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Hoje (4) é comemorado o Dia Internacional do Bombeiro. Esta data foi criada após o recebimento e validação de uma petição através de vários e-mails em toda parte do mundo em 1999, relacionados à morte de cinco bombeiros em um incêndio na Austrália, quando a direção do vento mudou repentinamente e os envolveu em chamas.  

O incidente que levou a criação desta data ocorreu em 2 de dezembro de 1998, na Comunidade Linton, na Austrália. Linton é uma área povoada em Victoria, Austrália, e os bombeiros na época estavam combatendo um incêndio maciço no mato. O evento foi tão trágico que comoveu muitas pessoas ao enviarem muitos e-mails sobre o ocorrido. 

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As funções de um bombeiro são: preservar a integridade física das pessoas; preservação de vidas; implementar planos de combate a incêndio e planos de evasão; fazer resgates na água, terra ou em altura; aplicar os procedimentos de atendimento pré-hospitalar; treinar equipes para atuarem junto com ele em caso de emergência; entre outras. 

Além disso hoje é o dia de São Floriano, comemorado em vários países na Europa, por ser considerado um dos primeiros bombeiros comandantes de um batalhão romano real, patrono dos bombeiros e elemento simbólico. Por ser um homem de águas, São Floriano foi reconhecido como protetor contra as inundações, protetor dos incêndios e padroeiro dos bombeiros. 

Por Camily Maciel

 

Nesta terça-feira (22), comemora-se o Dia Internacional da Mulher Engenheira. A data foi instituída pela organização britânica Women’s Engineering Society (WES) e visa fortalecer o espaço conquistado pelas mulheres em uma área profissional com índices desproporcionais de ocupação masculina. De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgado em outubro de 2019, apenas 37% dos formandos na área de Engenharia, Produção e Construção, são do sexo feminino.

Este é o caso de Denise Pavan Limpias, 41 anos, engenheira elétrica. A profissional conta que no período de sua graduação havia seis turmas de 120 alunos, sendo que em cada turma tinham no máximo 10 mulheres. Ao final de seus estudos, quando já estava na área de especificação, a turma de eletrotécnica tinha 25 alunos e três mulheres e até mesmo no mercado de trabalho Denise pôde perceber essa desproporção. “Eu trabalhei em obras no interior de São Paulo, na capital, no Rio de Janeiro e em uma obra de construção de metrô no Catar. E sim, no mundo todo, é massiva a presença masculina. Tanto em projetos, quanto na área da construção”.

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Por conta do alto número de homens que compõem os ciclos profissionais, a engenheira conta que desde o começo sofreu preconceito, porque costumava trabalhar em obras. “No começo duvidavam bastante da minha capacidade, eu demorava um tempo para ganhar o respeito deles. Eu acho que a gente, como mulher na obra, tem muito a contribuir e deveria sim ser igualitário”. Apesar da presença masculino em peso, em alguns cargos já é possível ver uma crescente no número de mulheres. “Eu percebo que hoje em dia temos mais mulheres atuando nos cargos de coordenação, administração e gerência de obra”, aponta.

A profissional esteve a trabalho no Brasil de 1998 até 2013, após isto, ela teve a oportunidade de trabalhar em uma construção de linha de metrô em Dubai. “Eu sofri muito preconceito por aquela área no Oriente Médio ser muito machista”. Denise era a única mulher nesta ocasião, apesar de depois ter chegado uma coordenadora proveniente de uma empresa chinesa. “É engraçado porque no decorrer do tempo eles [homens no trabalho] iam me respeitando mais, por causa do meu conhecimento e experiência. Eles mandavam mensagem para os meus gerentes, me elogiando e como eu aguentava o calor, em sensação térmica de 50° C”, relembra Denise.

A engenheira já havia provado para sua equipe que estava apta a trabalhar nessas condições, até que veio sua maior dificuldade: a gravidez durante o trabalho em Dubai. “Quando eu engravidei, eu não contei para ninguém. Eu tinha que tomar quatro litros de água por dia, devido ao ambiente externo sem ar condicionado. Eu escondi a barriga com roupas largas e ninguém ficou sabendo até os seis meses de gravidez, quando não dava mais para esconder. Todos queriam que eu voltasse ao escritório para sair da obra, mas eu não parei. Eu trabalhei até os sete meses, atuando da mesma maneira, só que carregando um galão de água comigo”.

Uma história, uma inspiração

Toda essa jornada no campo da engenharia começou quando Denise ainda era uma adolescente e trabalhava com entrega de marmita. Alguns dos compradores que eram arquitetos e engenheiros a convidaram para ver os computadores, os projetos, maquetes e plantas. “Eu fiquei apaixonada por aquilo”, afirma a profissional. Após iniciar um um curso técnico em edificações, Denise pôde perceber que na área de engenharia, cada profissional pode ter sucesso e reconhecimento profissional. E assim aconteceu, até que se formou em engenharia elétrica no ano de 2007.

Mesmo com as dificuldades, Denise conquistou seu lugar no mercado de trabalho, seja no Brasil ou no exterior e o Dia Internacional da Mulher Engenheira celebra esta e outras histórias de superação feminina. De acordo com Denise: “assim como outras datas importantes, essa é significativa porque dá exemplo para outras mulheres que estão começando uma carreira, que tem o sonho de ser engenheira, a se inspirarem. Saber que temos capacidade, temos qualidade e que conseguimos chegar onde quer que seja”, finaliza.

 

 

Dia da mulher engenheira ocorre nesta terça (22)

Profissional conta quais foram seus maiores desafios para conquistar uma posição no mercado de trabalho

 

Nesta terça-feira (22), comemora-se o Dia Internacional da Mulher Engenheira. A data foi instituída pela organização britânica Women’s Engineering Society (WES), e visa fortalecer o espaço conquistado pelas mulheres em uma área profissional com índices desproporcionais de ocupação masculina. De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgado em outubro de 2019, apenas 37% dos formandos na área de Engenharia, Produção e Construção, são do sexo feminino.

Este é o caso de Denise Pavan Limpias, 41 anos, engenheira elétrica. A profissional conta que no período de sua graduação, haviam seis turmas de 120 alunos, sendo que em cada turma tinham no máximo 10 mulheres. Ao final de seus estudos, quando já estava na área de especificação, a turma de eletrotécnica tinha 25 alunos e três mulheres, e até mesmo no mercado de trabalho Denise pôde perceber essa desproporção. “Eu trabalhei em obras no interior de São Paulo, na capital, no Rio de Janeiro, e em uma obra de construção de metrô no Catar. E sim, no mundo todo, é massiva a presença masculina. Tanto em projetos, quanto na área da construção”.

Por conta do alto número de homens que compõem os ciclos profissionais, a engenheira conta que desde o começo sofreu preconceito, porque costumava trabalhar em obras. “No começo duvidavam bastante da minha capacidade, eu demorava um tempo para ganhar o respeito deles. Eu acho que a gente, como mulher na obra, tem muito a contribuir, e deveria sim ser igualitário”. Apesar da presença masculino estar em peso, em alguns cargos já é possível ver uma crescente no número de mulheres. “Eu percebo que hoje em dia temos mais mulheres atuando nos cargos de coordenação, administração e gerência de obra”, aponta.

A profissional esteve a trabalho no Brasil de 1998 até 2013, após isto, ela teve a oportunidade de trabalhar em uma construção de linha de metrô em Dubai. “Eu sofri muito preconceito por aquela área no Oriente Médio ser muito machista”. Denise era a única mulher nesta ocasião, apesar de depois ter chegado uma coordenadora proveniente de uma empresa chinesa. “É engraçado porque no decorrer do tempo eles [homens no trabalho] iam me respeitando mais, por causa do meu conhecimento e experiência. Eles mandavam mensagem para os meus gerentes, me elogiando e como eu aguentava o calor, em sensação térmica de 50°C”, relembra Denise.

A engenheira já havia provado para sua equipe que estava apta a trabalhar nessas condições, até que veio sua maior dificuldade: a gravidez durante o trabalho em Dubai. “Quando eu engravidei, eu não contei para ninguém. Eu tinha que tomar quatro litros de água por dia, devido ao ambiente externo sem ar condicionado. Eu escondi a barriga com roupas largas e ninguém ficou sabendo até os seis meses de gravidez, quando não dava mais para esconder. Todos queriam que eu voltasse ao escritório para sair da obra, mas eu não parei. Eu trabalhei até os sete meses, atuando da mesma maneira, só que carregando um galão de água comigo”.

Uma história, uma inspiração

Toda essa jornada no campo da engenharia começou quando Denise ainda era uma adolescente, e trabalhava com entrega de marmita. Alguns dos compradores que eram arquitetos e engenheiros a convidaram para ver os computadores, os projetos, maquetes e plantas. “Eu fiquei apaixonada por aquilo”, afirma a profissional. Após iniciar um um curso técnico em edificações, Denise pôde perceber que na área de engenharia, cada profissional pode ter sucesso e reconhecimento profissional. E assim aconteceu, até que se formou em engenharia elétrica no ano de 2007.

Mesmo com as dificuldades, Denise conquistou seu lugar no mercado de trabalho, seja no Brasil ou no exterior, e o Dia Internacional da Mulher Engenheira celebra esta e outras histórias de superação feminina. De acordo com Denise: “assim como outras datas importantes, essa é significativa porque dá exemplo para outras mulheres que estão começando uma carreira, que tem o sonho de ser engenheira, a se inspirarem. Saber que temos capacidade, temos qualidade e que conseguimos chegar onde quer que seja”, finaliza.

 

Palavras-Chave: Engenheira, Mulher, Dia Internacional, Obras, Brasil, Dubai

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Por fora uma residência simples, mas não se engane, dentro dessas instalações existe um nascedouro de esperança. Localizada em Casa Amarela, a Associação Novo Rumo semeia desde 2006 o futuro através do amor e do acolhimento. Para construir uma sociedade amplamente inclusiva, 400 crianças com suas peculiaridades participam do projeto recebendo acompanhamento de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e até capoeira, para desenvolver a fala, sociabilização e coordenação motora. Todos se divertem, todos são iguais.

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Aqui, a expectativa de um destino promissor é minimizada por um presente de acessibilidade e qualidade de vida. Antes de profissionais renomados, o propósito do projeto é criar cidadãos com valores e independentes. Sorrisos, carinho e empatia rodeia a casa, entre as mães, os profissionais e, sobretudo, das grandes estrelas, que facilmente fazem amizade com quem esteja disposto a receber um abraço sincero. Mas quem disse que profissionais de referência não estão sendo preparados na associação? Cheios de energia e aptidão, basta os visitantes observarem por alguns minutos para enxergar os diversos talentos difundidos pelos corredores da Novo Rumo.

Miguelzinho, o fotografo

Não se espante se daqui uns anos o pequeno Miguel Luiz, de 5 anos, figure os principais editoriais do país ou exponha seu trabalho nas maiores galerias ao redor do mundo. "Beijoqueiro e amável", como contou a mãe Drieli Cristina, ela citou o zelo do filho, e revelou que o pequeno desenvolve direitinho, desde os quatro meses, as atividades propostas pelas 'tias', tanto na associação, quanto nas atividades de estímulo realizadas em casa. Risonho, Miguelzinho mostra aptidão com a câmera nas mãos. Muito além da curiosidade, o menino se diverte a cada enquadramento e solta uma sonora gargalhada aos sons emitidos com os disparos da câmera. Antes da técnica, o dom; antes do dom, a diversão em registrar o que está diante dos seus olhos. Atento e bem posicionado para cada flash, ele só solta a câmera ao ouvir a palavra 'mágica': trufa de chocolate. Aí os olhos de Miguel brilham, e ele larga tudo. Afinal, que criança resiste a um bom doce?

A futura medalhista olímpica, Yasmim

Enérgica como habitual para uma criança de 10 anos. Yasmim dança, canta, corre e pula, ela só pode funcionar à bateria. Mesmo tímida, adora puxar uma conversa e perguntada sobre o esporte que vai escolher no futuro, a resposta não podia ser outra: "gosto muito de futebol. Eu quero jogar bola". Alguns até podem confundir com excesso de agitação, mas a Yasmim sem sombra de dúvidas é uma atleta em potencial. "Ela gosta muito de praia. A gente geralmente vai pra Mangue Seco porque lá é mais calmo. Acredita que ela vai lá pro meio?", revelou a mãe Maria José, sobre o ímpeto e coragem da menina. Além dos esportes, ela também dá seus primeiros passos na música. Inspirada nos hits das rádios e nos louvores que tocam em casa, a mãe percebeu que a filha tem um bom ritmo e acompanhava a cadência melodias. Por isso, Yasmim ganhou um violão infantil e já arrisca suas primeiras notas, sempre acompanhando de forma ritmada os sons que lhe rodeia. No pódio, as duas estariam em primeiro lugar, dividindo a medalha de ouro, uma grande atleta conduzida por uma grande protetora.

A arte abstrata da Tatá

Mesmo com pouca idade, um primor ao pegar no lápis. Thaís, de apenas três anos, gosta de se expressar nas folhas e nas cores. "Espevitada", como confirma a mãe Taciana Torres, além de interpretar o amor que recebe, Tatá simplesmente emite simpatia. Ela faz parte daquele seleto grupo de artistas que você quer comprar a obra, e ainda espera horas na fila só para receber um autografo e um abraço caloroso. Sem preço, o valor da expressividade dela facilmente invadiria museus e o mercado de leilões de arte. Não é em toda esquina que artistas produzem sinceridade e amor, mas nas mãos da pequena Tatá essa é a única tradução de arte.

 

Gigi, a personificação da multiculturalidade

O futuro sempre será incerto, mas no presente já é perceptível que a pequena Giovanna, de apenas um ano e três meses, ama uma folia. Esse ano frequentou assiduamente as agremiações de Pernambuco; em meio aos confetes e serpentinas, Gigi participou de vários blocos. A todo vapor, não arredou o pé e só sossegou depois de frevar os cinco dias de Carnaval, não à toa que encerrou os festejos no tradicional Bacalhau do Batata, comemorado na quarta-feira de Cinzas. Animada que só ela, Giovanna herdou todo esse fôlego e amor pelo Carnaval da mamãe Marcela Lubambo, que antes mesmo da gravidez, participava da Escola de Frevo do Recife, e revelou em tom de riso que "com cinco anos, vou botar ela na escola de frevo também. O que a mamãe não consegue mais fazer, ela vai”. Talento ela tem, fica em pé, se expressa com toques e risos, e provavelmente rode o mundo divulgando a cultura do nosso Estado. Marcela não esconde o orgulho da pequena, mas pra que esconder um sentimento tão louvável? Não vai ser difícil encontrar Giovanna com uma sombrinha multicolorida, rindo ao executar uma tesoura ou um parafuso.

Dia Internacional da Síndrome de Down

Talvez você não tenha percebido, mas todas essas potencialidades são de crianças com Síndrome de Down e, nesta quinta-feira (21) é comemorado o dia internacional delas. Com um carinho acima da média, essas crianças apenas representam até onde - qualquer pessoa - pode chegar, através do esforço. A síndrome, ou trissomia do cromossomo 21, é causada no momento da fecundação, resultado da presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células. Com isso, pessoas com Down têm 47 cromossomos em suas células, em vez de 46, como a maioria da população. O dia 21 de março foi marcado justamente por essa relação genética. Além de respeito e compreensão, o espaço para o preconceito não cabe mais, até porque ele é um mero fruto da desinformação. Então, te desafio a conhecer uma pessoa, seja ela adulta ou criança, e não se apaixonar pelo olhar singelo e afabilidade característico de cada um.

Nesta quarta-feira, 10 de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Saúde Mental e o alto número de relatos envolvendo transtornos preocupa. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Até 2020, esta será a doença mais incapacitante do planeta, na previsão da Organização Mundial da Saúde.

"Globalmente, apenas metade daqueles que precisam de tratamento psiquiátrico recebem ajuda", afirma Nadège Herdy, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo. Quadros depressivos são as principais causas de suicídio no mundo.

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O Brasil é campeão de casos de depressão na América Latina. Quase 6% da população, um total de 11,5 milhões de pessoas, sofrem com a doença, segundo dados da OMS. Mas Nadège Herdy alerta para o aumento do número de registros de Transtornos de Ansiedade. "Os mais comuns são os transtornos de ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Em 2015, 18,6 milhões de pessoas sofriam com transtorno de ansiedade no Brasil".

Se perguntarmos por aí se as pessoas são ansiosas, a maioria dirá que sim. Porém, para ter o diagnóstico de alguns transtornos de ansiedade não é tão simples. O DSM-V - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - aponta 12 tipos de patologias relacionadas à ansiedade.

No geral, alguns sintomas merecem atenção: sentir medo ou receio, em excesso, de situações que ainda não aconteceram, alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público, medo de lugares fechados ou com grandes aglomerações, inquietações constantes, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.

O ideal, em casos assim, é buscar ajuda de um psicoterapeuta. O psicólogo irá fazer uma série de perguntas sobre seu estado físico e emocional. Na terapia, você terá a oportunidade de falar mais sobre as situações que lhe causam ansiedade, sem julgamentos. Em alguns casos, o psicólogo pode recomendar que você procure um psiquiatra, que irá receitar uma medicação específica para baixar a ansiedade.

Nadège Herdy relata que há um aumento na procura por profissionais de saúde mental, mas o preconceito ainda é evidente. "O estigma social ainda é um dos mais importantes e difíceis obstáculos para recuperação e reabilitação das pessoas que sofrem de doença mental. Esses indivíduos, além de precisar lutar contra seus sintomas que muitas vezes interferem na autonomia, independência, qualidade de vida, precisam lutar contra o estigma", avalia.

A resistência em procurar ajuda em saúde mental pode ser explicada, em parte, pelo preconceito contra as pessoas que têm transtornos. A psicofobia carrega uma herança de séculos de discriminação contra os doentes mentais ao longo da história. Acreditava-se que eles eram "bruxos" ou "possuídos por demônios".

Atualmente, Psicologia e Psiquiatria trabalham juntas para desmistificar todas essas questões. "O preconceito, que gera estigma, pode ser combatido com conhecimento. Melhorar o conhecimento gera desmistificação de falsas crenças e estereótipos, fornecendo dados reais acerca da doença e de quem sofre dela. Afinal, as doenças mentais são tratáveis e muitos pacientes se recuperam", finaliza Nadège Herdy.

No dia 28 de abril celebra-se o Dia Internacional da Educação. A data foi instituída em 2000, durante a realização do Fórum Mundial da Educação, que reuniu 180 países em Dakar, Senegal. No decorrer do encontro, os países participantes assinaram um acordo se comprometendo a não pouparem esforços, políticos e financeiros, para que a educação chegasse a todas as pessoas do planeta até o ano de 2015.

O Fórum foi considerado um marco para a educação global, mas, o que mudou desde então? Infelizmente, o objetivo não foi atingido totalmente. No Brasil, especificamente, boa parte da população ainda não tem acesso à educação, desde o ensino infantil. Erradicar o analfabetismo é uma meta que o País ainda não alcançou e ainda temos o analfabetismo funcional, que afeta uma parte da população.

A Constituição Federal de 1988 garante, em seu artigo 205 e 206, que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Além disso, a CF assegura que ela deve ser ministrada com igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. É de conhecimento comum que, se as pessoas têm oportunidade de acesso a uma educação de qualidade, aumentam as chances de elas terem uma vida digna e de exercerem a cidadania de forma plena. Além disso, a educação abre portas para outros direitos, como saúde, trabalho e lazer.

Além da Constituição Federal, o artigo 26 da Declaração dos Direitos Humanos diz que toda pessoa tem direito ao acesso à educação. E o artigo 7 da Declaração Universal da Criança explica que: ‘A criança tem direito a receber educação que será gratuita e obrigatória, pelo menos nas etapas elementares’.

No Brasil, o desenvolvimento da educação enfrenta os prejuízos relacionados ao desvio e a má aplicação do dinheiro público, além da ineficiente fiscalização dos órgãos responsáveis, tanto da aplicação dos recursos públicos, quanto no cumprimento das normas e diretrizes ditadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o funcionamento das instituições de ensino superior.

Muitas pessoas associam a palavra "educação" unicamente com o ambiente escolar, porém não deve ser apenas a escola o único instrumento importante de educação de uma criança ou jovem. Não podemos esquecer que a família também é a base da formação educacional das nossas crianças e jovens. Os pais ou responsáveis devem estar atentos e participar da formação dos valores sociais, éticos e morais.

Fato é que a educação é a base para promovermos o consumo consciente e um dos meios mais eficazes para construir uma sociedade ambientalmente mais equilibrada e socialmente mais justa. Ainda existe um longo caminho a ser percorrido até que sanemos todos os problemas ou, ao menos, melhoremos muito as condições do nosso ensino.

Ainda não é possível comemorar uma conquista completa. Dessa forma, o Dia Internacional da Educação pode ser utilizado como uma data para que todas as esferas governamentais - Federal, Estadual e Municipal -, bem como, as iniciativas privadas repensem as estratégias e prioridades sobre a Educação, que necessita formar e eleger líderes que levem o Brasil ao desenvolvimento. 

Mulheres de diferentes idades e histórias de vida enfrentam todos os dias as dificuldades de uma sociedade que há pouco tempo não as admitia no mercado de trabalho em funções que eram exclusivas do homem. Mas hoje, essa história esta sendo escrita por uma geração feminina que não exita em lutar e se apresentar, não mais como “sexo frágil”, buscando ultrapassar limites impostos anteriormente.

A mulher escreve hoje uma nova fase, com novas oportunidades e tentando se destacar cada vez mais, se libertando de antigos clichês, que aprisionavam a figura feminina apenas ao cuidado com o lar e com os filhos. A estudante Karina Lima, de 33 anos, descreve a importância da mulher no contexto social.“Ser mulher é ser forte mesmo em momentos difíceis, ser guerreira mesmo se sentindo fraca”, comenta.

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Para muitas, a figura feminina está ligada ao cuidado com a aparência e sair de casa sem antes colorir os lábios com um batom é inadmissível. “Ser mulher é ser vaidosa, usar maquiagem, brincos, ser feminina. Mas também é ser protetora, sensível, e carinhosa como toda mãe deve ser”, conta a estudante Alessandra Simões, de 16 anos.

A classe feminina também luta por melhorias no sistema de segurança para que mulheres violentadas por seus companheiros possam ter a devida proteção do Estado. “Muitas delas não denunciam maridos que as agridem porque tem medo. O governo não protege como deveria quem comunica à polícia que sofre algum tipo de agressão. Cada dia mais o número de mulheres assassinadas pelo marido cresce”, afirma a dona de casa Angelita da Silva, de 50 anos.

Sobreviventes do holocausto, políticos e líderes religiosos marcaram o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, neste domingo, com orações e alertas para que tais horrores não se repitam. Os eventos ocorreram em locais como Auschwitz-Birkenau, o ex-campo de concentração no sul da Polônia onde alemães mataram pelo menos 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus. Em Varsóvia, pessoas oraram em frente a um monumento aos combatentes do Levante do Gueto de Varsóvia, ocorrido em 1943.

O papa Bento XVI, de sua janela na Praça de São Pedro, no Vaticano, disse que a humanidade precisa estar sempre alerta para que acontecimentos como o holocausto, motivados por racismo, não se repitam. "A lembrança dessa imensa tragédia, que acima de tudo atingiu de forma tão dura o povo judeu, deve servir como um alerta constante para que os horrores do passado não se repitam, e para que toda forma de ódio e racismo seja superada (...)"

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A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu em 2005 o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto - seis milhões de judeus e milhões de outras vítimas da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. A data foi escolhida porque marca a libertação, em 1945, dos prisioneiros de Auschwitz, o mais conhecido campo de concentração dos nazistas.

"Aqueles que passaram pelos horrores dos vagões, dos guetos e dos campos de concentração testemunharam o pior da humanidade e conhecem muito bem a dor de perder entes queridos para uma violência sem sentido", disse em nota o presidente americano, Barack Obama.

Durante cerimônia em Milão para marcar a data, ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi fez comentários destoantes. Ele disse que o ditador Benito Mussolini fez diversas coisas boas, apesar das leis antissemitas do seu governo. Ele também defendeu a aliança de Mussolini com Adolf Hitler. Segundo ele, Mussolini percebeu que o poder alemão iria aumentar e que, então, seria melhor para a Itália se aliar com a Alemanha.

Quando o regime nazista ocupou a Itália durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de judeus italianos foram deportados para campos de concentração. Em 1938, antes da eclosão da guerra, o regime de Mussolini aprovou leis antissemitas.

Este ano, o principal evento para lembrar a data foi a abertura de uma exibição organizada por peritos russos. A exibição mostra o sofrimento de soviéticos em Auschwitz e o papel dos soviéticos na liberação do campo. As informações são da Associated Press.

Porque somos diferentes, solitários, inxerocáveis, insubstituíveis (ontologicamente), mas somos iguais e merecemos, todos, direitos iguais. Apenas a partir da quebra da lógica de dominação é possível refazer as relações entre os homens e desconstruir essa falácia da "mundialização", que significa reeditar processos históricos em que houve e ainda há perdedores e ganhadores.

O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, diz o seguinte:

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“Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública".

No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, cerca de 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles poderiam circular. No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Apesar da manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Uma ação que ficou conhecida como o Massacre de Shaperville.

Em memória à tragédia, a Organização das Nações Unidas instituiu a data como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Ainda hoje o racismo se apresenta, só que de forma velada, seja contra os judeus, árabes, mas, sobretudo, contra os negros.

No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em seu relatório anual, "para conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco séculos de discriminação”.

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