Tópicos | Diretas Já

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão afirmou que a principal pauta da legenda neste ano é a antecipação das eleições para presidente da República. A legenda quer reeditar as “Diretas Já” para denunciar a gestão do presidente Michel Temer (PMDB), que chama de “governo sem voto”. 

“Nossa pauta principal desse ano é conseguir a antecipação das eleições diretas para que esse governo ilegítimo não continue revogando direitos, promovendo pautas regressivas”, pontuou Falcão. “É preciso continuar denunciando e mostrando à população que um governo sem voto e que deu um golpe não tem legitimidade para governar o Brasil, muito menos retirar direitos conquistados”, acrescentou.

##RECOMENDA##

Para que o PT consiga enfrentar essa agenda regressiva, Rui Falcão defende que o partido precisa estar bem organizado, mobilizado e “muito junto aos movimentos sociais”. 

O partido lança, nesta quinta-feira (19), as diretrizes do 6º Congresso Nacional, agendado para acontecer em abril. A pauta é um dos principais motes do encontro. Já que na ocasião, a legenda deve definir o nome do ex-presidente Lula como candidato a presidente.

A Câmara dos Deputados elaborou uma página especial na internet em memória aos 30 anos das Diretas Já. A plataforma traz inúmeras informações sobre o período histórico da reivindicação da democracia no País a partir de 1982,e pode ser acessada através do portal da Casa Legislativa.

Ilustrada em quadrinhos e com tons neutros, a primeira página do especial conta a história do movimento ‘Diretas Já’ no Brasil e detalhe o clamor da sociedade pela redemocratização. 

##RECOMENDA##

Em outras abas é possível visualizar depoimentos de pessoas que participaram da mobilização ou que se posicionaram a respeito da eleição direta como a cantora Fafá de Belém, o ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), entre outros. Além disso, fotos e reportagens também podem ser acessadas no endereço eletrônico. 

A presidente Dilma Rousseff lembrou nesta quinta-feira, na rede social Twitter, que "há exatos 30 anos, um milhão de pessoas foram à Candelária pelo restabelecimento da #democracia no País". Dilma referiu-se à primeira passeata das Diretas Já, que percorreu o trajeto da Igreja da Candelária à Cinelândia, no Rio.

De acordo com Dilma, "o comício da Candelária pelas eleições diretas p/ a Presidência da República foi um marco na luta pela democracia". "Se hj podemos lutar por + direitos, pela igualdade social, racial e de gênero, devemos muito disso à transformação iniciada nas #DiretasJá", escreveu.

##RECOMENDA##

Em reunião solene nesta quinta-feira (27), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou homenagens a personalidades que participaram da luta pela redemocratização no país como o ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra e o ex-arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara. A cerimônia relembrou os 30 anos das ‘Diretas Já’ e contou com a presença de inúmeras autoridades que lotaram o plenário do Palácio Joaquim Nabuco.

De iniciativa do deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB), o evento homenageou mais de 20 pessoas entre nomes escolhidos pelos parlamentares e indicações da Comissão da Memória e Verdade, Dom Hélder Câmara (CMVDHC). “Pernambuco tem uma contribuição histórica nesta luta aqui da democratização, por isso sugerimos esta homenagem”, ressaltou Nascimento, já o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), abriu a solenidade comentando o principal motivo da reunião. “Essa solenidade tem o objetivo de homenagear algumas pessoas e amigos”, pontuou.

##RECOMENDA##

Durante a comemoração, o presidente da CMVDHC, Fernando Coelho palestrou sobre o movimento que completa três décadas neste ano e mesmo elogiando atuação de alguns personagens políticos, viu anda fragilidades na democracia. “Hoje, 50 anos depois constatamos que a democracia que temos não é ainda a democracia que queremos, mas vamos avançar e queremos muito mais”, destacou.

Coelho também elogiou o vice-governador João Lyra Neto e depositou confiança no político. “Tenho certeza que tendo pernambucanos na frente e pernambucanos políticos na frente com a visão de futuro e a abertura de João Lyra, nós vamos nos aproximar mais de um Brasil que Arraes sonhou. Com mais liberdade, democracia e justiça social”, descreveu.

Fechando as falas logo após as homenagens, Lyra discursou relembrando seu irmão, o ex-deputado Fernando Lyra e o ex-arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara. “Nós só temos uma coisa a dizer a todos aqueles que lutaram bravamente pelo reconhecimento da nossa democracia”, declarou Lyra.

Ao término de sua fala, o pedetista fez questão de agradecer a solenidade promovida pela Casa Legislativa. “A Alepe e ao deputado Isaltino Nascimento o nosso agradecimento e em nome de lua eu quero ficar grato eternamente a figuras que já se foram na prova que lutara pela nossa redemocratização”, acrescentou inaugurando em seguida uma placa simbólica ao lado de Uchoa, onde marca a realização da solenidade desta quinta.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) irá celebrar na próxima quinta-feira (27) à celebração dos 30 anos do Movimento Diretas Já. Na ocasião, serão homenageadas personalidades que participaram da luta pela redemocratização no país. O presidente da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, Fernando Coelho faz palestra com um resgate da memória histórica daquele período. O vice-governador João Lyra Neto, irmão de Fernando Lyra (um dos homenageados in memorian), irá falar em nome dos que serão agraciados na sessão. O evento ocorre às 10h.

"Pernambuco teve significativo protagonismo naquele momento histórico do país, que ansiava pela retomada da democracia. Por isso, propomos esta homenagem àqueles que contribuíram para ressuscitar a coragem e a esperança", destaca o deputado Isaltino Nascimento (PT).

##RECOMENDA##

Confira a lista dos homenageados:

Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara

José da Silva Brito (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima)

Severino Farias da Silva (ex-vereador Abreu e Lima)

Reginaldo Pereira da Silva (ex-vereador Abreu e Lima)

Antônio Amaro Cavalcanti (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima)

Fernando Lyra (in memorian)

Dom Helder Câmara (in memorian)

Gregório Bezerra (in memorian)

Movimento Tortura Nunca Mais

UNE-PE

Gajop

Cendhec

Elzita Santa Cruz

Abelardo da Hora

Frei Aloisio Fragoso

Os 30 anos do movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais no Brasil conhecido como ‘Diretas Já’ será relembrado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na próxima quinta-feira (27). A solenidade será promovida no Grande Expediente da Casa Joaquim Nabuco, a partir das 10h. 

O evento será marcado por palestras como a do presidente da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, Fernando Coelho e homenagens a personalidades que participaram da luta pela redemocratização no país como o vice-governador João Lyra Neto (PSB), que representará seu irmão Fernando Lyra (in memorian).

##RECOMENDA##

Confira a os homenageados: Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, José da Silva Brito (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima), Severino Farias da Silva (ex-vereador Abreu e Lima), Reginaldo Pereira da Silva (ex-vereador Abreu e Lima), Antônio Amaro Cavalcanti (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima), Fernando Lyra (in memorian), Dom Helder Câmara (in memorian), Gregório Bezerra (in memorian), Movimento Tortura Nunca Mais, UNE-PE, Gajop, Cendhec, Elzita Santa Cruz, Abelardo da Hora e Frei Aloisio Fragoso.

O movimento - As 'Diretas Já' ocorrida entre os anos de 1983 e 1984 tinha o objetivo de reivindicar a realização de eleições presidenciais no Brasil. A solicitação dos adpetos no país foi votada através de Emenda Cosnstiticional no Congresso Nacional, mas foi rejeitada. No entanto, o movimento consquistou uma vitória relevante com a eleição por meio do Colégio Eleitoral de um dos principais líderes da causa, o presidente Tancredo Neves. 

 

Para comemorar o início da campanha que apressou o fim da ditadura militar, o Senado realiza nesta segunda-feira (24), sessão especial, às 11h, no Plenário. A homenagem foi proposta pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que recorda sua participação naquele movimento. “Convocado por Ulysses Guimarães, fui o responsável pela organização desse comício, que deu a largada para a mais fascinante mobilização popular da nossa história. É um momento da história política do país que não pode ser esquecido”, afirmou o senador, em publicação no seu site pessoal.

Em 1983, o Brasil estava há 19 anos sob ditadura militar. Não ia às urnas para escolher o presidente da República desde 1960, quando elegeu Jânio Quadros. Uma geração inteira, portanto, ignorava, na prática, a democracia. Em março daquele ano, o deputado Dante de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, tomou uma atitude corriqueira na atividade parlamentar, mas que mudaria para sempre a história do país: apresentou proposta de emenda à Constituição com o objetivo de restabelecer as eleições diretas para a Presidência da República, a serem realizadas em dezembro do ano seguinte.

##RECOMENDA##

Na esteira da proposta, o PMDB lançou a campanha das Diretas Já, que aos poucos tomou conta de ruas e praças públicas. O primeiro grande evento foi registrado em 12 de janeiro de 1984, em Curitiba (PR), quando cerca de 50 mil pessoas ocuparam o espaço conhecido como Boca Maldita, no centro da capital paranaense. Outros sete comícios de menor expressão haviam sido organizados antes desse, começando no dia 31 de março na cidade pernambucana de Abreu e Lima. Dois meses e meio depois, 5 mil pessoas se juntariam com o mesmo fim na Praça Cívica, em Goiânia. No dia 27 de novembro, em São Paulo, aproximadamente 15 mil pessoas ocuparam a Praça Charles Miller.

Depois de Curitiba, a campanha pelas Diretas seguiu em escala crescente, chegando a reunir multidão estimada em 1 milhão de pessoas no Comício da Candelária, em 10 de abril de 1984, na cidade do Rio de Janeiro. Seis dias depois, 1,5 milhão se reuniriam no centro de São Paulo, ocupando a Praça da Sé e seus arredores.

Apesar desse expressivo apoio popular, a emenda caiu. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, iniciada no dia 25 de abril de 1984, e só concluída na madrugada do dia seguinte, foram registrados, na Câmara dos Deputados, 298 votos a favor, 65 contra e três abstenções, num total de 366 presenças. Mesmo com os 55 votos favoráveis assinalados por dissidentes do PDS, o partido governista, faltaram 22 votos 'sim' para que a emenda alcançasse  o quorum de 320  votos (2/3) exigidos na Câmara. Dos 479 deputados,113 não compareceram. Em razão disso, o presidente da sessão, senador Moacyr Dalla, declarou a emenda rejeitada e anunciou que a matéria deixaria de ser submetida ao voto dos senadores.

A tão almejada eleição direta para presidente da República só se efetivaria em 1989, já superado o trauma da morte de Tancredo Neves, o presidente eleito indiretamente pelo colégio eleitoral em 15 de janeiro de 1985. Sob a égide da Constituição Cidadã, promulgada em 15 de outubro de 1988, o pleito de 1989 contou com 22 candidatos. No segundo turno, Fernando Collor, na época filiado ao PRN, foi eleito com mais de 35 milhões de votos, derrotando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com informações da Agência Senado

O artista plástico Glênio Bianchetti morreu na madrugada desta terça-feira (18), aos 86 anos.  A causa da morte foi hemorragia interna, em decorrência de cateterismo realizado no final da última semana, no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, em Brasília. Não haverá velório e o corpo será cremado nesta quarta-feira (19).

Nascido em Bagé, no Rio Grande do Sul,  Bianchetti começou a estudar artes plásticas em 1940. Nove anos depois, entrou para o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, onde foi aluno de Iberê Camargo. Nos anos 1950, fez parte do Clube da Gravura em Porto Alegre, ao lado de Carlos Scliar, Vasco Prado e Danúbio Gonçalves.

##RECOMENDA##

Em 1962, se mudou para Brasília a convite de Darcy Ribeiro e ajudou na construção da Universidade de Brasília (UnB). Gravador, pintor, ilustrador e professor da UnB, Bianchetti era considerado um dos artistas brasileiros mais completos da atualidade. Na capital federal, colaborou na criação do Museu de Arte de Brasília, no início da década de 1970.

Foi responsável pela criação do Ateliê de Arte e o Setor Gráfico na UnB. Porém, foi demitido durante o governo militar e só foi readmitido na Universidade em 1988. Criou um dos cartazes da campanha da Diretas Já, durante a década de 1980. Bianchetti deixa a mulher, Ailema, e seis filhos.

Em nota, a ministra da Cultura Marta Suplicy ressaltou a importância de Glênio Bianchetti. “Toda solidariedade e carinho à família e amigos de Glênio Bianchetti, artista de primeira grandeza, também um pioneiro, ajudou na construção da Universidade de Brasília, e do Museu de Arte de Brasília. Glênio brindou a todos nós com obras belíssimas, tocantes!”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em vídeo divulgado neste sábado (25), pelo Instituto Lula que a campanha das Diretas Já foi "o maior movimento cívico da história do Brasil". Há 30 anos, em 1984, aconteceu na Praça da Sé, em São Paulo, o maior comício pelas eleições diretas, no dia do aniversário da cidade, que reuniu políticos, artistas, estudantes e movimentos sociais. "A campanha conseguiu unificar todo mundo. Os movimentos sindicais, estudantis, empresários e todos os partidos políticos, com exceção dos partidos de direita", afirma Lula.

O petista diz, ainda, que mesmo com a derrota no Congresso Nacional, em abril do mesmo ano, foi esse movimento que conseguiu acabar com o regime militar e eleger Tancredo Neves presidente da República. Apesar da escolha por meio do colégio eleitoral. "Na medida em que a campanha foi ganhando força, foi criando um incomodo para algumas pessoas que preferiram fazer um acordo com os militares para fazer uma transição pacífica ao invés de fazer eleições diretas para presidente", avalia Lula.

##RECOMENDA##

O ex-presidente conclui dizendo que o movimento não pode ser esquecido e que os jovens devem procurar informações sobre esse período da história brasileira. "A democracia em qualquer lugar do mundo veio com muita luta, não veio de graça", diz Lula. "Nós precisamos aprender a valorizar a democracia."

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando