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Novak Djokovic deixou a Copa Davis, no fim de semana, sem troféu. Mas tem motivos para celebrar nesta segunda-feira. O tenista sérvio alcançou a 350ª semana na liderança do ranking mundial, após encerrar sua temporada. Sua meta agora será superar o recorde geral, entre homens e mulheres.

No momento, esta marca pertence à alemã Steffi Graf, que ocupou a liderança do ranking feminino por 377 semanas, antes de se aposentar, em 1999. Para tanto, o sérvio terá que manter a sua posição por mais meio ano, até junho de 2022.

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A missão não será das mais fáceis porque Djokovic tem pontos importantes a serem defendidos no ranking até lá. Ele é o atual campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros, que serão disputados neste intervalo. Se não defender os dois títulos, possivelmente perderá a ponta para o russo Daniil Medvedev.

O problema para o sérvio já começa em janeiro, quando será disputado o primeiro Grand Slam da temporada. Geralmente favorito em Melbourne, Djokovic poderá ficar fora do Aberto da Austrália por motivos sem qualquer relação com a sua forma física e técnica. Ele corre o risco de ser impedido de jogar por não revelar se tomou as vacinas contra a Covid-19. Autoridades australianas impuseram a regra de que visitantes estrangeiros só poderão entrar no país se apresentaram o comprovante de vacinação.

O tenista sérvio ocupa a liderança do ranking de forma consecutiva desde fevereiro de 2020. Neste ano, foram 55 vitórias e apenas sete derrotas. Ele foi campeão também de Wimbledon e finalista do US Open, quando teve a oportunidade de "fechar o Grand Slam", mas foi batido por Medvedev na decisão. Na Olimpíada de Tóquio, ele terminou em quarto lugar, sem medalha.

TOP 10 - A lista dos melhores tenistas do mundo foi dominada por europeus neste ano. E, no encerramento da temporada 2021, a situação não foi diferente. Somente tenistas do continente vão terminar o ano dentro do chamado Top 10. Depois de Djokovic e Medvedev, vêm na sequência o alemão Alexander Zverev, o grego Stefanos Tsitsipas e o russo Andrey Rublev, compondo o Top 5.

Os demais são o espanhol Rafael Nadal (6º), o italiano Matteo Berrettini (7º), o norueguês Casper Ruud (8º), o polonês Hubert Hurkacz (9º) e o italiano Jannik Sinner (10º).

No embalo do título conquistado no Masters 1000 de Paris, no fim de semana, Novak Djokovic prevê uma trajetória longa no tênis, mesmo longe das raquetes. O sérvio revelou que pretende seguir a carreira de treinador após se aposentar como tenista. Mas evitou projetar quando isso acontecerá.

"Procuro passar para as novas gerações tudo o que tenho aprendido. O conhecimento pode ser uma maldição se você não o usar. Não faz sentido se você não o utiliza e por isso não gostaria de ir para o túmulo sem ter transmitido tudo o que sei, o que aprendi com a minha experiência", comentou o número 1 do mundo em entrevista ao site Tennis Majors.

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O tenista pretende se envolver cada vez mais com o projeto de criar a Novak Tennis Center. "Eu me vejo exercendo vários papéis no futuro e estou contente por também poder desenvolver-me como treinador. Quero que outras pessoas conheçam os meus métodos de trabalho, a minha filosofia, a minha abordagem, que possam aprender comigo e com a minha carreira."

Djokovic vem dominando cada vez mais os recordes do circuito. No domingo, ao vencer o Masters de Paris, se tornou o recordista de títulos neste nível de torneio, com 37 troféus. Ao mesmo tempo, confirmou que terminará o ano como número 1 do mundo pela sétima vez, outro recorde, superando o americano Pete Sampras, que havia finalizando seis temporadas na liderança.

Com a confiança em alta, o sérvio vai disputar o ATP Finals a partir de domingo, em Turim, na Itália. O torneio, que encerra a temporada da ATP, reúne os oito melhores tenistas e as oito melhores duplas do ano. Na sequência, Djokovic finalizará o seu ano na Copa Davis, entre os 25 deste mês e 5 de dezembro, na tentativa de liderar a Sérvia rumo ao título.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou nesta quarta-feira (27) (pelo horário local) que tenistas não vacinados contra a Covid-19 poderão disputar o Aberto da Austrália, em janeiro, em Melbourne. De acordo com o líder político, os atletas precisarão se submeter à quarentena exigida pelo estado de Victoria, onde será realizado o primeiro Grand Slam da temporada.

"Todas as regras devem ser aplicadas a todos. Independente se você é um campeão de Grand Slam, primeiro-ministro ou um empresário em viagem de trabalho ou um estudante. Mesmas regras. Os estados vão definir suas regras de quarentena, como já estão fazendo", declarou Morrison à imprensa australiana.

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As declarações do primeiro-ministro contradizem integrantes do próprio governo. Na semana passada, o ministro da imigração, Alex Hawke, afirmou que tenistas que não completaram a vacinação contra a Covid-19 não poderão entrar no país. Um dia antes, o governador do estado de Victoria, Daniel Andrews, afirmara que atletas sem a vacina não poderão disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

As declarações de Hawke e Andrews atingiram em cheio o sérvio Novak Djokovic, que adotou posturas negacionistas desde o início da pandemia. Ele já se disse contra vacinas em geral e afirmou que não pretende afirmar publicamente se tomou o imunizante contra a covid-19. Com esta restrição, o Aberto da Austrália não teria o número 1 do mundo e quase metade do Top 100 do ranking, tanto do masculino quanto do feminino.

Nesta quarta, as declarações do primeiro-ministro australiano trouxeram alívio para os tenistas e confirmaram o que o jornal The New York Times publicou no começo da semana. O veículo teve acesso a um e-mail da WTA enviada para todas as jogadoras. O documento diz que as atletas que não estiverem vacinadas poderão chegar ao país e jogar o torneio, mas estarão sujeitas a uma rígida quarentena.

Com esta decisão, os tenistas serão divididos em dois grupos em Melbourne. Aqueles com vacinação completa poderão circular livremente pelo torneio e pela cidade. Os demais terão que ficar em hotel específico, dentro de "bolhas" na competição, possivelmente sem a mesma liberdade para circulação e treinos, o que poderá gerar críticas e reclamações à organização do Grand Slam.

Djokovic não declarou se pretende competir em Melbourne mesmo com as restrições impostas pelo governo estadual. Recordista de títulos na Austrália, com nove troféus, ele poderá se tornar o maior vencedor de Grand Slams se vencer em solo australiano pela 10ª vez, alcançando o 21º título deste nível, superando o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, ambos com 20 troféus.

O Aberto da Austrália poderá voltar aos velhos tempos em 2022. O primeiro Grand Slam da temporada, acostumado a contar com muitas baixas nas primeiras décadas da era profissional do tênis, poderá perder até metade do Top 100 tanto do ranking masculino quanto do feminino por conta da exigência de vacinação completa contra a covid-19.

O desfalque maior deve ser o sérvio Novak Djokovic, recordista de troféus em Melbourne, com nove títulos. O atual número 1 do mundo já avisou que não vai revelar se tomou a vacina. No início da pandemia, o tenista adotou posturas negacionistas e já demonstrou desconfianças quanto à vacinas de forma geral.

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O tenista da Sérvia deve puxar a fila das baixas no primeiro grande torneio de 2022. Mas não será exceção. De acordo com o jornal australiano The Sydney Morning Herald, cerca de 35% dos tenistas masculinos ainda não se vacinaram ou completaram a imunização (no caso de duas doses), segundo números atualizados da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). No caso das mulheres, essa cifra sobe para 40%, de acordo com a WTA.

Levando em consideração que parte destes tenistas está no Top 100 de cada ranking e que alguns não competirão devido a lesões, quase metade da elite do tênis deve ficar fora do primeiro Grand Slam da temporada. Entre os lesionados que provavelmente não estarão em Melbourne estão medalhões como o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, ambos em processo de recuperação física.

Ao contrário de outras entidades esportivas, como a NBA, a ATP e a WTA não exigiram vacinação dos seus atletas, algo controverso mesmo entre os tenistas. Alguns, como o escocês Andy Murray, já cobraram estas organizações para estabelecerem as doses contra a covid-19 como pré-requisito obrigatório no circuito.

Apesar desta postura da ATP e da WTA, os tenistas não vacinados não poderá competir na Austrália pode decisões governamentais. Na terça-feira, Daniel Andrews, governador do estado de Victoria, onde se localiza Melbourne, reiterou que atletas não vacinados não poderão disputar o torneio.

"(Para o vírus) Não importa qual o seu ranking de tênis ou quantos Grand Slams você venceu. Isso é completamente irrelevante. Você precisa estar vacinado para se manter e manter os outros seguros", disse o político, dando uma alfinetada em Djokovic, atual campeão do Aberto da Austrália.

A mensagem foi reforçada nesta quarta pelo ministro da imigração do país, Alex Hawke. "Você precisará ter duas doses da vacina para visitar a Austrália. Isso tem aplicação universal, não apenas para tenistas", declarou. "Eu não tenho uma mensagem especial para Novak (Djokovic). Tenho uma mensagem para todos que desejem visitar a Austrália. Será preciso ter duas doses da vacinas", reforçou.

O estado de Victoria está em "lockdown" há cerca de três meses e recentemente incluiu atletas profissionais na lista de obrigatoriedade para a vacina. Um dos países que mais se protegeu desde o início da pandemia, a Austrália fechou suas fronteiras para não residentes, embora as autoridades tenham emitido vistos para atletas e equipes esportivas para grandes eventos, incluindo o último Aberto da Austrália, em fevereiro deste ano. Na época, a vacinação ainda era inicial e pouco ágil em todos os países.

Com início marcado para 17 de janeiro, o Aberto da Austrália poderá voltar aos velhos tempos se boa parte do Top 100 não acelerar o processo de vacinação. Até a década de 80, eram poucos os tenistas da Europa e das Américas que se aventuravam a atravessar o mundo para competir em Melbourne.

O sueco Bjorn Borg, tido como um dos maiores da história, disputou apenas uma vez a competição australiana, por exemplo. Se tivesse competido em mais edições, possivelmente teria ampliado seu currículo de títulos para além dos 11 Grand Slams com os quais se aposentou, em 1983.

Para os brasileiros, disputar o Aberto da Austrália era ainda mais difícil e caro. Maria Esther Bueno, lenda brasileira, não conquistou nenhum título lá. Seu melhor resultado foi a final de 1965.

Matteo Berrettini bem que tentou, mas não foi desta vez que a Itália viu um tenista do país conquistar o torneio de Wimbledon pela primeira vez.

Em partida de 3h30 neste domingo (11), o italiano de 25 anos perdeu de virada por 3 sets 1 para o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial e que chega a seu 20º título de Grand Slam, igualando os recordistas Rafael Nadal e Roger Federer.

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Berrettini começou nervoso, mas ainda assim conseguiu vencer o primeiro set no tiebreak. No entanto, Djokovic melhorou a partir do segundo set e não deu mais chances de reação ao italiano, ganhando a partida por 3 a 1, parciais de 6-7, 6-4, 6-4 e 6-3.

Esse é o sexto título do sérvio de 34 anos em Wimbledon e o terceiro consecutivo. Djokovic também já conquistou neste ano o Aberto da Austrália e Roland Garros e vai atrás do Aberto dos EUA para completar o Grand Slam na temporada.

Já Berrettini, atual nono no ranking mundial, segue em busca de seu primeiro título de Grand Slam.

Da Ansa

Principal candidato ao título do US Open, Novak Djokovic decepcionou os fãs neste domingo ao ser desclassificado do Grand Slam por ter acertado uma bolada numa juíza de linha. Jogando na quadra central, o tenista número 1 do mundo deixa a competição na fase de oitavas de final sem completar sequer o primeiro set da partida contra o espanhol Pablo Carreño Busta.

Insatisfeito por ter sofrido uma quebra de saque, o sérvio acertou a juíza sem intenção. Ele voltava para o seu banco quando, de costas, acertou uma raquetada para trás. Acabou atingindo com força o rosto de uma juíza de linha, que foi ao chão imediatamente e recebeu o amparo do próprio Djokovic e de membros da organização. Instantes depois a juíza levantou, sem esconder o mal-estar.

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O árbitro de cadeira ainda conversou com o tenista por cerca de 12 minutos antes de oficializar a sua desclassificação, em meio ao constrangimento de todos. Pelas regras do tênis, os atletas são automaticamente eliminados das competições quando atingem qualquer pessoa com bolinhas ou raquetes. O sérvio já tinha arremessado uma bolinha com raiva contra uma das placas de patrocinadores antes de ser eliminado.

Antes do lance decisivo do jogo, Djokovic havia recebido atendimento médico em quadra para tratar de dores no ombro esquerdo, após cair de mal jeito sobre o membro. Até então, o sérvio vinha sendo o melhor em quadra, até com chances de encaminhar o set com facilidade.

Carreño Busta, atual 27º do mundo, vencia por 6/5 e iria sacar para fechar o set inicial no momento em que Djokovic acertou a juíza. Sem saber como reagir diante da situação incomum no tênis, o espanhol sequer comemorou a vaga inesperada nas quartas de final. Seu próximo adversário vai sair do duelo entre o canadense Denis Shapovalov e o belga David Goffin.

Dono de três títulos em Nova York, Djokovic vinha em grande momento no torneio e na temporada. Ainda sem perder neste ano, o sérvio somava 26 vitórias em 26 jogos em 2020 - eram 29 partidas de invencibilidade somando três triunfos ainda conquistados na temporada passada.

Neste US Open, Djokovic era o maior candidato ao título e a principal estrela da chave masculina devido às ausências do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal. Dono de 17 títulos de Grand Slam, ele tinha a oportunidade perfeita para somar mais um troféu e encostar de vez na briga pelo recorde de títulos neste nível de torneio, o mais prestigiado do tênis mundial - Federer soma 20, enquanto Nadal tem 19.

O sérvio também tinha a chance de ocupar o vácuo deixado pelos dois rivais, considerados por muitos como os maiores da história, tanto dentro de quadra quanto fora, em termos de liderança, carisma e preferência dos fãs.

NOVO CAMPEÃO - Com a desclassificação de Djokovic, o tumultuado US Open deste ano terá um novo campeão de Grand Slam. Isso porque o croata Marin Cilic e o escocês Andy Murray, tenistas que já levantaram troféus deste nível, já foram eliminados - Cilic se despediu na noite de sábado, contra o austríaco Dominic Thiem. Outros campeões, como o argentino Juan Martín Del Potro e o suíço Stan Wawrinka, sequer entraram na competição.

Às vésperas de um controverso US Open, em meio à pandemia do novo coronavírus, um grupo de tenistas liderado por Novak Djokovic surpreendeu no fim de semana ao lançar uma nova entidade no esporte, a Professional Tennis Players Association (PTPA). A associação causou polêmica logo ao ser anunciada, com tenistas se posicionando contra e a favor. Um dos que reprovou a ideia foi o brasileiro Bruno Soares, um dos mais atuantes do circuito, dentro e fora das quadras.

"O momento não é bom para isso. Estamos voltando de uma pandemia. O tênis, obviamente como todos os esportes e negócios, sofreu muito com a pandemia. Acho que esse é o momento de a gente se unir e tentar recuperar logo a nossa força. Não era o momento ideal para fazer isso", afirmou o tenista de 38 anos, ao Estadão.

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A nova entidade causa polêmica já em seu nome. Numa tradução livre para o português, seria a Associação dos Tenistas Profissionais, que é exatamente o mesmo nome da ATP, a associação que rege o tênis masculino há quase 50 anos. Para alguns tenistas, a criação da nova entidade pode causar rivalidade natural com a ATP, o que poderia gerar uma divisão no tênis masculino.

Djokovic, que vem liderando o movimento ao lado do canadense Vasek Pospisil e do americano John Isner, acredita que a nova entidade atenderá melhor as demandas dos tenistas por reunir apenas atletas. A ATP reúne representantes dos jogadores e também dos torneios, tentando equilibrar os interesses dos dois lados. "Isso não é um sindicato, não estamos pedindo boicotes. E não estamos formando circuitos paralelos", afirmara o sérvio, no sábado.

Para Bruno Soares, a criação da entidade até pode ser positiva no futuro, mas no momento causa polêmica. "Não sei se é viável a existência de duas associações assim. Diz a turma do Djokovic que pode, diz a turma da ATP que não pode. Teremos que consultar os advogados. Mas, legalmente, eu não sei te dizer se pode ou não", comentou o duplista.

O brasileiro integra há anos o Conselho de Jogadores da ATP e revela que esse movimento já vinha se desenhando nos últimos anos. "Tem um tempo já, dois anos mais ou menos, que o Djokovic e Pospisil estão trabalhando nisso. Eles acreditam que, formando essa nova entidade, eles podem representar melhor os jogadores nas negociações e decisões. Então, é difícil falar até que ponto eles vão conseguir fazer isso."

Para poder liderar esta nova associação, Djokovic, Pospisil e Isner precisaram se afastar do mesmo Conselho do qual Soares faz parte. "A saída deles não foi abrupta. Houve diálogo. Ja vínhamos conversando sobre isso há um bom tempo. E, como a coisa tomou corpo e eles fizeram meio que o lançamento da entidade, digamos assim, aqui no torneio, a gente apenas falou: é um conflito de interesse estar nos dois lados. Seria interessante eles saírem e eles aceitaram na hora."

A iniciativa de Djokovic também pode ter consequências nos bastidores, diante de outros ídolos da modalidade. Isso porque o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, principais rivais do sérvio no circuito, também fazem parte do Conselho dos Jogadores da ATP e ambos demonstraram apoio público à ATP, assim como fizeram outras entidades do tênis, incluindo a organização dos quatro torneios do Grand Slam.

"Na prática, no Conselho dos Jogadores da ATP, não muda nada. O Djokovic, o Isner e o Pospisil saíram. Continuamos com a mesma função. O que acontece é que precisamos substituir estes jogadores e continuar nosso trabalho, que a gente vem fazendo, que é tentar representar os jogadores nas negociações, nas decisões da ATP", explicou Soares.

Principais tenistas a entrar em quadra nesta segunda-feira (24), o sérvio Novak Djokovic, a americana Serena Williams e a japonesa Naomi Osaka não decepcionaram e estrearam com vitória no Torneio de Cincinnati, que neste ano está sendo disputado em Nova York, em preparação ao US Open. O escocês Andy Murray também venceu.

Número 1 do mundo, Djokovic voltou às quadras, em sua primeira partida oficial desde a paralisação do circuito, com oscilações. O sérvio teve mais dificuldade do que o esperado para superar o lituano Ricardas Berankis, que veio do qualifying e é o 72º do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/4, em 1h42min de duelo.

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Nas oitavas de final, Djokovic vai enfrentar o local Tennys Sandgren, que avançou ao superar o canadense Felix Auger-Aliassime por 2 a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/2 e 7/6 (7/5).

Em busca de retomar sua melhor fase no circuito, Andy Murray também assegurou seu lugar nas oitavas. Nesta segunda, o britânico faturou sua primeira vitória sobre um rival do Top do ranking em três anos ao bater o alemão Alexander Zverev, atual 7º do mundo, por 6/3, 3/6 e 7/5.

O ex-líder do ranking ocupa no momento o 134º posto. Seu próximo adversário será o canadense Milos Raonic, que eliminou o britânico Daniel Evans por 6/3 e 7/5.

Já o austríaco Dominic Thiem protagonizou a primeira zebra da competição. Atual número três do mundo, ele foi eliminado logo na estreia pelo sérvio Filip Krajinovic por fáceis 6/2 e 6/1. Outro cabeça de chave a se despedir nesta segunda foi o argentino Diego Schwartzman, 13º do mundo, ao ser eliminado pelo local Reilly Opelka por 6/3 e 7/6 (7/4).

Também avançaram na chave do primeiro Masters 1000 do ano os russos Daniil Medvedev (3º cabeça de chave) e Karen Khachanov (11º), o italiano Matteo Berrettini (6º), o espanhol Roberto Bautista-Agut (8º), o americano John Isner (16º), o esloveno Aljaz Bedene e o alemão Jan-Lennard Struff.

FEMININO - Na outra chave da competição, a estrela do dia foi Serena Williams, apesar das dificuldades encontradas diante da holandesa Arantxa Rus. A terceira cabeça de chave levou a melhor por 2 a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 3/6 e 7/6 (7/0). Sua adversária nas oitavas de final será a grega Maria Sakkari (13ª), que derrotou a casaque Yulia Putintseva por 6/4 e 7/6 (11/9).

A japonesa Naomi Osaka (4ª) estreou vencendo a checa Karolina Muchova por 6/7 (5/7), 6/4 e 6/2. Na sequência, ela enfrentará a ucraniana Dayana Yastremska (16ª), que avançou ao ganhar da local Bernarda Pera por 7/6 (7/5), 4/6 e 6/3.

Também avançaram nesta segunda a bielo-russa Victoria Azarenka, a britânica Johanna Konta, a russa Vera Zvonareva, a estoniana Anett Kontaveit e a belga Elise Mertens. A checa Petra Kvitova se despediu do torneio americano de forma precoce.

Atual campeão e forte candidato ao bicampeonato do Aberto da Austrália, o sérvio Novak Djokovic teve uma dura estreia nesta segunda-feira (20), em Melbourne. O número dois do mundo perdeu set contra o alemão Jan-Lennard Struff, 35º do ranking, e precisou mostrar serviço para vencer o duelo por 3 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/2, 2/6 e 6/1, em 2h16min. O suíço Roger Federer encontrou mais facilidade e arrasou o rival em sua estreia.

Djokovic entrou em quadra no embalo da conquista da ATP Cup, com a equipe da Sérvia, há uma semana. Na ocasião, chegou a derrotar o rival Rafael Nadal, na final contra a Espanha. Por isso e também pelo retrospecto de sete títulos em Melbourne ele se tornou um dos grandes favoritos ao título no Grand Slam disputado na Austrália.

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Nesta segunda, porém, o sérvio oscilou mais do que o esperado. Ele falhou mais do que o esperado - foram 28 erros não forçados em toda a partida, contra 34 do adversário -, exibiu irregularidade, principalmente no primeiro e no terceiro sets, e chegou a perder o saque por quatro vezes na partida.

Por outro lado, faturou sete quebras, em 11 oportunidades, e cravou 44 bolas vencedoras, diante de 39 do alemão. No saque, fez duelo parelho com Struff. Foram 14 aces, contra 13 do adversário. Além disso, venceu 77% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Na segunda rodada, Djokovic deve ter menos trabalho. Seu próximo adversário vai sair do confronto entre o indiano Prajnesh Gunneswaran, "lucky loser", e o japonês Tatsuma Ito, convidado da organização.

Este jogo estava marcado para esta segunda, mas a chuva adiou o duelo para terça. O mesmo aconteceu com outros 31 jogos agendados para este primeiro dia de jogos em Melbourne. A programação só pôde ser seguida completamente nas três quadras que contam com teto retrátil no complexo da competição.

FEDERER ARRASA - Em sua estreia na competição e também na temporada, o suíço Roger Federer não teve qualquer problema. O terceiro cabeça de chave arrasou o norte-americano Steve Johnson por 6/3, 6/2 e 6/2, em apenas 1h21min. Foi o jogo mais rápido da chave masculina nesta primeira rodada.

Ao entrar em quadra, o tenista da Suíça superou o recorde do australiano Lleyton Hewitt, que era o tenista com mais participações no Aberto da Austrália. Tem 20 aparições. Federer soma agora 21. Na segunda rodada, o número três do mundo vai duelar com o vencedor do duelo entre o francês Quentin Halys, que saiu do qualifying, e o sérvio Filip Krajinovic. O jogo entre eles chegou a ter início, mas foi paralisado em razão da chuva. Deve ser finalizado nesta terça.

Contra o 84º do ranking, Federer praticamente não sofreu em quadra. Precisou salvar apenas um break point e foi dominante do começo ao fim. No terceiro set, chegou a arriscar em golpes menos recorrentes, buscando ganhar ritmo de jogo e confiança. Afinal, era o seu primeiro jogo do ano.

Afiado no saque, o suíço disparou 11 aces e acertou 82% dos pontos quando jogou com o primeiro saque. Foram ainda 34 bolas vencedoras, contra 16 do rival. E 20 erros não forçados, diante de 19 do americano.

No Aberto da Austrália, Federer tenta defender seu recorde de títulos de Grand Slam. Ele soma 20, mas tem a ameaça do espanhol Rafael Nadal, que já alcança 19 e pode igualar sua marca em Melbourne. Além disso, o suíço tenta encerrar um jejum de conquistas deste nível. Ele não levanta um troféu de Slam desde o Aberto da Austrália de 2018.

OUTROS RESULTADOS - A rodada também contou com vitória de outros cabeças de chave, sem maiores surpresas. O grego Stefanos Tsitsipas, sexto pré-classificado, foi quem mais fez bonito em quadra. Bateu o italiano Salvatore Caruso por 6/0, 6/2 e 6/3. Na segunda rodada, o tenista da Grécia vai enfrentar o alemão Philipp Kohlschreiber, algoz do norte-americano Marcos Giron por 7/5, 6/1 e 6/2.

Já o italiano Matteo Berrettini, oitavo cabeça de chave, eliminou o local Andrew Harris por 6/3, 6/1 e 6/3. Seu adversário na sequência vai sair do duelo entre o americano Tennys Sandgren e o argentino Marco Trungelliti, em outra partida adiada pela chuva.

Outro a avançar foi o búlgaro Grigor Dimitrov, que chegou a perder um set em sua estreia. O 18º cabeça de chave bateu o argentino Juan Ignacio Londero por 4/6, 6/2, 6/0 e 6/4. O seu futuro rival vai sair do confronto entre o americano Tommy Paul e o argentino Leonardo Mayer.

As surpresas do dia ficaram por conta do canadense Denis Shapovalov (13º cabeça de chave) e do croata Borna Coric (25º), ambos eliminados logo na estreia. Shapovalov, que vinha embalado por boas atuações na Copa Davis, no fim do ano, e na ATP Cup, nas duas primeiras semanas deste ano, foi batido pelo húngaro Marton Fucsovics por 6/3, 6/7 (7/9), 6/1 e 7/6 (7/3). Coric, por sua vez, caiu diante do americano Sam Querrey por 6/3, 6/4 e 6/4.

Ainda nesta segunda, avançaram o argentino Guido Pella (22º), o britânico Daniel Evans (30º), o lituano Ricardas Berankis, o japonês Yoshihito Nishioka e o francês Gregoire Barrere.

A iniciativa dos tenistas de fazer doações para entidades que combatem os incêndios na Austrália ganhou corpo nos últimos dias e vem alcançando atletas do primeiro escalão do esporte, competidores de outras modalidades e até celebridades do mundo do cinema. Após o australiano Nick Kyrgios iniciar as doações, tenistas como o sérvio Novak Djokovic e a russa Maria Sharapova anunciaram US$ 25 mil (cerca de R$ 101 mil) cada.

Atual número 1 do mundo, a também australiana Ashleigh Barty doará os US$ 22.050 (R$ 89 mil) que recebeu como premiação do Torneio de Brisbane, como havia prometido. Tenistas como o suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e a norte-americana Serena Williams farão doações de forma indireta ao participarem de uma exibição no dia 15, próxima quarta, em Melbourne.

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Chamado de "AO Rally for Relief", o evento terá ingressos que vão custar até 54 dólares australianos (cerca de R$ 151). Todo o valor será revertido para as entidades responsáveis por conter os incêndios. A exibição terá duração de duas horas e meia e contará com diversas partidas - a programação ainda não foi divulgada - na Rod Laver Arena, a quadra central do Aberto da Austrália.

A fumaça que alcança quase todas as regiões do país já causam preocupação nos tenistas quanto à disputa do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, que será disputado em Melbourne a partir do dia 20. Os organizadores asseguraram a realização do torneio na data planejada, mas admitem a possibilidade de disputar os jogos somente nas três quadras que contam com teto retrátil.

As doações romperam a barreira do tênis nesta semana. Hexacampeão da Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton prometeu US$ 500 mil para a causa. "Parte meu coração ver a devastação que os incêndios estão causando às pessoas e aos animais por toda a Austrália", declarou o piloto.

Multicampeão do surfe, o norte-americano Kelly Slater divulgou a causa com links para doação em suas redes sociais, mas não revelou se também doará. O mesmo fizeram outros atletas. Australiano, o piloto Daniel Ricciardo também fez um apelo por doações e disse que já doou, sem apontar cifras. Além disso, prometeu rifar o macacão que usará no GP da Austrália deste ano, em março. O mesmo fará o piloto Toby Price, que disputa na categoria das motos o Rally Dakar deste ano.

Já o ator Leonardo Di Caprio, conhecido pelo envolvimento em causas ambientais, prometeu US$ 3 milhões através da ONG Earth Alliance, que criou no ano passado com diversos parceiros. Ele vem fazendo seguidos posts em suas redes sociais para pedir doações e divulgar a causa.

O mesmo fazem celebridades australianas como os atores Chris Hemsworth e Russel Crowe e a atriz Nicole Kidman. O primeiro, famoso pelo personagem Thor na série de filmes "Os Vingadores", doará US$ 1 milhão. Kidman prometeu US$ 500 mil. Esta mesma cifra será doada pelas cantoras Pink e Kylie Minogue. Elton John, por sua vez, garantiu US$ 1 milhão.

 

Confira abaixo os valores doados por atletas e celebridades:

Ashleigh Barty: US$ 22 mil

Maria Sharapova: US$ 25 mil

Novak Djokovic: US$ 25 mil

Lewis Hamilton: US$ 500 mil

Nicole Kidman: US$ 500 mil

Pink: US$ 500 mil

Kylie Minogue: US$ 500 mil

Chris Hemsworth: US$ 1 milhão

Elton John: US$ 1 milhão

Leonardo di Caprio: US$ 3 milhões

A equipe do Canadá é a primeira classificada para a semifinal das Finais da Copa Davis. Nesta quinta-feira (21), quando muitos times ainda se enfrentam pela fase de grupos, os canadenses venceram os australianos por 2 jogos a 1, na quadra dura da Caja Magica, em Madri, pelas quartas de final.

Destaque do time canadense na fase de grupos, Vasek Pospisil voltou a se destacar nesta quinta. Ele venceu o jogo de simples contra John Millman por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/4. Na sequência, a Austrália empatou o confronto com o triunfo de Alex De Minaur sobre Denis Shapovalov por 3/6, 6/3 e 7/5.

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Nas duplas, porém, Pospisil voltou a fazer a diferença. Ele e Shapovalov superaram Jordan Thompson e John Peers, por duplo 6/4. O time australiano esteve desfalcado de Nick Kyrgios em razão de uma lesão na clavícula. Ele se machucou nos primeiros duelos da Austrália nesta semana.

Na semifinal, os canadenses vão enfrentar os vencedores do duelo entre a Sérvia e a Rússia. Liderados por Novak Djokovic, os sérvios terminaram a fase de grupos na liderança do Grupo A, nesta quinta, ao vencerem e eliminarem os franceses por 2 a 1.

No início do duelo, Filip Krajinovic superou Jo-Wilfried Tsonga por 7/5 e 7/6 (7/5). Na sequência, o atual número dois do mundo derrotou Benoit Paire por duplo 6/3 - foi sua 14ª vitória consecutiva na Davis. Nas duplas, Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut bateram Viktor Troicki e Janko Tipsarevic por duplo 6/4. O Japão, outro integrante desta chave, também foi eliminado.

Já a Rússia, que não entrou em quadra nesta quinta e enfrentará os sérvios na sequência, avançou como segundo colocado do Grupo B, atrás da Espanha. No novo formato da Davis, cujo Grupo Mundial deu lugar às Finais, avançam à fase de mata-mata os primeiros colocados de cada chave e mais os dois melhores segundos colocados.

Pelo Grupo E, a Grã-Bretanha avançou mesmo sem contar com Andy Murray, poupado, nesta quinta. Kyle Edmund venceu Mikhail Kukushkin por duplo 6/3, enquanto Alexander Bublik empatou o duelo ao superar Daniel Evans por 5/7, 6/4 e 6/1. Nas duplas, Jamie Murray e Neal Skupski despacharam Bublik e Kukushkin por 6/1 e 6/4.

Os britânicos terminaram na primeira colocação da chave, enquanto casaques e holandeses se despediram da competição. Nas quartas de final, eles vão ter pela frente os alemães. A Alemanha selou sua classificação e a primeira posição do Grupo C ao vencer o Chile por 2 a 1.

Phillip Kohlschreiber somou o primeiro ponto dos alemães no duelo ao superar Nicolas Jarry por 6/4 e 6/3. Mas Cristian Garin empatou ao vencer Jan-Lennard Struff por 6/7 (3/7), 7/6 (9/7) e 7/6 (10/8). Nas duplas, Kevin Krawietz e Andreas Mies derrotaram Marcelo Tomas Barrios e Alejandro Tabilo por 7/6 (7/3) e 6/3. O Chile foi eliminado e a Argentina avançou na segunda posição da chave.

Nas quartas de final, os argentinos vão enfrentar os anfitriões espanhóis. Este e os outros dois duelos desta fase ainda não realizados serão disputados nesta sexta-feira.

Novak Djokovic confirmou o favoritismo e chegou à sua sexta final do Masters 1000 de Paris, neste sábado, com uma vitória por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/4, contra Grigor Dimitrov. Foi a nona vitória em dez partidas contra o búlgaro.

O número um do mundo continua a caminho de seu quinto título na Bercy Arena e de um 55º encontro com o velho rival Rafael Nadal, com quem ainda disputa o primeiro lugar do ranking. O espanhol, segundo da ATP, mas que deve assumir o primeiro posto na próxima segunda-feira, disputa sua semifinal também neste sábado contra o canadense Denis Shapovalov.

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Na partida que definiu a passagem do sérvio à final, Djokovic e Dimitrov conquistaram mais de 80% dos pontos de primeiro saque em um primeiro set dos mais apertados, no qual nenhum dos dois entregou quebra de saque alguma. Mas quando Dimitrov vencia o tie-break por 5 a 4 e teve a chance de fechar o set, Djokovic conseguiu salvar e levar a melhor por 7 a 6 no fim da parcial.

Ainda mais tranquilo no segundo set, o sérvio obteve uma quebra no quinto game e passou a controlar totalmente o restante do confronto com experiência, não dando mais chances ao adversário e fechando a partida.

Djokovic, que tenta terminar o ano como número 1 do mundo pela sexta vez na carreira, ganhou seu primeiro título no evento francês há dez anos e depois três em

sequência de 2013 a 2015. Na única decisão perdida das cinco que jogou, caiu diante do russo Karen Khachanov no ano passado.

Em sua melhor partida na semana, o sérvio Novak Djokovic fez mais uma vítima no Torneio de Tóquio, nesta sexta-feira. O número 1 do mundo arrasou o francês Lucas Pouille por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 50 minutos. Com o triunfo, o favorito avançou à semifinal da competição japonesa, de nível ATP 500.

"Foi, com certeza, uma das minhas melhores partidas neste ano, a melhor desta semana. E veio na hora certa. Eu saquei bem, marquei alguns aces, fiz boas devoluções e aproveitei cada oportunidade. De forma geral, acho que foi uma performance sem falhas", comentou Djokovic.

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O número 1 do mundo terminou a partida com oito aces e nenhuma dupla falta, contra nenhum ace e duas duplas faltas do rival, atual 24º do ranking. Djokovic sequer teve o seu saque sob ameaça no set inicial. Porém, perdeu o serviço por uma vez na segunda parcial. Apesar disso, o favorito nunca teve a vitória sob risco, afinal obteve cinco quebras sobre o francês.

Como aconteceu nos jogos anteriores, o sérvio não demonstrou qualquer sinal de dor no ombro esquerdo. Uma lesão no local havia forçado o seu abandono nas oitavas de final do US Open, no mês passado. Ao longo da semana, garantiu que está 100% recuperado do problema físico.

No Japão, o sérvio busca faturar o título para somar pontos no ranking e abrir distância de Rafael Nadal. Vice-líder, o espanhol encostou na briga pela ponta ao se sagrar campeão do US Open.

Em busca do seu primeiro título na quadra dura de Tóquio, o líder do ranking vai enfrentar o belga David Goffin. O terceiro cabeça de chave do torneio avançou ao superar o sul-coreano Hyeon Chung por duplo 6/2.

A outra semifinal terá o norte-americano Reilly Opelka e o australiano John Millman. Ambos avançaram na chave com vitória sobre tenistas da casa. Opelka bateu Yasutaka Uchiyama por duplo 6/3, enquanto Millman superou Taro Daniel por 6/4 e 6/0.

O tenista brasileiro Bruno Soares derrotou o sérvio Novak Djokovic em sua estreia na chave de duplas do Torneio de Tóquio. Nesta segunda-feira, Soares e o croata Mate Pavic derrubaram o número 1 do mundo de simples e seu compatriota Filip Krajinovic por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 10/4, na rodada de abertura da competição japonesa, de nível ATP 500.

Na segunda rodada, que já equivale às quartas de final, Soares e Pavic vão enfrentar o britânico Dominic Inglot e o norte-americano Austin Krajicek. A dupla avançou na chave japonesa ao superar o romeno Horia Tecau e o holandês Jean-Julein Rojer por 6/1 e 6/3.

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Soares e Pavic formam a dupla cabeça de chave número quatro da competição. Na semifinal, se confirmarem o favoritismo na próxima rodada, eles poderão enfrentar os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin, parceria cabeça de chave número dois. Soares foi campeão em Tóquio em 2012, quando atuava ao lado do austríaco Alexander Peya.

A partida desta segunda marcou o retorno de Djokovic às quadras, após a eliminação nas oitavas de final do US Open, diante do suíço Stan Wawrinka. Na ocasião, o líder do ranking abandonou a partida alegando dores no ombro esquerdo. Em seguida, fez mistério sobre a gravidade da lesão e chegou a virar dúvida para a gira asiática, iniciada na semana passada.

"Uma das razões para jogar as duplas é que eu queria ver como estava o meu ombro durante o jogo. Obviamente, jogar duplas é bem diferente de jogar em simples, mas mesmo assim é uma partida oficial. Você fica nervoso e precisa batalhar em quadra", disse o sérvio, após a derrota.

O número 1 do mundo manteve o mistério sobre os detalhes de sua lesão. "Houve muitos saques e devoluções, bolas mais lentas e mais rápidas, mas parece que o meu ombro está bem. Espero que continue assim para a partida de simples", comentou o sérvio, empolgado por jogar na cidade que receberá os Jogos Olímpicos de 2020.

"Quero vencer os Jogos Olímpicos no ano que vem. E queria sentir um pouco do clima da quadra e das condições. Mas o torneio será disputado mais cedo em comparação a este momento do ano, com clima mais quente e umidade mais alta. Espero chegar mais cedo para me preparar bem", declarou Djokovic.

O sérvio vai estrear na chave de simples na terça-feira, contra o australiano Alexei Popyrin, atual 94º do mundo. Se confirmar o favoritismo, o favorito vai encarar o convidado local Go Soeda, 133º do ranking, que superou o alemão Jan-Lennard Struff por 4/6, 7/6 (7/4) e 6/3, na estreia.

Em outros jogos da rodada, o croata Marin Cilic e o francês Lucas Pouille confirmaram a condição de favoritos. Pouille, quinto cabeça de chave, superou o polonês Hubert Hurkacz por 6/4 e 6/3. Enfrentará agora o local Yoshihito Nishioka, algoz do português João Sousa por 7/5 e 6/3.

Cilic, sexto pré-classificado, bateu o local Yuichi Sugita por duplo 6/4. Seu próximo adversário será o sul-coreano Hyeon Chung, que avançou ao superar o italiano Lorenzo Sonego por 3/6, 6/3 e 6/4.

O sérvio Novak Djokovic sofreu mais do que esperava no set inicial, mas acabou ganhando embalo e venceu o francês Lucas Pouille por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/1, em 1h25min de duelo, nas quartas de final do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Foi sua 10ª vitória consecutiva no circuito, somando os três triunfos na competição norte-americana aos sete obtidos na campanha vitoriosa de Wimbledon. Ao mesmo tempo, o atual campeão se garantiu pela segunda vez seguida na semifinal em Cincinnati, um dos torneios preparatórios para o US Open, que começa no dia 26.

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Contra o 31º do ranking, o número 1 do mundo só encontrou dificuldades no set inicial. Djokovic e Pouille fizeram um duelo equilibrado até o tie-break, com apenas uma chance de quebra a favor do sérvio, que não converteu a oportunidade. O francês não conseguiu ameaçar o serviço do rival.

O revés, contudo, abalou a confiança de Pouille e permitiu ao sérvio embalar em quadra. Na segunda parcial, com roteiro totalmente diferente da primeira, o favorito dominou com facilidade. Obteve duas quebras, salvou três breaks points e encaminhou o triunfo, sem sobressaltos.

Na semifinal, Djokovic vai encarar um dos representantes da nova geração. Em grande temporada, o russo Daniil Medvedev eliminou o compatriota Andrey Rublev, algoz do suíço Roger Federer na fase anterior, por 6/2 e 6/3. Será o quinto confronto entre os dois, com vantagem no retrospecto para Djokovic por 3 a 1. O russo levou a melhor no saibro de Montecarlo, neste ano.

A outra semifinal terá o belga David Goffin e o francês Richard Gasquet, que despachou o espanhol Roberto Bautista Agut por 7/6 (7/2), 3/6 e 6/2. Goffin, por sua vez, sequer precisou entrar em quadra para avançar. E isso porque o japonês Yoshihito Nishioka desistiu do confronto.

DUPLAS - Os brasileiros tiveram destinos opostos nesta sexta. Marcelo Melo foi eliminado, enquanto Bruno Soares avançou à semifinal. Ao lado do polonês Lukasz Kubot, Melo foi batido pelo croata Ivan Dodig e pelo eslovaco Filip Polasek por 3/6, 6/4 e 10/5, em 1h32min.

Soares, por sua vez, obteve seu melhor resultado ao lado do novo parceiro, o croata Mate Pavic. Pela primeira vez, eles venceram três partidas no circuito. Além disso, derrubaram a forte parceria formada pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo neozelandês Michael Venus, por 6/1 e 6/3.

Agora, a dupla terá pela frente um desafio mais complicado. Vão enfrentar os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, campeões de Wimbledon.

O sérvio Novak Djokovic voltou a fazer uma exibição precisa e consistente na grama de Wimbledon nesta segunda-feira. O número 1 do mundo teve pouco trabalho para superar o francês Ugo Humbert por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3, em 1h42min, e assegurar seu lugar nas quartas de final.

Atual campeão, ele segue na defesa do título obtido no ano passado e no quinto troféu no Grand Slam britânico. Seu próximo desafio será contra o belga David Goffin, que eliminou o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (11/9), 2/6, 6/3 e 6/4. O 23º do ranking segue embalado pelo vice-campeonato em Halle, em sua preparação para a grama londrina.

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Nesta segunda, Djokovic passeou contra o 66º do mundo. Mesmo sem fazer grande exibição no saque, o sérvio dominou o rival com facilidade em todos os fundamentos. Ele obteve cinco quebras de saque, em nove oportunidades, e não teve o serviço ameaçado em nenhum momento do confronto. O tenista da Sérvia registrou 25 bolas vencedoras, contra 20 do francês. E anotou apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 34 registrados pelo rival.

Nas quartas de final, o atual campeão terá pela frente um freguês no circuito. Será o sétimo confronto com Goffin, sendo que Djokovic perdeu apenas uma para o belga, há dois anos, justamente no último jogo entre eles.

Outros dois classificados às quartas de fina de Wimbledon são o espanhol Roberto Bautista Agut e o norte-americano Sam Querrey. O primeiro avançou ao derrotar o francês Benoit Paire por 6/3, 7/5 e 6/2. Ele pegará na sequência o vencedor da partida entre o argentino Guido Pella e o canadense Milos Raonic.

Querrey, por sua vez, bateu o compatriota Tennys Sandgren por 6/4, 6/7 (7/9), 7/6 (7/3) e 7/6 (7/5). O vencedor terá pela frente agora um duelo bem mais complicado. Ele será o próximo rival do espanhol Rafael Nadal, atual número dois do mundo.

MELO VENCE DEMOLINER - No duelo brasileiro na grama londrina, a experiência fez a diferença e Marcelo Melo derrotou Marcelo Demoliner. Com seu parceiro, o polonês Lukasz Kubot, Melo bateu o compatriota e indiano Divij Sharan num equilibrado confronto por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (8/10), 7/6 (8/6) e 6/3, em 3h17min.

Formando a dupla cabeça de chave número 1, Melo e Kubot garantiram lugar nas quartas de final. Campeões em 2017, eles vão enfrentar os vencedores do duelo entre os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin - cabeças 11 - e os norte-americanos Bob Bryan e Mike Bryan - cabeças 7.

PLISKOVA CAI - Uma das candidatas ao título e até a retomar o topo do ranking, a checa Karolina Pliskova se despediu da chave de simples de Wimbledon nesta segunda. A atual número três do mundo foi batida pela compatriota Karolina Muchova por 4/6, 7/5 e 13/11. Pliskova, que nunca ganhou um Grand Slam, tinha grande chance de brilhar desta vez porque vinha embalada pelo título conquistado em Eastbourne pouco antes do início de Wimbledon, com vitórias contundentes até sobre fortes rivais, como a alemã Angelique Kerber.

Atual número 68 do mundo, Muchova nunca havia disputado a chave principal em Londres. Seu melhor resultado em um Grand Slam até então era a terceira rodada obtida no US Open do ano passado. Agora ela vai disputar as quartas de fina em Wimbledon. Sua próxima rival será a ucraniana Elina Svitolina.

Ex-número 1 do mundo e atual 7ª do ranking, a romena Simona Halep também fez bonito nesta segunda. Ela foi a responsável por acabar com o conto de fadas da adolescente norte-americana Cori Gauff, de apenas 15 anos. Mais jovem tenista a entrar na chave principal de Wimbledon, ela não resistiu à experiência de Halep, campeã de Roland Garros no ano passado, e foi batida por duplo 6/3. Na sequência, a tenista da Romênia vai duelar com a chinesa Shuai Zhang, 50ª do ranking.

Já Petra Kvitova, dona de dois títulos em Wimbledon, se despediu nesta segunda-feira. A checa, 6ª do mundo, foi batida pela tenista da casa Johanna Konta em três sets: 4/6, 6/2 e 6/4. Agora a 18ª do ranking da WTA terá pela frente outra tenista da República Checa, Barbora Strycova.

O sérvio Novak Djokovic estreou com uma tranquila vitória em Roland Garros nesta segunda-feira. O atual número 1 do mundo derrotou o polonês Hubert Hurkacz pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/2, 1h37min de duelo. Foi o 22º triunfo seguido do sérvio em Grand Slams, uma vez que ele vem dos triunfos consecutivos em Wimbledon, US Open e Aberto da Austrália.

Favorito ao título em Paris, Djokovic vai enfrentar na segunda rodada o suíço Henri Laaksonen, que avançou também nesta segunda ao superar o espanhol Pedro Martínez por 6/1, 6/0 e 7/6 (7/4). Será o primeiro confronto no circuito profissional entre o sérvio e o atual 104º do ranking.

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Para se garantir na segunda rodada, o líder do ranking mostrou sua conhecida resistência no fundo de quadra, com forte movimentação e devoluções quase sem resposta. Djokovic começou a partida em ritmo fulminante e não deu qualquer chance ao rival. Com uma quebra em três chances, o sérvio faturou o primeiro set.

O segundo foi mais equilibrado. Hurkacz, 44º do mundo, até quebrou o saque do favorito em uma oportunidade. Porém, não conseguiu parar o sérvio, que anotou três quebras e encaminhou mais uma parcial no jogo. O terceiro set foi um resumo do domínio de Djokovic na partida. Ele obteve duas quebras de serviço e sequer teve o seu saque ameaçado.

OUTROS RESULTADOS - Evitando zebra, o croata Borna Coric venceu em sua estreia ao superar o esloveno Aljaz Bedene em quatro sets: 6/1, 6/7 (4/7), 6/4 e 6/4. O próximo rival do 13º cabeça de chave sairá do confronto entre o checo Lukas Rosol e o sul-africano Lloyd Harris.

O argentino Guido Pella, 19º pré-classificado, bateu o compatriota Guido Andreozzi por 7/6 (7/2), 6/4, 1/6 e 6/1. Na sequência, ele vai enfrentar o local Corentin Moutet. Já o russo Daniil Medvedev, 12º cabeça de chave, foi eliminado logo em sua estreia em uma batalha de cinco sets contra o local Pierre-Hugues Herbert: 4/6, 4/6, 6/3, 6/2 e 7/5.

Também avançaram o espanhol Roberto Carballes Baena e o chileno Christian Garin. Assim como o alemão Yannick Maden, que venceu em sets diretos o belga Kimmer Coppejans - 7/6 (7/0), 7/5 e 6/3 - e agora será o adversário de Rafael Nadal na segunda rodada. Será o primeiro duelo entre os dois no circuito profissional. Maden, de 29 anos, é o atual 114º do mundo.

Atuando diante de um desgastado Novak Djokovic, Rafael Nadal venceu o sérvio por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 4/6 e 6/1, neste domingo, conquistou neste domingo o seu primeiro título no ano e o nono do Masters 1000 de Roma. De quebra, o espanhol voltou a se isolar como recordista de troféus de Masters, com 34 obtidos nesta série de importantes torneios do circuito profissional.

Com uma campanha bem mais tranquila do que a do rival para chegar à decisão na importante competição realizada em quadras de saibro na capital italiana, onde o tenista de Belgrado passou no sufoco pelos argentinos Juan Martín del Potro e Diego Schwartzman nas duas fases anteriores, o vice-líder do ranking mundial pela primeira vez aplicou um "pneu" (6/0) sobre o atual número 1 do mundo em 54 confrontos entre os dois, que se encararam em uma ocasião inicial na edição de 2006 de Roland Garros. E esse foi o quarto 6/0 aplicado por Nadal em um oponente nesta edição do evento romano.

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Essa foi a 26ª vitória de Nadal sobre Djokovic, que superou por 28 vezes o espanhol e não perdia para o velho rival desde quando foi batido justamente na edição de 2018 do Masters de Roma, nas semifinais. Depois disso, ele levou a melhor sobre o Rei do Saibro em Wimbledon, também no ano passado, e na decisão do último Aberto da Austrália, em janeiro.

Com o feito deste domingo, o espanhol deixou para trás o próprio Djokovic na lista de maiores ganhadores de Masters 1000. O tenista de Belgrado ostenta 33 taças desta importante série de torneios deste quilate no circuito profissional, enquanto o suíço Roger Federer é o terceiro nesta listagem, com 28. Com o eneacampeonato em Roma, Nadal também encerrou o seu jejum de títulos em 2019. Pela primeira vez em 15 anos chegando ao mês de maio sem ter erguido nenhuma taça em uma temporada, o espanhol havia sido eliminado em sequência nas semifinais de Montecarlo, Roma e Madri nesta gira de saibro do calendário. E, ao garantir a sua primeira taça no ano, ele passou a contabilizar 81 títulos de simples em sua carreira.

COMEÇO ARRASADOR - Para encerrar este incômodo jejum, Nadal teve um desempenho arrasador no primeiro set do duelo deste domingo. Com 82% de aproveitamento dos pontos que disputou com o seu primeiro saque no set inicial, o número 2 do mundo confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra a Djokovic e ainda converteu três de nove break points para aplicar o humilhante e até então inédito 6/0 sobre o sérvio em um embate entre os dois.

Na segunda parcial, os dois tenistas confirmaram os seus saques com relativa tranquilidade nos seis primeiros games. No sétimo, o espanhol teve três oportunidades para quebrar o serviço do sérvio, que se viu nesta situação ao errar um smash fácil e acertar a rede. O número 1 do mundo, porém, não deixou se abalar, salvou as três chances de quebra e depois fez 4/3. No nono game do set, Djokovic voltou a ficar em apuros quando subiu até a rede para matar um ponto em 40/40 e não conseguiu devolver uma bola cruzada do sérvio. Porém, o sérvio voltou a salvar o break point e depois confirmou o seu serviço para abrir 5/4. A um game de vencer esta parcial, o sérvio pressionou o espanhol ao ganhar os dois primeiros pontos, abrir 30/0 no saque do espanhol e depois ainda teve um set point ao conseguir uma vantagem após o 40/40. E, graças a um erro do Nadal do fundo de quadra, ele fechou o segundo set em 6/4.

Na volta para o terceiro set, porém, o espanhol é que colocou pressão no sérvio ao abrir 0/30 no saque do rival e depois acabou conseguindo uma quebra que deixou o sérvio furioso. Ele bateu por mais de uma vez com a raquete no chão ao ter o serviço quebrado. Em seguida, o espanhol abriu 2/0 após Djokovic errar uma deixadinha quando o rival tinha vantagem no game após um 40/40.

E o desgaste físico começou a pesar para o tenista de Belgrado, que passou a tentar definir rapidamente os pontos e a cometer mais erros. Assim, Nadal teve um novo break point no terceiro game, mas o sérvio conseguiu se salvar e depois reduziu a vantagem do espanhol para 2/1. Mas o Rei do Saibro seguia mais sólido com o saque na mão e abriu 3/1 com tranquilidade. E no quinto game, com uma linda paralela do fundo de quadra, o espanhol teve nova chance de quebra e depois abriu 4/1 com um erro do sérvio do fundo de quadra no ponto seguinte.

A partir daí, Nadal ficou com o jogo na mão, abriu 5/1 depois de novo erro do sérvio e, com uma bola na linha, teve o match point para fechar o jogo. E com um erro do sérvio em uma subida na rede, o espanhol garantiu o 6/1 que liquidou o confronto após 2h25min de partida.

Nadal não conquistava um título desde agosto do ano passado, quando faturou o Masters 1000 de Toronto, no Canadá. E em Roma ele defendia a condição de atual campeão do evento, no qual também triunfou anteriormente em 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2012, 2013 e 2018. "Eu me senti competitivo, me senti bem em quadra. Estou muito feliz por esta vitória. É sempre especial jogar contra Djokovic e por voltar a conquistar o título em Roma", comemorou o espanhol logo após o fim do jogo.

GUGA - O jogo deste domingo foi acompanhado de perto por Gustavo Kuerten. O brasileiro, ex-número 1 do mundo do tênis, estava nas tribunas da quadra central do Foro Itálico, onde anteriormente faturou o título do Masters de Roma em 1999 e foi vice-campeão em 2000 e 2001. E foi justamente Guga que entregou o troféu de campeão a Nadal, que depois exaltou a importância deste título para a sua carreira. "Queria dar os parabéns ao Djokovic, pela semana e pela sua carreira. Foi um jogo muito difícil e foi uma semana incrível para mim. E é uma honra ganhar em uma das cidades mais lindas do mundo, onde ganhei pela primeira vez o título aqui em 2005", festejou o espanhol, falando em italiano no microfone aberto para o público.

Marcelo Melo e Lukasz Kubot garantiram vaga nesta sexta-feira na primeira final da dupla em 2019. E não foi uma vitória qualquer. Brasileiro e polonês derrotaram o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo em simples, e o italiano Fabio Fognini, outro especialista em simples, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 2/6 e 10/6, em 1h40min.

O grande triunfo levou a dupla à final do Masters 1000 de Indian Wells, um dos torneios mais tradicionais do circuito, nos Estados Unidos. Na decisão, marcada para este sábado, Melo e Kubot vão encarar o croata Nikola Mektic e o argentino Horacio Zeballos, que eliminaram o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 7/6 (7/3) e 7/6 (7/3).

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A depender dos rivais, Melo e Kubot terão trabalho no sábado. Os adversários, além de eliminarem a dupla cabeça de chave número três, despacharam também os principais favoritos ao título, os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, atuais número 3 e número 4 do mundo no ranking das duplas.

A dupla do brasileiro, contudo, chegará à final com a confiança em alta após eliminarem Djokovic. Mais experientes em competições de duplas, Melo e Kubot venceram mesmo sofrendo três quebras de saque e obtendo apenas uma sobre os rivais. A irregularidade, principalmente no segundo set, foi compensada pela precisão nos momentos mais importantes do jogo.

O triunfo marca o melhor resultado da dupla na temporada até agora. Melo disputa apenas o quarto torneio do ano, sem contar a participação na fase qualificatória da Copa Davis. E ainda não havia passado das quartas de final. Com o mesmo retrospecto, Kubot disputa sua quinta competição no ano - este em dois torneios no início do ano com Zeballos, justamente o rival deste sábado, enquanto Melo se recuperava de lesão nas costas.

O dia foi de resultados opostos para os dois principais favoritos ao título do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, nesta terça-feira. Se o espanhol Rafael Nadal arrasou o argentino Diego Schwartzman, o sérvio Novak Djokovic foi eliminado pelo alemão Philipp Kohlschreiber, também em sets diretos.

O número 1 do mundo já havia enfrentado dificuldades na estreia, contra o local Bjorn Fratangelo, que saíra do qualifying. Mas a falta de ritmo ficou escancarada nesta terça, diante do 39º do mundo. Contra o rival de 35 anos, Djokovic cometeu 32 erros não-forçados, contra 23 do alemão. Ambos anotaram 16 bolas vencedoras.

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No set inicial, Kohlschreiber salvou quatro break points e obteve uma quebra de saque para abrir vantagem e encaminhar a parcial. No segundo, chegou a perder o serviço, mas obteve duas quebras, diante de um apático Djokovic, e confirmou o triunfo em 1h38min. Foi apenas a segunda vitória do alemão sobre o sérvio. A primeira, por sinal, foi obtida há dez anos.

Vindo do título do Aberto da Austrália, o líder do ranking não vai sofrer ameaças em sua posição. Isso porque ele caiu na estreia no ano passado em Indian Wells. No total, Djokovic soma seis troféus na quadra dura do torneio norte-americano, o primeiro de nível Masters 1000 da temporada.

Com o grande triunfo, o tenista da Alemanha se garantiu nas oitavas de final. Seu próximo adversário será o francês Gael Monfils.

Na outra ponta da chave, Rafael Nadal mostrou que vive situação oposta a de Djokovic. Se o sérvio exibiu apatia e falta de ritmo, o espanhol está embalando na quadra dura. O número dois do mundo precisou de apenas 1h15min para superar Diego Schwartzman por 6/3 e 6/1. Foi o sétimo triunfo em sete jogos de Nadal contra o atual 26º do mundo.

Acostumado a mostrar solidez no fundo de quadra, o espanhol surpreendeu nesta terça ao exibir força também no saque. Ele acertou 81% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e não teve o saque ameaçado em nenhum momento da partida. Ao mesmo tempo, obteve quatro quebras sobre o argentino.

Nas oitavas de final, o dono de três títulos em Indian Wells vai encarar agora o sérvio Filip Krajinovic, atual 113º do mundo, que avançou nesta terça ao despachar o russo Daniil Medvedev por 6/3 e 6/2.

Mais cedo, o japonês Kei Nishikori e o croata Marin Cilic tiveram o mesmo destino de Djokovic. O tenista asiático, número sete do mundo, caiu diante do polonês Hubert Hurkacz por 4/6, 6/4 e 6/3, enquanto Cilic foi batido pelo canadense Denis Shapovalov por 6/4 e 6/2. Hurkacz e o tenista do Canadá vão se enfrentar nas oitavas.

Já o local John Isner avançou ao passar pelo argentino Guido Pella, campeão do Brasil Open, por 6/3 e 6/4. O anfitrião enfrentará nas oitavas o russo Karen Khachanov, que eliminou o russo Andrey Rublev por 7/5 e 6/3.

FEMININO - Na outra chave da competição, também houve queda surpreendente nesta terça. A romena Simona Halep, atual número dois do mundo, foi eliminada pela checa Marketa Vondrousova em três sets: 6/2, 3/6 e 6/2.

Outra ex-número 1 do mundo, a espanhola Garbiñe Muguruza se saiu melhor ao bater a holandesa Kiki Bertens por 5/7, 6/1 e 6/4 e garantiu seu lugar nas quartas de final. E a canadense Bianca Andreescu derrotou a chinesa Qiang Wang por 7/5 e 6/2, também assegurando vaga nesta fase pela primeira vez na carreira.

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