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Presidente interino da CBF desde o início da manhã desta segunda-feira, o coronel Antônio Carlos Nunes quer manter o técnico Tite no comando da seleção brasileira. A posição do cartola é a mesma de outros vices da entidade, com quem esteve reunido nesta tarde na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Entre os dirigentes, há o entendimento de que uma mudança no comando técnico da seleção agora não traria benefício algum. O trabalho do treinador é bem avaliado e os números corroboram isso: até o momento, o Brasil disputou cinco jogos das Eliminatórias e venceu todos, liderando de forma isolada o qualificatório sul-americano para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

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Mais cedo, Nunes já havia externado sua posição ao jornal "O Liberal", do Pará, seu reduto. "Não consegui falar com o Tite de ontem (domingo) para hoje. A ideia era falar que a decisão veio pra minha mão. Gosto muito do trabalho dele. Ele é sério. Já sei como é. Não adianta que, por uma questão de vaidade, colocar fulano. Não funciona assim", comentou.

"Eu digo assim: não estamos ganhando? Saímos vencedores da Copa América (de 2019). E, praticamente, classificados na Copa do Mundo. Se ganhar amanhã (terça), vamos aos 18 pontos. Aquele ditado: em time que está ganhando não se mexe."

Assim, Tite deixará de ser técnico da seleção apenas se optar por isso, o que é muito improvável. Isso porque o treinador conta com total apoio dos jogadores, que nesta segunda-feira confirmaram que irão disputar a Copa América.

Antonio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, vai assumir a presidência da CBF. Na manhã desta sexta-feira, o presidente Marco Polo Del Nero foi suspenso de forma provisória pelo Comitê de Ética da Fifa por suspeita de corrupção. A suspensão terá uma duração de 90 dias e obriga Del Nero a deixar a presidência.

Presidente da Federação Paraense de Futebol por seis mandatos e coronel da reserva da Polícia Militar do Pará, o coronel Nunes é investigado pelo Ministério Público do Pará pela sua atuação como mandatário da entidade que dirigiu. Em 2011, 2012 e 2013, a entidade recebeu quase R$ 3,5 milhões de verba pública. Os promotores querem saber como o dirigente gastou esse dinheiro.

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O Governo do Estado, como patrocinador do Campeonato Paraense, pediu a prestação de contas da federação por meio do Ministério Público, para confirmar se todo o dinheiro era realmente investido no futebol. À época, o coronel Nunes havia feito uma prestação de contas incompleta. O Governo do Pará e a Federação Paraense assinaram um convênio que garante o repasse de mais de R$ 8 milhões à entidade.

Nunes assume a presidência por ser o mais velho entre os quatro vice-presidentes da CBF, seguindo a regra do estatuto da CBF - ele tem 79 anos. Os outros são Fernando Sarney, Gustavo Feijó e Marcus Antônio Vicente.

Nunes foi eleito vice-presidente da CBF pela região sudeste no início do ano passado em uma manobra de Marco Polo Del Nero. A escolha serviu para tirar da linha sucessória o então opositor Delfim de Pádua Peixoto Filho, que acabou falecendo na tragédia aérea que vitimou 71 pessoas na viagem da Chapecoense para a Colômbia no final do ano passado. Na época, Delfim, então presidente da Federação Catarinense de Futebol, teria o direito de assumir a presidência, pois o estatuto estabelece que, em caso de vacância, quem assume é o vice mais velho.

Nunes já foi presidente interino da CBF em 2016, quando Del Nero pediu licença do cargo para se defender de acusações de corrupção.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), cancelou nesta quinta-feira os efeitos da ordem judicial emitida na última terça-feira para que o presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, fosse conduzido coercitivamente para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, que transcorre no Senado e investiga irregularidades na CBF. O depoimento de Nunes está marcado para a próxima quarta-feira.

O pedido de condução coercitiva foi apresentado pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente dessa CPI, depois que o coronel não compareceu a um depoimento agendado para o dia 1º de março. Nunes alegou que tinha compromissos ligados à convocação da seleção brasileira para dois jogos das Eliminatórias da Copa. Essa convocação ocorreu no dia 3.

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A ordem para que o presidente da CBF fosse levado à força foi emitida pelo juiz federal Antônio Carlos Almeida Campelo, da Justiça Federal no Pará.

Na decisão desta quinta-feira, Teori determinou que, embora não possa ser levado à força, o coronel Nunes continua convocado para depor no dia 16. Durante a oitiva, porém, o presidente da CBF poderá ser assistido por advogado e comunicar-se com ele, e não poderá ser obrigado a assinar termo de compromisso de dizer a verdade. Ele também terá o direito de não se autoincriminar.

O senador Romário não se manifestou sobre a decisão judicial, na noite desta quinta.

Presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ) afirmou nesta quarta-feira (2), durante reunião da comissão em Brasília, que o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, poderá ser conduzido à força no dia 16 para prestar depoimento no Senado. O dirigente havia sido convocado para participar de audiência nesta quarta-feira.

"Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 x 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida relevante para o futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação", afirmou Romário. Segundo o senador, antes de ser convidado para prestar depoimento nesta quarta-feira, coronel Nunes se negou a colaborar com a CPI. "Tendo ocorrido o descumprimento da convocação, como agora se confirma, este presidente lançará mão do que dispõe o artigo 218 do Código do Processo Penal e solicitará a colaboração da área criminal do Poder Judiciário das Cidades do Rio de Janeiro e de Belém para que o coronel aqui compareça", anunciou Romário.

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Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta e nem na quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai, que serão realizados nos dias 25 e 29 deste mês. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.

Nunes, no entanto, se colocou à disposição da CPI para depor a partir do dia 10. Seis dias antes da audiência em que Romário afirma que levará o presidente da CBF à força para Brasília.

A CPI do Futebol aprovou nesta quarta-feira convite para que o presidente em exercício da CBF, Coronel Nunes, preste depoimento na condição de testemunha. Nunes assumiu a entidade no mês passado, após o presidente Marco Polo del Nero tirar nova licença para se dedicar à defesa das acusações de corrupção, do FBI. O requerimento foi apresentado pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente da comissão, e o depoimento ainda não tem data marcada.

A CPI também aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático (mensagens eletrônicas) de Carolina Galan, ex-namorada de Del Nero desde o dia 1 de janeiro de 2013. Ex-apresentadora da TV FPF, na Federação Paulista de Futebol, Carolina recebeu em 2014 R$ 1,1 milhão em doação de Del Nero.

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O diretor executivo da CBF, Rogério Caboclo, também teve aprovada pela CPI quebra dos seus sigilos. Caboclo foi diretor financeiro e responsável por cuidar do dinheiro da CBF durante parte da gestão de José Maria Marin, que está em prisão domiciliar nos Estados Unidos sob acusação de receber propina e suborno. Durante o período em que Del Nero foi presidente da FPF, Caboclo também foi diretor financeiro.

Os outros alvos da CPI foram homens de confiança do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira que ocuparam cargos estratégicos na entidade durante parte da gestão do dirigente. Foram requeridas informações bancárias e fiscais do ex-diretor financeiro Antônio Osório Ribeiro Lopes da Costa, apelidado de Zozó, do período de 17 de maio de 2007 até 27 de maio do ano passado.

Já o ex-tesoureiro Ariberto Pereira dos Santos e o ex-secretário-geral Júlio Avelleda viram ser aprovada pela CPI quebra dos seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático no período de 1º de janeiro de 2010 a 13 de maio de 2015.

A CPI também aprovou a transferência das informações telefônicas e telemáticas no período de 17 de maio de 2007 a 31 de maio de 2015 de Wagner José Abrahão, empresário do setor de turismo e eventos e parceiro de longa data da CBF.

Sob suspeita de superfaturamento, a compra da nova sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é outro foco da CPI. Por isso, a Zayd Empreendimentos, que participou do negócio, será investigada pelos senadores. Nesta quarta, os parlamentares aprovaram um requerimento para viabilizar a transferência das informações bancárias e fiscais de Rita de Cássia Rodrigues Moreira, administradora da empresa.

O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Coronel Nunes, do Pará, aclamado em dezembro por seus pares, parece ainda não conhecer bem o futebol sul-americano. Nesta terça-feira, ele participou da Assembleia Extraordinária da Conmebol que apontou o paraguaio Alejandro Domínguez como novo mandatário do futebol sul-americano. Nunes, entretanto, deixou claro que desconhecia em quem a CBF votou.

"Olha, a informação que nós temos - é que a gente perguntou o pedigree, né? - é que ele tinha ligações com o Cerro Porteño, do Paraguai", disse Nunes ao SporTV. Domínguez, entretanto, foi dirigente do Olímpia, clube do qual seu pai foi presidente histórico.

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A gafe não foi a única cometida por Nunes em uma declaração de menos de um minuto ao canal por assinatura. Ele também errou o nome do secretário-geral da Uefa e um dos favoritos a assumir a presidência da Fifa. "Durante o jantar fiquei ao seu lado (de Domínguez), trocamos algumas ideias. Do outro lado dele estava o príncipe (Ali bin Al-Hussein, da Jordânia) e à minha esquerda estava o Gianini", disse, querendo se referir ao suíço Gianni Infantino.

O dirigente brasileiro também demonstrou não conhecer muito bem Domínguez, eleito por aclamação, uma vez que não tinha opositores. "Ele participou de reuniões, não é possível que você não aprenda, vê como é. E notei ele bastante entusiasmado, bastante solícito, trocando ideias, conversando com todos nós."

Antônio Carlos Nunes de Lima, que se tornou conhecido no País pela patente de coronel que carrega como apelido e impasses que envolvem o comando da CBF, é um homem de 79 anos bem-humorado e contador de causos. Coronel Nunes, ex-chefe de Segurança do Pará, só muda a feição quando pressionado: solta uma frase forte, mas se desvia das polêmicas de forma rápida, silenciando na cadeira de presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), a qual ocupa há mais de duas décadas.  

Com essa estratégia, Coronel Nunes, nomeado presidente interino da CBF por 150 dias, se mantém como um dos dirigentes de federação com mandatos mais longevos do Brasil. Em 2009, anunciou que se aposentaria da entidade no final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, mas acumula seis mandatos consecutivos e agora deu um salto na hierarquia burocrática do futebol nacional, mesmo sendo um dirigente estadual sem poder de decisão na CBF – motivo de críticas de opositores e diretores dos maiores clubes do Pará.

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“O coronel Nunes é um dos responsáveis pela atual situação do futebol paraense”, criticou um ex-dirigente do Paysandu, que pediu para não ser identificado. Para ele, Nunes é um aprendiz de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e segue no poder porque aprendeu a assegurar o apoio das ligas estaduais no interior do Estado. Na mesma lógica, mas em escala maior, o coronel foi um dos sustentáculos de Teixeira, José Maria Marin e agora de Marco Polo Del Nero.

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O momento mais desgastante do comando do coronel Nunes na FPF foi quando a Fifa escolheu Manaus como sub-sede amazônica para a Copa do Mundo em detrimento de Belém. Ele recebeu uma série de críticas, entre elas a de se contentar com “mimos” da CBF para apoiar as decisões da presidência. Entre os prêmios recebidos pela lealdade a Ricardo Teixeira, Nunes foi escalado para chefiar a delegação da seleção brasileira na Copa das Confederações na África do Sul, em 2009.  

Investigações - Coronel Nunes gosta de conversar sobre pontos positivos do futebol paraense, como o sucesso do sobrinho Lima, destaque do Benfica, de Portugal, transferido ano passado para o Al-Ahli, dos Emirados Árabes, por R$ 25 milhões. Mas o dirigente não gosta de comentar sobre questões polêmicas que envolvem a administração da FPF, sobretudo a relação com agência de viagens Rocha Romano – de propriedade do diretor de futebol profissional da entidade, Paulo Romano – apurada pela CPI do Futebol Paraense, aberta pela Assembleia Legislativa em 2013.

Nunes foi procurado pelo Portal LeiaJá nesta quinta-feira (7), mas não retornou as ligações para falar sobre as operações de compras de passagens para clubes locais nas temporadas marcadas pelo processo de “interiorização” do Campeonato Paraense, de 2011 a 2013 – com verbas destinadas pelo Governo do Estado, via Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). Inquérito do Ministério Público do Pará investiga possíveis irregularidades no convênio.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um novo presidente provisório ainda nesta quinta-feira. Marco Polo Del Nero se reuniu com a cúpula da entidade durante a manhã e apresentou um novo pedido de licença do cargo. Com isso, ele nomeou o coronel Antônio Carlos Nunes como novo mandatário da entidade que dirige o futebol brasileiro. A CBF divulgou uma nota oficial para oficializar a alteração. Essa foi a terceira mudança na presidência da entidade em pouco mais de um mês.

A nomeação era esperada desde terça-feira, quando Del Nero interrompeu sua licença de cinco meses para apear o deputado federal Marcus Vicente (PP-ES) da presidência interina. Vicente havia assumido no início de dezembro, mas teve o mandato abreviado por conduzir a CBF de forma mais independente do que o esperado por Marco Polo, que assumira em abril de 2015 com mandato até 2019.

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Com a nomeação de Nunes, coronel da reserva da Polícia Militar do Pará, Del Nero tem novamente a garantia de que continuará exercendo o controle sobre a CBF, mesmo licenciado. Antônio Carlos Nunes é aliado e se diz "amigo de longa data" do cartola.

Presidente da federação paraense de futebol há seis mandatos, o coronel Nunes, de 77 anos, foi eleito vice-presidente da CBF pela região sudeste em meados de dezembro. A manobra serviu para tirar do catarinense Delfim de Padua Peixoto Filho, 74, o direito de assumir a presidência em caso de impedimento de Marco Polo Del Nero, já que o estatuto estabelece que, nesse caso, quem assume é o vice mais velho.

Eleito no meio da tarde desta quarta-feira (16) como vice-presidente mais velho da CBF, o coronel da reserva da PM do Pará Antônio Carlos Nunes se tornou o primeiro na linha de sucessão ao cargo de presidente da CBF. E, como tal, disse que se sente preparado para assumir o comando do futebol brasileiro, caso seja necessário. "Seria leviano dizer que não estou preparado, que vou me esconder pra isso. Quem está na chuva é pra se molhar", disse o coronel, que preside a Federação Paraense de Futebol há seis mandatos.

Nunes se disse "amigo de muitos anos" de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da CBF, mas desconversou quando questionado se acreditava na inocência do cartola, investigado pela Fifa e pela Justiça norte-americana. "Não tenho acesso aos autos", declarou. Bacharel em direito, Nunes diz que não existe corrupção no futebol brasileiro. "Eu acredito que não. Eu nunca vi. Não tenho conhecimento. Não sei se alguém não teve coragem de chegar perto de mim", assegurou.

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O coronel também se disse surpreso com a repercussão que atingiu o processo eleitoral. "Eu fiquei surpreso que uma simples eleição para preencher uma vacância de cargo de vice-presidente tivesse esse barulho todo, rolou pela Justiça", afirmou. Mas Nunes tem uma opinião sobre a razão disso. "É público e notório: foi porque era para a vaga do José Maria Marin. Aí vira noticiário no mundo inteiro."

SELEÇÃO - Questionado sobre o que acha do técnico da seleção, Dunga, o novo vice-presidente da CBF disse gostar do técnico, mas, diferentemente de Del Nero, não demonstrou convicção. "O Dunga já trabalhou comigo, e sempre gostei do trabalho dele. Mas eu aprendi no Paysandu, e às vezes me doía o coração ter que dispensar treinador, porque treinador vive de resultado."

Para o coronel, que foi diretor do Paysandu, o melhor técnico do País na atualidade é o comandante de seu time. "Pra mim é o Dado Cavalcanti, que recuperou o Paysandu e quase chegou no G4 (da Série B), mas depois vacilou em casa", declarou.

Dos técnicos da Série A, ele vê o treinador do Vasco com bons olhos. "O Jorginho conseguiu recuperar o Vasco, que estava lá embaixo. Os outros já pegaram a máquina azeitada", ponderou. Dentro da CBF, há uma orientação para evitar se referir a Antônio Carlos Nunes como "coronel". Mas ele mesmo diz que não se importa. "Eu só não quero que o tesoureiro do quartel não bote lá que sou coronel, que daí meu dinheiro vai lá pra baixo."

O coronel Antônio Carlos Nunes de Lima, presidente da Federação Paraense de Futebol, foi confirmado nesta quarta-feira (16) como o mais novo vice-presidente da CBF. Candidato único na eleição convocada pela entidade para suprir a vaga que pertencia a José Maria Marin, ele recebeu 44 votos. Já foi empossado.

"Sinto-me honrado de ter a confiança dos que fazem esta casa", disse o coronel, em breve discurso. "O futebol brasileiro precisa voltar a ser referência de vitórias, conquistas e sobretudo, resgatar o respeito do torcedor brasileiro. Com minha experiência de anos no futebol, entendo que este é o momento de ajudar."

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Com a decisão, o Coronel Nunes se torna o mais velho vice-presidente da CBF, deixando para trás Delfim de Pádua Peixoto Filho. Assim, o coronel, de 77 anos, será o novo presidente da CBF caso Marco Polo Del Nero, atualmente licenciado, seja afastado definitivamente do cargo.

O colégio eleitoral era formado pelos presidentes das 27 federações mais os 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. No total, 50 representantes dos 67 aptos a votar participaram do pleito. Outros cinco compareceram, mas se abstiveram de votar. Dos 50 votos, 44 deles foram pelo "sim", três votaram pelo "não" e outros três votaram em branco.

As federações que se abstiveram de votar foram as de Santa Catarina - presidida por Delfim Peixoto, que tentou barrar a eleição na Justiça -, Bahia e Alagoas. O Esporte Clube Bahia e o CRB completam essa lista.

Logo após divulgar a atualização do seu ranking de clube, nesta terça-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a tabela da terceira edição da Copa Verde, que reúne equipes do Norte e do Centro-Oeste do País, além do Espírito Santo. Para incluir pela primeira vez times de Goiás, a entidade mudou o formato do torneio, que terá 18 clubes (dois a mais que nas duas primeiras edições) e deu vaga ao Paysandu, clube do Coronel Nunes.

Em cada uma duas primeiras edições, jogaram o torneio os campeões de 11 estados, os vices de Amazonas, Distrito Federal e Pará e o terceiro colocado do Paraense. Pelo que reclamam Independente (de Turucuí, vice-campeão paraense de 2015) e Parauapebas (terceiro colocado), a Federação Paraense de Futebol, presidida por Nunes, havia assegurado que mais uma vez os três primeiros do Estadual jogariam a Copa Verde de 2016.

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Nesta terça-feira, entretanto, a CBF anunciou que a Copa Verde teria 18 clubes, incluindo Vila Nova, Paysandu, Águia de Marabá e Luverdense, apontados pelo ranking nacional de clubes, utilizado pela primeira vez para apontar classificados para o torneio.

Independente e Parauapebas ficaram de fora. Também o Operário, vice campeão do Mato Grosso no ano passado, foi excluído, exatamente para a entrada do Luverdense. Só os vice-campeões do Distrito Federal (Brasília) e do Amazonas (Fast Clube) vão jogar o torneio.

Beneficiado pela mudança, o Paysandu é o clube do coronel Antonio Nunes, o chamado Coronel Nunes, candidato de Marco Polo Del Nero para a cadeira vaga de vice-presidente da CBF. Aos 77, ele, se eleito, se tornará o primeiro da linha sucessória para o caso da provável renúncia de Del Nero. Nunes foi presidente do Paysandu e tem cadeira no conselho deliberativo do clube.

A Copa Verde, que vale vaga na Copa Sul-Americana de 2017, começa no dia 6 de janeiro, com a fase preliminar. A competição, em formato de mata-mata, terá oitavas, quartas, semi e final, sempre em jogo de ida e volta.

Campeão goiano no ano passado, o Goiás abriu mão do direito de participar da Copa Verde, dando lugar à Aparecidense, vice. Também o Atlético-GO, 28.º do ranking da CBF, não quis jogar o torneio, abrindo vaga para o Vila Nova, 44.º.

Também estão no torneio o Cuiabá (campeão do Mato Grosso), Gama (Distrito Federal), Rio Branco FC (Acre), Comercial (Mato Grosso do Sul), Rio Branco AC (Espírito Santo), Interporto (Tocantins), Santos (Amapá), Genus (Rondônia) e Náutico (Roraima).

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