Tópicos | 'Eliminatória mais difícil do mundo'

Convocado de última hora para os jogos da seleção brasileira contra Chile e Venezuela pelas Eliminatórias, como havia ocorrido na Copa América, o lateral-direito Daniel Alves chegou confiante nesta manhã a Santiago. Ele compactua com os que entendem que a briga pelas vagas na Copa de 2018 vai ser bastante complicada, mas avisa que o Brasil estará preparado. "É a Eliminatória mais difícil no mundo, a classificação mais difícil, mas tenho certeza de que, apesar da desconfiança, o grupo vai dar uma resposta positiva", garantiu.

O jogador do Barcelona já tem experiência de Eliminatórias, pois participou da disputa pelas vagas da Copa de 2010, realizada na África do Sul, e assegura que são bem mais duras do que jogar a Liga dos Campeões, por exemplo. "É muito além do diferente, pelas circunstâncias, pela viagem, por tudo. Se torna um pouco mais difícil, mas o grupo está desejando que comece tudo isso."

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Estrear contra o Chile, seleção que ele reconhece estar em boa fase, não é um problema para Daniel Alves. "Não considero azar, pois em algum momento teríamos de enfrentá-los. E cada jogo são circunstâncias diferentes. Pela confiança que eles estão no momento, pela qualidade que têm, serão jogos duros", diz o lateral. "Mas o passado só serve se você for o melhor no presente."

Ele até vê um lado bastante positivo em ter os campeões da Copa América como adversários logo no início das Eliminatórias. "É um grande teste, porque o Chile está em seu melhor momento e enfrentar um time assim é legal para a gente ver como está o nosso nível."

Mas Daniel acredita que, contra o Brasil, por melhor que uma seleção esteja, não pode entrar em campo se julgando favorita. "Não acredito que, quando o jogo é contra o Brasil, uma seleção possa ser considerada mais favorita do que a seleção, independentemente do momento. Eles (o Chile) pode ter uma pequena vantagem por jogar em casa, mas isso se equilibra."

NEYMAR E RAFINHA - Daniel Alves não conversou com Neymar após o atacante ter confirmada a suspensão que o tirou das duas primeiras partidas do Brasil nas Eliminatórias. "É claro que ele está chateado, mas ele errou, foi punido e essas coisas servem para a gente aprender e crescer."

O jogador também defendeu a atitude de Rafinha, a quem substitui, de pedir dispensa por não se achar com chances de integrar efetivamente o grupo brasileiro e por ter pretensões de jogar pela seleção alemã - embora seja praticamente impossível que venha a obter liberação da Fifa. "Ele tem de ser compreendido e elogiado pela coragem de fazer o que pensa", ressaltou.

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