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O publicitário Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada, negou em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos, nesta quinta-feira (29), que preste serviço ao Partido dos Trabalhadores. Ele confirmou que sua empresa, Moj Comunicação, possui um contrato de R$ 20 mil com a agência Pepper para fazer trabalhos de monitoramento de redes e estratégia para os clientes da empresa, mas que não há nenhuma relação com o PT. 

Questionado pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR) se a matéria publicada pela revista Época de que o PT pagava a Moj Comunicação por meio da agência Pepper era verídica, Monteiro negou. Jeferson Monteiro também informou que seu contrato com a agência Pepper começou em janeiro e contestou que tenha recebido qualquer recurso na campanha do ano passado da presidente Dilma Rousseff.

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Segundo ele, o contrato com a agência Pepper é de confidencialidade e, portanto, não pode revelar detalhes, mas se propôs a entregar à CPI a movimentação financeira de sua empresa.

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O deputado Daniel Coelho (PSDB) questionou se a publicação postada no perfil Dilma Bolada retirando o apoio ao governo da presidente Dilma tem alguma relação com o fim do contrato entre o PT e a agência Pepper, ocorrido no mesmo período.

Monteiro informou que seu contrato com a Pepper vai até março do próximo ano e negou que haja relação entre os dois fatos. Segundo ele, foi uma manifestação de frustração com os rumos do governo.

“O que eu disse foi justamente algo pessoal, e nada teve a ver com o trabalho [da agência Pepper]; e fiz o monitoramento que sempre faço. O que expus foi em relação ao governo ter tomado atitudes das quais eu me surpreendi, como a demissão do ministro Renato Janine Ribeiro, que seria alguém que poderia iniciar uma reforma da educação de base no País. Não poderia continuar apoiando da forma como fazia, mas defendo o mandato dela”, frisou.

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O estudante de publicidade Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada, disse nesta terça-feira que não recebeu dinheiro da campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) durante o período eleitoral. O estudante falou com jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada, antes de cumprimentar pessoalmente a presidente Dilma Rousseff pela reeleição.

Em julho, Monteiro desativou o perfil de mais de 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais para avaliar se valia a pena ou não ser acusado de favorecer a petista e virar alvo de processos judiciais durante a campanha. As postagens foram retomadas depois de seis dias e permaneceram no período eleitoral. "Acabou que não se chegou a nenhum consenso, não se concretizou (o acordo com a campanha)", disse o estudante. "O porquê (de não ter acordo) não vem ao caso, mas aconteceu tudo que tinha que acontecer, aconteceu da forma que deveria ocorrer."

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Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, se não tinha recebido nenhum dinheiro do PT durante a campanha eleitoral, Monteiro respondeu, incorporando um dos típicos cacoetes de Dilma Rousseff: "Não, querido. Acabei de comprar uma passagem (de avião de Brasília para o Rio de Janeiro) por R$ 65 da Avianca, um preço ótimo."

O estudante disse que a internet desempenhou um papel fundamental nas últimas eleições e afirmou que pretende trabalhar na área de comunicação. "Não há melhor currículo que esse, sobretudo com o resultado vitorioso, para poder me capacitar para trabalhar com qualquer pessoa ou com qualquer partido, obviamente seria com o PT", avaliou.

Vaga

Indagado sobre a vaga aberta no Ministério da Fazenda com a saída já anunciada de Guido Mantega no segundo mandato de Dilma, o estudante respondeu que o sucessor do atual ministro será uma pessoa mais bem capacitada que o criador de Dilma Bolada. "A minha pretensão é realmente trabalhar, futuramente quem sabe ter a minha própria agência."

Sobre o que se pode esperar do perfil Dilma Bolada no segundo mandato, Monteiro disse que a tendência é que, nos próximos dias, a frequência das postagens diminua. "Até onde vai, eu não sei. Eu estava dormindo quatro, três horas por dia, agora não sei. Passou a eleição, agora o assunto vai ser o que for surgindo", disse.

Por volta das 9h desta sexta-feira (12), o Pastor Silas Malafaia utilizou sua página no twitter para convocar a população a acompanhar o tuiter ‘bombástico’ que seria postado ao meio dia. Ele considerou que seriam dois posts quentíssimos e indefensáveis. 

No horário anunciado, o líder religioso postou o seguinte: “O ativismo gay quer acabar com a comemoração do dia dos pais e das mães nas escolas. O maior financiador deles é o gov Dilma, vergonha!”, publicou. 

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No tuiter seguinte, o pastor respaldou a primeira afirmação ao dizer “O que acabo de postar já está acontecendo em várias escolas. A minha questão com eles é ideológica, querem desconstruir a heteronormatividade”, concluiu Malafaia. 

Ainda no microblog, o perfil de Dilma Bolada disseminou a hashtag MenosÓdio Malafaia, seguido da publicação: "Jesus deixou uma mensagem de amor, esperança e fraternidade para o mundo e não ódio e intolerância como você prega!”. Em outro publicação ela informou que, em 47 minutos, haviam mais de 23 mil tweets com a tag #Menos ódio Malafaia. 

A última mensagem publicada por Malafaia declarou que ele vai continuar divulgando seus posicionamentos, independente da opinião da maioria. “Só pra quem entende: A voz profética não tem compromisso com a opinião da maioria, se estão gostando ou não do que fala. Vou continuar!”, cravou o religioso. 

Uma retirada estratégica. O perfil fake da presidente Dilma Rousseff no facebook, conhecido como Dilma Bolada, está de volta. Controlado pelo publicitário e proprietário do perfil Jeferson Moreira, a página voltou a ser atualizada na manhã desta terça-feira (29). De acordo com o publicitário, o período de afastamento não foi nada mais que uma ‘mini férias pós-copa’, ressaltando que o perfil volta melhor do que nunca, ‘pronta para continuar reinando absoluta nas redes sociais e preparada para destruir as forças das trevas!’

Com aproximadamente um 1,5 milhão seguidores, o post anunciando o retorno de Dilma Bolada recebeu cerca de 2.800 compartilhamentos, 33.900 curtidas e centenas de comentários a favor e contra o perfil.

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Criado em 2010 e citado em publicações internacionais, como a revista Forbes, o perfil Dilma Bolada havia saído do ar na última quarta-feira (23).

O criador do “Dilma Bolada”, Jeferson Monteiro, retirou o perfil do ar nesta quarta-feira (23). Ele não quis entrar em detalhes sobre a decisão, mas comentou que a conta em alusão a presidente Dilma Rousseff (PT) não foi excluída.

Jeferson Monteiro relatou também que mesmo com a retirada da página, Dilma será reeleita. “A grande diferença é que com a ‘Bolada’ é mais justo e ela apanha menos. Aécio é um completo imbecil, assim como todo mundo que está aceitando proposta para bater na Dilma (Rousseff) na internet”, disparou. 

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O personagem Dilma Bolada foi criado primeiro no Twitter, no ano de 2010. Em 2012 e 2013, o perfil foi parar no Facebook.

O PT divulgou nesta terça-feira, em sua página oficial do Facebook, uma nota sobre o episódio que envolve o criador da personagem Dilma Bolada, Jeferson Monteiro, e uma agência que teria convidado o publicitário para trabalhar na campanha presidencial do PSDB.

O PT classificou o episódio de "proposta indecente" e, ao fim da mensagem, colocou a menção #GuerraSujaNão. Monteiro escreveu ontem à noite, em sua conta particular do Facebook, que foi convidado a trabalhar na campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). A página "fake" criada por Monteiro ficou famosa na internet pelas sátiras feitas da presidente Dilma Rousseff e pelas piadas com os pré-candidatos à Presidência Aécio Neves e Eduardo Campos (PSB).

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Com o título "Dilma Bolada: não está à venda!", Monteiro afirma que foi procurado há algumas semanas por uma agência de publicidade. "A agência tinha um plano de venda de apoio político das suas páginas para as eleições presidenciais deste ano. Ou seja, diversas páginas que todos curtem, gostam e recebem conteúdo diários, iriam fazer campanha eleitoral para o candidato que fechasse um contrato milionário com eles e iria assim difamar os opositores, praticamente um 'mensalet'", afirma o estudante. A nota do PT repete o que Monteiro escreveu anteriormente ao dizer que "Lealdade não se compra e não se vende".

Dono do perfil "Dilma Bolada" nas redes sociais, o estudante de publicidade Jeferson Monteiro escreveu ontem (19) em sua conta particular do Facebook que foi convidado a trabalhar na campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). A página "fake" criada por Monteiro ficou famosa na internet pelas sátiras feitas da presidente Dilma Rousseff e pelas piadas com os pré-candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Com o título "Dilma Bolada: não está à venda!", Monteiro afirma que foi procurado há algumas semanas por uma agência de publicidade. "A agência tinha um plano de venda de apoio político das suas páginas para as Eleições Presidenciais deste ano". Ele afirmou ainda ter ficado surpreso com a proposta e que foi informado de que a agência já teria procurado as campanhas de Eduardo Campos e Dilma Rousseff para trabalhar, mas a de Aécio foi a que manifestou maior interesse em sua "transição". "A tal agência, por sua vez, disse que eles queriam que eu assinasse um contrato de exclusividade para garantir uma amarra da Dilma Bolada a eles e que pudessem efetuar a transação com os tucanos. Eu, é claro, não assinei coisa alguma", segue Monteiro. Ele afirmou ter demonstrado interesse na proposta apenas para ver até onde a agência iria.

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Colaborador informal da campanha de Aécio, Pedro Guadalupe, que também já trabalhou na campanha do petista Patrus Ananias à Prefeitura de Belo Horizonte em 2012, afirmou que Jeferson pediu dinheiro à agência para participar da campanha de Aécio. "O Jeferson pediu 500 mil (à agência) e eles vieram me oferecer. E eu não quis. A onda é exatamente essa. Eu não quis. E 24h horas antes do Jeferson publicar isso eu mandei isso para o próprio PT", afirma Guadalupe. O programador garantiu ainda que a agência deve divulgar uma nota em breve confirmando a proposta de Monteiro.

Criticado no texto do estudante e acusado de criar robôs e até de ameaçar tomar a página "Dilma Bolada", Guadalupe trocou e-mails com o estudante de publicidade durante as negociações. As mensagens não citam nenhum valor, mas indicam o interesse de Monteiro na negociação. "Como você sabe, nem os amigos são muito bem tratados no PT; Imagine os inimigos, vc irá virar o numero 1?, diz Guadalupe ao estudante em troca de e-mails enviada ao Estado pelo consultor.

Monteiro confirmou o valor de R$ 500 mil tratados com a agência, mas negou que tenha pedido a cifra. Ele afirmou que "não pediu nada". "Eles (a agência) deram esse valor. Eu disse ‘ok’ e as negociações com o PSDB prosseguiram", afirmou o estudante. "Foram R$ 500 mil que a AMA disse que iria ser a minha".

O texto de Monteiro foi publicado por volta das 23 horas de ontem e já teve mais de 4 mil compartilhamentos e 8 mil curtidas. O estudante confirmou à reportagem a informação publicada no Facebook, negou receber qualquer valor pela página Dilma Bolada e admitiu que aceitaria trabalhar para outros partidos, mas sem utilizar o perfil criado por ele. Monteiro negou ter relações com o PT e disse que tem apenas simpatia em relação à presidente. "Gosto para caramba da Dilma".

O estudante afirmou que não quis vender o perfil Dilma Bolada devido ao seu capital político "enorme" e que não o venderia para ninguém. "É um conteúdo extremamente meu, só eu sei fazer, eu sei o que vai dar certo e o que não vai. É ridículo alguém querer comprar a personagem, a minha personagem não tem preço".

Um bate-boca na internet entre o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), e o perfil "Dilma Bolada", mantido no microblog Twitter pelo humorista Jefferson Monteiro, atingiu por tabela o senador José Sarney (PMDB-AP) e levou outros participantes para a briga. Albuquerque, um dos porta-vozes do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, elogiou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter tirado do ar uma página extraoficial de apoio ao socialista.

Em seguida, ele pediu que outras páginas, como a da Dilma Bolada, também tivessem o mesmo tratamento, por ser campanha irregular. Albuquerque provocou: "Fazer campanha antecipada é proibido por lei, querida. Você não está acima da lei, lindona". Dilma Bolada respondeu: No dia em que for proibido gostar de alguém e falar bem de alguma pessoa neste País, me avise. Até lá, falo bem de quem quiser".

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No auge da discussão, Albuquerque endereçou um post ao perfil oficial da presidente Dilma Rousseff (@dilmabr), sugerindo que havia campanha antecipada por parte dela. Provocado, o líder disse ainda que o senador José Sarney está casado há anos (com o governo do PT) e mandando nas Minas e Energia e na Esplanada. Começou então uma nova discussão com outros personagens que frequentam o Twitter.

O perfil "Divonaldo", que se apresenta como militante socialista da tendência Articulação de Esquerda, do PT, respondeu: "Muito me espanta o nobre falar de Sarney em Min. Vcs por 11 anos se fizeram valer do mesmo beneficio". E acrescentou à frente a hashtag #hipocrisia.

O perfil satírico da presidente Dilma Rousseff (PT), intitulado de ‘Dilma Bolada’, deverá ser reformulado no período eleitoral deste ano. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o criador da página na internet, o publicitário Jeferson Monteiro, está repensando o futuro de suas publicações nas redes sociais durante a campanha eleitoral. 

A princípio, a ideia do publicitário é mudar o tom das postagens e evitar tratar de política, no entanto, a última opção dele é mesmo tirar a personagem do ar justificando ter “responsabilidade como cidadão”. “Muitos sabem do que se trata, no entanto, os seguidores somam mais de um milhão de pessoas e é uma personagem ligada diretamente a Dilma. E nós entramos agora em ano eleitoral”, relatou em entrevista ao jornal. 

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Admirador abertamente da presidente, Monteiro sabe da influência que tem ao manter um perfil de Dilma em ano de eleição. “Eu gosto da Dilma, isso é um ponto. Agora, tenho que avaliar de uma forma mais ampla e clara para saber se e como vale a pena continuar (...). Tem uma série de questões pessoais”, explicou. 

Em virtude dos boatos de mudança, ou ainda da retirada da página do ar, o publicitário postou uma mensagem no Facebook explicando a decisão. “Internautas, só para avisar que essa decisão cabe única e exclusivamente a mim, que mando e comando não só no Brasil mas também nas minhas redes sociais. Enfim, enquanto não tomo minha decisão final se vou ou se fico ou se fico e tomamos novos rumos, a programação segue normal. Sem drama, sem frescura e com serenidade. Nada mais”, comentou de forma humorada. 

Histórico

O perfil Dilma Bolada surgiu no Twitter em 2010, e em 2011 passou a ser atualizado com mais frequência. Nos anos de 2012 e em 2013, ganhou prêmios de internet, como o Shorty Awards, e ano passado Jeferson foi recebido no Palácio do Planalto por Dilma, momento que a presidente reativou sua conta no Twitter.

Dilma Bolada, a personagem que caiu nas graças dos internautas e até da presidente Dilma Rousseff, pode mudar de cara em 2014. O criador do perfil no Twitter e no Facebook, Jeferson Monteiro, está repensando o futuro da sátira da presidente nas redes sociais. Em ano de eleição, Dilma Bolada pode se distanciar da política e tratar apenas de variedades. A última opção do estudante de publicidade é tirar a personagem do ar.

A preocupação de Jeferson não é com os entraves legais que pautam o período de campanha eleitoral. O que tem feito o estudante rever a continuidade dos posts, diz, é sua "responsabilidade como cidadão". "Muitos sabem do que se trata, no entanto os seguidores somam mais de um milhão de pessoas e é uma personagem ligada diretamente à Dilma. E nós entramos agora em ano eleitoral", relata. Segundo ele, a personagem foi amadurecendo cada vez mais com relação a variedades, tomando maior distância da questão política", disse.

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Declaradamente um simpatizante da presidente, Jeferson sabe da influência que tem ao manter um perfil de Dilma em ano de eleição e sente o peso da responsabilidade. "Eu gosto da Dilma, isso é um ponto. Agora, tenho que avaliar de uma forma mais ampla e clara para saber se e como vale a pena continuar", disse. "Tem uma série de questões pessoais", completou o estudante, que faz questão de informar que não é filiado ao PT, apenas nutre admiração pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O perfil Dilma Bolada surgiu no Twitter em 2010. A partir de 2011, passou a ser atualizado com mais frequência contando com humor a rotina da presidente Dilma Rousseff. Em 2012 e em 2013, o perfil ganhou prêmios de internet, como o Shorty Awards. No ano passado, Jeferson foi recebido no Palácio do Planalto por Dilma Rousseff, no momento em que a presidente reativou sua conta no Twitter.

O desgaste pessoal também conta na avaliação do estudante, já que Jeferson alimenta os perfis diariamente sozinho. A decisão sobre o futuro da personagem, garante, será tomada só por ele, nos próximos dias. Os únicos a palpitar na decisão são "um amigo ou outro". Ainda que a opção seja manter as publicações com o mesmo perfil adotado até agora, Jeferson deve buscar alguma inovação e os internautas devem saber da escolha pelas redes sociais. Por enquanto, os prós e contras estão "na balança".

Se ele cansou de fazer a personagem? Não. "Estou até escrevendo aqui agora um texto bem legal", responde animado. "É sempre em cima de uma demanda nova, de alguma coisa bem atual. É prazeroso fazer e ver as pessoas gostarem", disse.

Jurídico

Na visão do advogado Alberto Rollo, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de São Paulo, a página de Dilma Bolada é um dos exemplos que pode gerar processos e até pedidos de retirada do ar. "A Dilma Bolada beneficia a presidente e ridiculariza os adversários. Não só pode como deve ser retirado do ar", opina.

Já o advogado e professor de direito eleitoral na PUC-SP, Carlos Gonçalves Jr, discorda e acredita que a Justiça ainda não tem quantidade suficiente de decisões para uma visão conclusiva no caso específico da Dilma Bolada. "O humor é uma forma de manifestação social. Qualquer intervenção da Justiça eleitoral no caso da Dilma Bolada seria inconstitucional por violar o princípio da liberdade de expressão", afirmou. "Não acho que ela (a Justiça) deva interceder."

O presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de Pernambuco e advogado Walber de Moura Agra lembra que na eleição passada o TSE permitiu a sátira de programas humorísticos com candidatos. "Humor pode. Não pode permitir ridicularizações e ataques contra a honra e moral dos candidatos", explicou. Segundo ele, esses casos são passíveis de multa, direito de resposta e até condenação penal

Planos bolados

 

Jeferson dedicou 2013 a eventos, palestras e demandas de projetos que surgiram por conta do Dilma Bolada. A procura, no entanto, tem diminuído. "Este vai ser um ano de transição", diz o estudante que mora no Rio de Janeiro e pensa em eventualmente procurar emprego em uma agência de publicidade. "Além do networking bacana, a Dilma Bolada trouxe trabalhos legais. De repente, mudando a questão da temática, talvez até surjam mais oportunidades."

A ideia de transformar a Dilma Bolada em livro, com a personagem narrando os quatro anos de gestão da petista no governo federal, também existe. "É algo que penso há um tempo. Mas para isso preciso de tempo", conta.

Ele não descarta, contudo, trabalhar durante a campanha eleitoral para candidatos à presidência, independentemente do partido. Os convites, explica, seriam julgados pelo critério "exclusivamente profissional". "Não descarto hipótese de prestar serviço na rede social para ninguém." Jeferson acredita, contudo, que a divulgação por meio de personagens já está esgotada. "Isso não funciona mais, a Dilma Bolada é uma grande exceção."

O perfil “fake” da presidente Dilma Rousseff (PT), a “Dilma Bolada”, continua satirizando os adversários políticos da líder petista. Desta vez, a personagem virtual está divulgando um vídeo sobre a “primeira campanha Dilma Rousseff 2014”. As imagens reproduzidas vêm acompanhadas da música “beijinho no ombro” da cantora de funk Valesca Popozuda.

O vídeo ainda satiriza o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB). Os principais concorrentes de Dilma Rousseff no pleito deste ano aparecem como os “dançarinos” da líder petista.

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Confira o vídeo:

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A intriga entre petistas e pessebistas já atingiu os perfis “fakes” “Dilma Bolada” e “Eduardo Descolado”. A personagem virtual que homenageia a presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a criação do perfil que faz referência ao governador Eduardo Campos.

Se ainda existem dúvidas se haverá mais embates entre o PT e o PSB no mundo real, não se pode dizer o mesmo dos perfis "fakes" nas redes sociais.

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Depois da criação dos perfis “fakes” “Dilma Bolada” e “Aécio Boladasso” nas redes sociais, o governador Eduardo Campos (PSB) foi parodiado com o “Eduardo Descolado”. A conta virtual foi criada no início da semana e segue a mesma linha dos outros personagens. A ideia é elevar a imagem do presidente do PSB, que é pré-candidato à Presidência da República.

O perfil “fake” do governador faz menções a “Dilma Bolada” e ironiza as postagens da personagem petista sobre o presidente do PSB.

Em seu perfil, o personagem se apresenta como uma pessoa descolada pois “é uma pessoa desenrolada, de bom papo, que tem comportamento” e ironiza “Dilma Bolada” que “autointitula uma amiga minha e velha companheira, afinal de contas, isso é sinônimo de Preocupado, bravo, irritado, sinistro”.

Até a noite desta quinta-feira (9) o perfil já contabilizava 256 seguidores. A assessoria de Eduardo Campos negou a participação na criação do personagem.

Inativa desde 2010, a conta da presidenta Dilma Rousseff no Twitter foi reativada nesta sexta-feira (27), mesmo dia em que entrou no ar o novo Portal Brasil (entenda). Na rede social, Dilma já publicou mensagens sobre temas como o projeto do Marco Civil da internet, as denúncias de espionagem dos Estados Unidos sobre o Brasil e o programa Mais Médicos.

Pelo Twitter, a presidenta também dialogou com o perfil humorístico Dilma Bolada, que tem 144 mil seguidores (superiror ao perfil oficial, que soma 1,9 milhão). O personagem narra situações inusitadas da presidenta, como se fossem contadas pela própria presidenta. Tanto o perfil no Twitter quanto a página no Facebook foram criados pelo estudante Jeferson Monteiro.

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O Palácio do Planalto está neste momento ocupado por duas Dilmas: a presidenta do país, Dilma Rousseff (PT), e a sua personagem fictícia na internet, Dilma Bolada, que já tem mais de 500 mil seguidores e é protagonizada por Jefferson Monteiro. No encontro, a presidenta real aproveitou para reativar a sua conta no twitter, desativada desde 2010, de onde anunciou a criação de um perfil do Palácio do Planalto no Facebook e no Instagram.

Tanto a reativação da conta no twitter quanto a entrevista da petista com Jerferson Monteiro fazem parte de uma estratégia do governo para promover uma maior presença da presidenta nas redes sociais, o que já é adotada pela maioria dos políticos, principalmente agora, faltando pouco mais de um ano para as eleições. 

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