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As eleições para presidente, governador e senador são muito simples: o mais votado ganha a vaga. Já nas disputas para deputado estadual e federal, os votos dos eleitores não vão apenas para os candidatos, mas também para seus partidos. A eleição de um deputado depende, então, dos votos obtidos pelas legendas e coligações partidárias.

O sistema eleitoral proporcional, que define os eleitos para a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas (estaduais) e a Câmara Legislativa do Distrito Federal, envolve uma série de cálculos para determinar quem serão os representantes do povo nos parlamentos. Por isso, candidatos bem votados podem ficar fora da lista de eleitos, enquanto outros com menos votos podem se eleger.

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Saiba como funciona o processo:

Coligações e candidaturas

Antes do início da campanha, os partidos podem optar por concorrer sozinhos ou podem se juntar para formar coligações. No caso da formação de coligações, todos os votos dirigidos aos partidos integrantes nas votações para deputados federais e estaduais serão considerados votos da coligação. Partidos e coligações lançam seus candidatos e partem para a campanha.

A votação

Na hora de escolher um deputado estadual ou federal, o eleitor tem duas opções: pode votar em um candidato específico ou dar o chamado voto de legenda.

Para votar no candidato, deve digitar na urna os quatro (para deputado federal) ou cinco (para deputado estadual) números do candidato escolhido, verificar a identificação na tela (nome e foto) e confirmar. Para o voto de legenda, basta digitar os dois primeiros números, que identificam o partido, e a tecla verde. Ambas as modalidades de voto são consideradas válidas e contabilizadas.

Todos os votos válidos são, então, agrupados por partido independente ou por coligação, dependendo do caso.

O quociente eleitoral

Finalizada a votação, passa-se à apuração. Nesse momento é feito o primeiro cálculo usado para a distribuição das cadeiras do Parlamento: o cálculo do quociente eleitoral. O número total de votos válidos para os cargos de deputado é dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas – que varia de 8 a 70, no caso de bancadas dos estados na Câmara dos Deputados, e de 24 a 94, no caso das Assembleias Legislativas estaduais.

O resultado dessa divisão é o chamado quociente eleitoral – que é independente para cada estado. Esse quociente será a base de cálculo para a distribuição de vagas entre os partidos e coligações. No caso de o quociente eleitoral ser um número quebrado, arredonda-se para cima ou para baixo, conforme o caso.

Os quocientes partidários

Obtido o quociente eleitoral, o próximo passo é determinar a quantas vagas cada grupo político terá direito, de acordo com seu total de votos. Para isso, a votação de cada partido independente ou coligação é dividida pelo quociente eleitoral, gerando um novo valor: o quociente partidário. Apesar do nome, esse valor só é próprio de um partido se ele tiver concorrido sozinho. No caso de partidos que fazem parte de coligações, o quociente pertence à coligação como um todo, não a cada partido dela.

O quociente partidário é, enfim, o número de cadeiras a que o partido ou a coligação tem direito. Esse resultado raramente é um número inteiro. Então desprezam-se todos os algarismos depois da vírgula e considera-se apenas a parcela inteira como total de cadeiras a que o grupo tem direito. Por exemplo, se o quociente partidário de um partido ou coligação for 20,5, essa legenda tem direito a 20 cadeiras. O mesmo acontecerá se o quociente for de 20,1 ou de 20,9.

Partidos e coligações que obtenham um quociente partidário inferior a 1 não têm direito a nenhuma cadeira.

As médias

Feita a distribuição de cadeiras aos partidos e coligações que tenham recebido votos suficientes, é possível que ainda sobrem algumas vagas, devido ao arredondamento forçado da divisão pelo quociente partidário. Caso isso ocorra, essas sobras são divididas, uma por uma, de acordo com um novo cálculo, chamado de cálculo das médias.

O número total de votos de cada partido e coligação que tenha conquistado cadeiras é dividido pelo número de cadeiras já conquistadas acrescido de 1. Feita a divisão, o partido ou coligação cujo resultado seja mais alto vence a primeira média, e fica com uma das cadeiras da sobra. O procedimento é repetido para cada sobra, até que todas tenham sido ocupadas. A cada repetição, a legenda que já tenha conquistado alguma sobra tem seu número de cadeiras devidamente ajustado.

Os eleitos

Uma vez que todos os partidos e coligações tenham suas cadeiras definidas, a definição dos ocupantes é o passo mais fácil. Aqui, resgatam-se as votações individuais de cada candidato e desprezam-se os votos de legenda. Cada partido e coligação preencherá as cadeiras a que tem direito com seus candidatos mais votados individualmente, na ordem da votação individual. No caso de coligações, não interessa o número de votos com que cada partido contribuiu: todos os votos são considerados da coligação, e todos os candidatos são agrupados na mesma lista.

Essa lógica faz com que candidatos com poucos votos, mas pertencentes a um partido ou coligação com grande votação, possam acabar eleitos. Afinal, as legendas devem preencher as vagas que conquistaram, e, nesse momento, só interessa a votação de cada candidato relativa aos colegas da mesma legenda, e não seus números no universo total de candidatos ao mesmo cargo. Sendo assim, a presença de um único campeão de votos numa legenda – os chamados “puxadores de votos” – garante a eleição de muitos colegas.

Os candidatos que não ficarem suficientemente bem colocados para assumir uma vaga pelo partido ou pela coligação tornam-se suplentes, e assumem os mandatos dos titulares que se retirarem do Parlamento por qualquer motivo, como renúncia, falecimento ou licença. O suplente com mais votos assume no lugar do primeiro eleito que se afastar, e assim por diante. Com a volta do titular, o suplente deixa o cargo.

Já os candidatos de partidos e coligações que não conquistem cadeiras não terão chance de assumir um mandato, por mais bem votados que tenham sido individualmente. Na distribuição de vagas por legenda, o que importa é a votação coletiva do grupo político. Esse estágio deve ser superado antes da distribuição individual das vagas. Se não for, não haverá cadeiras para os candidatos daquela legenda preencherem com seus votos.

*Com informações da Agência Senado

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O programa Vencer desta semana continua a sequência de entrevistas em que são debatidos pontos importantes para a solidificação dos direitos das pessoas com necessidade específica. Para falar sobre o assunto, o apresentador James Alcides fala com o deputado estadual Waldemar Borges que, entre outros pontos, destaca a importância da participação da sociedade como um todo na política.

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"A pessoa que não concorda tem é que participar. Toda vez que você se omite na política, alguém vai decidir. E se você se omite, é muito provável que essa pessoa decida em seu nome, mas de uma maneira que você não concorda", comenta.

Ainda segundo o político, o segmento da pessoa com necessidade específica precisa receber uma atenção especial, no que compete a manutenção dos seus direitos como cidadão. "O segmento precisa de respeito de cidadão, precisa de respeito do seu direito de ir e vir, a questão da acessibilidade e da oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Isso é que precisa ser olhado, respeitado e garantido", conclui.

Confira todos os detalhes deste projeto no video. O programa Vencer é apresentado pelo jornalista James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Os eleitores podem contar com uma nova plataforma para conhecer as propostas dos postulantes a Câmara Federal e Estadual. O aplicativo ‘#Quem representa você?’ foi elaborado por três pernambucanos, que constataram a carência de informações sobre os concorrentes aos cargos de deputado federal e estadual e decidiram elaborar um programa que reunisse as ideias dos postulantes e pudessem ser acessadas facilmente pela população.

Ao longo de dois meses, Antônio Aureliano, José Alves e Talita Correa se dedicaram a apuração dos projetos de, aproximadamente, 600 candidatos, para poder finalizar a plataforma em tempo hábil para o pleito de 2014. “Decidimos trabalhar de formar independente em um projeto que pudesse contemplar as propostas de governo dos candidatos aos cargos do legislativo estadual e federal. O tempo de guia é muito curto e o foco desse tempo é informar o nome e o número do candidato. O ‘#Quem representa você? Permite que o eleitor encontre as propostas e o candidato com quem mais se identificam através de filtros de áreas”, afirmou o analista de sistemas Antônio Aureliano. 

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De acordo com os idealizadores do aplicativo, a população pode conhecer as propostas dos candidatos para cada área de forma prática e resumida. Segundo Talita Correia, o aplicativo também incentiva o comprometimento do candidato com os projetos apresentados. “A proposta é que movimentos conjuntos de conscientização política como esse façam com que deputados eleitos trabalhem para o povo como devem. Através do site, os próprios candidatos podem entrar em contato conosco para sugerir a inclusão e/ou alteração de propostas e informações”, pontuou.

O aplicativo começou a rodar na última sexta-feira (19) e pode ser baixado através do programa Play Store.  Esta primeira versão contempla apenas o estado de Pernambuco. 

Durante entrevista concedida ao Portal Leia Já, nesta terça-feira (9), o candidato do PSOL a uma vaga no legislativo estadual, Edilson Silva, deixou claro que a série de ‘desomenagem’ a obras e representantes do cenário político de Pernambuco está longe de acabar.  

Edilson revelou que, até o fim da campanha, o PSOL realizará, aproximadamente, mais dez atos de ‘desomenagens’. O candidato comentou que a iniciativa pretende marcar a insatisfação popular, seja quanto às questões administrativas de obras ou uso ‘indevido’ de verbas públicas. “No período eleitoral as pessoas costumam fazer homenagens, mas o nosso ato pretende realizar  justamente o contrário. Ao ‘desomenagear’ um político  ou uma obra, nós estamos mostrando nossa indignação e posicionamento sobre os casos. Foi assim quando ‘desomenageamos’ o deputado Isaltino Nascimento  e as obras do presídio de Itaquitinga”, ressaltou. 

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Em agosto (6), Edilson concedeu ao deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) o título de deputado chicleteiro. O motivo alegado pelo candidato foi o excesso de shows realizados por meio de emendas constitucionais do socialista, nas cidades em que o deputado demanda o maior número de eleitores. No início de setembro (4), a ‘desomenagem’ foi feita ao presídio de Itaquitiga, Mata Norte de Pernambuco, porque apesar de gerar um custo de aproximadamente R$350 milhões aos cofres públicos, teve a obra paralisada, já na fase de conclusão. 

Edilson Silva adiantou que a próximo ato de ‘desomenagem’ deve ocorrer ainda esta semana.   

O deputado estadual Aluísio Lessa (PSB) apresentou no legislativo pernambucano um projeto de lei que prevê homenagear o ex-governador de Pernambuco. A proposta pretende alterar o nome do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), que poderá receber o nome de Eduardo Campos. 

Segundo o autor da proposta, a iniciativa surgiu a partir de solicitação dos servidores da unidade hospitalar, que são gratos pelas melhorias realizadas no hospital. O parlamentar ressaltou que após a reforma no HCP, a unidade virou um complexo hospitalar e se tornou a segunda referência em câncer no país. 

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Por maioria de votos, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE) indeferiu o pedido de registro de candidatura a deputado estadual Demóstenes Veras (Pros), que solicitou individualmente o próprio registro.

O partido não escolheu o vereador caruaruense como candidato por ele ter declarado apoio a Armando Monteiro Neto. A sentença cabe recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obrigando o candidato a seguir campanha sub judice.

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O postulante a Câmara Federal Betinho Gomes (PSDB) precisou se licenciar do mandato de deputado estadual, por 180 dias, para se dedicar a campanha. Quem assume sua cadeira na Alepe é o correligionário Emanuel Bringel (PSDB).

Na cerimônia de posse, além de agradecer a oportunidade, o novo deputado ressaltou que será um atuante representante do povo do Araripe no Parlamento estadual. 

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Segundo o deputado, ele pretende lutar pela implantação de uma unidade de Instituto Médico Legal (IML) no Hospital Regional de Ouricuri e trabalhar em prol da melhoria da segurança pública na região do Araripe.

Emanuel Bringel assumiu dois mandatos consecutivos na prefeitura de Araripina. Logo no ano seguinte (2005), conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. 

O deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), candidato à reeleição, inaugura nesta terça-feira (5), o comitê de campanha no bairro do Espinheiro, no Recife. A abertura do local será às 19h, devem participar o prefeito Geraldo Julio (PSB) e os candidatos majoritários da Frente Popular a governador, Paulo Câmara (PSB), vice, Raul Henry (PMDB), e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

No comitê acontecerão discussões sobre cultura, mobilidade, politicas para a juventude, sustentabilidade, entre outros. Entre as bandeira que o parlamentar defende estão a cultura popular, ações de meio ambiente e desenvolvimento econômico com qualidade de vida para os pernambucanos.

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Neste sábado (26), o vereador do Recife Osmar Ricardo (PT) inaugura seu comitê central de mobilização. Batizado de Espaço Vermelho, o comitê pretende diferir dos demais, utilizando mobília sustentável. 

Com a proposta de versar entre a sustentabilidade e inclusão, o Espaço Vermelho irá estimular a produtividade e geração de renda da população carcerária, pois todos os móveis foram produzidos por educandos das unidades prisionais de Pernambuco. 

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Segundo a assessoria do vereador, que também disputa uma vaga na Alepe, haverá dois espaços vermelhos em Recife, ambos em Santo Amaro. Mas a inauguração será na Av. Visconde de Suassuna, em Santo Amaro, às 19h.

 

Com foco nas eleições deste ano, o Partido da Solidariedade realiza seminário nesta sexta-feira (11), às 14h, para orientar os pré-candidatos que integram a chapa estadual formada ainda pelo PRTB, PTN e PV. O evento acontece na Rua do Apolo, 181, Bairro do Recife. No encontro, serão abordadas questões jurídicas (o que pode e o que não pode nas eleições 2014), o cenário político atual, prestação de contas, além de tirar dúvidas sobre a militância na internet e redes sociais.

A abertura do evento será do presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Augusto Coutinho. As palestras terão como temas: "Lei Eleitoral e Precauções - Prestação de Contas" com o advogado, professor e diretor da OAB, Bruno Baptista; "Propaganda e Militância na Internet e Redes Sociais, com Paulo Rêbelo e Rafaela Morais, da agência Paradox Zero.

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Representando o Litoral Norte do Estado, o vereador da cidade de Paulista, Edmilson Alves (PTB), disputará no próximo dia 5 de outubro uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).  Com a candidatura abençoada pelo senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PSB), o petebista cumpre atualmente o segundo mandato como parlamentar. 

De acordo com Alves, o convite para uma vaga a deputado estadual partiu do próprio Monteiro por haver poucos candidatos no Litoral Norte. O petebista fará dobradinha com o deputado federal, Silvio Costa (PSC) com quem já firmou parceria na eleição passada e tentará ser reeleito neste ano. 

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Em menos de dez dias do anúncio de desistência da reeleição a uma das vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), neste ano, o deputado estadual Maviael Cavalcanti (DEM), voltou atrás nesta segunda-feira (5). Visitado por uma comitiva de vereadores, prefeitos e líderes políticos de várias cidades do interior em seu gabinete, o democrata voltou atrás da decisão e confirmou que irá disputar a reeleição ao cargo público.

Alegando estar decepcionado com alguns aspectos da política como a corrupção, por exemplo, e afirmando recentemente haver “leilão de votos”, o deputado explicou ter mudado de ideia devido ao apelo de líderes políticos que lotaram o Plenarinho do Palácio Joaquim Nabuco nesta manhã. “Realmente me surpreendi na Assembleia Legislativa, numa reunião das lideranças do interior. Eu não sabia, cheguei para uma reivindicação de Suape e essa reivindicação era de pessoas chorando e pedindo que eu não desistisse”, contou. 

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O democrata, que estava almoçando com o líder do DEM no Estado, deputado Mendonça Filho nesta segunda (5), também revelou durante entrevista à equipe do LeiaJá que se comoveu com a atitude dos amigos na Casa Legislativa. “Diante dessas pessoas que chegaram a mim chorando, eu vou batalhar. (...) Eu estava mais desanimado com a corrupção de uma forma geral, mas meus amigos imploraram a mim. Agora, irei sempre defender meu ponto de vista”, destacou.

Questionado se a decisão desta segunda tem a ver com o anúncio de apoio que o DEM dará à chapa da Frente Popular, o deputado não confirmou a hipótese. “Não. De maneira nenhuma. Minha decisão mudou quando vi as pessoas chorando e implorando. Não foi nada de outra natureza”, justificou, respondendo em seguida não saber se comparecerá ao ato de adesão à candidatura de Paulo Câmara (PSB). 

Mobilização – Atuando como deputado estadual há oito mandatos, Maviael nasceu no município pernambucano de Macaparana e já exerceu também, outros cargos políticos como deputado federal, por exemplo. De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, a mobilização na Alepe reuniu cerca de 100 pessoas de várias cidades como Ferreiros e Orobó, além de lideranças de sua cidade natal.

O presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, anunciou, nesta quarta-feira (16), que vai postular uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A candidatura, segundo ele, é a opção encontrada para representar o grupo interno do PT do qual faz parte, já que o projeto de se candidatar ao Governo do Estado foi abortado com a aliança do PT ao PTB. 

“Disponibilizamos no debate interno do PT a questão da candidatura própria, achávamos que esta ideia tinha que está vinculada ao nome e nós colocamos. Como o encontro (de Tática Eleitoral) decidiu diferente, a gente abriu uma conversa e as pessoas colocaram que era importante ter um mandato parlamentar, mas ficou uma dúvida se seria estadual ou federal. O tempo correu e hoje o nosso pessoal adotou a linha de ser estadual”, contou Barreto. 

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Barreto garantiu que sua campanha será baseada na luta pela classe trabalhadora. “Um mandato deve ser visto como uma delegação da sociedade. A ideia da candidatura tem esta sintonia com as bandeiras da população, da cidadania e da classe trabalhadora. São elas que vão animar a nossa campanha”, pontuou. 

Em 2010, Barreto foi candidato a deputado estadual e chegou a receber 21.629 votos, no entanto não foi eleito. Na época, a postulação do dirigente municipal foi apoiada pelo deputado federal João Paulo, com quem nos últimos meses Barreto travou um embate. João Paulo pleiteia hoje uma vaga ao Senado Federal, se ele aparecerá, desta vez, na campanha de Barreto ou não é a incógnita, já que ambos não estão trocando afagos há muitos meses.

Um dos representantes do Movimento Passe Livre de Pernambuco, o advogado Pedro Josephi (PSOL) será candidato a deputado estadual. O lançamento da postulação aconteceu nessa sexta-feira (7), durante a festa de aniversário do militante, que ganhou destaque durante os protestos ocorridos no Recife, no ano passado pela melhoria do transporte público e a aprovação do passe livre estudantil. 

Participaram do evento o também pré-candidato a deputado estadual e secretário nacional organizativo do PSOL, Edilson Silva,  e os pré-candidatos ao governo do estado e ao Senado, Zé Gomes e Albanise Pires, respectivamente. Josephi iniciou sua trajetória política na Universidade Católica de Pernambuco. Lá presidiu o Diretório Acadêmico de Direito e foi secretário do DCE.

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O presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) e ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), informou, nesta quinta-feira (6), que ainda não há definições sobre que cargo vai pleitear nas eleições deste ano. Segundo ele, o martelo só será batido após o governador Eduardo Campos (PSB) definir quem será o seu sucessor. Cabral deixou claro que é "um soldado do PSB" e vai seguir na disputa pelo cargo que o partido escolher.

"Não decidimos ainda. Temos até o dia 6 de abril para decidir. Depois que Eduardo Campos decidir quem será o candidato ao governo vamos nos reunir para definir e traçar planos. Sou um soldado do PSB, ele conta comigo para qualquer cargo. Se ele pedir que eu seja estadual, eu vou, se me quiser na Câmara Federal, eu também vou. E se preferir que eu fique apenas nos bastidores ficarei", frisou. Questionado se tinha preferência, o ex-prefeito pontuou que está sem cobiça. "A preferência é do partido. Sinceramente estou sem muita cobiça. Sou feliz por ter ganho a presidência da Jucepe", garantiu. 

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Sobre as articulações do PSB para a sucessão estadual, como a aliança com o PSDB, Lula Cabral afirmou ver tudo com naturalidade. "Vejo com muita naturalidade, certamente ele já tem o nome e tenho certeza que todos vamos marchar ao lado desse candidato", assegurou. Indagado se preferia um político ou um técnico, o presidente da Jucepe desconversou. Ao insistir no questionamento e elencando nomes como o do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB); do vice-governador, João Lyra Neto (PSB); e do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB); Cabral disse que "são grandes nomes. Muito bons e qualquer um seria um bom governador. Cabe só a Eduardo Campos definir, dentro da sua equipe, quem tem o perfil parecido com o dele para governar e continuar com os projetos que já temos no Estado." 

 

O professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, declarou, na manhã desta quinta-feira (16), que foi convidado para ser candidato a deputado estadual por três partidos. A declaração foi dada durante o debate promovido pelo LeiaJá sobre homofobia, que também contou com a participação da coordenadora geral do Diretório Central da UFRPE, Rosane Suellen de Oliveira, e a integrante da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maria Júlia Leonel.

De acordo com Ferraz, após postagens feitas no Facebook que ocasionaram acusações de homofobia contra ele, um grande número de pessoas entrou em contato com ele para repercutir o caso. “Eu tinha cerca de 20 amigos no Facebook. Após toda essa repercussão, agora tenho em torno de 700 pessoas. Só nesta semana, três partidos me chamaram para ser deputado”, disse.

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O docente da UFRPE revelou ser amigo do prefeito da cidade pernambucana de Bom Conselho, Dannilo Cavalcante (PSDB), e que, neste final de semana, se encontrará com o gestor para discutir a possibilidade de ser eleito. “Eu não vejo você ser político sendo honesto. Vou conversar com meu amigo para saber se existe a possibilidade de ser político e ser honesto”, falou Ferraz.

Questionado sobre quais partidos fizeram os convites, o professor disse que não pode revelar os nomes até dá uma resposta sobre a candidatura. Segundo ele, os partidos possuem muitas lideranças no Estado. Apesar dos convites, Ferraz disse que ainda não é filiado a nenhum partido. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informa que “para concorrer a cargo eletivo, o interessado deve estar filiado ao partido por pelo menos um ano antes do dia fixado para as eleições”. O professor ainda informou que dará a resposta sobre a possível candidatura na próxima segunda-feira (20). "Tenho uma enorme chance de ser eleito. Os heteros estão se sentido reprimidos. Há um grande número de pessoas que me apoia", finalizou o docente.

As articulações políticas sobre possíveis candidaturas e apoios não é discutido apenas em Pernambuco. No Estado da Paraíba, o assunto também vem sendo debatido e desenhado o cenário, mesmo faltando um pouco mais de um ano das eleições 2014. Na manhã desta quarta-feira (21), durante evento realizado na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), o presidente da Federação da Associação Municipalista da Paraíba e ex-prefeito da cidade de Picuí, Rubens Germano (PSDB), antecipou ao LeiaJá a pretensão de sua candidatura, dentre outras informações.

O tucano contextualizou a situação política da Paraíba e a movimentação para apoio da reeleição do atual governo, Ricardo Coutinho (PSB). “Na Paraíba nós somos aliado do governador Ricardo Coutinho e minha esposa (Gilda German) é deputada estadual pelo PPS, partido que ajudou a conseguir a vitória em 2010. Nós pretendemos manter a aliança para 2014 e tentar reconduzi-lo em 2014”, confirmou.

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Germano afirmou fazer parte de planos de atuações políticas em algumas regiões do Estado e ratificou o apoio ao socialista. “Eu faço uma política regional e quando a gente entra nesse ramo a gente faz alianças. Nosso objetivo é permanecer na aliança. Mas toda política é uma disputa. Nós termos lideranças como o ex-governador Cássio Cunha Lima que é do PSDB e fez parte da aliança, juntamente com Democratas e PPS na visão passada, e vamos continuar lutando por essa aliança”, reforçou.

Candidatura – Além de falar da conjuntura política, Rubens Germano soltou a pretensão de uma migração para o PPS e também de entrar na disputa eleitoral no próximo ano. “Nós temos um prazo fundamental no Brasil todo que é até 4 de outubro para filiações. Se a tendência da Paraíba for permanecer com a aliança, eu vou continuar onde estou que é no PSDB. Caso haja algum transtorno no percurso, eu vou, juntamente com minha esposa para o PPS para que a gente possa consolidar o apoio ao governador Ricardo Coutinho”, antecipou.

Depois de comentar a possível mudança de legenda, o ex-prefeito de Picuí informou a possível candidatura. “A minha esposa prefere que eu seja o candidato, mas isso nós estamos articulando, não tem essa divisão em casa, apenas a gente sabe que nesse ramo (não é nenhuma discriminação), mas é mais complicado para a mulher. A mulher paga um preço muito alto porque é mãe, é dona de casa (...). Eu costumo dizer: quem quiser Irmã Dulce vai continuar com Gilda, quem prefere um enfrentamento de luta vai ficar comigo (risos). A tendência é que eu seja o candidato a deputado estadual no pleito de 2014”, soltou.

A reportagem especial da revista Veja dessa semana foi criticada pelo deputado estadual Sérgio Leite (PT), na manhã desta segunda-feira (17). A matéria trata de uma possível espionagem realizada no Porto de Suape por Agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que estariam investigando a vida do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato em 2014.

Nesse domingo (16), o Complexo Industrial Portuário de Suape negou a informação divulgada pela revista de que quatro agentes teriam sido presos no Porto, por estarem espionando o governador. Em nota, assessoria de imprensa disse apenas que eles não tinham identificação e por isso não tiveram acesso ao local.

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Já nesta segunda, o petista Sérgio Leite comentou que a movimentação da Abin tem relação com um possível protesto que seria realizado pelos portuários sobre a Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos. “Eu não acredito que aconteceu isso. Seria uma ingenuidade utilizar esse tipo de procedimento e acredito que como ocorre em qualquer lugar quando tem manifestações públicas que possam colocar em risco tanto o Estado como a União, se faz necessário se colocar pessoas da inteligência para identificar se naquele manifesto vai ter algo que possa trazer danos à nação”, explicou o deputado.

Leite argumenta que o procedimento é algo normal que deve ocorrer por questões de segurança tanto pelo governo federal, quanto pelo estadual. “Não só a Abin mas também o governo do Estado devia estar lá na alerta para esta questão como acontece com os protestos, passeatas, movimentos de greve. Temos a inteligência para acompanhar e  prevenir a sociedade de qualquer tipo de violência que possa acontecer. Muitas vezes o movimento é pacífico e algumas pessoas de fora se infiltram para fazer o tumulto”, opina.

Para o parlamentar, a reportagem trata de briga entra e revista e o PT, algo que existem há algum tempo na sua visão. “A Veja está tentando distorcer os fatos né? que não é verdadeiro. Não tem nem lógica uma equipe estar no Porto de Suape para investigar a vida das pessoas. Isso daí foi uma coisa da Veja que tem uma briga nacional contra o PT desde o início do governo e faz parte do jogo entre a imprensa e o governo”, criticou o petista.

O deputado estadual, Antônio Moraes (PSDB), fez um apelo, nesta terça (4), ao Governo do Estado, solicitando a realização de concurso público para delegados em Pernambuco. Na ocasião parlamentar alertou para a situação de insegurança nos municípios do Interior tem ocasionado graves problemas à população. Ele também destacou que algumas cidades estão sem delegados há mais de dois anos.

Antônio Moraes informou que, no último fim de semana, no intervalo de 24 horas, aconteceram três homicídios no município de Timbaúba. O parlamentar também falou sobre a situação de insegurança que as pessoas moradoras do município de Condado estão passando.

No final de seu pronunciamento, o deputado acrescentou que fará um requerimento para sensibilizar o executivo estadual sobre a situação que se encontram vários municípios. Ele também pediu que todos os parlamentares participem da iniciativa.

O deputado Pastor Cleiton Collins, (PSC), queixou-se, nesta terça (28), do tratamento que os atuais líderes de sua legenda têm dispensado a ele.  O parlamentar disse que, depois de ter sido excluído das inserções e do programa partidário, foi surpreendido com uma nota divulgada na imprensa convidando-o a sair da legenda. O deputado repudiou a nota.

Nota divulgada pelo secretário Geral do PSC em Pernambuco

1. Que o PSC sempre teve grande respeito ao deputado Cleiton Collins, tanto é que, mesmo contra a vontade da Direção Estadual anterior, lhe foi garantida, pela Executiva Nacional, a legenda para disputar as eleições municipais por Jaboatão dos Guararapes.

2. Que mesmo sendo vice-presidente estadual do PSC, o deputado Cleiton Collins filiou sua esposa em legenda (PP), onde foi eleita vereadora pelo Recife, sendo, inclusive, a Presidente Municipal, demonstrando que não tem compromisso com o nosso PSC.

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3. Que na última reunião com a Executiva Nacional, aqui em Recife, quando o Vice-Presidente Nacional Everaldo Pereira, literalmente, puxou-lhe a orelha, ficou claro que o deputado Collins só apareceria nas inserções partidárias quando demonstrasse qualquer compromisso partidário. Como nada demonstrou até a presente data, não aparecerá em tais inserções. 

4. Quanto às suas constantes ameaças de deixar o partido, a Direção Estadual lamenta, mas ao mesmo tempo o deixa à vontade para decidir e ingressar no PP, partido para quem sempre prestou serviços. A Direção Estadual garante que não pleiteará o mandato do deputado na Justiça, deixando-o à vontade.

Paulo Farias do Monte

Secretário Geral do PSC em Pernambuco.



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