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A deputada estadual Dani Portela (PSOL) realizou uma visita de fiscalização à sede do Arquivo Público de Pernambuco na manhã desta terça-feira (30). A ação partiu de uma solicitação do Comitê Memória, Verdade e Justiça para a Democracia de Pernambuco e de denúncias de usuários à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe, sobre a precarização do equipamento.

O espaço tem como função primordial garantir a preservação da memória do estado e dos documentos do Poder Executivo estadual. A fiscalização também contou com a presença da vereadora Liana Cirne (PT), de representantes do mandato da deputada Rosa Amorim (PT) e da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE, além da vereadora Liana Cirne (PT).

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Durante a atividade, foram constatados inúmeros problemas estruturais no equipamento localizado na Rua Imperial (Centro do Recife). Foi possível observar que as condições atuais do espaço não garantem a preservação do acervo histórico. Além disso, há a insuficiência de profissionais, e aqueles que estão trabalhando no local, o fazem em condições insalubres.

"Do jeito que esse prédio se encontra, ele oferece riscos à integridade física e à saúde das servidoras e dos servidores. Esse espaço está em completo abandono, sem condições de funcionar adequadamente", explica a deputada. De acordo com a advogada Elizabeth Pedrosa, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, será elaborado um relatório completo da situação encontrada, para ser encaminhado às autoridades competentes.

"O prédio se encontra em uma situação degradante, com problemas estruturais graves, que podem colocar em risco todos o acervo histórico de informações do nosso estado. É triste constatar o descaso e o abandono da nossa memória, especialmente com relação ao período da Ditadura Militar, já que todos os documentos se encontram nesse local, em perigo iminente", afirmou. 

A maioria dos problemas encontrados no Arquivo Público já são antigos, mas estão sendo agravados com o fato de que, até o momento, o equipamento segue sem diretor. Esse cargo que se encontra vago desde o exoneraço promovido pela governadora Raquel Lyra no dia 03 de janeiro e que foi alvo de denúncia pela mandata da deputada Dani Portela. A representante do Comitê Memória, Verdade e Justiça, Amparo Araújo, ressaltou a precariedade da estrutura física do prédio e destacou também a ausência de funcionários para cuidar do acervo.

"Essa situação é de um completo descaso, não só com o acervo do DOPS, mas com toda a memória e identidade do povo pernambucano. Os documentos estão expostos às águas das chuvas, com risco de incêndio, acondicionados em um local que tem telha faltando. Toda a história de Pernambuco está aqui correndo riscos diariamente. Nunca vi nenhum lugar tratar a sua memória desse jeito", disse Araújo.

A Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe vai realizar uma audiência pública no dia 20 de junho para debater a situação do Arquivo Público e cobrar do governo estadual uma solução para o problema de manutenção. "O Arquivo Público precisa de uma política de estado, que garanta que nossa história não seja apagada", finalizou Dani Portela.

*Da assessoria 

Perto do fim do primeiro semestre, Pernambuco ainda sofre com os prejuízos da ausência de gestores para as gerências do segundo e terceiro escalão do governo. A administração Raquel Lyra (PSDB) começou no 'Exoneraço' que esvaziou cadeiras e vem debilitando a execução de serviços essenciais, como Saúde e Educação. Sem diretores para assinar os pagamentos, servidores protestaram por salários atrasados e prestadores reclamam do descumprimento de contratos.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada Dani Portela (Psol) entende que Raquel desmontou o Estado e agora encontra dificuldade para remontá-lo.

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"Ela tem falado muitas vezes sobre a necessidade de preencher com um perfil técnico, mas também vejo uma coisa de não deixar ninguém que pertenceu a governos anteriores. Acho que toda gestão mantém pessoas para se ter a memória daquele órgãos e vai mudando isso paulatinamente. Essa coisa de zerar e recomeçar não tá dando muito certo", avaliou a legisladora, que sugeriu garantir mais autonomia ao secretariado para montar suas equipes e destravar Pernambuco.

Dani Portela criticou o processo de transição e cobrou autônomia aos secretários. Tom Cabral/Reprodução/Redes Sociais

LeiaJá também: Governo Raquel Lyra completa 100 dias, o que já foi feito?

Cinco meses após assumir o Palácio do Campo das Princesas, o governo de Raquel atravessou uma crise na distriubuição de merenda na rede pública de ensino e ainda não distribuiu os cargos de chefia de setores da Saúde, como a Agência de Vigilância Sanitária (Apevisa), assistência integral, doenças raras e dos hospitais da Restauração e Otávio de Freitas. A vacância se repete na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e em outras áreas da Educação e dos Direitos Humanos.

Deputados acompanham posse de Raqual na Alepe. Reprodução/Redes Sociais/@assembleiape

A deputada afirmou que o sentimento dos colegas da Alepe diante da urgência das nomeações é de que "está demorando demais". Dani acredita que o atraso se deve às tentativas da governadora de costurar acordos para que sua base de apoio seja maioria na casa. 

"Acho que também tem a ver com um pouco do diálogo para ampliar a base da governadora para os partidos políticos. Acho que na medida que essa base for se consolidando, isso vai acontecendo, mas não dá para o Estado esperar que a base da governadora consolide", criticou.

Transição insuficiente

Em seu mandato como deputada estadual, Raquel elaborou o projeto que regulamenta a transição na troca de governos no estado. Com sua eleição em meio ao luto pelo falecimento do marido, o diagnóstico dos resultados da antiga gestão foi tocado pela vice Priscila Krause (Cidadania) ao longo dos dois últimos meses de 2022.

Priscila aprensenta levantamento feito pela equipe de transição. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens/Arquivo

“Ela criou, mas ela mesmo não usou quando foi eleita governadora”, observou Dani. De fato, Raquel cumpriu a promessa de causar um “choque de gestão”. Contudo, podia ter calculado seus efeitos antes de tomar posse. “A transição deve acontecer por um princípio que é muito básico da administração pública que é a não interrupção de serviços públicos”, apontou a deputada.

Na fiscalização desse processo, a líder da oposição compreende que a equipe de transição foi defasada e que faltou a presença dos secretários para conhecer o que foi deixado pelo governo do PSB. “Foi uma transição que não existiu. Tinham de oito a nove pessoas na equipe e muitos secretários nomeados posteriormente, naquele momento, eles não tinham sequer indicação que seriam secretários”.

A proposta que reserva 10% dos recursos de linhas de crédito oferecidas pelo Estado de Pernambuco a empreendedoras recebeu o aval da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, nesta terça (9). Essa é uma das medidas previstas na Política Estadual de Apoio à Mulher Empreendedora, instituída pelo Projeto de Lei (PL) nº 238/2023, apresentado pela deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB).

O texto aprovado, que teve uma emenda aditiva da Comissão de Justiça, inclui a promoção de campanhas, palestras e programas de empoderamento econômico da mulher. Essa promoção prevê incentivo ao contato com inovações tecnológicas e orientação sobre obrigações tributárias para as empreendedoras, assim como a formação de uma rede de apoio ao empreendedorismo local, com a criação de feiras e outros espaços de comercialização da produção feminina.

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A relatora da matéria no Colegiado foi a deputada Dani Portela (PSOL). “A geração de trabalho, emprego e renda é importante para que algumas mulheres consigam encerrar um ciclo de uma relação violenta”, observou a psolista.   

O Colegiado também aprovou a criação de outras duas políticas. A Política Estadual de Reeducação Reflexiva dos Autores de Violência Doméstica e Familiar está prevista no PL nº 150/2023, de autoria de Socorro Pimentel (União), é  dirigida a infratores das condutas previstas na Lei Maria da Penha.

Já a Política de Prevenção e Atuação Frente ao Assédio Moral e Sexual nas Instituições de Ensino do Estado de Pernambuco ( PL 157/2023), da deputada Delegada Gleide Ângelo, pretende combater o assédio no ambiente escolar.

Encaminhamentos

A Comissão da Mulher aprovou, ainda, a realização de uma audiência pública conjunta com a Comissão de Saúde para debater e tornar pública a Lei Federal nº 14.443/2022,  que dispensa a autorização do cônjuge para a cirurgia de laqueadura de trompas. As deputadas também escolheram Goiana, na Mata Norte, como o primeiro destino da Comissão Itinerante, projeto que promove a participação da população do interior nas atividades da Assembleia.

A presidente do Colegiado, Delegada Gleide Ângelo, também solicitou o encaminhamento de ofício ao Governo do Estado para cobrar a nomeação de titulares para quatro das 12 Coordenadorias Regionais da Secretaria da Mulher. A parlamentar destacou o papel das coordenadoras no enfrentamento da violência de gênero e reclamou que os cargos estão vagos há mais de cinco meses. 

Agricultura 

 Ainda nesta terça, a Comissão de Agricultura realizou reunião ordinária para distribuição de projetos de lei. O Colegiado também discutiu e aprovou a proposta de incluir alimentos da aquicultura, como peixes, na merenda escolar dos estudantes de escolas públicas.

O texto é um substitutivo da Comissão de Justiça ao PL nº 301/2023 do deputado Fabrizio Ferraz (Solidariedade), para alterar a Lei que regulamenta a composição alimentar da merenda escolar distribuída na rede estadual.

Os produtos da aquicultura se somam a outros já previstos na lei, como leite e ovos, grãos e leguminosas. A legislação também  dá preferência à produção local.

O presidente do colegiado, deputado Doriel Barros (PT), anunciou a participação dele no Grupo de Trabalho para acompanhar as ações de erradicação do analfabetismo no Estado. Este GT é um dos encaminhamentos da audiência sobre educação no campo realizada pela Assembleia Legislativa em abril. Além da Alepe, o grupo é composto por representantes de movimentos sociais, universidades e Ministério Público.

*Da Alepe

Pouco mais de dois meses após assumir o mandato na Câmara Municipal do Recife, o coletivo Pretas Juntas confirmou a ruptura na manhã desta quarta-feira (19). A co-vereadora Débora Aguiar acusa a vereadora Elaine Cristina de golpe e diz que sequer houve uma conversa sobre o seu desligamento e de outras coordenadoras do mandato. 

Com 2.965 votos conquistados em 2020, a campanha alcançou a suplência do PSOL na Casa e, em fevereiro deste ano, assumiu a cadeira após a titular, Dani Portela, eleger-se como deputada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A informação sobre o fim do coletivo foi dada nas redes sociais pela vereadora Elaine Cristina.  

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Ela indicou que era violentada e cerceada pela co-vereadora e pelas quatro coordenadoras que foram expulsas do coletivo. Segundo ela, essas pessoas “deveriam estar somando comigo nas batalhas e enfrentamentos diários no espaço legislativo, que por si só já é tão hostil a todas nós". 

No comunicado, Elaine apontou que as ex-companheiras desrespeitavam a própria composição coletiva e os princípios e valores adotados pelo grupo. "Num projeto que se diz coletivo, não cabem posturas autoritárias e violentas de qualquer tipo. Não é possível fazer um projeto de fortalecimento de mulheres negras nos espaços de poder, se algumas assumem uma postura de instrumentalizar outras, sem qualquer respeito aos princípios e valores que devem reger a nossa prática política". 

A co-vereadora Débora Aguiar também se pronunciou e acusou a ex-colega de golpe. Ela pontuou que a vereadora abandonou as demandas dos movimentos sociais que apoiaram a candidatura das Pretas Juntas e começou a diminuir a atuação de outras mulheres dentro do mandato.  

Débora conta que foi retirada do cargo sem qualquer diálogo e bloqueada do perfil das redes sociais nesta manhã. "Elaine Cristina e Larissa Montanhas não estavam comprometidas em defender as agendas antiprobicionistas, e que fortalecem a democracia e Elaine Cristina se negava a falar de forma integral os discursos que nós construíamos, se isentando de denunciar o bolsonarismo, a política punitivista, a exemplo dos casos das violências nas escolas. Diversas reuniões e agendas, eu não fui comunicada nem convidada. Desarticular minha ida a espaços, como na última reunião de Parlamentares Negros em Brasília", apontou. 

A gestão do coletivo Pretas Juntas era composta por cinco coordenadoras, que deveriam tomar as decisões em consenso. Entretanto, o acordo não teria se cumprido por parte de Elaine. "Durante esses três meses de forma autoritária tomaram várias decisões sem o consentimento da Coletiva e das coordenadoras. Desde agendas políticas a decisões financeiras".  

"Ontem à noite, mais uma vez, Elaine mostrou sua postura autoritária e sem nenhum diálogo comigo, exonerou quatro das cinco coordenadoras. É extremamente desrespeitoso e vergonhoso o que ela tem feito com a vida das pessoas", complementou Débora Aguiar. 

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O LeiaJá entrou em contato com a vereadora Elaine Cristina e com a co-vereadora Débora Aguiar, mas não foi atendido. 

Em nota, o PSOL Pernambuco informou que ainda vai se reunir para debater sobre a ruptura, ams acolhe a vereadora Elaine Cristina como representante do partido na Casa.

"A Direção do partido irá se reunir em breve para discutir o ocorrido. De antemão, a legenda reconhece o significado do coletivo que foi eleito com mais de 2,5 mil votos na capital pernambucana e sua dedicação em importantes pautas como a defesa da classe trabalhadora e a luta feminista, antiprobicionista e antirracista. Contudo, o espaço legislativo na Câmara Municipal do Recife é do PSOL , que acolhe a psolista Elaine Cristina, e defenderá o mandato que pertence à legenda", considerou o partido.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco pediu, nesta segunda-feira (17) o afastamento preventivo e imediato dos dois policiais militares que agrediram uma mulher na cidade de Primavera na Mata Sul do Estado. A decisão é baseada no artigo 14 da Lei da Corregedoria Nº 11.929/2001, por prática de ato incompatível com a função pública.

Através de nota, a SDS também informou que a Corregedoria instaurou um processo administrativo disciplinar contra os policiais militares que agrediram com tapas e socos Nadiane Kênia da Silva Ramos, 25 anos.

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Repúdio

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) repudiou a violência praticada por dois policiais militares contra a mulher. A vítima estava saindo de uma casa de show acompanhada de seu irmão, quando os agentes a agrediram.

''Estou estarrecida com a covardia de dois policiais militares que agrediram uma mulher na cidade de Primavera, aqui no agreste de Pernambuco. Eles dão tapas, socos e pontapés. As imagens são fortes e doí em todas nós. A mulher, Nadiane, achou que estava sendo perseguida e parou pra pedir ajuda em uma viatura da policía. Quando se identificou, os policiais iniciaram as agressões verbais que logo se tornaram físicas. É INDIGNANTE! Deixo aqui minha solidariedade e apoio à Nadiane'', escreveu a parlamentar.

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Nesta segunda-feira (10), a governadora Raquel Lyra (PSDB) completa 100 dias no comando do Palácio das Princesas e vem recebendo durante o dia várias críticas da oposição sobre os rumos de sua gestão. Importantes nomes políticos do estado de Pernambuco, através de suas redes sociais e entrevistas, afirmam que não conseguem "visualizar o propósito da nova gestão", como aponta o ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB).

O psbista que foi derrotado nas eleições para governador do estado em 2022, afirma que a líder tucana tem um início de governo marcado por muitos desencontros administrativos e políticos. Ele diz que chama a atenção a ausência da gestora em municípios do interior, com exceção de visitas a Caruaru, cidade que Raquel foi prefeita por dois mandatos.

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"Temos uma preocupação especial - e falamos muito isso durante a campanha - que Pernambuco seja governado olhando para todos os pernambucanos e as pernambucanas. Quem nasce no interior tem os mesmos direitos de quem nasce na Região Metropolitana do Recife. Essa ausência do novo governo acende uma preocupação. Queremos um Pernambuco igual com ações chegando à RMR, mas também ao Agreste e ao Sertão", afirma Danilo.

Outra derrota nas eleições do ano passado, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), em entrevista à Folha de Pernambuco, adotou duras críticas a governadora e repetiu argumentos utilizados durante a disputa eleitoral para reforçar que a oposição está fiscalizando cada atitude de Raquel.

“Ela não conhece Pernambuco, nem uma máquina pública do tamanho da do estado. Não é somente a questão de experiência de gestão, precisa ter uma noção do tamanho da envergadura do cargo de governadora, e ela não tinha essa noção”, pontuou Marília.

A deputada estadual Rosa Amorim (PT) através de suas redes sociais cita que a atual gestão não prioriza a educação, não sabe dialogar com a população pernambucana e é responsável pela ausência de nomes no comando dos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A parlamentar também diz ‘’que os profissionais da enfermagem tentam falar com a governadora sobre condições de trabalho e os atrasos no pagamento’’, mas o governo não abre o diálogo.

Através de um vídeo postado em seu Instagram, a deputada estadual Dani Portela (PSOL), destaca problemas não resolvidos por Raquel durante esses 100 dias. Na publicação, a psolista cita a importância da oposição no estado e cobra responsabilidade da gestora para resolver reivindicações de grupos de minorias em Pernambuco.

"Esse documento tem a missão de cumprir tanto nossa função de fiscalização da atuação do Poder Executivo, quanto nossa missão como Liderança da Oposição no âmbito do Poder Legislativo, sem deixar de lado a importância de defender os direitos da população mais vulnerável, especialmente mulheres, população negra, população LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. O Governo de Raquel, apesar de ser o primeiro governo composto por duas mulheres, o que é sim, resultado da luta incansável do movimento feminista, não representa para nós, as reivindicações históricas das mulheres. Não enxergamos na gestão atual o compromisso com a superação das opressões e das desigualdades que afetam diariamente a vida das mulheres.

O governo de Raquel Lyra tem demonstrado que seu projeto para o Estado está longe daquilo que foi prometido em campanha", escreveu a parlamentar.

Dani também diz que não existem mudanças significativas do governo da tucana em comparação com a gestão de seu antecessor, Paulo Câmara (sem partido).

"A Governadora de Pernambuco não trouxe, até então, nenhuma mudança significativa ou de rompimento com o modelo de gestão anterior a seu mandato, de quem ela foi tão crítica. Em vez disso, mostrou descoordenação dos seus atos com o “exoneraço” que prejudicou o funcionamento de serviços públicos essenciais do Estado. Pernambuco tem urgência! Os problemas enfrentados no nosso Estado são muito graves e demandam da Governadora medidas imediatas. Vidas estão em risco e muitas delas dependem da eficiência do Governo do Estado! Infelizmente, Raquel não respondeu a esta urgência como se esperava, nos seus primeiros 100 dias de trabalho como Governadora", pontua.

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A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) questionou o projeto de lei 357/2023, que autoriza o governo de Raquel Lyra (PSDB) a realizar crédito especial no valor de até R$ 5.770.967.293, com a função primeira de ajustar a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA) à reforma administrativa do governo de Pernambuco. A PL foi apresentada durante a reunião mista das comissões de Legislação e Justiça, Finanças e Orçamento e Administração Pública.

“Raquel perdeu a oportunidade de revisar a lei orçamentária que tanto critica. O que foi apresentado na comissão mista foi uma mudança meramente protocolar. Se ela reclama tanto de engessamento provocado pela lei, proposta pela gestão anterior, por que não aproveitar o momento para manejar o orçamento a fim de poder cumprir com as prioridades elencadas ainda durante a campanha?”, afirmou a parlamentar, após acompanhar a explicação do secretário estadual da Fazenda.

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Dani Portela acredita que ao realizar mudanças na organização do orçamento, a governadora teria perdido a oportunidade de travar com o conjunto de políticos discussões essenciais para a população pernambucana, como o orçamento para a manutenção das atividades de restabelecimento da normalidade do cenário de desastres, que segue previsto no valor de R$ 5 mil.  

A parlamentar ainda disse que outra tática utilizada pelo Poder Executivo foi de converter diversas ações orçamentárias referentes à previdência do serviço público, anteriormente descritas com detalhes, em uma única ação.

"Essa decisão dificulta que a Assembleia Legislativa acompanhe a evolução do orçamento previsto e aponta para um caminho preocupante, invisibilizando populações mais vulneráveis, e que não pode se repetir nos próximos projetos apresentados", disse.

 

O vídeo do deputado estadual Joel da Harpa (PL) sugerindo que diretores de presídios levem presos para nadar na praia da Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), rendeu duras críticas ao parlamentar. O local é conhecido pelos ataques frequentes de tubarões. Presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada Dani Portela (PSOL) cobrou, nessa segunda-feira (20), que a Casa exija uma retratação pública do colega de legislativo.

Dani disse que Joel defendeu uma pena de morte aos presos. “Não podemos levar isso como uma brincadeira, não vale tudo por um like. Precisamos que esta Casa imponha limites. Por muito menos já vi parlamentares serem cassados dos seus mandatos”, declarou.

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 “O vídeo do deputado não é de mau gosto apenas. Ele desrespeita as famílias enlutadas e fere os direitos humanos. Somos representantes do Poder Legislativo, não podemos rasgar as leis”, emendou Dani.

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Outras críticas

Para o deputado João Paulo (PT), o vídeo envergonhou a Casa e todo o Brasil. “O papel do Parlamento é cobrar condições dignas nos presídios, e não condenar os presidiários à morte”, ressaltou. Em aparte, o deputado Waldemar Borges se solidarizou com a deputada: “Isso não é assunto para se fazer brincadeira”.

*Com informações do site da Alepe

A deputada estadual Dani Portela protocolou uma indicação à Secretaria de Saúde de Pernambuco para que preencham com a devida urgência os 678 (seiscentos e setenta e oito) cargos que ainda se encontram vagos da Secretaria de Saúde (SES). Dentre os cargos, se destacam a vacância de 210 (duzentos e dez) postos de médicos, 129 (cento e vinte e nove) vagas de analistas em saúde, 119 (cento e dezenove) vagas de assistentes em saúde, 147 (cento e quarenta e sete) vagas de auxiliares em saúde e 40 (quarenta) vagas de fiscais da vigilância sanitária, conforme tabela disponibilizada no sítio eletrônico da Lei de Acesso à Informação.

De acordo com a deputada, a situação não pode continuar dessa forma, ante o gravíssimo cenário da Saúde Pública no estado de Pernambuco. “A Secretaria de Saúde é um dos principais órgãos do governo estadual. Ela é responsável pela garantia de um direito fundamental da população, que é o direito à saúde. As pessoas não podem ser penalizadas com a falta de atendimento por ausência de profissionais, quando essas vagas existem. Elas precisam ser ocupadas com urgência”, afirmou.

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Algumas pesquisas como a Agenda Mais SUS, projeto do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e da Umane, dão conta de que o estado de Pernambuco está na 15ª posição no ranking de cobertura de atenção primária à saúde (APS), em comparação a outras unidades federativas. Dentre os problemas ressaltados pelo estudo do EPS, têm-se como mais relevantes, a carência e falta de distribuição de profissionais de saúde pelo estado, a insuficiência dos recursos destinados à atenção primária à saúde para cobrir a atual necessidade de serviços, a deficiência na estrutura física dos equipamentos de saúde (postos, unidades de pronto atendimento, hospitais, etc) e a falta de disponibilidade de materiais, equipamentos e medicamentos.

*Da assessoria de imprensa

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) é a nova presidenta da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A definição foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (14). A presidência do colegiado estava sob o comando do partido há duas legislaturas. A deputada havia colocado o seu nome para a disputa ainda no início dos trabalhos parlamentares e contou com o apoio de mais de 70 organizações da sociedade civil, que assinaram um manifesto referendando a sua indicação.

“Essa é uma conquista não minha, mas de toda a sociedade civil organizada. Contamos com o amplo apoio popular desde que coloquei o meu nome para essa tarefa. Nós tivemos apoio de entidades ligadas ao movimento de mulheres, quilombolas, indígenas, de negras e negros, de pessoas com deficiência, de luta pela moradia e pela cidade, dentre outros movimentos e isso só ratifica o caráter coletivo que daremos à essa comissão. Nós iremos continuar ao trabalho importantíssimo desenvolvido pelas Juntas Codeputadas na última legislatura e isso é tanto uma alegria, quanto uma responsabilidade imensa”, afirmou a deputada.  

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É na CCDHPP que são analisadas matérias relativas aos temas de violência, direitos dos cidadãos e cidadãs, da criança, do adolescente e do idoso; discriminações raciais, étnicas, sociais, de identidade de gênero e orientação sexual, entre outras.  É através desta comissão que o Legislativo fiscaliza o sistema prisional; o acompanhamento às vítimas de violência e a seus familiares; direitos do consumidor e do contribuinte; as políticas de segurança pública do Estado; proteção a testemunhas; assim como analisa sugestões legislativas apresentadas pela sociedade civil.  

Dani ressalta que é muito simbólico ter a confirmação da presidência dessa comissão justamente no dia 14 de março, que é o dia em que se completam cinco anos da morte de Marielle Franco. “Neste dia uma defensora de direitos humanos foi morta no país que mais assassina defensores em todo mundo. O nosso compromisso reforça que os Direitos Humanos não é uma pauta única, mas sim um guarda-chuva mais amplo de todos os direitos. A presidência dessa comissão é um espaço fundamental na luta por um Pernambuco mais justo e igualitário para todas e todos”, finalizou.

A deputada Dani Portela (PSOL) já inicia seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se tornando líder da oposição ao Governo estadual na Casa. Ao anunciar a novidade, a parlamentar pontuou que ser "oposição não é ser do contra" e afirmou que atuará com "responsabilidade".

"Sou a líder da oposição na ALEPE. Aceitei esse desafio por entender que serei oposição por um Pernambuco melhor! Serei oposição com responsabilidade, sempre trazendo propostas! Ser oposição não é ser do contra, é sim, entender que para nosso estado melhorar, precisamos enriquecer a discussão e qualificar as soluções", escreveu nas suas redes sociais.

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Este é o primeiro mandato de Dani como deputada estadual. A deputada que trocou a Câmara Municipal do Recife pela Alepe tem cobrado a gestão estadual de Raquel Lyra (PSDB) sobre questões econômicas e sociais, tais como a situação dos morros e relacionadas à violência contra à mulher. Na última quinta-feira (23), logo após o Carnaval ela solicitou à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco a divulgação dos números de feminicídios cometidos durante o período carnavalesco, quando oito mulheres foram mortas no Estado. 

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) solicitou, nesta segunda-feira (23), à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco a divulgação dos números de feminicídios cometidos durante o período carnavalesco. Neste ano, o governo do estado anunciou que só divulgará o balanço da violência durante o período carnavalesco no dia 15 de março, mais de 20 dias após o término das festividades. 

A mandata protocolou um ofício pedindo também que sejam indicados os dados de raça, idade, município, orientação sexual, identidade de gênero e deficiência das mulheres vítimas de violência.

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Segundo informações divulgadas pelos veículos de comunicação na manhã de hoje, oito mulheres, ao menos, teriam sido vítimas de feminicídio em Pernambuco durante o período carnavalesco. "Além disso, nossa assessoria identificou que, nos pedidos de informação feitos recentemente, na metodologia de divulgação dos dados da SDS não há registro de vítimas identificadas como sendo do grupo LGBTQIA+ nem com deficiência", afirmou a deputada.

"Entendemos que a demora na divulgação dessas informações impacta diretamente no princípio da transparência e na efetividade das ações que devem ser tomadas para diminuição da violência contra as mulheres. Esses dados são fundamentais para subsidiar o quanto antes políticas públicas que previnam e enfrentem esse problema, que segue sendo grave não só em Pernambuco, mas no país", complementou a parlamentar.

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) destacou três vieses para diminuir a desigualdade no estado de Pernambuco, na reunião entre o legislativo estadual e a governadora Raquel Lyra (PSDB).

De acordo com Dani, somente um olhar com foco em gênero, raça e classe é capaz de traçar estratégias eficazes para retirar o estado da lista dos mais pobres da união. A reunião aconteceu na manhã desta sexta-feira (3), no Palácio do Campo das Princesas, com a participação de todas as deputadas e todos os deputados da atual legislatura.

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Durante o encontro, foi aberta a fala para todas as parlamentares e todos os parlamentares. No momento, a deputada reiterou a necessidade de uma ação efetiva para redução do déficit habitacional. “Hoje temos um déficit de mais de 300 mil unidades habitacionais em Pernambuco, porém a governadora citou a construção de apenas 50 mil unidades de interesse social. É necessário olhar para a questão habitacional com mais profundidade, acompanhando de perto as famílias ameaçadas de despejo, que aumentaram consideravelmente com a crise econômica enfrentada nos últimos anos”, afirmou.

Outro ponto destacado pela deputada em sua fala foi a necessidade de convocação urgente dos concursados da educação. “Atualmente temos cerca de 20 mil professores atuando na rede estadual com contratos temporários, que, de acordo com a direção do Sindicato dos Professores de Pernambuco, se encerram no próximo dia 28. Hoje temos mais de 10 mil professoras e professores no cadastro de reserva e é preciso que o governo apresente um calendário para efetuar essas nomeações”, justificou.

Por fim, Dani lembrou do estado precarizado em que se encontra o Arquivo Público Estadual e da necessidade desse equipamento passar a funcionar de forma plena e com qualidade. “Sugeri a previsão de parcerias com as universidades e órgãos de fomento para viabilizar essa reestruturação. O Arquivo Público resguarda nossa história e não pode continuar sem as condições adequadas de funcionamento. Todos os pontos trazidos por mim à reunião foram em caráter propositivo. E é nesse tipo de oposição que eu acredito e me pauto”, finalizou a deputada.

*Da assessoria 

A deputada estadual eleita, Dani Portela (PSOL), alinhou-se, nesta segunda-feira (12), à Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PV e PCdoB, para uma atuação conjunta na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a partir de 2023. Dani faz parte da federação que é composta pelo PSOL e Rede e foi a única eleita do grupo.

A futura parlamentar participou de uma reunião com outros eleitos e reeleitos da Federação Brasil da Esperança nesta segunda-feira (12). “O PCdoB, PV, PT e PSOL têm uma importante representatividade política no cenário estadual nacional”, destacou o presidente da Federação, Doriel Barros.

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No encontro também foram discutidos os detalhes sobre a atuação parlamentar conjunta para a próxima legislatura, incluindo a composição da Mesa Diretora, entre outras definições.  

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), sancionou, uma lei que proíbe homenagens a violadores dos Direitos Humanos em prédios, monumentos, estátuas, bustos, logradouros ou espaços públicos da cidade, na última terça-feira (26). A lei municipal é de autoria da vereadora Dani Portela (Psol).

 Segundo a lei  nº 18.963 que proíbe as pessoas que possuem ligação com a ordem escravista, prática de tortura, que tenham seus nomes no relatório final da Comissão da Verdade da Ditadura Militar, ou que tenham sido condenadas por violações aos Direitos Humanos, não podem ter seus nomes expostos como homenagem na capital pernambucana. 

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No instagram, João Campos fez postagem falando sobre a sanção e a importância da lei. "A defesa da democracia passa obrigatoriamente pela preservação da memória, pela reflexão sobre os erros do passado e pela conscientização da sociedade. Um exercício que faremos sempre, como quando cedemos um espaço no Sítio Trindade para ser o Memorial da Democracia, onde ficará guardada documentação recolhida pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara".

 A lei já está em vigor e foi publicada na edição extra do Diário Oficial do Recife dessa terça-feira.

Recife ganhou o “Dia da Memória às vítimas de Feminicídio Recifenses”, nesta quinta-feira (26). A data da homenagem foi registrada no Diário Oficial do Município no dia 21 de junho. A lei 18.931 é de autoria da vereadora de Recife Dani Portela (PSOL).

De acordo com a prefeitura, a legislação tem como objetivo dar visibilidade e estimular o debate em torno do tema, assim como homenagear as histórias de mulheres vítimas de feminicídio. 

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É importante lembrar que a Secretaria da Mulher dispõe de um atendimento 24 horas para casos de agressão, com o Liga Mulher 0800 281 0107 e o Plantão WhatsApp (81) 994886138. 

 

 

A vereadora do Recife Dani Portela (PSOL), pré-candidata a deputada estadual, considerou “indignante” a pena recebida pelo jogador Jean Carlos, do Náutico, no caso que apura uma investida do atleta contra a árbitra Deborah Cecília. O alvirrubro foi denunciado por tentativa de agressão, após partir para cima de Cecília ao ser expulso da partida final do Campeonato Pernambucano por ter agredido um outro jogador, Yuri Bigode, do Retrô.

“Jean Carlos partiu para cima de uma árbitra e teve que ser contido por colegas. Uma atitude extremamente machista, intimidadora e que fere o direito das mulheres. Força para Deborah Cecília! Força para todas nós mulheres que lutamos, todos os dias, pelo direito de ser e existir”, escreveu a parlamentar após classificar a punição do jogador como 'indignante'. 

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Na última segunda-feira (16), o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) decidiu que o meia Jean Carlos vai ficar de fora das próximas dez partidas organizadas pela federação estadual. Pela cotovelada no jogador do Retrô, Jean recebeu a pena mínima prevista no artigo 254-A e pegou quatro jogos de suspensão. O gancho se estendeu por mais seis partidas, baseado no artigo 258, que trata de desrespeito à arbitragem. 

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Após a publicação, que viralizou entre os fãs de futebol, Dani Portela foi alvo de críticas dos torcedores, que consideraram o posicionamento parte da narrativa “exagerada” acerca do ocorrido entre Jean Carlos e Deborah. Dani voltou às redes sociais com um vídeo, apresentando sua posição, dizendo que desde criança é "torcedora de carteirinha" do Náutico. 

A Câmara do Recife rejeitou o requerimento que indicava a retirada do busto do primeiro presidente do regime militar em 1964, o General Castelo Branco, da ponte homônima no centro do Recife, nesta terça-feira (19). De autoria da vereadora Dani Portela (PSOL), a matéria obteve 16 votos contra e apenas seis a favor.

A partir disso, o líder da oposição na Casa José Mariano, Renato Antunes (PSC) fez duras críticas para aqueles que defendiam a remoção. “Não se pode apagar a história de um país, através de um requerimento. O Marechal Castelo Branco fez a internacionalização da economia, criou o BNH, a Embratur, o Banco Central, o Estatuto da Terra entre outras coisas importantes para o país. Querem a retirada do busto do Marechal, da Ponte que carrega o nome dele, para colocar o busto de quem, de Fidel Castro?", disparou Renato.

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Ele continuou afirmando que qualquer retirada de monumento só pode ser realizada após apresentação de um projeto de lei."Não se pode fazer revisionismo histórico à base de requerimento, de decretos discricionários , sem participação popular e baseado nos achismos de um grupo político. É preciso fazer política com responsabilidade, e Câmara deu uma resposta ao rejeitar essa iniciativa, que sequer representa o desejo da maioria da população. Quer fazer revisionismo? Apresente uma lei, converse com o povo e não se baseie em seus achismos ideológico", finalizou.

Em contrapartida a autora do requerimento Dani Portela, lamentou o resultado da votação e falou sobre o motivo do seu pedido. "Cabe ressaltar, que a remoção do busto em homenagem ao ditador, não se trata de apagamento histórico. É uma forma de promover justiça, memória e verdade para o nosso povo. Reitero ainda, que há um reconhecimento da sociedade no sentido de considerar o golpe de Estado de 1964 como um regime ditatorial que deixou, em sua maioria, legados negativos para a história do país".

A vereadora finalizou afirmando que não irá se abalar com o resultado da votação. "Nós iremos seguir tentando implementar medidas que assegurem que não iremos promover apologias a períodos sombrios, como o Escravismo e a Ditadura Militar, ou homenagens aos seus respectivos mandantes".

Integrantes do mandato coletivo estadual Juntas e a vereadora do Recife Dani Portela, todas do PSOL, uniram-se à peregrinação de Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada há seis anos dentro da escola que estudava em Petrolina, no Sertão do Estado. Além das parlamentares, outras militantes do Setorial de Mulheres do PSOL-PE endossaram a caminhada na madrugada dessa quarta-feira (22).  

O protesto iniciado no último dia 5 de dezembro saiu de Petrolina com destino ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. As psolistas caminharam de São Caetano até Caruaru junto com o grupo - que já fechou os 600 km. 

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Mulheres do PSOL caminham e pedem Justiça por Beatriz

A peregrinação busca caminhada é pedir justiça pela morte de Beatriz. Mesmo após anos, o caso continua sem solução e culpados. A mãe pede que o governo estadual autorize a federalização das investigações do assassinato de sua filha, uma vez que há um ano, um grupo de peritos estrangeiros se prontificou em cooperar com as investigações. Entretanto, para que isso aconteça o Governo de Pernambuco precisaria estabelecer um termo de cooperação técnica - o que ainda não foi autorizado. 

“Não podemos deixar a companheira Lucinha Mota sozinha nesta caminhada de protesto. O Governo do Estado precisa dá uma solução para o caso Beatriz. É inadmissível que o governo de Pernambuco não resolva o caso, que hoje deixou de ser uma questão apenas de segurança, e passou a ser uma problemática de Estado”, frisou Daniela Cabral, da executiva estadual do PSOL e do setorial Nacional de mulheres do partido.

*Foto - Tom Cabral/PSOL

Depois da acusação de agressão física e psicológica contra o ex-Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, feita pela ex-mulher, Maria Eduarda Marques de Carvalho, em entrevista a TV Globo, algumas mulheres da política pernambucana se posicionaram e prestaram solidariedade a vitima.

As vereadoras do Recife Dani Portela, do PSOL, e Liana Cirne, do PT, apontaram o fato de denúncias terem sido feitas por Maria e sem que nenhuma atitude fosse tomada. 

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“Mais uma mulher denuncia que teve a sua vida pautada pelo medo e por agressões. A denúncia contra o ex-secretário Pedro Eurico é séria e mostra que a violência contra a mulher é algo arraigado na sociedade. Exigimos apuração séria para que a impunidade não se dure mais 25 anos”, disse Dani Portela.

“Todo apoio a Maria Eduarda, vítima de violência física e psicológica nos 25 anos de relacionamento com o ex-secretário de justiça, Pedro Eurico. 10 BOs.Medida protetiva descumprida. Romper o silêncio é difícil. Você disse que só queria viver. Que tenha vida em abundância e seja feliz”, disse Liana Cirne.

Já a ex-candidata a prefeitura do Recife, Patrícia Domingos, e que vai concorrer ao Legislativo, como ela mesmo confirmou recentemente em evento com o Moro, pediu a prisão de Pedro Eurico: “Lugar de agressor de mulher é na cadeia! Que o caso seja apurado e a justiça se faça. Que a coragem da vítima motive tantas outras mulheres que ainda vivem em situação de violência e que a punição do agressor sirva para provar que a impunidade não é a regra!”.

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