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Um álbum pirata do cantor R. Kelly, condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais contra adolescentes e considerado culpado de pornografia infantil, esteve disponível online brevemente na sexta-feira (9) nas plataformas Spotify e Apple Music.

O site TMZ foi o primeiro a reportar que o álbum "I Admit It", de Robert Sylvester Kelly, de 55 anos, e que está preso em Nova York, tinha sido disponibilizado online.

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A Spotify não respondeu aos pedidos de informações da AFP, mas algumas horas depois do artigo do TMZ e de outro na Hollywood Reporter, o álbum não estava mais disponível em nenhuma das duas plataformas de música em streaming.

Um representante da Sony Music, dona dos direitos de R. Kelly, consultado pela revista Variety, disse que o álbum que foi disponibilizado na internet era uma gravação "pirata".

Jennifer Bonjean, advogada do cantor, também disse à Variety que nem o artista, nem seu entorno estavam por trás deste fato e que seu cliente teve "roubada a propriedade intelectual".

R. Kelly, conhecido pelo hit "I Believe I Can Fly" e seus 75 milhões de álbuns vendidos, foi condenado em setembro de 2021, em Nova York, por ter chefiado por três décadas um "sistema" de exploração sexual que incluía adolescentes. Por estes crimes, o tribunal federal do Brooklyn lhe impôs uma pena de 30 anos de prisão.

Também em setembro, um tribunal de Chicago (Illinois) o considerou culpado de produzir pornografia e praticar abuso infantil. Por isso, poderia ser condenado a uma pena de "10 a 90 anos de prisão", segundo o procurador federal de Illinois.

Os julgamentos contra R. Kelly são considerados uma etapa maior do movimento #MeToo, ao ser a primeira vez que a maioria das denunciantes é de mulheres negras que acusam um artista negro, alcançando justiça.

Por décadas, o sucesso de R. Kelly foi ofuscado por suspeitas e boatos persistentes de violência sexual, que o artista conseguiu calar por muito tempo, mediante acordos financeiros com cláusulas de confidencialidade.

Desde que os serviços de streaming de música ficaram mais populares, através de aplicativos como Spotify e Deezer, por exemplo, as retrospectivas pessoais nas redes sociais ganharam um capítulo a mais. Todo mês de dezembro, além de revermos as fotos e vídeos mais curtidos dos amigos, ficamos conhecendo também um pouco mais sobre seus hábitos musicais. São posts contabilizando a cantora mais ouvida, o artista descoberto naquele ano e quantas vezes a pessoa deu repeat no mesmo single. 

Os artistas, por sua vez, também têm sua retrospectiva garantida. Eles compartilham a quantidade de novos seguidores nas plataformas, em quantos países foram ouvidos e qual música sua foi a mais tocada. Em 2020, no entanto, a brincadeira foi compartilhada com um adendo não menos importante, a proposição de um debate acerca de outros números relevantes aos músicos: os valores que esses serviços pagam pelo seu trabalho. 

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São várias as plataformas de streaming de música disponíveis na internet. Spotify e Deezer, duas entre as mais populares, dividem a grande rede com a Apple Music, Amazon Music, YouTube, Google Play, Tidal e Pandora, entre outras. Tantas possibilidades podem parecer uma mina de ouro para artistas, no entanto, bem como acontecia quando a música dependia quase que exclusivamente das grandes gravadoras - que determinavam como e onde os artistas trabalhavam e recebiam -, a realidade é bem diferente. 

Segundo o site The Trichordist, que faz levantamentos do quanto paga cada uma das várias plataformas desde 2014, os valores praticados por elas em cada ‘play’ giram em torno de 0,00348 a 0,00876; sendo o Spotify o que menos paga (0,00348) e o Tidal o que remunera os artistas com um valor um pouco superior (0,00876). O Deezer, um dos canais mais populares entre os usuários, paga 0,00562 por streaming. Esses valores correspondem ao ano de 2019. 

As plataformas, por sua vez, arrecadam através de publicidade e dos valores de assinaturas dos clientes que optam por pagar pelo serviço. No Brasil, assinaturas no Spotify e Deezer, por exemplo, podem custar de R$ 16,90 a R$ 26,90. Inclusive, o 'play' de um assinante tem valor diferente daquele que usa o serviço de forma gratuita. O repasse do arrecadado para os artistas também depende de diversas variáveis, como a filiação em editoras, como a União Brasileira de Editoras de Música (UBEM), e o número de execuções do fonograma, entre outras. 

No Deezer, segundo dados enviados por sua assessoria de imprensa, 70% do apurado pela plataforma é empregado no pagamento de royalties, "que vai para toda a cadeia da indústria da música (gravadoras, distribuidoras, artistas, compositores, etc)". No serviço, o valor de cada streaming é determinado a partir do valor "das assinaturas dividido por play de execução, multiplicado pela quantidade de plays". Resumidamente, cada artista ganha com base na porcentagem de ouvintes e, ainda de acordo com a assessoria do app, a plataforma acredita "que essa é a forma mais justa de pagamento." 

Mesmo assim, desde 2019 o serviço está testando um novo sistema de monetização na busca de pagamentos mais justos aos músicos: o UCPS. O aplicativo diz que a ideia da mudança é trazer um aumento de pelo menos 30% na monetização de artistas menos conhecidos, mas, por enquanto, a novidade está sendo testada apenas na França e a abrangência da modalidade será expandida para o resto do mundo a depender da “maturidade do mercado”.

O LeiaJá também tentou contato com o Spotify para entender seu sistema de monetização, porém, não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem. 

Os números e porcentagens acabam transformando a relação plataforma X artista um tanto dúbia. Por um lado, a facilidade de escoar sua produção para todo o mundo à distância de um simples 'clique', por outro, a invisibilidade diante tantos nomes em busca do mesmo objetivo, remuneração irrisória e o quase esmagamento ocasionado pelos artistas de grosso calibre.

Sendo os serviços de streaming cada vez mais crescentes em termos de consumo de música atualmente - só no primeiro trimestre de 2020, houve um crescimento de 35% nas assinaturas dessas plataformas, segundo levantamento da Counterpoint Research -, como fechar essa conta de maneira justa para todos os envolvidos? 

O desafio está lançado e parece cada vez maior a cada ‘play’. A discussão também está acirrada e já tem artista em busca de alternativas para não se transformar refém das plataformas - a exemplo do pernambucano Juvenil Silva, que durante a quarentena lançou quatro EPs com comercialização exclusiva pelo e-mail.

Os músicos estão na busca de um mercado fonográfico mais amplo e justo e pode ser que ao final do próximo ano, a retrospectiva sobre números de streaming de música apareça de forma diferente. Ouvidos e olhos atentos. 

Fotos: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A banda virtual de trip rock Gorillaz estreia nesta segunda-feira (19) um novo programa de rádio na Apple Music, o "Song Machine Radio". Na atração, cada integrante da banda apresentará seu próprio episódio com um hora de duração.

A Apple Music informou que o projeto abordará temas como os grande momentos da carreira do grupo, além de receber convidados especiais. Já estão confirmados o cantor Elton John e a cantora St. Vincent.

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O programa "Song Machine Radio" faz parte do lançamento do novo álbum do Gorillaz, o "Song MachineSeason One", programado para sexta-feira (23).

 

A Apple divulgou em sua página “Status do sistema” que usuários estão tendo problemas com os serviços da Apple Store e Apple Music. Apesar de não informar qual a falha encontrada, a maçã deixou um comunicado afirmando que está investigando o problema e dará mais informações assim que descobrir a causa.

No site o status de funcionalidade dos serviços é identificado pelas cores verde - se tudo corre bem, amarelo para problemas que estão sendo solucionados e vermelho para falha. Além da Apple store, a Mac Store e a rádio também apresentam as cores vermelhas.

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As falhas ocorrem logo após os anúncios de novos aplicativos feitos nessa segunda-feira (3), na WWDC 19, o evento de desenvolvedores da Apple.

A Apple anunciou nesta quinta-feira (30) uma parceria com a companhia aérea American Airlines para permitir que seus clientes escutem músicas no serviço de streaming Apple Music em pleno voo. Os assinantes da plataforma poderão transmitir faixas a bordo sem pagar nada mais por isso.

A parceria significa que os assinantes do Apple Music poderão conectar seus dispositivos ao Wi-Fi via satélite Viasat a bordo da American Airlines sem custo e transmitir mais de 50 milhões de músicas, playlists e clipes do serviço nas nuvens.

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O acesso ao Apple Music a bordo está disponível apenas para assinantes. A Apple disse, no entanto, que os passageiros podem fazer a inscrição a partir de um voo da American Airlines a qualquer momento.

O Apple Music oferece um teste gratuito com três meses grátis para novos assinantes. A oferta está disponível em qualquer dispositivo, incluindo os dispositivos iPhone, iPad, Mac e Android, entre outros. A parceria começará a vigorar a partir desta sexta-feira (1º).

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 Os fãs de Beyonce ficaram em êxtase na noite dessa quinta-feira (20) após a cantora ‘lançar’ dois álbuns surpresas. No entanto, o ‘lançamento’ desses álbuns não passou de um vazamento nas plataformas digitais.

No Spotify e no Apple Music, foram disponibilizados os álbuns intitulados "Have Your Way" e "Back Up, Rewind", um compilado de músicas antigas e canções que nunca foram divulgadas. De acordo com o jornal "The Guardian", trata-se de coletâneas não autorizados.

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Os discos foram removidos rapidamente das plataformas de streaming e, apesar das capas dos álbuns ainda estarem disponíveis, as músicas já não podem mais ser reproduzidas. A cantora ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

A empresa de streaming Spotify anunciou nesta quinta-feira (9) um acordo com a Samsung, a maior fabricante de smartphones do mundo. A parceria fará do Spotify o fornecedor oficial de serviços de música para todos os telefones, TVs, tablets, relógios e alto-falantes da Samsung.

Isso significa que o aplicativo Spotify será pré-instalado em muitos dispositivos novos, integrado ao programa de assistente de voz da Samsung, e melhor sincronizado com os aplicativos domésticos inteligentes da fabricante.

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O acordo entre Spotify e Samsung chega para bater de frente com o Apple Music, que não é apenas instalado em todos os iPhones, mas também anunciou uma parceria para oferecer seis meses de serviço gratuito aos clientes da operadora Verizon nos EUA.

O acordo com a Samsung fez com que as ações da Spotify aumentassem em até 5,2%, para US$ 188, segundo a Bloomberg. A Samsung tentou criar um serviço de streaming de música há alguns anos. O chamado Milk Music, lançado em 2014, foi desativado poucos anos depois.

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A Apple comprou o aplicativo britânico Shazam, que permite aos usuários identificar músicas apontando o smartphone para uma fonte de áudio. A fabricante do iPhone não revelou o valor da compra, mas especula-se que o montante gire em torno dos US$ 400 milhões, muito abaixo da mais recente avaliação do Shazam em US$ 1 bilhão.

A Apple disse que o Shazam se encaixa perfeitamente em seu serviço de streaming Apple Music e ajudará os usuários a descobrir novas músicas. Ainda não está claro como a Apple pretende explorar o potencial do Shazam, mas a companhia está tentando conquistar vantagem sobre o rival sueco Spotify.

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O Shazam foi fundado em 1999 e sua grande chance veio com o lançamento da App Store no iPhone em 2008. "Desde o lançamento da App Store, o Shazam é consistentemente classificado como um dos aplicativos mais populares para iOS. Hoje, é usado por centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, em várias plataformas", disse um porta-voz da Apple.

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O YouTube, que pertence ao Google, planeja apresentar um serviço de música pago em março, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, uma tentativa de concorrer com plataformas como o Spotify e Apple Music.

Segundo informações da Bloomberg, a Warner Music Group, uma das três maiores gravadoras do mundo, já assinou um acordo com o Google. O YouTube também está em negociações com a Sony Music Entertainment e a Universal Music Group, e com a Merlin, um consórcio de selos independentes.

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Enquanto a música é um dos gêneros mais populares de vídeo no YouTube, que atrai mais de um bilhão de usuários por mês, o site não teve o mesmo sucesso que a Apple ou o Spotify em convencer as pessoas a se inscreverem em seus serviços pagos, embora não seja por falta de tentativa.

Em 2011, o Google introduziu o serviço Google Play Music. O YouTube Key surgiu um pouco depois, em 2014, permitindo que os usuários assistissem qualquer vídeo de música sem propaganda. A plataforma se transformou no YouTube Red em 2016.

O novo serviço, segundo a Bloomberg, incluiria streaming sob demanda e incorporaria elementos do YouTube, como clipes de vídeo. O YouTube entrou em contato com artistas para que eles ajudem a promover a novidade, disse uma das pessoas.

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A indústria norte-americana da música registrou alta na receita na primeira metade do ano. As vendas aumentaram 14,6% nos primeiros seis meses de 2017 e atingiram US$ 2,7 bilhões, superando com folga o crescimento de 8,1% do mesmo período no ano anterior.

As assinaturas de streaming (aplicativos de música como Spotify, Apple Music e Tidal) chegaram a 30 milhões e representam agora 62% do mercado. As vendas de CDs, por sua vez, caíram 1% no período. 

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Os dados são da Associação da Indústria Discográfica dos Estados Unidos. 

 

O Spotify se tornou o primeiro serviço de streaming de música a alcançar a marca de 100 milhões de usuários ativos mensais, confirmou a empresa ao jornal britânico The Telegraph nesta segunda-feira (20). O anúncio surge três meses depois que a ferramenta levantou US$ 1 bilhão em dívida conversível junto aos fundos de investimento TPG Capital e Dragoneer Investment, e alguns clientes do banco Goldman Sachs.

O serviço de streaming também se tornou a startup europeia mais valorizada, ultrapassando o Skype, de acordo com o banco de investimento GP Bullhound, e agora vale cerca de US$ 8,5 bilhões. Apesar das boas novas, o Spotify terá que se esforçar para ultrapassar a taxa de crescimento do Apple Music. O serviço atraiu 15 milhões de assinantes pagos em pouco menos de um ano.

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A Apple lançou o seu serviço no ano passado, provando que os usuários querem preferem pagar uma assinatura, ao invés comprar músicas ou álbuns individuais. O Spotify, por sua vez, está na ativa desde 2006 e alega ter 30 milhões de assinantes pagos.

A Apple acabará com o serviço de música por streaming Beats no dia 30 de novembro, depois de tê-lo comprado por 3 bilhões de dólares para atrair usuários para seu novo Apple Music. Essa decisão, que já era esperada, acontece mais de um ano depois da aquisição bilionária da Beats, uma marca conhecida por seu serviço de streaming, seus chamativos e caros fones de ouvidos e outros equipamentos de som.

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Esta compra, a mais cara da história da marca, também trouxe para Apple os talentos por trás da Beats, como Dr. Dre, rapper e empresário, e Jimmy Iovine, produtor musical considerado visionário porque foi um dos primeiros a notar a tendência de reprodução de música por streaming.

Um comunicado da Beats publicado na quinta-feira (12) afirma que a Beats Music termina em 30 de novembro e que todas as assinaturas serão canceladas. O texto acrescentou que os usuários poderão migrar seus perfis e preferências para o Apple Music, que foi lançado em 30 de junho para competir com outros serviços, como Spotify e Pandora.

O Apple Music agora pode ser utilizado por usuários do sistema Android. O serviço de streaming de música está disponível gratuitamente na Google Play (clique aqui para baixar). Este é o terceiro aplicativo que a fabricante do iPhone lança na loja do Google.

Ao baixar o Apple Music pela primeira vez, os consumidores têm três meses de acesso grátis e depois passam a pagar pelos recursos ilimitados que foram disponibilizados pela Apple. O serviço custa US$ 4,99 por mês (o equivalente a R$ 18,94), no plano simples, ou US$ 7,99 (o equivalente a R$ 30,33) no plano familiar.

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Mesmo sendo um retardatário no setor do streaming de música, o Apple Music já acumula impressionantes 15 milhões de usuários. O serviço foi anunciado em junho desse ano, prometendo um acervo com mais de 30 milhões de músicas.

Diversos serviços da Apple que funcionam através da nuvem enfrentaram problemas de instabilidade nesta terça-feira (21). Segundo a empresa, a App Store, o Apple Music e a iTunes Store foram algumas das ferramentas que ficaram offline em países da Ásia, Europa, na América do Norte e na América do Sul.

A própria Apple reconheceu o problema e informou que a instabilidade começou a partir das 11h (horário de Brasília). "Estamos investigando e atualizaremos o status à medida que mais informações forem disponibilizadas", disse a empresa na página de suporte. A companhia não forneceu detalhes, mas afirmou que apenas alguns usuários foram afetados.

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Os problemas podem ter relação com o número de pessoas ouvindo, simultaneamente, a rádio Beats 1, uma vez que estava programada para essa manhã a transmissão exclusiva da nomeação do MTV Video Music Awards - premiação da MTV que também é uma das maiores da indústria fonográfica americana.

O Google lançou nesta terça-feira (22), através de sua plataforma de música em streaming Google Play, uma estação de rádio gratuita com publicidade, somando-se à disputa do mercado de música em streaming. 

Cerca de um ano depois de ter comprado o site de música online Songza, o Google concebeu sua rádio em streaming seguindo o mesmo modelo - escutar música em função dos gostos, dos estados de ânimo ou da atividade do momento. Para isso, a empresa lançou duas ofertas deste serviço, que por enquanto só está disponível nos Estados Unidos.

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A primeira, sem publicidade, é reservada aos assinantes do Google Play, que pagam 9,99 dólares por mês. Os usuários que não assinam o serviço terão acesso gratuito à mesma rádio, mas com publicidade. A novidade está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS.

O novo serviço de rádio online chega para competir diretamente com outras rádios na internet, como Pandora e Sirius XM, além de serviços de música em streaming como Spotify e Apple Music, apresentado no início desse mês pela fabricante do iPhone.

No contexto do recente conflito entre a Apple e a cantora Taylor Swift sobre as condições de remuneração dos artistas em seu novo serviço de streaming, a Google deixou claro que os artistas cuja música seja transmitida em sua nova rádio online serão remunerados. "Esta rádio propõe uma nova maneira de encontrar música que lhes corresponda - e dá aos artistas outra oportunidade de receber uma remuneração", afirmou a Google em seu blog oficial. Vários atores disputam o ultracompetitivo mercado da música em streaming, como Deezer, Rhapsody, Rdio e Tidal.

A Apple cedeu à pressão da estrela do pop Taylor Swift e anunciou que pagará os artistas durante o período gratuito de teste de três meses de seu novo serviço de música por streaming. A mudança de posição de uma das empresas mais poderosas do mundo é uma demonstração da grande influência da jovem artista de 25 anos, que anunciou no domingo (21) um boicote parcial ao Apple Music.

Swift explicou em um texto divulgado no Tumblr que seu álbum "1989" não estaria disponível na Apple Music por considerar "chocante e decepcionante" que a empresa não a remunerasse por suas canções durante o período gratuito de teste de três meses reservado aos novos assinantes. "Eu considero isto chocante, decepcionante e completamente diferente da trajetória progressista e generosa da empresa", escreveu Swift num post na rede social Tumblr.

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Em uma mudança inesperada, Eddy Cue, vice-presidente de Software de Internet e Serviços da Apple, anunciou que a empresa alterou sua posição e vai pagar aos artistas em todas as etapas. "O Apple Music pagará aos artistas pelo streaming, inclusive durante o período gratuito de teste", escreveu em sua conta no Twitter. Com o Apple Music, a empresa Apple espera rivalizar com serviços similares como Spotify, Pandora e Deezer.

A Apple domina o mercado de distribuição e compra de música pela internet com sua loja iTunes. Mas os consumidores optam cada vez mais pelo streaming e neste caso o peso pesado é a empresa sueca Spotify, com 60 milhões de usuários, incluindo 15 milhões que usam a versão paga.

O Apple Music estará disponível para os usuários de iPhones e iPads a partir de 30 de junho em 100 países. Nos próximos meses, a empresa pretende lançar uma versão compatível com o Android, o sistema operacional da rival Google. A princípio, o serviço terá acesso gratuito, mas depois dos três meses de teste custará 9,99 dólares por mês, com um plano família de 14,99 dólares para até seis pessoas.

Quando foi lançado em 2001, o iPod se tornou o sonho de consumo de muita gente. No entanto, depois de anunciar o serviço Apple Music nesta segunda-feira (8), a Apple começou a dar menos destaque ao aparelho no seu portfólio. No site oficial da marca, o dispositivo não aparece mais destacado no menu superior, dando espaço ao novo serviço de streaming. A mudança, embora sutil, pode indicar que um dos produtos responsáveis por alavancar a companhia pode estar com seus dias contados.

A última vez que a Apple incluiu dados de vendas do iPod em seu relatório trimestral foi em outubro de 2014. Na ocasião, a empresa afirmou ter vendido 2,6 milhões de aparelhos como este no trimestre anterior, arrecadando US $ 410 milhões. O índice é minúsculo, se comparado com as vendas do iPad, iPhone e Mac, e provavelmente tem diminuído desde então.

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Os fãs mais nostálgicos da marca, no entanto, ainda podem encontrar o produto através do site oficial. Atualmente, a Apple comercializa os modelos iPod shuffle, iPod nano e iPod touch. É possível conferir todas as versões do aparelho aqui.

Apple apresentou nesta segunda-feira (8) o Apple Music, um serviço de streaming que trará uma estação de rádio com transmissão ininterrupta e uma nova maneira para os fãs se conectarem com seus artistas favoritos. A novidade será liberada no dia 30 de junho em 100 países para iPhones, iPads, Macs, computadores, Apple Tvs e smartphones que rodem o sistema operacional Android, do Google.

No Apple Music, o usuário terá acesso a todo o catálogo musical da companhia através de um aplicativo. No total, mais de 30 milhões de faixas integram o acervo. A novidade também terá vídeos em alta definição de artistas. Segundo companhia, a biblioteca possui dezenas de milhões de clipes.

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Para realizar a curadoria do serviço, a Apple contratou especialistas em música de todo o mundo. Estes profissionais vão se dedicar a criar listas de reprodução com base nas preferências de cada usuário. O Apple Music ainda terá alta integração com a assistente pessoal Siri. Será possível, por exemplo, pedir para ela "tocar as melhores músicas de 1994” ou “a música número um de fevereiro de 2011".

Artistas poderão compartilhar letras, fotos de bastidores, vídeos ou até mesmo lançar músicas de forma inédita para os usuários do Apple Music. Os fãs podem comentar as postagens de seus artistas ou bandas favoritas e compartilhá-las através de redes sociais como Facebook e Twitter, por exemplo.

Outro recurso exclusivo do Apple Music é a rádio Beats 1, que será transmitida ao vivo durante 24h e liderada por DJs influentes, como Zane Lowe, Ebro Darden e Julie Adenuga. Os ouvintes de todo o mundo vão ter acesso à mesma grade de programação ao mesmo tempo. Programas emocionantes, entrevistas exclusivas e apresentadores convidados estão entre as promessas da novidade.

Os três primeiros meses de assinatura do Apple Music serão gratuitos. A mensalidade custará US$ 10. O pacote família, para até seis usuários, cobrará US$ 15 por mês.

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