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Já disponível nas principais plataformas de streaming, o disco O Que Te Dá Prazer da Diablo Angel ganha um lançamento ao vivo nesta quarta (23/ago) no Liamba (@pegaliamba). A banda de Kira Aderne terá a oportunidade de mostrar em um show aberto ao público as novas e delicadas composições que trazem uma faceta mais intimista, porém não menos roqueira do grupo.  

Prestes a completar 10 anos de atividade nos palcos, a Diablo Angel conta agora com uma formação que tem Kira Aderne nos vocais e guitarra, Nívea Maria nos teclados, Tárcio Luna na guitarra e Vitor Lima na bateria. A nova fase do grupo se reflete também nas canções de  “O Que Te Dá Prazer”, terceiro trabalho da banda que veio precedido por singles como “A Espera” e “Uma Breve História do Tempo”.

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Com distribuição do selo recifense Estelita, o novo álbum da Diablo Angel contou com a produção musical de P3dr0 Diniz, a mixagem de Mathias Severien no Estúdio Pólvora e Masterização de Léo D. “O Que Te Dá Prazer” foi pensado em 2019, gestado durante a pandemia e veio a nascer agora com a colaboração de músicos e amigos como Vini Space, guitarrista do Mundo Bita na faixa "The Sun is Shining on Me" e Ju Orange, que participa de "Placere", faixa que abre o disco. 

O nome do disco faz alusão a um prazer que pode ser de qualquer tipo, inclusive sexual. “A gente ainda vive em uma sociedade onde o prazer sexual feminino ainda é colocado em segundo plano e esse disco vem pra também desconstruir isso”, explica Kira. O trabalho tem o DNA das músicas que Kira compõe desde o início do grupo, mas reflete uma certa maturidade nas composições que vão do dançante ao introspectivo.

Diablo Angel ao vivo

Show de lançamento do disco "O Que Te Dá Prazer"

Local: Liamba (@pegaliamba) - Rua Fernando Lopes, 78, Graças, Recife

Data: Quarta-feira - 23 de Agosto - A partir das 20h

Aberto ao público

Mais informações@diabloangeloficial

Ouça as Músicas

O que pode ser melhor, em uma sexta-feira pandêmica como esta, do que várias músicas, clipes e álbuns novos para embalar o final de semana? Apenas nada! As plataformas digitais estão cheias de novidades, de todos os gêneros e estilos musicais possíveis, e o LeiaJá te ajuda a conferir alguns dos melhores lançamentos em mais uma ‘listinha’ - desta vez para o ‘sextou’. Dá o play e divirta-se. 

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Barbarize

Divulgação

Mesclando diversas linguagens culturais com mensagens de resistência, o duo pernambucano Barbarize lança mais uma obra que versa sobre a valorização do povo preto e periférico. ‘Spray de Pimenta’ questiona a ação policial dentro das comunidades usando ritmos dançantes e pulsantes como o afrotrap, sem deixar de lado a influência do funk.

Diablo Angel

Divulgação/Kamila Ataíde

Iniciando nova fase na carreira, inclusive com nova formação, a banda pernambucana Diablo Angel apresenta ‘Quero que o mundo se importe’. A música traz novas sonoridades para o grupo, com vários elementos eletrônicos, guitarras e reverbs. A produção do single é assinada por Pedro Diniz, baixista e produtor da Mundo Livre S/A.

Vanguart

Divulgação

A Vanguart está cheia de novas composições que serão compiladas em dois álbuns. O primeiro, ‘Intervenção Lunar’, já está ‘na rua’, com sete faixas produzidas durante um pequeno isolamento que a banda fez no final de 2020. O álbum traz Fernanda Kostchak com uma faixa totalmente autoral e, também, cantada por ela, ‘Lá está’; além das já famosas composições de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln. 

Nanny

Divulgação/Bianca Valente Resende

A cantora e compositora carioca Nanny fala sobre temas importantes no single ‘Setembro’. Pegando carona na campanha que costuma acontecer nesse mês, em prol da saúde mental, a artista coloca seu dark pop à serviço da causa. O single marca a estreia da artista no meio e chega acompanhado por um clipe. 

Power Supply

Divulgação

Também abordando o Setembro Amarelo, o Power Supply lança o single ‘I Won’t Let You Go’. Com letra em inglês, o trio paulistano traz uma mensagem de otimismo e solidariedade em um single de pegada rock e pitada indie. Já disponível nas principais plataformas digitais. 

Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica 

Divulgação

Para celebrar seus oito anos de estrada, Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica vão lançar uma série de três EPs com músicas autorais, parcerias e regravações. O primeiro, ‘Ofertório’, chega às plataformas digitais com cinco faixas cheias de elementos da cultura tradicional nordestina, porém, sem deixar de lado o experimentalismo, valendo-se de ritmos universais como o reggae, afrobeat e rock. 

Benza

Divulgação

Os ritmos regionais se misturam ao pop e ao eletrônico no single ‘Beijo de Papel’, do duo Benza. Produzida pela própria dupla em parceria com Luccas Maia, a faixa antecipa um pouco do que virá no álbum ‘Eros V’, que será lançado em breve. 

Tagore

Divulgação/Bruna Valença

O pernambucano Tagore surge mais melódico do que nunca em seu quarto álbum, Maya. Com produção de Pupillo, ex-baterista da Nação Zumbi, o artista traz sonoridades menos psicodélicas, porém, sem abandonar por completo o ar de certa subjetividade e ‘technicolor’ impressos em seus trabalhos anteriores. A faixa título do álbum ganhou um videoclipe que já pode ser visto no YouTube do artista. 

Jorge Du Peixe

Divulgação/José de Holanda

O vocalista da Nação Zumbi faz seu primeiro voo solo homenageando um dos maiores nomes da música brasileira, Luiz Gonzaga. Em Baião Granfino, o cantor traz releituras de 11 faixas, em um repertório escolhido a dedo com alguns dos maiores sucessos do Rei do Baião. O álbum exalta o baião, porém abusa das experimentações sonoras, com arranjos criativos e misturas rítmicas cheias de personalidade. A produção é assinada por Fábio Pinczowski. O trabalho contou, ainda, com algumas participações como as de Siba Veloso, Cátia de França, Pupillo e Mestrinho, entre outros. 

Pedro Breculê

Antecipando o que virá em seu primeiro disco solo, com lançamento previsto para novembro, Pedro Breculê lança o single ‘Sabalangá’. Na faixa, o músico traz elementos da música tradicional do Nordeste, como a ciranda e o frevo, aliados a elementos do jazz e MPB, chegando a um tom cheio de contemporaneidade. A música é uma parceria com Daniel Medina. 

 

Desde que os serviços de streaming de música ficaram mais populares, através de aplicativos como Spotify e Deezer, por exemplo, as retrospectivas pessoais nas redes sociais ganharam um capítulo a mais. Todo mês de dezembro, além de revermos as fotos e vídeos mais curtidos dos amigos, ficamos conhecendo também um pouco mais sobre seus hábitos musicais. São posts contabilizando a cantora mais ouvida, o artista descoberto naquele ano e quantas vezes a pessoa deu repeat no mesmo single. 

Os artistas, por sua vez, também têm sua retrospectiva garantida. Eles compartilham a quantidade de novos seguidores nas plataformas, em quantos países foram ouvidos e qual música sua foi a mais tocada. Em 2020, no entanto, a brincadeira foi compartilhada com um adendo não menos importante, a proposição de um debate acerca de outros números relevantes aos músicos: os valores que esses serviços pagam pelo seu trabalho. 

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São várias as plataformas de streaming de música disponíveis na internet. Spotify e Deezer, duas entre as mais populares, dividem a grande rede com a Apple Music, Amazon Music, YouTube, Google Play, Tidal e Pandora, entre outras. Tantas possibilidades podem parecer uma mina de ouro para artistas, no entanto, bem como acontecia quando a música dependia quase que exclusivamente das grandes gravadoras - que determinavam como e onde os artistas trabalhavam e recebiam -, a realidade é bem diferente. 

Segundo o site The Trichordist, que faz levantamentos do quanto paga cada uma das várias plataformas desde 2014, os valores praticados por elas em cada ‘play’ giram em torno de 0,00348 a 0,00876; sendo o Spotify o que menos paga (0,00348) e o Tidal o que remunera os artistas com um valor um pouco superior (0,00876). O Deezer, um dos canais mais populares entre os usuários, paga 0,00562 por streaming. Esses valores correspondem ao ano de 2019. 

As plataformas, por sua vez, arrecadam através de publicidade e dos valores de assinaturas dos clientes que optam por pagar pelo serviço. No Brasil, assinaturas no Spotify e Deezer, por exemplo, podem custar de R$ 16,90 a R$ 26,90. Inclusive, o 'play' de um assinante tem valor diferente daquele que usa o serviço de forma gratuita. O repasse do arrecadado para os artistas também depende de diversas variáveis, como a filiação em editoras, como a União Brasileira de Editoras de Música (UBEM), e o número de execuções do fonograma, entre outras. 

No Deezer, segundo dados enviados por sua assessoria de imprensa, 70% do apurado pela plataforma é empregado no pagamento de royalties, "que vai para toda a cadeia da indústria da música (gravadoras, distribuidoras, artistas, compositores, etc)". No serviço, o valor de cada streaming é determinado a partir do valor "das assinaturas dividido por play de execução, multiplicado pela quantidade de plays". Resumidamente, cada artista ganha com base na porcentagem de ouvintes e, ainda de acordo com a assessoria do app, a plataforma acredita "que essa é a forma mais justa de pagamento." 

Mesmo assim, desde 2019 o serviço está testando um novo sistema de monetização na busca de pagamentos mais justos aos músicos: o UCPS. O aplicativo diz que a ideia da mudança é trazer um aumento de pelo menos 30% na monetização de artistas menos conhecidos, mas, por enquanto, a novidade está sendo testada apenas na França e a abrangência da modalidade será expandida para o resto do mundo a depender da “maturidade do mercado”.

O LeiaJá também tentou contato com o Spotify para entender seu sistema de monetização, porém, não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem. 

Os números e porcentagens acabam transformando a relação plataforma X artista um tanto dúbia. Por um lado, a facilidade de escoar sua produção para todo o mundo à distância de um simples 'clique', por outro, a invisibilidade diante tantos nomes em busca do mesmo objetivo, remuneração irrisória e o quase esmagamento ocasionado pelos artistas de grosso calibre.

Sendo os serviços de streaming cada vez mais crescentes em termos de consumo de música atualmente - só no primeiro trimestre de 2020, houve um crescimento de 35% nas assinaturas dessas plataformas, segundo levantamento da Counterpoint Research -, como fechar essa conta de maneira justa para todos os envolvidos? 

O desafio está lançado e parece cada vez maior a cada ‘play’. A discussão também está acirrada e já tem artista em busca de alternativas para não se transformar refém das plataformas - a exemplo do pernambucano Juvenil Silva, que durante a quarentena lançou quatro EPs com comercialização exclusiva pelo e-mail.

Os músicos estão na busca de um mercado fonográfico mais amplo e justo e pode ser que ao final do próximo ano, a retrospectiva sobre números de streaming de música apareça de forma diferente. Ouvidos e olhos atentos. 

Fotos: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A banda Diablo Angel lança o seu mais novo disco “Futuro”. O show acontece no Teatro Hermilo Borba Filho na quarta-feira (21) às 20h. O lançamento conta com recursos audiovisuais e participações de músicos da cena local como Marcelo Gomão, Nívea Maria (Verdes e Valterianos), Dani Carmesim e Cannibal (Devotos).

O disco teve seu repertório mostrado em primeira mão em Caruaru. “Futuro” é o segundo álbum em estúdio da banda, que já possui cinco anos de estrada. Os ingressos para o show podem ser adquiridos na plataforma da Sympla.

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Serviço

Lançamento do Disco “Futuro” Diablo Angel

Quarta-feira (21) | 20h

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142)

R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)

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