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O desgaste provocado pela campanha no Aberto da Austrália, em que foi vice-campeão ao perder no último domingo (29) uma final épica contra o suíço Roger Federer, custou caro para Rafael Nadal. Nesta segunda-feira (30), o tenista espanhol comunicou que não tem condições físicas de defender a Espanha no confronto contra a Croácia, de sexta-feira a domingo, fora de casa, pela primeira rodada da Copa Davis.

De acordo com a capitã Conchita Martínez, Nadal conversou com ela e Ángel Ruiz Cotorro, chefe do departamento médico da Real Federação de Tênis, após a derrota para Federer e pediu a dispensa do time que jogará na cidade de Osijek contra os atuais vice-campeões da Copa Davis. Seu substituto será Feliciano López e ainda fazem parte da equipe Roberto Bautista Agut, Pablo Carreño Busta e Marc López.

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"O desgaste de Rafa no último mês foi grande. Deve se recuperar de seus esforços e tenho certeza que nos acompanhará nas próximas fases", afirmou Conchita Martínez. "Agradeço a Feliciano López por sua disposição imediata para viajar, demonstrando uma vez mais seu enorme compromisso com a equipe", completou a técnica.

Com esta decisão, Rafael Nadal só voltará a jogar a partir do dia 13 de fevereiro, no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, que é jogado em quadras rápidas indoor. Nesta segunda-feira, na atualização do ranking da ATP, o espanhol deu um salto do nono para o sexto lugar.

Com duas vitórias na decisão da Copa Davis, sendo uma delas épica no último domingo, Juan Martín del Potro coroou em grande estilo o final da temporada na qual pôde retornar ao circuito profissional jogando em alto nível após dois anos seguidos atrapalhados por uma série de graves lesões no punho.

Vice-campeão olímpico nos Jogos do Rio, em agosto, quando eliminou já na estreia do torneio de simples o sérvio Novak Djokovic e só foi cair na decisão do ouro diante do britânico Andy Murray, atual líder do ranking mundial, Del Potro depois daria o troco no rival na semifinal desta edição Davis, em Glasgow, na Escócia, onde foi decisivo para levar a Argentina à final.

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No último domingo, manteve os argentinos vivos na decisão diante da Croácia, em Zagreb, ao superar Marin Cilic, atual sexto tenista do ranking mundial, por 3 sets a 2, de virada, em um jogo de quase cinco horas. Antes disso, derrotou Ivo Karlovic no primeiro dia do confronto entre os dois países, na sexta-feira, e esteve em quadra na derrota que os argentinos sofreram na partida de duplas que deixou os croatas a um triunfo do título, no sábado.

A vitória heroica de Del Potro no domingo serviu como motivação extra para Federico Delbonis, 41º colocado da ATP, que passou pelo experiente Ivo Karlovic, o atual 20º, com surpreendentes 3 sets a 0 para dar o título inédito da Davis à Argentina, fechando a série melhor de cinco partidas com a Croácia em 3 a 2.

"Me inspirei em Juan Martín, em tudo o que ele passou desde o terceiro set (do jogo contra Cilic). Essa foi a grande motivação para mim", afirmou o outro herói argentino deste domingo na decisão.

Del Potro, por sua vez, festejou o fato de que conseguiu uma reação incrível diante de Cilic, após perder dois sets. "Desde a parte emocional, foi um dos jogos mais importantes da minha vida. Vou lembrar dele para sempre, vai ser inesquecível", ressaltou o argentino, reconhecendo que há pouco tempo se viu muito próximo de se aposentar do tênis profissional, tendo em vista os seguidos problemas no punho e as cirurgias as quais foi submetido nos dois anos anteriores.

"Obrigado a todos que não deixaram que eu me aposentasse. Estive muito perto de não jogar mais e aqui estou", comemorou Del Potro, que por causa dos longos períodos de afastamento das quadras chegou a figurar na 1.045ª colocação da ATP em 8 de fevereiro deste ano. Ex-número 4 do mundo, ele fechou a temporada como 38º colocado do ranking, sendo que derrotou em 2016 seis dos dez jogadores que terminaram entre os dez primeiros.

Campeão do ATP 250 de Estocolmo, em outubro, quando encerrou um jejum de títulos que durava desde janeiro de 2014, quando faturou o Torneio de Sydney, Del Potro também foi reconhecido pela ATP com o prêmio de melhor retorno do ano. Para completar, foi às quartas de final do US Open, torneio de Grand Slam que conquistou em 2009, e saiu ovacionado de quadra pela torcida mesmo após perder para o suíço Stan Wawrinka, que anteriormente o argentino havia derrotado na última edição de Wimbledon.

Para se ter uma ideia da evolução de Del Potro, nesta temporada ele acumulou 32 vitórias em 42 partidas, após ter realizado apenas quatro jogos em 2015, quando venceu dois deles e perdeu outros dois. E o seu calvário já havia começado em 2014, quando, embora tenha sido campeão em Sydney, disputou apenas dez jogos, ganhando sete e perdendo três, sendo que fez a sua última partida naquele ano em fevereiro.

Pouco depois de Juan Martín del Potro vencer Marin Cilic por 3 sets a 2, de virada, em um jogo de quase cinco horas, Federico Delbonis derrotou Ivo Karlovic por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, neste domingo, em Zagreb, em apenas 2h09min, e garantiu à Argentina o primeiro título de Copa Davis em sua história.

O resultado fez o país sul-americano fechar a série melhor de cinco jogos da decisão com a Croácia em 3 a 2, depois de a nação da casa ter aberto 2 a 1 de vantagem com a vitória na partida de duplas no último sábado, quando Del Potro e Leonardo Mayer foram batidos por Cilic e Ivan Dodig.

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Antes de finalmente triunfarem na tradicional competição por países do tênis masculino, os argentinos haviam sido superados na final em 1981, pelos Estados Unidos, 2006 (Rússia), 2008 (Espanha) e 2011 (novamente diante dos espanhóis).

O sofrimento foi grande para a Argentina, pois Del Potro chegou a estar perdendo por 2 sets a 0 neste domingo, antes de conquistar uma incrível virada. Já na sexta-feira, o mesmo Del Potro derrotou Karlovic para deixar a final empatada por 1 a 1, depois de Cilic ter aberto 1 a 0 para os croatas ao bater Delbonis.

Atual 41º colocado do ranking mundial, Delbonis não se intimidou com a experiência de Karlovic, atual 20º tenista da ATP, e o fator da casa no quinto e derradeiro jogo desta decisão, também porque a presença e o apoio dos argentinos eram grandes na Arena Zagreb, onde até Maradona esteve presente desde a última sexta-feira para torcer pelos seus compatriotas.

No duelo deste domingo, Delbonis confirmou todos os seus saques no primeiro set e aproveitou a única chance que teve de converter um break point para abrir vantagem e depois fechar em 6/3. Na segunda parcial, por sua vez, o argentino voltou a ganhar todos os games que disputou com o serviço na mão e conquistou uma quebra em três oportunidades, fazendo o 6/4 que o deixou a Argentina mais perto de encerrar o jejum de títulos na Davis.

No quarto set, Delbonis voltou a conquistar uma quebra e colocou ainda mais pressão sobre Karlovic, que sucumbiu com o saque na mão novamente no sétimo game. E, com o serviço na mão, o argentino liquidou o duelo em 6/2. Após desperdiçar um match point em 40/0, ele fechou o jogo com um erro cometido por Karlovic do fundo de quadra.

A Croácia, campeã da Davis em 2005, desperdiçou a chance de conquistar um segundo título e justificou a condição de freguesa da Argentina, que já havia levado a melhor nos três confrontos anteriores entre os dois países na competição.

O Brasil conheceu nesta quinta-feira (22), em sorteio, os possíveis rivais do Zonal Americano I da Copa Davis: Equador ou Peru. Os países vizinhos se enfrentam entre os dias 3 e 5 de fevereiro de 2017, em solo equatoriano, e o vencedor encara a equipe brasileira, liderada pelo capitão João Zwetsch, entre 7 e 9 de abril.

Em caso de vitória do Equador, o Brasil deverá viajar para a série de confrontos da segunda divisão da competição. Isso porque o último confronto entre os países ocorreu em Belo Horizonte, com vitória brasileira por 3 a 1 na quadra rápida da Arena do Minas, em julho. Mas, se o Peru levar a melhor, o País terá a oportunidade de jogar em casa.

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Na semana passada, os brasileiros foram derrotados pela Bélgica nos playoffs por 4 a 0 e adiaram o sonho de voltar ao Grupo Mundial. A equipe foi formada por Thomaz Bellucci, pela dupla de Marcelo Melo e Bruno Soares e por Thiago Monteiro, que ganhou sua primeira oportunidade de defender o País.

Em 2017, o Brasil tentará voltar a obter uma vaga na elite da Copa Davis. Para isso, terá que superar Equador ou Peru - nenhum dos dois países tem tenistas entre os 200 melhores do mundo. Depois, vai precisar avançar no confronto pelos playoffs, contra uma das equipes que for eliminada na primeira rodada do Grupo Mundial.

A última vez em que o Brasil jogou na elite da Davis foi em 2015, quando foi derrotado pela Argentina por 3 a 2, em Buenos Aires.

Sem poder contar com Juan Martín del Potro, desgastado por ter atuado nada menos do que nove sets ao total nos dois dias anteriores, a Argentina se garantiu na decisão da Copa Davis, neste domingo (18), em Glasgow, na Escócia, graças a uma vitória de Leonardo Mayer que garantiu o 3 a 2 do seu país sobre a Grã-Bretanha na série melhor de cinco jogos da semifinal do Grupo Mundial da competição.

Apenas o 114º colocado do ranking mundial, ele superou Daniel Evans, o atual 53º da ATP, por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3, 6/2 e 6/4, e assim levou os argentinos a conquistarem classificação para a quinta final de Davis em sua história.

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Poucas horas mais cedo, Andy Murray, tenista número 2 do mundo, havia mantido os britânicos vivos na luta por uma vaga na decisão ao arrasar Guido Pella com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3. Entretanto, Mayer acabou fazendo bonito como substituto de Del Potro para colocar a Argentina na decisão.

Na última sexta-feira, o astro escocês havia sido batido por Del Potro por 3 sets a 2, em um confronto de mais de 5 horas de duração. E no sábado atuou no duelo de duplas em que também tinha a obrigação de vencer para manter a Grã-Bretanha na luta pelo bicampeonato da Davis, que era um objetivo após a conquista histórica obtida em 2015, quando encerrou um jejum da nação que durava desde 1936 na competição.

O adversário da Argentina na final será a Croácia, que na outra semifinal derrotou a França por 3 a 2, atuando em casa, em outra série definida apenas neste domingo. E os argentinos lutarão para finalmente conquistar o seu primeiro título de Davis, depois de terem amargado o vice-campeonato em 1981, 2006, 2008 e 2011.

A Argentina é o país com maior número de finais a não ter conquistado o título até hoje, sendo que a decisão contra a Croácia será entre os dias 25 e 27 de novembro, fora de casa, pois o último duelo entre os dois países na Davis foi em solo argentino, em 2012.

Apesar da desvantagem de novamente ter de atuar fora de casa, a Argentina levou a melhor nos três embates anteriores que travou com os croatas na Davis. Além de triunfar no último deles, em 2012, ganhou em 2002, também na Argentina, e em 2006, na cidade croata de Zagreb.

O sonho do Brasil de voltar à elite da Copa Davis em 2017 caiu por terra neste sábado. E justamente na partida de duplas, na qual o País tinha o amplo favoritismo diante da Bélgica. Dois dos melhores duplistas do mundo, Marcelo Melo e Bruno Soares foram surpreendidos por Ruben Bemelmans e Joris De Loore por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5), 4/6, 6/4 e 6/4.

Empurrados pela pressão exercida pela torcida da casa, na cidade de Ostend, os belgas deixaram para trás a imensa diferença no ranking para vencer. Enquanto Melo é o terceiro melhor duplista do mundo e Soares o quinto, Bemelmans ocupa a 207.ª colocação no ranking e De Loore a 462.ª.

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A derrota nas duplas fechou o confronto a favor da Bélgica em 3 a 0 e recolocou o país europeu no Grupo Mundial em 2017. O Brasil, por sua vez, terá que disputar o Zonal Americano mais uma vez no ano que vem. Antes de Soares e Melo, Thiago Monteiro havia sido derrotado por David Goffin e Bellucci caiu diante de Steve Darcis.

Neste sábado, dava a impressão de que os brasileiros fariam valer sua superioridade. No primeiro set, conseguiram uma quebra logo no primeiro game de saque dos adversários e depois administraram a vantagem para um triunfo tranquilo.

Só que já na segunda parcial, Bemelmans e De Loore mostraram que estavam dispostos a surpreender. Endureceram o jogo e passaram a ameaçar os serviços brasileiros. Melo e Soares resistiram até o tie-break, mas aí os belgas aproveitaram o bom momento e a pressão da torcida para fechar.

O equilíbrio foi novamente a tônica do terceiro set. As duplas mantiveram um bom aproveitamento no serviço e seguiram sem quebras até o décimo game, no qual falou mais alto a experiência de Soares e Melo, que aproveitaram um break point decisivo para voltar à frente.

Quando parecia que os brasileiros deslanchariam, foram os belgas que acordaram. No quarto set, se recuperaram rápido para buscar uma quebra no primeiro game e garantir o empate. Na quinta e decisiva parcial, voltaram a ser agressivos, aproveitaram o break point no terceiro game e mantiveram o serviço para confirmar a vitória.

A ordem das partidas do confronto entre Grã-Bretanha e Argentina, pelas semifinais da Copa Davis, em Glasgow, na Escócia, foi definida nesta quinta-feira (15) por meio de sorteio e determinou que Andy Murray e Juan Martín del Potro irão se enfrentar logo de cara na série melhor de cinco jogos do embate entre as duas nações, marcado para começar nesta sexta.

Murray e Del Potro mediram forças pela última vez na final dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, onde o escocês levou a melhor ao vencer por 3 sets a 1 no longo jogo que lhe rendeu a medalha de ouro. Atual vice-líder do ranking mundial, o britânico, por sinal, ganhou seis dos oito duelos que travou com o argentino, ex-Top 10 que ocupa hoje a 64ª posição da ATP por causa dos longos períodos de afastamento das quadras motivados por graves lesões no punho.

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Murray, por sua vez, também foi escalado pela Grã-Bretanha para jogar a partida de duplas de sábado, ao lado do irmão Jamie Murray. Para esse confronto a Argentina definiu Federico Delbonis e Leonardo Mayer, embora o capitão Daniel Orsanic possa mudar um dos tenistas e eventualmente colocar Del Potro como substituto de um deles se quiser.

Além do duelo entre Murray e Del Potro, a programação desta sexta também prevê o confronto entre Guido Pella e Kyle Edmund no segundo jogo de simples do dia. Já para domingo está prevista a inversão das partidas de sexta, com Murray medindo forças com Pella na primeira partida do dia e Edmund fechando o embate entre as nações em seguida contra Del Potro.

Grandes atrações do duelo entre britânicos e argentinos, Murray e Del Potro estavam em rota de colisão para um possível confronto nas semifinais do último US Open, mas ambos foram eliminados nas quartas de final do Grand Slam norte-americano, encerrado no último domingo, em Nova York. Até por isso, os dois tenistas tiveram mais tempo para se recuperar fisicamente para as semifinais da Davis.

"Eu vou tentar jogar e lutar o máximo que eu puder neste final de semana e ajudar a equipe o quanto for possível", ressaltou Murray durante o sorteio desta quinta-feira, no qual depois avisou que pretende "dar uma pausa" que realmente necessita em meio ao estafante calendário do circuito profissional do tênis.

A temporada de Murray tem sido mesmo altamente desgastante. Antes de cair nas quartas de final do US Open, ele disputou nada menos do que sete finais seguidas, tendo vencido quatro delas (no Masters 1000 de Roma, no Grand Slam de Wimbledon, na Olimpíada do Rio e no Torneio de Queen's). Para completar, ele foi vice-campeão nesta sequência de sete decisões em Roland Garros e nos Masters 1000 de Madri e Cincinnati.

A Grã-Bretanha defende a condição de atual campeã da Davis, depois de ter encerrado um longo jejum de títulos na competição que durava desde 1936, e Murray é uma peça fundamental para levar a nação para mais uma decisão. "Vai ser um final de semana muito, muito duro para nós vencermos este confronto, mas todos os jogadores querem passar por isso e este é o grande objetivo para nós", disse o tenista número 2 do mundo, para depois enfatizar: "Alcançar outra final de Davis será um feito fantástico".

Embora atue fora de casa diante dos britânicos, que assim puderam também escolher o piso do confronto, a Argentina defenderá a tradição de quem disputou 11 semifinais de Davis nos últimos 15 anos. França e Croácia jogarão a outra semifinal da competição, em solo croata, na cidade de Zadar.

A França sofreu nova baixa de peso para o confronto com a Croácia pelas semifinais da Copa Davis, marcado para começar na próxima sexta-feira, em Zadar. Nesta quarta-feira, a Federação de Tênis da França anunciou o corte de Gael Monfils, lesionado.

O número 8 do mundo se destacou no US Open, encerrado no último fim de semana, ao avançar até as semifinais. Porém, precisou ser descartado do confronto da Davis por causa de uma lesão no joelho, de acordo com a federação francesa.

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A perda de Monfils é mais uma da França para o confronto com a Croácia. Antes, o capitão Yannick Noah descartou Jo-Wilfried Tsonga, o 11º colocado no ranking da ATP, por causa de uma lesão no joelho - ele foi substituído por Richard Gasquet, o número 17 do mundo.

Assim, Gasquet e Lucas Pouille, o número 18 do mundo, devem jogar as partidas de simples pela França. E embora em ascensão no circuito mundial do tênis, Pouille só entrou em quadra uma vez pela Davis, tendo superado Jiri Vesely por 3 sets a 1 no triunfo francês por 3 a 1 sobre a República Checa, pelas quartas de final desta edição do torneio.

Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, que lideram o ranking de duplas, completam a escalação da França para o duelo com a Croácia. Com eles, Gasquet e Pouille, a equipe francesa tentará se garantir em sua segunda decisão da Davis nos últimos três anos.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) impediu a Venezuela de sediar a série final do Grupo 2 do Zonal Americano da Copa Davis, por meio de uma carta enviada na sexta-feira (2). A entidade alegou problemas de segurança no país, que enfrenta uma grave crise econômica, e a Federação Venezuelana de Tênis protestou.

As partidas estavam programadas para serem disputadas entre os dias 16 e 18 de setembro, na cidade litorânea de Barcelona. Após a determinação da ITF, a Venezuela deve propor uma cede neutra até a próxima quinta-feira, ou então a série vai acontecer no Peru.

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"Esta decisão nos pegou desprevenidos", afirmou Luis Contreras, presidente da Federação Venezuelana de Tênis, por telefone à Associated Press. O mandatário protestou de maneira veemente. "Isto é algo para países paralisados por guerra. Nós fomos à Colômbia no meio do terrorismo e do narcotráfico nos anos 1980, estivemos no Peru do Sendero Luminoso", atacou Contreras, citando a organização acusada de atos terroristas em território peruano.

"Estamos na pior crise da história do país, não podemos negar, mas não há razão para o veto", acrescentou. Em março, a Venezuela recebeu o Paraguai pela mesma Copa Davis e o evento não registrou qualquer incidente.

Por outro lado, a ITF lançou apenas um comunicado sobre o cancelamento das partidas no país sul-americano. "A prioridade para nós é a segurança dos jogadores, oficiais e espectadores. A Venezuela tem direito a nomear uma sede neutra, sujeita à aprovação do comitê da Copa Davis", anunciou a entidade em comunicado oficial.

Classificado para os playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis depois de ganhar do Equador em Belo Horizonte, o Brasil aguarda a definição do próximo adversário. A escolha será feira em um sorteio na próxima terça-feira (19), a partir das 7 horas (de Brasília), na sede da Federação Internacional de Tênis (ITF), em Londres. O único desejo do capitão João Zwetsch é poder jogar em casa em setembro.

"Todas as equipes têm as suas qualidades, umas são mais fortes que as outras no papel, a gente torce mesmo para jogar dentro do Brasil. Faz uma diferença muito grande jogar em seu país, com sua torcida, suas condições e todas as facilidades que a gente tem quando joga aqui", disse ao Estado.

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Os rivais mais prováveis do Brasil são Suíça, Bélgica e Alemanha (em casa), Austrália, Canadá e Espanha (fora), Casaquistão e Japão (a ser decidido em sorteio). Os países cabeças de chave ainda podem ser alterados de acordo com o ranking que será divulgado nesta segunda-feira pela ITF. Os outros países garantidos na repescagem são Eslováquia, Rússia, Índia, Ucrânia, Usbequistão, Polônia e Chile.

Enquanto Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Bellucci têm lugar cativo na equipe brasileira, o posto de tenista número 2 do País varia de acordo com o momento de cada jogador. Em Belo Horizonte, Rogério Dutra Silva teve a oportunidade e acabou derrotado. Para setembro, a expectativa é que Thiago Monteiro faça sua estreia na Copa Davis.

"O Thiago vem em uma crescente muito importante, já está cavando sua vaga, fazendo por merecer um lugar na equipe no momento. É só realmente uma questão de tempo", afirmou Zwetsch. O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, explicou ao Estadão.com que Monteiro ganharia uma chance contra o Equador, mas foi substituído por Rogerinho por causa dos Jogos Olímpicos.

Thiago Monteiro vive ótima fase na carreira. O tenista número 123 do mundo furou o qualifying do Torneio de Gstaad, ATP 250 realizado na Suíça, e vai somar pontos importantes no ranking. Nesta temporada, surpreendeu o francês Jo-Wilfried Tsonga no Rio Open e também fez ótima campanha no Brasil Open, em São Paulo.

O sufoco passado pelo Brasil contra o Equador na Copa Davis chegou ao fim pelas mãos de Thomaz Bellucci após 3 horas e 22 minutos de partida. O tenista brasileiro venceu o equatoriano Emilio Gomez por 3 sets a 1 com parciais de 7/6 (13/11), 6/7 (6/8), 6/2 e 7/5, neste domingo, em Belo Horizonte. Assim, o País fechou a série por 3 a 1 e terá a chance de disputar os playoffs do Grupo Mundial, em setembro.

A torcida na Arena do Minas demorou para interagir com Bellucci, a ponto de o capitão João Zwetsch erguer o braço chamando o público no tie-break do primeiro set. A última vez que a capital mineira recebeu a Copa Davis foi em 2006. Mas à medida que a situação se complicava, os espectadores iam se soltando. Teve até Bellucci dando soco no ar na comemoração depois de um suado início de jogo. O número 49 do mundo deslanchou na terceira etapa e confirmou o favoritismo diante do 317º colocado do ranking da ATP.

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Com o resultado na série pelo Zonal Americano I em Belo Horizonte, o Brasil somou a sexta vitória contra o Equador em nove encontros na história da Copa Davis. Bellucci também salvou o primeiro dia de confrontos ao vencer Roberto Quiroz e empatar a série depois da derrota de Rogério Dutra Silva para Gomez na estreia. A virada do Brasil veio no sábado com o triunfo da dupla Marcelo Melo/Bruno Soares sobre os mesmos rivais equatorianos.

O adversário da repescagem será definido em sorteio, na próxima terça-feira. Os cabeças de chave serão determinados pelo ranking nesta segunda, mas provavelmente os postos ficarão com Suíça, Bélgica, Austrália, Canadá, Espanha, Casaquistão, Japão e Alemanha. Completam os playoffs Eslováquia, Rússia, Índia, Usbequistão, Polônia, Ucrânia, Brasil e o vencedor de Colômbia e Chile.

Representando a equipe brasileira na Copa Davis desde 2007, Bellucci tem um retrospecto favorável: 20 vitórias e 13 derrotas. A maior parte dos tropeços ocorreram em quadras duras e cobertas, exatamente o cenário escolhido para o confronto com o Equador, que serviu como simulado para os Jogos Olímpicos. Dessa vez, isso não o impediu de garantir duas vitórias na competição.

O JOGO - Gomez foi o primeiro a sacar e viu Bellucci ameaçá-lo logo no primeiro game, mas conseguiu segurar a pressão. O brasileiro mostrou consistência no saque no início do jogo e também conseguiu incomodar o adversário nas primeiras bolas. Sólido, encontrava facilidade em seus serviços e equilibrava na vez do equatoriano. No entanto, não conseguiu ficar em vantagem no placar no primeiro set. A decisão veio no tie-break, e a situação se complicou para o dono da casa. Perdia por 3/6 e buscou o empate. Os pontos seguintes foram suados. E o desfecho foi positivo para o Brasil: Bellucci fechou por 7/6 (13/11).

O panorama continuou o mesmo no início do segundo set até o quinto game, quando o tenista do Equador quebrou o saque de Bellucci. Na sequência, Gomez confirmou o serviço e fez 4/2. Duas marcações do juiz a favor do rival no oitavo game tiraram o brasileiro um pouco do rumo. Aos poucos se recompôs e devolveu a quebra, deixando tudo igual em 4/4. O tenista da casa desperdiçou uma chance incrível de fechar o segundo set no décimo game e foi preciso um novo tie-break. Bellucci chegou a abrir vantagem, mas deixou rival empatar e pressionar. E Gomez soube aproveitar, garantindo o segundo set por 7/6 (8/6).

Na terceira parcial, Bellucci largou na frente e abriu 2/0 sem muito esforço. Ele engrenou na sequência, quebrando novamente o saque do equatoriano e ampliando a vantagem para 4/0. A partir daí só foi preciso administrar a vantagem para fechar o set. Uma falha na rede não atrapalhou sua concentração e ele venceu com tranquilidade por 6/2.

O bom momento do brasileiro se manteve na quarta etapa e teve até uma pitada de sorte no quarto game. No entanto, o jogo continuou igualado em Belo Horizonte. Bellucci mostrou empenho, correndo atrás de todas as bolas. No sétimo game até esboçou a quebra, mas foi contido pelo rival. E veio a reação de Gomez em seguida, dando mais emoção ao jogo.

O tenista da casa soube controlar os nervos e se manter vivo. Com o jogo empatado 4/4, Bellucci teve diversas chances e não conseguiu converter o break point no momento decisivo. A quebra veio no 11.º game e só bastou confirmar o serviço na sequência para o brasileiro fechar o jogo em 7/5 e colocar fim ao drama.

Um dia depois do canadense Milos Raonic e da romena Simona Halep anunciarem a desistência dos Jogos Olímpicos por conta do medo do vírus zika, foi a vez dos checos Tomas Berdych e Kaolina Pliskova alegarem o mesmo motivo. Para o duplista Bruno Soares, que defenderá o Brasil na Olimpíada do Rio, os tenistas estão usando uma "desculpa fraca".

"Está me incomodando um pouco isso. Aceito e concordo com quem não está a fim de vir porque não vale ponto, dinheiro ou prefere ir atrás de outros objetivos. É a opinião pessoal de cada um. Mas acho que a turma está se abraçando em uma desculpa fraca para não vir. É inconsistente", criticou.

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O brasileiro usou o exemplo do austríaco Dominic Thiem para justificar seu ponto de vista. "O Thiem está dando um banho nesses caras, porque com 22 anos foi homem e falou que não está a fim (de jogar a Rio-2016)." Para ele, o verdadeiro motivo do abandono é o fato de a Olimpíada não somar pontos para o ranking mundial e não distribuir cifras milionárias em premiação.

E Soares faz questão de defender o País neste cenário. "Não vejo problema de um cara não vir. O calendário do tênis é maçante, alguns caras dependem do período para ser cabeça de chave em Grand Slam. Mas puxar para um lado que vai contra o nosso País, brasileiro tem de defender. Tem muita m... no País, mas usar essa desculpa é inconsistente."

A vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares sobre Emilio Gomez e Roberto Quiroz colocou o Brasil na frente do Equador por 2 a 1 na Copa Davis. Após susto no primeiro set do triunfo por 3 sets a 1, a dupla brasileira reconheceu que demorou um pouco para se ajustar em quadra. Mas também exaltou a superioridade apresentada contra os equatorianos, em Belo Horizonte, no restante da partida.

"A responsabilidade era da nossa dupla e eles conseguiram usar isso no primeiro set. E foi muito mais pelo fato de a gente demorar para acertar a mão do que mérito deles. Tomamos o controle da situação, eles quase não tiveram chance. Por mais que tiveram o momento deles, a gente conseguiu fazer uma grande partida", exaltou Soares.

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Melo admitiu que a dupla do Brasil teve de mudar a estratégia de jogo ao longo da partida e elogiou o desempenho dos adversários neste sábado. "A gente começou com um pouquinho mais de erros porque eles também estavam jogando muito bem. Eles têm uma boa noção de como jogar dupla e, por isso, o jogo foi duro, especialmente no primeiro set", avaliou.

Amigos de infância, os mineiros mostraram mais uma vez afinidade em quadra. No circuito, Bruno Soares atua ao lado do britânico Jamie Murray, enquanto Marcelo Melo forma parceria com o croata Ivan Dodig. Nesta temporada, fizeram alguns torneios juntos como preparação para os Jogos Olímpicos. E, em agosto, entrarão do mesmo lado da quadra com as cores do Brasil mais uma vez.

Esse teste para a Olimpíada foi importante para os tenistas. "Conseguimos controlar o emocional, nem falava com o Bruno e sabia o que estava pensando", afirmou Marcelo. Para ele, a sintonia com o parceiro lhe dá mais tranquilidade. "Temos um entrosamento enorme, é raro quando contrariamos um ao outro, a gente sempre tem praticamente o mesmo pensamento, isso torna a gente uma dupla muito boa."

Depois de um susto no primeiro set, os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares confirmaram o favoritismo diante dos equatorianos Emilio Gomez e Roberto Quiroz e ganharam por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/3, 6/3 e 6/2, neste sábado, em Belo Horizonte. O triunfo coloca o Brasil em vantagem contra o Equador por 2 a 1 no Zonal Americano I, equivalente à segunda divisão da Copa Davis.

A dupla mineira deixou a parceria adversária nivelar a partida na etapa inicial, decidida no tie-break. Sem perder o foco, entrou em quadra no set seguinte determinada a buscar a virada e passou a dominar Gomez e Quiroz. Os tenistas do Equador não quebraram o saque dos brasileiros sequer uma vez na partida. A superioridade de Melo e Soares correspondeu ao tênis apresentado por eles da segunda parcial até o último ponto.

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O confronto entre os países será decidido neste domingo, a partir do meio-dia. Em caso de vitória de Thomaz Bellucci sobre Emilio Gomez, o Brasil fecha a série em 3 a 1. Já o Equador tentará levar a definição da disputa para o último duelo. Nesse caso, o vencedor será determinado pelo jogo entre Rogério Dutra Silva e Roberto Quiroz. A escalação dos jogadores pode ser alterada até uma hora antes da partida. A equipe que se der melhor terá a chance de disputar a repescagem do Grupo Mundial, em setembro.

O retrospecto da dupla na Davis era um alento para a equipe brasileira. Considerando o resultado da partida deste sábado, Melo acumula 14 vitórias e apenas três derrotas - contra a Croácia (2015), Índia (2010), ambas ao lado de Soares, e Equador (2009), em parceria com André Sá. O tenista de 32 anos é convocado regularmente desde 2008.

Os números de Soares são semelhantes: 14 triunfos e dois tropeços. A primeira participação do jogador com a camisa do Brasil ocorreu em março de 2005, contra a Colômbia, em Bogotá. Na ocasião, jogou simples e duplas - também com Sá. Foi convocado novamente em 2010 e é nome certo na equipe desde então.

No primeiro dia de duelos da Davis, Thomaz Bellucci superou Roberto Quiroz por 3 sets a 1 - com parciais de 7/5, 7/6 (7/3), 3/6 e 6/3 - em quase três horas de jogo. O resultado deixou Brasil e Equador empatados depois da queda de Rogerinho diante de Emilio Gomez, de virada, por 3 a 1 (6/4, 5/7, 0/6 e 4/6), na estreia. Com a vitória da dupla, o País se coloca pela primeira vez em vantagem na série.

O JOGO - Os tenistas entraram em quadra com a responsabilidade de dar vantagem para suas equipes. Assim, o jogo em Belo Horizonte começou nivelado. A primeira boa chance dos brasileiros veio no quarto game, mas Melo e Soares desperdiçaram. A situação se inverteu no sétimo game, quando os equatorianos abriram 40/0. Melo, no saque, e Soares, na rede, evitaram a quebra do serviço.

A torcida se manifestou com mais veemência quando o marcador apontava 6/5 para os donos da casa e Gomez foi para o saque. O primeiro set, entretanto, foi decidido no tie-break. Uma dupla falta de Bruno complicou a situação, e os equatorianos fecharam após 50 minutos de jogo por 7/6 (7/4).

A dupla brasileira voltou para o segundo set com a cabeça erguida. No terceiro game, veio a primeira quebra a favor de Melo e Soares. Em seguida, os mineiros confirmaram o serviço e abriram 3/1. Não diminuíram o ritmo e continuaram ameaçando o saque dos adversários. Com uma bela jogada de Bruno no fundo da quadra, construíram o placar e fecharam o segundo set por 6/3.

O domínio da partida continuou nas mãos de Melo e Soares no terceiro set. À vontade em quadra, os duplistas tiveram facilidade para garantir 3/0 no placar. A partir disso, foram levando o jogo de maneira confortável. No oitavo game, tiveram chances de quebrar o saque de Quiroz, sem sucesso. Administraram o duelo, fechando a terceira parcial por 6/3 novamente.

O quarto e derradeiro set começou da melhor maneira possível para os brasileiros, com uma quebra de serviço a favor de Melo e Soares. E não foi só uma vez que desestabilizaram os equatorianos. A dupla mineira continuou ditando o ritmo da partida até abrir 5/1. Gomez e Quiroz deram um último respiro até verem os donos da casa cravarem 6/2 e confirmarem a vitória.

A dupla formada pelos argentinos Guido Pella e Juan Martin del Potro venceu os italianos Fabio Fognini e Paolo Lorenzi em uma partida muito disputada, com três horas e 50 minutos de duração, que terminou com o placar de 3 sets a 2 para os visitantes, com parciais de 6/1, 7/6 (7/4), 3/6, 3/6 e 6/4, em Pesaro. Com o resultado, a equipe do país sul-americano passou à frente com 2 a 1 na disputa melhor de cinco jogos das quartas de final do Grupo Mundial da Copa Davis.

Ex-número 4 do ranking de simples da ATP, atual 139º colocado, Del Potro foi poupado das disputas individuais no torneio. O campeão do US Open de 2009 fez seu retorno à equipe argentina na Davis após quatro anos.

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Mais cedo, neste sábado, em partida atrasada que era para ter acontecido na sexta-feira, Fognini havia batido com facilidade o veterano Juan Monaco por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/1 e 7/5.

Na sequência da competição, no domingo, Itália e Argentina fazem dois jogos de simples para definir a vaga nas semifinais da Davis. Fognini encara Federico Delbonis e, em seguida, Andreas Seppi enfrenta Monaco.

A equipe que se classificar do confronto entre Itália e Argentina vai enfrentar Sérvia ou Grã-Bretanha. Após três jogos em Belgrado, a equipe britânica vence por 2 a 1. Neste sábado, o sérvio Dusan Lajovic bateu James Ward por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/2.

Após a partida entre Lajovic e Ward, a Grã-Bretanha respondeu com uma vitória nas duplas. Dominic Inglot e Jamie Murray superaram Filip Krajinovic e Nenad Zimonjic por 3 a 1, com 6/1, 7/6 (7/2), 6/3 e 6/4. No domingo, Lajovic enfrenta Kyle Edmund e Janko Tipsarevic joga contra Ward para definir a classificação à próxima fase.

No outro lado da chave, República Checa e França também mantêm a disputa acesa, com vitória parcial dos franceses fora de casa, em Trinec, por 2 a 1 graças ao triunfo da dupla formada por Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut sobre Lukas Rosol e Radek Stepanek, neste sábado. Em três horas de jogo, o placar terminou em 3 sets a 2, com parciais de 6/1, 3/6, 6/3, 4/6 e 6/4.

A briga por uma vaga nas semifinais será definida no domingo com os dois jogos restantes. Jiri Vesely encara Jo-Wilfried Tsonga e, em seguida, Lukas Rosol pega Lucas Pouille.

Quem avançar de República Checa e França encara Estados Unidos ou Croácia, em disputa que pode ser definida neste sábado. Diante de sua torcida em Portland, os norte-americanos vencem por 2 a 0 e os irmãos Bob e Mike Bryan encaram Ivan Dodig e Marin Draganja.

Thomaz Bellucci, Bruno Soares e Marcelo Melo têm lugar cativo na equipe brasileira na Copa Davis, já o posto de tenista número 2 do País passa por um rodízio. Contra o Equador, em Belo Horizonte, a chance será de Rogério Dutra Silva. De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, um motivo técnico determinou a escolha.

A ascensão de Thiago Monteiro no circuito de tênis nesta temporada seria reconhecida com a convocação para a disputa, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo, em Belo Horizonte. No entanto, Rogerinho dependia da participação na Davis para assegurar uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

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"A tendência era vir o Thiago para ganhar experiência. Mas a ITF recomendou que todos os jogadores classificados para a Olimpíada jogassem a Davis para não correr risco. O João (Zwetsch) conversou com o Rogério, que prontamente aceitou. E o Thiago montou o calendário dele", disse Lacerda à reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com a regra, os tenistas devem somar três participações na Copa Davis no ciclo olímpico, sendo uma vez nos dois últimos anos, para poder disputar a Olimpíada. Assim, Rogerinho voltou a representar o Brasil depois de dois anos.

Será também do tenista a responsabilidade de abrir a série de confrontos contra os equatorianos pelo Zonal Americano I. Às 16 horas, o número 90 do mundo enfrentará Emílio Gomez (317º). "É bom abrir o confronto, achei bacana. Vou fazer o meu melhor e quem sabe sair com o primeiro ponto para dar tranquilidade para o Thomaz", afirmou Rogerinho

Diante de Roberto Quiroz, Bellucci fará o segundo duelo do dia na Arena Minas Tênis Clube. Os dois equatorianos foram escalados para simples e duplas, mas o capitão Raul Viver pode trocá-los por Gonzalo Escobar ou Ivan Endara até uma hora antes de cada partida. No sábado, às 14 horas, será a vez de Melo e Soares. Em oito encontros na Davis, o Brasil ganhou cinco, contra três vitórias do Equador.

O Casaquistão surpreendeu neste sábado, abriu 2 a 1 de vantagem sobre a Sérvia e agora está a uma vitória de eliminar o adversário na primeira fase do Grupo Mundial da Copa Davis. Atuando como visitantes, a dupla formada por Aleksandr Nedovyesov e Andrey Glubev derrotou os sérvios Novak Djokovic, número 1 no ranking de simples, e Nenad Zimonjic por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/3) e 7/5, em 2h29min de partida.

Para virar o confronto e avançar, os sérvios precisarão vencer os dois jogos deste domingo. Djokovic enfrentará Mikhail Kukushkin, 79º do ranking. Na sequência, Viktor Troicki terá pela frente Nedovyesov.

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No duelo de duplas, os casaques venceram o primeiro set graças a uma quebra no quinto game. No segundo não houve quebras até o tie-break, no qual os donos da casa saíram na frente, mas permitiram a virada. No último, os sérvios tiveram a chance de quebrar o serviço dos visitantes quando a partida estava 5 a 5. Mas vacilaram, tiveram o saque quebrado no game seguinte e perderam a partida.

AUSTRÁLIA X ESTADOS UNIDOS - Lleyton Hewitt deixou a aposentadoria de lado para integrar a equipe da Austrália na Davis. Depois de anunciar o fim da carreira em janeiro no Aberto da Austrália, o jogador de 35 anos substituiu Nick Kyrgios, que contraiu um vírus e ficou fora do confronto. Neste sábado, ele participou do duelo de duplas ao lado de John Peers, mas eles foram derrotados pelos irmãos Bob e Mike Bryan por 6/3, 6/3, 4/6, 4/6 e 6/3.

O resultado colocou os Estados Unidos na frente por 2 a 1 na quadra de grama do estádio Kooyong. A decisão para saber quem avançará à próxima fase acontecerá no domingo.0 Bernard Tomic vai encarar John Isner e o duelo derradeiro será entre Groth e Jack Sock.

GRÃ BRETANHA X JAPÃO - Atuais campeões da Davis, os britânicos derrotaram os japoneses nas duplas e também abriram 2 a 1 de vantagem no confronto. Neste sábado, os irmãos Andy e Jamie Murray bateram Yoshihito Nishioka e Yasutaka Uchiyama com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Neste domingo, Andy Murray, número 2 do mundo, enfrentará o sexto colocado da ATP, Kei Nishikori, com a chance de liquidar o confronto. Já o quinto duelo deste embate prevê o jogo entre o britânico Daniel Evans, 157º tenista do mundo, e Taro Daniel, 87º colocado.

OUTROS RESULTADOS - A Itália aproveitou que a Suíça estava desfalcada de seus dois principais tenistas, Roger Federer e Stan Wawrinka, e garantiu a classificação às quartas de final da Davis já neste sábado. Nas duplas, Simone Bolelli e Andreas Seppi venceram com facilidade Marco Chiudinelli e Henri Laaksonen por 6/3, 6/1 e 6/3.

As partidas deste domingo devem ter mudanças nas escalações pois servem apenas para cumprir tabela. Na próxima fase, a Itália enfrenta entrará em quadra nos dias 15 e 17 de julho, para enfrentar o vencedor do confronto entre Argentina e Polônia.

Fora de casa, a Argentina perdeu nas duplas neste sábado, mas continua em vantagem sobre a Polônia, por 2 a 1. Lukasz Kubot e Marcin Matkowski bateram Carlos Berlocq e Renzo Olivo por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em partida que durou 2h04min. Neste domingo, Leonardo Mayer enfrenta Michal Przysiezny e Guido Pella encara Hubert Hurkacz.

A Croácia e a República Checa venceram os jogos de duplas fora de casa e também abriram 2 a 1 de vantagem na Davis. Os croatas, com Ivan Dodig e Franko Skugor, derrotaram os belgas David Goffin e Ruben Bemelmans por 7/6 (7/5), 6/3 e 6/1. No domingo, Marin Cilic pode classificar os visitantes caso vença David Goffin. Na sequência, Borna Coric encara Kimmer Coppejans.

Os checos, com Tomas Berdych e Radek Stepanek, fizeram 7/6 (9/7), 7/5 e 6/4 nos alemães Philipp Kohlschreiber e Philipp Petzschner no piso duro de Hannover. No domingo, Berdych enfrenta Kohlschreiber e Lukas Rosol encara Alexander Zverev.

Atuais líderes do ranking da ATP, o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray abriram com vitória os confrontos das suas equipes, nesta sexta-feira, na primeira rodada da Copa Davis. Número dois do mundo, Murray foi quem teve menos dificuldade. Precisou de apenas 1h30min para vencer o japonês Taro Daniel por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/1.

Com a vitória, Murray colocou os atuais campeões em vantagem no duelo com o Japão, com placar de 1 a 0 na série melhor-de-cinco jogos. Foi sua primeira partida desde o vice-campeonato no Aberto da Austrália e desde que virou pai. Ainda nesta sexta, Kei Nishikori tentará buscar o empate diante de Daniel Evans.

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Jogando na quadra dura e indoor em Birmingham, Murray contou com o apoio da torcida e com os erros do rival para abrir 5/0 no set inicial. Quando o japonês reagiu, no segundo set, o britânico fez valer o poder do seu saque - foram ao todo 15 aces. Assim, não teve o serviço ameaçado em nenhum momento da partida. E ainda faturou seis quebras em nove oportunidades.

Em Belgrado, também em quadra duro e indoor, Novak Djokovic voltou a competir ao se recuperar de uma infecção nos dois olhos. Após abandonar o Torneio de Dubai nas quartas de final, o número 1 do mundo mostrou boa forma nesta sexta na vitória sobre Aleksandr Nedovyesov por 6/1, 6/2 e 6/3. O triunfo deixou a Sérvia na frente contra o Casaquistão.

Sem o mesmo ritmo dos torneios anteriores, Djokovic teve mais dificuldade que o esperado, contra o número 200 do ranking. O sérvio oscilou no serviço e cometeu 31 erros não forçados. No terceiro set, hesitou e quase teve o saque quebrado. "Eu perdi o momento no set final, mas joguei o suficiente para vencer", admitiu o número 1 do mundo.

Ainda nesta sexta, o sérvio Viktor Troicki vai enfrentar o casaque Mikhail Kukushkin. Se vencer de novo, a Sérvia abrirá 2 a 0 na série, ficando perto da vitória no confronto. Caso confirme o favoritismo, o time de Djokovic poderá enfrentar a equipe britânica de Murray na próxima fase da Davis.

Após virar dúvida por causa de uma infecção no olho, Novak Djokovic confirmou nesta quinta-feira (3) sua presença no time da Sérvia para enfrentar o Casaquistão, no fim de semana, pela rodada de abertura do Grupo Mundial da Copa Davis. O número 1 do mundo vai abrir o duelo na sexta-feira e está escalado até para jogar a partida de duplas.

Djokovic defenderá a equipe sérvia após se recuperar de uma infecção nos dois olhos. O problema atrapalhou seu rendimento no Torneio de Dubai, na semana passada, e o obrigou a abandonar a partida com o espanhol Feliciano López nas quartas de final.

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Superada a infecção, Djokovic vai abrir a série melhor-de-cinco partidas diante do Casaque Aleksandr Nedovyesov, no piso duro e indoor de Belgrado. No sábado, o líder do ranking e o experiente Nenad Zimonjic vão encarar Andrey Golubev e o mesmo Nedovyesov. No dia seguinte, Djokovic duelará com Mikhail Kukushkin.

Outros cinco tenistas do Top 10 do ranking vão entrar em quadra neste fim de semana, pelo Grupo Mundial da Davis. Em um dos confrontos dois deles estarão frente à frente. Será no duelo entre a atual campeã Grã-Bretanha e o Japão. Andy Murray, atual número dois do mundo, enfrentará Kei Nishikori, 6º colocado da lista da ATP, no domingo.

Pela programação inicial, que pode sofrer alterações ao longo do fim de semana, Murray vai abrir o confronto contra Taro Daniel, na sexta-feira, em quadra dura e indoor em Birmingham. Em seguida, Nishikori duelará com o britânico Daniel Evans. No sábado, Jamie Murray, irmão de Andy e parceiro de Bruno Soares, formará dupla com Dominic Inglot para encarar Yoshihito Nishioka e Yasutaka Uchiyama.

Atual 7º do mundo, Tomas Berdych vai defender a República Checa contra a Alemanha no piso duro e indoor de Hanover. Pela programação, ele vai jogar duas partidas de simples, na sexta e no domingo.

Na Ilha de Guadalupe, no Caribe, a França vai contar com Jo-Wilfried Tsonga e Richard Gasquet para enfrentar o Canadá. A princípio, eles vão jogar somente nas duplas, no sábado, enquanto Gael Monfils e Gilles Simon, ambos dentro do Top 20, jogarão as partidas de simples.

Atual vice-campeã da Davis, a Bélgica terá David Goffin, 16º do ranking, para o confronto contra a Croácia de Marin Cilic, em casa. Eles vão se enfrentar somente no domingo. Já a Suíça não poderá contar com Roger Federer, 3º do ranking, e Stan Wawrinka, 4º, diante da anfitriã Itália, que estará desfalcada do machucado Fabio Fognini.

Em outro duelo do Grupo Mundial, a Austrália terá o aposentado Lleyton Hewitt para ser reserva diante dos Estados Unidos, em Melbourne. Bernard Tomic e Samuel Groth serão os titulares. Ex-número 1 do mundo, Hewitt deixou as quadras em janeiro, quando foi eliminado no Aberto da Austrália, e se tornou o novo capitão do time australiano na Davis. Para sua estreia no cargo, ele convocou a si mesmo para ficar como opção em razão da baixa de Nick Kyrgios, que se recupera de uma virose.

O retorno de Andy Murray ao tênis após se tornar pai será na Copa Davis. Nesta terça-feira, o número 2 do mundo foi convocado para liderar a equipe da Grã-Bretanha na série contra o Japão, na próxima semana, quando iniciará a defesa de seu título em série marcada para Birmingham.

Murray e seu irmão, Jamie, que foi campeão do Aberto da Austrália ao lado do brasileiro Bruno Soares, foram dois dos cinco jogadores convocados pelo capitão Leon Smith para os duelos marcados para os dias 4, 5 e 6 de março. Além deles, também foram chamados Kyle Edmund, Dominic Inglot e Dan Evans.

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Mas todas as atenções, evidentemente, estarão voltadas para Murray que venceu os três jogos que participou na decisão da Copa Davis do ano passado diante da Bélgica, garantindo o primeiro título da Grã-Bretanha após 79 anos.

Murray não disputa uma partida desde 31 de janeiro, quando perdeu a decisão do Aberto da Austrália para Novak Djokovic. Kim Sears, deu à luz ao seu primeiro filho, Sophia, em 7 de fevereiro.

A equipe do Japão para o confronto também está definida e será liderada por Kei Nishikori, o número seis do mundo. Taro Daniel, Yoshihito Nishioka e Yasutaka Uchiyama foram os outros jogadores chamados.

OUTRO RETORNO - Após ficar fora da Davis no último ano, Tomas Berdych, que ajudou a República Checa a faturar o título do torneio em 2012 e 2013, voltará a atuar pela equipe do seu país na série contra a Alemanha. Além do número 7 do mundo, também foram chamados Radek Stepanek, Lukas Rosol e Jiri Vesely.

Já a equipe da Alemanha vai ser composta por Philipp Kohlschreiber, Alexander Zverev, Dustin Brown e Philipp Petzschner. A série vai ser disputada em Hannover.

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