quando ficaram em terceiro, liderados por Eusébio) e 1986, voltaram a conseguir a classificação para 2002, no Japão e na Coreia do Sul, ficando nas quartas de final.

Na Alemanha, em 2006, já com Cristiano Ronaldo, a equipe então treinada por Luiz Felipe Scolari terminou em quarto. Depois, parou nas oitavas de final na África do Sul, eliminada pela arquirrival Espanha, que viria a ser campeã.

Nas Eliminatórias para esta Copa do Mundo, Portugal correu sério risco. Perdeu da Rússia, empatou com Irlanda do Norte (em casa) e Israel, e ficou dependendo de uma sequência de vitórias. Conseguiu. Ficou atrás da Rússia, mas conseguiu terminar em segundo no grupo e se classificar para a repescagem.

No sorteio, como cabeça de chave, deu azar ao pegar a Suécia. No jogo de ida, em Lisboa, venceu graças a um gol de Cristiano Ronaldo. O craque, apagado naquele jogo, foi provocado, deu cabeçada num rival, levou cartão amarelo, e desencantou com um gol a oito minutos do fim, colocando os portugueses em vantagem.

Além de Cristiano Ronaldo, Portugal promete vir ao Brasil com jogadores como Pepe e Fabio Coentrão (ambos do Real Madrid), João Moutinho (Monaco) e Nani (Manchester United). A Suécia, porém, dependia mesmo do talento de Ibrahimovic.

CLASSIFICADOS - Com as classificações de Portugal, Grécia e Croácia, agora restam apenas três vagas no Mundial a serem preenchidas. Os outros 26 países já assegurados na competição são os seguintes: Brasil (país-sede), Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Bélgica, Itália, Alemanha, Holanda, Suíça, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Costa Rica, Honduras, Irã, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Nigéria, Gana, Camarões, Costa do Marfim e Argélia. México e Uruguai estão muito perto da classificação.

O Brasil deve receber, no ano que vem, todos os campeões mundiais da história do futebol. Nesta terça-feira (19), a França carimbou seu passaporte para a Copa do Mundo de 2014. Jogando em Paris, reverteu a vantagem da Ucrânia, contou novamente com a ajuda da arbitragem e venceu por 3x0. No combinado, se classificou pelo placar de 3x2.

Na repescagem da Copa do Mundo de 2010, a França só conseguiu a classificação, também no Stade de France, porque Henry colocou a mão na bola para evitar que ela saísse pela linha de fundo e passou para Gallas fazer o gol decisivo contra a Irlanda, na prorrogação.

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Desta vez, o gol irregular foi o segundo da vitória por 3x0 sobre a Ucrânia. No lance, após cobrança de escanteio, Valbuena ajeitou de coxa e Benzema, claramente impedido, mandou para as redes. De nada adiantou a reclamação dos ucranianos e o gol foi confirmado pelo árbitro Damir Skomina, da Eslovênia.

Os franceses, que perderam por 2x0 da Ucrânia no jogo de ida, em Kiev, na sexta-feira, abriram o placar no Stade de France aos 22 minutos, com Sakho, jovem atacante do Liverpool. O gol irregular de Benzema foi marcado aos 34, mas o 2x0 levaria o jogo para a prorrogação.

Já com dois minutos do segundo tempo, Khacheridi deu carrinho para parar Ribery em contra-ataque e foi expulso. Com um a menos, a Ucrânia não conseguiu segurar a França. Mais que isso, ainda marcou o terceiro para os franceses, com Husyev, contra. Sakho, porém, estava atrás do ucraniano para anotar o gol.

CAMPEÕES - O futebol tem apenas oito campeões. O Brasil, como país sede, nem jogou as Eliminatórias. Itália, Alemanha, Espanha e Inglaterra conseguiram a classificação sem problemas, assim como a Argentina, que venceu a chave sul-americana. O Uruguai deve confirmar a vaga quarta-feira, quando fará o jogo volta contra a Jordânia, em casa. Na ida fez 5x0.

A seleção francesa, quarta colocada em 1982 e terceira em 1986, quando era liderada por Michel Platini, hoje presidente da Uefa, ficou de fora de dois Mundiais antes de sediar a Copa do Mundo de 1998. Naquele ano, surpreendeu o mundo ao conquistar o título, superando a badalada seleção brasileira de Ronaldo. O título consagrou Zinedine Zidane.

Depois disso os franceses nunca mais falharam na tentativa de se classificar para uma Copa do Mundo. Foram eliminados na primeira fase na Coreia do Sul e no Japão, em 2002, chegaram ao vice-campeonato em 2006 (derrota na final para a Itália, com cabeçada de Zidane em Materazzi), e mais uma vez foram mal na África do Sul, quando a França foi eliminada na primeira fase.

CLASSIFICADOS - Com a definição de Grécia, França, Portugal e Croácia como últimas seleções europeias, os classificados para a Copa do Mundo de 2014 estão praticamente definidos. Isso porque as duas vagas em aberto devem ficar com Uruguai e México. Os mexicanos fizeram 5x1 na Nova Zelândia, na ida, em casa, e dificilmente não estarão no Brasil.

As demais seleções são: Brasil (país-sede), Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Bélgica, Itália, Alemanha, Holanda, Suíça, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Costa Rica, Honduras, Irã, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Nigéria, Gana, Camarões, Costa do Marfim e Argélia.

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