Tópicos | corte de energia

Os moradores da ocupação que fica no prédio do Centro Cultural dos Correios promoveram uma nova manifestação, na noite desta quinta-feira (7). Segundo o movimento Frente Popular por Moradia no Centro, que comanda o ato, eles reclamam do corte de energia no local. Os manifestantes fecharam a avenida Marquês de Olinda, no bairro do Recife, e colocaram fogo em galhos de árvores e caixas de papelão.

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A polícia e os bombeiros foram acionados para dispersar o protesto, que terminou de forma pacífica e a via foi desinterditada. O grupo está no edifício desde 7 de setembro e cobra a sanção do Projeto de Lei 1010, que veda despejos durante a pandemia em Pernambuco.

"As famílias não estão ali porque querem ou porque acham bonito, mas sim porque precisam e não têm onde morar, por isso que a gente ocupa. Já que o prédio está para ser privatizado, então que seja privatizado para as famílias que estão morando nele", disse Tais Maria, coordenadora da Frente Popular por Moradia no Centro.

Com informações de Marília Parente e Jameson Ramos 

 

A partir deste mês de outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai poder suspender a energia dos consumidores de baixa renda que estiverem com pagamentos atrasados. Em abril deste ano, a empresa pausou o corte de energia em virtude da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19),

A Aneel garante, agora, que não há de outra pausa nos cortes de energia elétrica. Por isso, a entidade lança em São Paulo uma campanha para ajudar os consumidores de baixa renda que não podem pagar a conta de luz. Vale lembrar que a possibilidade é válida apenas para pessoas que estejam cadastradas na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), que poderão escolher parcelar as contas atrasadas em até 13 vezes, com isenção de sanções, mas com juros mensais de 1%.

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Para entrar na categoria de baixa renda, o consumidor precisa receber uma quantia menor ou igual a meio salário mínimo. Entre outras pessoas que também podem optar pela medida, estão aquelas que têm inscrição no Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico) e possuem pessoas com doença crônica em casa, que necessitam do uso contínuo de aparelhos que dependam de energia elétrica. Aos que desejarem aderir à campanha de parcelamento, existem três alternativas para realizar a negociação, seja ela de maneira remota pela internet ou por meio do telefone 0800-72-72-120.  Também é possível fazer a negociação presencialmente, comparecendo a alguma central de atendimento, por meio de agendamento prévio.

Por Thaiza Mikaella

Depois de ser surpreendida com a suspensão da energia elétrica, na manhã desta terça-feira (16), a Universidade Federal do mato Grosso (UFMT) voltou as atividades normais com o religamento da luz. O atraso no pagamento das contas foi o motivo do corte que afetou cinco campus da universidade: o de Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Sinop.

A reitora da UFMT Myrian Serra, já vinha alertando sobre as condições da universidade que poderia ter campi paralisados já a partir de julho, devido à falta de recursos para questões mais básicas como a distribuição de energia e água. Segundo a reitora, o campus mais prejudicado é o de Cuiabá.

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Ao todo, seis contas de luz estavam em atraso. A instituição tentava negociar com a Energisa, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado do Mato Grosso. O valor do débito era de R$ 1,8 milhão. Com o desligamento da energia elétrica, as aulas precisaram ser canceladas durante toda a terça-feira. 

"Logo após o corte, a Universidade entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), solicitando a liberação de recursos financeiros necessários para o pagamento da fatura de energia. Durante todo o dia, a comunidade universitária uniu esforços e permaneceu mobilizada para minimizar os efeitos do corte de energia elétrica" informou em nota no site oficial da entidade. 

O Ministério da Educação emitiu uma nota informando que iria adotar medidas emergenciais para a religação imediata da energia em todos os campus. O ministro Abraham Weintraub, ainda pretende tomar providências administrativas e judiciais para fins de "responsabilizar os envolvidos pela má gestão Na UFMT’’. O chefe da pasta também se pronunciou via Twitter, no qual reafirma que na última sexta-feira (12), o MEC  havia feito um repasse de R$ 4,5 milhões para a quitação do débito. Confira abaixo a nota de esclarecimento do Ministério da Educação.

O Ministério da Educação informa que, após ter conhecimento da falta de luz na Universidade Federal do Mato Grosso, o ministro, Abraham Weintraub, vai adotar medidas emergenciais para a religação imediata de energia elétrica nos quatro campi que compõem a Universidade. O ministro irá ainda tomar as medidas cabíveis tanto administrativas como judiciais para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT.

O ministro tomou conhecimento da situação na última quinta-feira (11) quando chamou a reitora ao Ministério e autorizou o repasse de R$ 4,5 milhões para que a reitoria da UFMT, nomeada há três anos, quitasse a dívida das contas de luz com a concessionária de Mato Grosso. Os valores, herdados no governo anterior, correspondem ao montante de R$ 1,8 milhão. A liberação do limite de empenho foi realizada na sexta-feira da semana passada com o compromisso da reitora para o pagamento imediato da referida dívida.

 

Na última quinta-feira (16) as negociações entre a Prefeitura de Olinda, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Ministério Público de Pernambuco com os ocupantes do Cine Olinda terminou com um impasse. O cinema, que está ocupado desde o dia 30 de setembro pela sociedade civil pedindo pela sua reforma e reativação, está fechado há 51 anos e deve passar a ser controlado pela Fundarpe.

O espaço está sob responsabilidade do IPHAN, mas pertence à Prefeitura de Olinda. Na reunião de negociação, a Fundarpe afirmou que tem verbas liberadas para assumir a gestão do cinema, realizar o pregão para processo de licitação e realizar a reforma, mas impôs a condição de que o cinema seja antes desocupado e vistoriado pela Defesa Civil. 

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Os Ocupe Cine Olinda aceitou fazer uma desocupação parcial, parando de dormir no cinema, desde que fossem mantidas as reproduções de filmes durante o processo licitatório. Os manifestantes acusam os representantes dos órgãos governamentais de pressionar os ocupantes com ameaças de corte de energia elétrica do local. Um ocupante disse ao Portal LeiaJá que "O que eles querem é fechar o espaço, colocar tapume. Eles fizeram aparência de diálogo e só querem que a gente saia".

Segundo o Ocupe Cine Olinda, ao meio-dia desta sexta-feira (16), Claudia Rodrigues e outros funcionários da Prefeitura foram ao Cine Olinda para realizar a suspensão do fornecimento de eletricidade, mas até o fechamento dessa reportagem a informação ainda não havia sido confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Olinda.

Além disso, os ocupantes também afirmam que foram informados que haveria uma ordem de interdição do prédio do Cine Olinda por problemas estruturais, que teria sido expedido pelos Bombeiros e pela Defesa Civil de Olinda. A assessoria de imprensa dos Bombeiros nega a existência de qualquer interdição e a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Olinda (Sepac), que responde pelo Cine Olinda, afirma que existe um relatório a respeito do local, mas até o fechamento dessa reportagem não havia respondido qual é o teor do documento. 

A Fundarpe, apesar de estar com verba liberada pare reformar o Cine Olinda, de estar se encaminhando para assumir a gestão do local e estar envolvida nas reuniões de deliberação sobre o andamento da ocupação do Cine Olinda, afirmou por meio de sua assessoria que não irá se pronunciar sobre o espaço porque ainda não é a responsável pelo cinema. Outra fonte ligada à Fundarpe, que pediu para não ser identificada, afirma que os ocupantes entraram em contradição, pois haviam aceitado desocupar completamente o prédio do cinema para que a vistoria que deve anteceder a licitação ocorresse, diferente do que afirmam os integrantes do movimento.

A Prefeitura de Olinda afirmou que responderia às perguntas da reportagem por e-mail, porém até o fechamento desta matéria, não havia enviado nenhum posicionamento a respeito da reunião, das acusações de ameaças, da suposta interdição do cinema e nem da tentativa de suspensão do fornecimento de eletricidade do Cine Olinda.

Nesta sexta-feira (16), a partir das 14h30, os ocupantes estarão reunidos com representantes da Prefeitura de Olinda, do IPHAN, da Fundarpe e da Promotoria de Olinda para novas negociações. Além disso, na próxima segunda-feira (19), haverá uma reunião de deliberação entre os Bombeiros, a Defesa Civil e outros órgãos da Prefeitura de Olinda.

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