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A Usina Cerradinho Açúcar e Álcool S.A, de Catanduva-SP, terá que reintegrar ao emprego um funcionário dependente de cocaína que foi dispensado sem justa causa. O Tribunal Superior de Trabalho (TST) considerou que a pessoa acometida de doença grave ou estigmatizante não pode ser dispensada por sua condição, sob pena de ficar caracterizada a discriminação. 

O trabalhador, que era encarregado de logística, foi dispensado um dia antes de sua internação em uma clínica de tratamento. A ação foi ajuizada pela mãe do rapaz e pediu a reintegração ao emprego e a suspensão do contrato de trabalho até o fim do tratamento, além de indenização por danos morais pela dispensa considerada injusta e ilegal. De acordo com o TST, a mãe informou que o vício do filho era conhecimento da empresa.

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Durante sua defesa, a empresa argumentou que desconhecia a dependência química do funcionário. A dispensa teria sido motivada por atrasos e ausência em reuniões. A defesa comentou que, no departamento de recursos humanos, ele disse apenas que estava com problemas familiares e dificuldades para dormir.

Na 2ª Vara do Trabalho de Catanduva (SP), a conduta da empresa foi considerada discriminatória, havendo condenação de R$ 10 mil por dano moral, além da anulação da demissão e determinação da volta do trabalhador. Já o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, de Campinas-SP, isentou a empresa da obrigação de reintegrar o emprego e do pagamento de qualquer indenização.

A mãe do encarregado entrou com recurso ao TST. O relator, o ministro Alexandre Agre Belmonte, discordou do TRT e observou que a empresa admitiu perceber os problemas pessoas do emprego. Ele também explicou que o uso habitual de cocaína está catalogado no Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde e que, nesses casos, é dever do empregador comprovar que a dispensa não foi discriminatória. 

Os contribuintes brasileiros que desejarem incluir seus dependentes na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2017 terão de registrá-los a partir de 12 anos no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Até o momento, a obrigatoriedade era para dependentes a partir dos 14 anos.

A alteração está em instrução normativa da Receita Federal publicada nesta quarta-feira (1°) no Diário Oficial da União. Segundo nota da Receita, a mudança “reduz casos de retenção de declarações em malha [fina] e riscos de frandes relacionadas à inclusão de dependentes fictícios”. Ainda de acordo com a Receita, a medida vai evitar a inclusão do mesmo dependente em mais de uma declaração.

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A Receita Federal começa a receber a declaração do IRPF 2017 em 2 de março. Em 23 de fevereiro estará disponível para download o programa gerador da declaração no site do órgão. O prazo para entrega termina em 28 de abril.

Integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovaram, nesta terça-feira, 20, proposta que amplia de 21 para 28 anos a idade dos filhos ou enteados que um contribuinte pode incluir como dependente do Imposto de Renda (IR).

De acordo com o projeto, o contribuinte, que tem direito a deduzir de seus rendimentos tributáveis uma parcela fixa para cada dependente mais as despesas com saúde e educação que tenha com o mesmo no ano-calendário, poderá fazê-lo até quando o dependente completar 28 anos, desde que continue a ser declarado como seu dependente. Além disso, a possibilidade de dedução pode persistir até o dependente completar 32 anos, se ainda estiver estudando em estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. Atualmente, essa prorrogação do benefício vai, no máximo, até 24 anos.

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A proposta de autoria do ex-senador Neuto de Conto (PMDB-SC) tramita no Senado desde 2010 e foi aprovada no colegiado em caráter terminativo. Dessa forma, caso não seja apresentado nenhum recurso, a matéria segue direto para a apreciação da Câmara, sem necessidade de votação no plenário do Senado.

"O ingresso no mercado (de trabalho) tende a ser cada vez mais tardio. Hoje já se considera normal que isso ocorra por volta dos 25 anos de idade. Em compensação, é consenso que a idade de saída do mercado também seja postergada. Não é por acaso que o fulcro de todas as reformas no sistema previdenciário incluem algum mecanismo de indução ao prolongamento da vida laboral", justifica o ex-senador Neuto de Conto.

A 1ª Vara da Família e Registro Civil da Capital determinou a internação compulsória de um dependente químico de 30 anos viciado em crack e com doenças psiquiátricas. No pedido encaminhado à Justiça, a mãe relatou o histórico do filho, marcado por tentativas de suicídio, psicopatia desde a adolescência, uso diário da droga há quatro anos e furtos no ambiente familiar para financiar o vício.

A decisão liminar foi proferida pelo juiz Clicério Bezerra e Silva nesta segunda-feira (17). O magistrado fixou o prazo de 120 dias de internação no Hospital Ulysses Pernambucano. O juiz Clicério Bezerra autorizou o reforço policial caso seja necessário.

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O dependente também já passou por tentativas de tratamentos no Centro de Apoio Psicossocial e no Centro de Acolhimento e Apoio aos Usuários de Drogas do Recife. Laudos médicos e de assistentes sociais comprovaram todas as ocorrências.

Com informações da assessoria

A atriz Vera Fischer foi internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, situada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (26). O estado da atriz, que foi conduzida por sua filha, Rafaela Fischer, ainda não foi divulgado.

Essa é a terceira passagem de Vera por clínicas de reabilitação desde os anos 1990. Na primeira experiência, em 1995, acabou sendo levada à internação em uma clínica psiquiátrica. Já na segunda, em 1997, além de ter passado cerca de oito semanas no espaço, Vera perdeu a guarda do seu filho Gabriel, fruto da relação com Felipe Camargo, que já enfrentou problemas pelo uso de cocaína.

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Há quatro anos, a atriz publicou a autobiografia "Vera - A Pequena Moisi", em que também toca nos seus problemas com as drogas. “Esta é a parte mais difícil: admitir que está doente, que tem um problema. Não adianta alguém impor ou obrigar a nos tratarmos. A gente tem que ter essa atitude. Não cheguei a pedir para me afastar de um trabalho, mas deu muito trabalho me recuperar”, afirmou a atriz em entrevista ao jornal carioca Extra, em 2008.

No momento, o público pode conferir a atriz na reprise da novela O Clone, exibida no Vale a pena ver de novo pela Rede Globo.

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