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A seleção da Croácia corre o risco de sofrer uma dura punição da Uefa nos próximos dias. Nesta quarta-feira, a entidade denunciou a Federação Croata de Futebol porque torcedores exibiram uma bandeira fascista na arquibancada durante jogo das Eliminatórias da Eurocopa de 2024.

A bandeira faz referência ao regime da Ustase, partido da direita radical da Croácia entre as décadas de 20 e de 40 do século passado. O partido tinha ligação com uma organização paramilitar terrorista croata nazista, acusada de assassinar milhares de sérvios, judeus, além de dissidentes políticos durante a Segunda Guerra Mundial.

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Os torcedores exibiram a bandeira durante a goleada de 5 a 0 sobre a Letônia, na sexta-feira, na cidade croata de Rijeka. A denúncia pode fazer a seleção croata jogar sua próxima partida nas Eliminatórias sem a presença de torcedores no estádio, contra a Turquia, no dia 12 de outubro, em Osijek.

O risco é grande porque a federação croata já estava em processo condicional por "comportamento discriminatório", devido a outras denúncias do tipo. Uma delas havia acontecido em jogo da Liga das Nações da Uefa, em partida contra a Holanda, em junho. Por causa do comportamento inadequado de torcedores, a Croácia não pôde vender ingressos para sua torcida na partida de segunda-feira, contra a Armênia - venceu por 1 a 0.

A seleção croata lidera o Grupo D das Eliminatórias, com três vitórias em quatro jogos. Soma 10 pontos.

A Espanha é campeã da Liga das Nações. Após um empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a equipe espanhola chegou ao título nos pênaltis (5 a 4), igualando-se a Portugal e França, os primeiros vencedores do torneio. O duelo deste domingo foi realizado no Feyenoord Stadium, em Roterdã, na Holanda.

O título espanhol confirma a boa fase da equipe nesse processo de reformulação. A Espanha não era campeã de um torneio há 11 anos, desde quando conquistou a Eurocopa de 2012. Do outro lado, a Croácia segue sem nenhum título e perde a chance de colocar sua geração de ouro no lugar mais alto do pódio. Esta pode ter sido a última vez que i craque Modric vestiu a camisa croata.

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As equipes fizeram um primeiro tempo de muita cautela, optaram por valorizar a posse de bola e quase não criaram. A Croácia pareceu mais solta e esteve mais perto do gol, apesar do bom início de jogo da Espanha, que não acertou nenhuma bola no gol de Livakovic. O goleiro quase protagonizou um frango. Aos nove minutos, ele foi segurar uma bola fácil, mas se chocou na trave e a deixou escapar. Morata pegou o rebote, mas jogou para fora. O impedimento também já havia sido marcado.

Aos 11 minutos, Gavi também teve chance de marcar. Na entrada da área, jogou rente à trave. E a Espanha parou aí. A Croácia passou a ficar mais com a bola e cresceu na partida. Perisic fez um duelo interessante com Unai Simón, mas o goleiro espanhol levou a melhor e fez defesas importantes para assegurar o 0 a 0.

No segundo tempo, as seleções se arriscaram um pouco mais, mas não deixaram de se preocupar com o sistema defensivo, o foco era não sofrer gols. Aos cinco minutos, Perisic avançou pelo lado direito e cruzou. Unai Simón não alcançou e a bola ficou com Juranovic, que chutou cruzado e desperdiçou ótima oportunidade de tirar o zero do placar.

A Croácia parecia ter controle do jogo, chegou a pressionar, mas não marcou e acabou dando esperança para a Espanha que cresceu nos minutos finais. Aos 38, a Espanha realizou linda troca de passes, a bola chegou em Ansu Fati, que chutou da marca do pênalti. Perisic salvou em cima da linha.

O cansaço foi o grande adversário das equipes na prorrogação. Faltou perna em muitos momentos, o que deixou a partida mais ríspida. A Croácia, no entanto, foi superior ofensivamente, mas a bola insistiu em não entrar. A principal chance foi com Brozovic, mas Unai Simón segurou mais uma.

O segundo tempo da prorrogação foi da Espanha. Os jogadores croatas demonstravam cada vez mais cansaço. A equipe espanhola, então, pressionou. Aos dez minutos, Rodri arriscou, Sutalo desviou e quase enganou o goleiro. A bola passou perto da meta.

Nos pênaltis, a Croácia converteu as suas três primeiras cobranças, até que Majer chutou no meio, e Unai Simón tirou com os pés. A Espanha, que marcou nas quatro primeiras tentativas, teve a primeira chance de vencer nos pés de Laporte, que carimbou o travessão. A disputa seguiu e Petkovic foi o primeiro e viu o goleiro espanhol fazer mais uma defesa. Carvajal foi na sequência e, de cavadinha, confirmou o título.

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A seleção croata continua aprontando no futebol mundial. Algoz do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, a equipe do técnico Zlatko Dalic está na decisão da Liga das Nações da Europa ao ganhar na casa da Holanda, de virada, nesta quarta-feira, por 4 a 2 na prorrogação, após 2 a 2 no tempo normal. A rival da final de domingo, em Roterdã, sairá do confronto entre Espanha e Itália nesta quinta-feira, também disputado na Holanda.

Apontado como azarão na semifinal marcada para o Feyenoord Stadium, na Holanda, o esquadrão croata mostrou forças após ir para o vestiário com 1 a 0 contra. Kramaric, de pênalti, e Pasalic, escorando cruzamento na área, anotaram os gols da virada no segundo tempo. A dona da casa abriu o marcador com Malen e levou a decisão à prorrogação com gol de Lang no último minuto. No tempo extra, decidiram Petkovic e Modric.

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Depois de decepcionar na Copa do Mundo ao perder da Argentina nos pênaltis, nas quartas de final no Catar, os holandeses queriam aproveitar o fator casa para chegarem à decisão da Liga das Nações. E até começaram melhor. Após perderem algumas chances, viram Malen aproveitar o passe de Wieffer e bater cruzado, no canto do goleiro Livakovic. Foi o único gol da etapa.

Após o intervalo, a proposta croata modificou, com a seleção aparecendo mais na área para buscar a igualdade. Sem nada a perder, a equipe ousou e acabou premiada. Gapko agarrou e puxou Modric dentro da área e o árbitro anotou o pênalti. Aos 10 minutos, Kramaric bateu no meio do gol e deixou tudo igual no placar.

A Croácia cresceu bastante após o gol da igualdade e aproveitou a queda de rendimento para buscar a virada. De tanto insistir, o gol da virada saiu. Aos 28 minutos, Ivanusec cruzou da esquerda para Palasic mandar de primeira e anotar o segundo gol croata, para enorme festa da torcida visitante que foi em bom número ao estádio.

A Holanda não desistiu e buscou novo empate de todas as maneiras. Mas a seleção pouco criava diante de uma defesa tão bem postada. Nos acréscimos, após cobrança de falta para a área, Ake tentou uma puxeta, porém mandou nas mãos de Livakovic. O esforço final deu resultado no último minuto. Após chuveirinho mal afastado, a bola sobrou para Lang, última aposta de Ronald Koeman no jogo, levar a decisão à prorrogação. O jogador entrou aos 40 do segundo tempo e decretou o 2 a 2.

Mesmo empurrada pela torcida no tempo extra após se salvar no fim, a Holanda acusou o desgaste físico e viu os croatas melhores. Em chute forte de fora da área, Petkovic fez o terceiro dos visitantes aos 8 da primeira etapa do tempo adicional. No fim, aos 10 do segundo, Modric cobrou pênalti com categoria para celebrar a vaga na final.

A seleção da Croácia venceu neste sábado (17) o Marrocos, por 2 a 1, e conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo do Catar.

Os croatas abriram o placar aos sete minutos da etapa inicial, com Gvardiol, que marcou um gol de peixinho da linha do pênalti após jogada ensaiada. Logo em seguida, no entanto, o Marrocos empatou com Dari.

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Dominando a partida, a Croácia voltou a balançar a rede, aos 41 minutos do primeiro tempo, com um golaço de Orsic.

Marcados por uma defesa consistente, os marroquinos não conseguiram mudar o resultado na etapa final e se despediram do Catar na quarta colocação, na melhor campanha de seleções africanas - e também árabe - em Mundiais.

Já a Croácia, mantém 100% de aproveitamento em disputas de terceiro lugar com a vitória de hoje. Ao todo, em seis Copas do Mundo, o time europeu ficou entre os três melhores também em 1998 e 2018.

Agora, as primeiras posições da competição serão conhecidas neste domingo (18) na partida entre Argentina e França.

Da Ansa

O Estádio Internacional Khalifa será o palco do penúltimo capítulo da Copa do Catar, a disputa pelo 3º lugar. A partir das 12h (horário de Brasília) deste sábado (17) o surpreendente Marrocos tenta fazer a melhor campanha de sua história em um Mundial de seleções. Já a Croácia quer vencer para alcançar a segunda melhor participação na competição.

Mesmo tendo a possibilidade de realizar a melhor campanha de sua história, o técnico de Marrocos, Walid Regragui, deixou claro em entrevista coletiva concedida na última sexta (16) que seu desejo era estar na grande decisão: “Entendo que é importante terminar em terceiro lugar ao invés de quarto. Meu ponto é que não chegamos à final. Queríamos disputar a final no domingo”.

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Porém, o sonho da seleção africana foi interrompido após a derrota para a França na semifinal disputada na última quarta-feira (14). Agora, o desafio é a equipe croata, seleção contra a qual o Marrocos estreou na fase de grupos da Copa, em partida que terminou com um empate sem gols. Mas, na opinião de Regragui, a dinâmica do jogo deste sábado deve ser bem diferente do confronto anterior: “Houve muita hesitação no primeiro jogo. As duas equipes desejarão vencer e será um grande jogo”.

Para alcançar este objetivo, a equipe africana terá de lidar com alguns desfalques importantes, dos zagueiros Romain Saïss e Nayef Aguerd, ambos machucados, e do atacante En-Nesyri, que é dúvida por causa de dores musculares.

Já para a Croácia a conquista do terceiro lugar no Mundial seria uma espécie de prêmio de consolação após a derrota para a Argentina na semifinal, após uma heroica vitória sobre o Brasil nas quartas de final.

Segundo o técnico Zlatko Dalic, a equipe marroquina ocupa no Catar o lugar que foi da Croácia há quatro anos atrás na Rússia, o de surpresa: “Marrocos se assemelha a nós quatro anos atrás. Ninguém esperava que eles chegassem a esta fase. Eles merecem estar aqui. Eles serão um adversário mais desafiador do que na primeira partida [que terminou em empate sem gols]”.

A equipe europeia também chega com problemas para a partida deste sábado, o que fará com que a equipe titular seja definida apenas minutos antes de a bola rolar: “Esta é a sétima partida em um mês e estamos um pouco cansados e exaustos. Temos alguns problemas com [Josko] Gvardiol, [Josip] Juranovic e [Marcelo] Brozovic. Veremos o que acontecerá. Temos que ser cautelosos”.

Final da Copa

Após a definição do terceiro colocado da Copa do Catar, a final será disputada a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo domingo (18) no Estádio de Lusail, entre França e Argentina.

Na primeira semifinal da Copa do Mundo, a seleção da Argentina venceu a Croácia, por 3 a 0, nesta terça-feira (13), no estádio Lusail, e disputará a final do Mundial do Catar.

No primeiro tempo, a Croácia começou melhor, fazendo os argentinos se fecharem na defesa. No entanto, na metade do período, o jogo ficou mais aberto e a seleção da América Latina abriu o placar após o craque Lionel Messi converter um pênalti.

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O gol desestabilizou os croatas, que se desorganizaram em campo e viram os argentinos ampliarem. Após escanteio mal batido pelos europeus, a seleção de Lionel Scaloni avançou em disparada para o ataque, e Julián Álvarez percorreu mais de 50 metros com a bola até invadir a área e balançar a rede.

Com a vantagem ampliada, a Argentina voltou mais ofensiva na etapa final e, aos 23 minutos, Álvarez fez o terceiro, após linda jogada de Messi.

Agora, a Argentina aguardará o vencedor da semifinal entre França e Marrocos, que acontece nesta quarta-feira (14), às 16h (horário local). A disputa pelo título de campeão do mundo será no próximo domingo (18), às 12h.

Esta será a sexta final que a seleção argentina participará em sua história, após marcar presença nas edições de 1930, 1978, 1986, 1990 e 2014, com dois títulos (1978 e 1986).

Da ANSA

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Rodrygo Goes assumiu a responsabilidade do primeiro pênalti do Brasil contra a Croácia e, infelizmente, não balançou as redes. A eliminação da seleção aconteceu e, um dia após o grande baque, ele se pronunciou nas redes sociais e pediu desculpas.

"Desculpa. Com certeza o momento mais doloroso da minha carreira, do céu ao inferno em questão de minutos, foi exatamente da forma que eu sempre pedi para que não fosse. Sei que TUDO PASSA e por mais que no momento eu ainda não tenha forças pra levantar, tenho certeza que voltarei, não sei como, mas voltarei e muito mais forte", escreveu.

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E, continuou: "Apenas mentes brilhantes passam por certas provações com certeza comigo não seria diferente, 21 anos, nada foi fácil até aqui e nem vai ser, mas valerá a pena! Obrigado a todos que torceram e acreditaram na gente, obrigado meu Deus por tudo e perdão por ser ingrato depois de tudo que já fizeste por mim, fico me perguntando por que eu ? Por que tinha que ser dessa forma ? Só quem esteve comigo viu tudo que passei durante esse ano pra chegar bem na copa e por que tinha quer terminar assim?"

No final ele agradeceu e já falou sobre 2026, ano da próxima Copa: "Não consigo entender, mas aí começo lembrar de tudo e vejo que não posso reclamar de nada e só seguir dando meu melhor em tudo como sempre fiz! Mais uma vez, obrigado a todos e que em 2026 tudo seja diferente, continuo acreditando que ainda seremos muito felizes! Essa geração é muito boa, ela merece e precisa ser coroada. Patria Amada, Brasil".

Além do jovem jogador, Richarlison, Daniel Alves e Neymar também se pronunciaram.

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Anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira, 9, como futuro ministro das Relações Exteriores, o diplomata Mauro Vieira ocupa atualmente o cargo de embaixador do Brasil na Croácia. Horas após a confirmação de seu nome, a seleção brasileira foi derrotada pelo time do país do leste europeu na Copa do Mundo, dando adeus à competição.

Vieira foi chanceler no governo Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016. Foi sucedido por José Serra (PSDB) após o impeachment da ex-presidente. Chegou à embaixada brasileira na Croácia em 2019, na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Antes, ocupou as embaixadas de Buenos Aires, entre 2004 e 2010, e a de Washington, entre 2010 e 2014.

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O anúncio de Vieira pelo presidente eleito ocorreu antes de a seleção brasileira entrar em campo contra a Croácia no Mundial. Lula também anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, para a Fazenda; o governador da Bahia, Rui Costa, para a Casa Civil; o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro para a Defesa; e o senador eleito Flávio Dino para a Justiça.

Ao retomar o comando do Itamaraty, Vieria terá a missão de recuperar a imagem do Brasil no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

O Brasil empatou com a Croácia na prorrogação e perdeu nos pênaltis por 4 a 2 nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo.

O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, foi saudado nesta sexta-feira (9) com aplausos por seus colegas europeus durante uma reunião de cúpula na Espanha, após a vitória de seu país sobre o Brasil na Copa do Mundo do Catar.

Foi "a cúpula europeia mais divertida da história", explicou Plenkovic aos jornalistas, em referência à EuMed 9, a reunião de líderes de nove países europeus do Mediterrâneo (Croácia, Chipre, França, Grécia, Itália, Malta, Portugal, Eslovênia e Espanha) celebrada em Alicante, no leste da Espanha, e que coincidiu com o duelo pelas quartas de final do Mundial.

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"Alicante ficará para sempre no meu coração", brincou o chefe de governo croata.

O final da reunião praticamente coincidiu com o término da partida. Quando os nove dirigentes, entre eles o francês Emmanuel Macron e o espanhol Pedro Sánchez, subiam ao púlpito para falar com a imprensa, dedicaram uma salva de palmas a Plenkovic.

Em suas intervenções, os dirigentes também fizeram menção ao jogo. O primeiro-ministro português, António Costa, parabenizou a Croácia pelo feito esportivo, mas ressaltou que "toda vez que o Brasil perde, Portugal fica triste".

A Copa do Mundo acabou para a seleção brasileira. Após a eliminação nos pênaltis para a Croácia, os brasileiros mais criativos e bem humorados não perderam tempo e já criaram diversos memes sobre a partida. A reportagem do LeiaJá separou as melhores publicações que viralizaram nesta sexta-feira (09).

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O tabu foi mantido e, mais uma vez, o sonho do hexa foi adiado. Sem criatividade e enfrentando um time técnico e resiliente durante mais de 120 minutos, a seleção brasileira ficou no empate por 0 a 0 (1 a 1 na prorrogação) e perdeu nos pênaltis por 4 a 2 para a Croácia pelas quartas de final da Copa do Mundo, dando adeus à competição nesta sexta-feira. Desde que ganhou o penta, em 2002, a seleção nunca mais venceu uma equipe europeia em mata-mata. Vlasic, Majer, Modric e Orsic marcaram os gols nos pênaltis para a Croácia. Rodrygo e Marquinhos erraram para o Brasil, enquanto Casemiro e Pedro mandaram para as redes.

O Brasil entrou em campo precisando superar o bom time da Croácia e também um tabu incômodo. Desde o penta de 2002, a seleção nunca mais havia derrotado uma seleção europeia em um de mata-mata da Copa do Mundo. A fase de quartas de final, inclusive, vinha sendo a maior pedra no sapato, com três eliminações nos últimos quatro Mundiais.

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Desta vez, havia um clima de confiança maior. A vitória sem sobressaltados nas oitavas de final, Neymar inteiramente à disposição e um adversário que, sabia-se, era bom, mas não espetacular, dava à seleção a certeza de que a classificação só não viria se algo desse muito errado ao longo dos 90 minutos.

O que poucos esperavam era que a Croácia jogaria como o Brasil. Durante os primeiros 46 minutos de jogo, a equipe liderada por Modric atuou fazendo pressão no campo de ataque, dificultando a saída de bola da seleção e anulando toda e qualquer tentativa de armação do time brasileiro.

Acostumados a trocar passes na região do círculo central, dessa vez os zagueiros Thiago Silva e Marquinhos tiveram de fazer isso logo à frente da área. Casemiro apenas conseguia rodar a bola. Militão não conseguia sair da defesa e volta e meia tinha que ir para o combate com Perisic, livre às suas costas.

Na criação, o Brasil foi um latifúndio improdutivo no primeiro tempo. Paquetá parecia mais um pivô, porque recebia a bola sempre de costas para o ataque e não conseguia fazer nada a não ser se livrar dela. Neymar estava sempre em meio a três marcadores e nem a tentativa de troca de posição com Vinícius Junior na esquerda deu resultado. Na ponta direita, Raphinha não acertava nada.

As melhores chances do Brasil acabaram vindo mesmo naquilo que a Croácia não conseguia imitar: drible e talento. Vini Jr. chegou assim para finalizar aos 4 e aos 20 minutos. Neymar teve uma boa oportunidade da mesma forma logo na sequência. Nos três casos, porém, os arremates foram de fácil defesa para o goleiro Livakovic.

O panorama mudou muito pouco no segundo tempo. Tite voltou com a mesma formação e o time, com os mesmos problemas. Raphinha, aos 5, deixou o campo para a entrada de Antony. Vinícius Junior sairia pouco depois, substituído por Rodrygo.

A dupla deu novo gás ao ataque. Antony tentava achar espaços pela direita à base de dribles - não tinha um único companheiro mais próximo para tabelar -, enquanto Rodrygo potencializou Neymar, até então apagado. Só que não havia uma única finalização decente a gol. Como última cartada, Tite colocou Pedro no comando de ataque no lugar de Richarlison, que apareceu pouco na partida. Mas, àquela altura, o jogo já se encaminhava para mais 30 minutos de uma dura prorrogação.

TEMPO EXTRA

Com um time com média de idade mais jovem e com Antony driblador - e provocativo - pelo lado direito, o Brasil foi melhor na prorrogação. Cansada, a Croácia não conseguia mais segurar a bola na frente. No jogo extra e que não estava nos planos, a seleção, finalmente, voltava a atuar como lhe era cômodo, com as linhas avançadas.

Faltava, contudo, o mesmo que havia sido escasso a noite toda: a bola chegar ao gol. Porque os croatas estavam fechados e porque o Brasil não criava. Parecia que não haveria mais jeito. Aí, apareceu o talento de Neymar. No último lance do primeiro tempo da prorrogação, o jogador pegou a bola na frente da área, tabelou com Paquetá, driblou o ótimo goleiro Livakovic e marcou um golaço.

O gol àquela altura parecia definitivo dado o que acontecia em campo. Porque o Brasil era superior e estava mais inteiro que o adversário. Parecia que a classificação à semifinal precisaria apenas esperar mais 15 minutos protocolares. Só que a Croácia é resiliente. Depois de chegar à final na Copa de 2018 encarando três prorrogações, e de passar do Japão nas oitavas dessa da mesma forma, a seleção europeia repetiu a dose nesta sexta. A três minutos do fim, Petkovic recebeu na entrada da área após contragolpe e mandou no canto de Alisson, levando o jogo para os pênaltis. Nas cobranças, Rodrygo e Marquinhos desperdiçaram e os croatas converteram os quatro tiros livres.

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FICHA TÉCNICA:

CROÁCIA 1 (4) X (2) 1 BRASIL

CROÁCIA - Livakovic; Juranovic, Lovren, Gvardiol e Sosa (Budimir); Brozovic (Orsic), Kovacic (Majer) e Modric; Pasalic (Vlasic), Kramaric (Petkovic) e Perisic. Técnico: Zlatko Dalic.

BRASIL - Alisson; Éder Militão (Alex Sandro), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas Paquetá (Fred) e Neymar; Raphinha (Antony), Richarlison (Pedro) e Vinícius Junior (Rodrygo). Técnico: Tite.

GOLS - Neymar, aos 16 minutos do primeiro tempo de prorrogação. Petkovic, aos 12 minutos do segundo tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Danilo, Casemiro, Marquinhos; Brozovic, Petkovic.

ÁRBITRO - Michael Oliver (ING).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 43.893 pagantes.

LOCAL - Education City Stadium, em Doha, no Catar.

A partida entre Brasil e Croácia desta sexta-feira (9) é o terceiro encontro entre as equipes em uma edição de uma Copa do Mundo. Porém, a partida programada para começar às 12h (horário de Brasília) no Estádio Cidade da Educação é a primeira em uma fase eliminatória da competição.

Como vários países do Leste Europeu, o território da Croácia foi alvo de disputas ao longo dos séculos. Até o fim da Primeira Guerra Mundial, os croatas ainda estavam sob o jugo do Império Austro-Húngaro. Como se sabe, aliados da Alemanha no conflito de 1914 a 1918, o império se esfacelou e os croatas se fundiram numa junta com eslovenos e sérvios, formando a Iugoslávia, que existiu durante quase todo o século XX. Até que, com a implosão do socialismo nos anos 1990, as diversas repúblicas que formavam a Iugoslávia (Bósnia Herzegovina, Montenegro, Eslovênia, Sérvia, Croácia e Macedônia) foram conseguindo sua independência. A Croácia, então, comemora o dia 25 de junho de 1991 como a data na qual se tornou um Estado livre.

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No ano seguinte, a Croácia se filiou à Fifa e passou a disputar competições mundiais. É evidente que o futebol logo se tornou importantíssimo para a criação de uma identidade e orgulho nacional, ainda mais quando, logo em sua primeira participação em Copas (na França, em 1998), a equipe da camisa quadriculada surpreendeu o mundo ao terminar em terceiro lugar, passando por cima de potências como Romênia, Alemanha e Holanda. Mais que isso, Davor Suker, à época atacante do Real Madrid (Espanha), se tornou o artilheiro da competição com 6 gols.

Desde então, ultrapassar as eliminatórias europeias passou a ser corriqueiro e a Croácia só ficou de fora da Copa de 2010 (África do Sul). Para melhorar o retrospecto, os croatas foram vice-campeões no Mundial de 2018 (Rússia).

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Atualmente, a seleção comandada por Zlatko Dalic (mesmo treinador do vice-campeonato de 2018) tem quatro jogadores do Dinamo Zagreb, um do Osijek, um do Hajduk Split (três times tradicionais croatas) e o restante atua em outros países da Europa, principalmente Alemanha, Espanha e Itália.

A história dos confrontos com o Brasil em Copas se resume a duas partidas, sempre na primeira rodada da fase de grupos. Em 2006, em Berlim (Alemanha), a seleção venceu por 1 a 0, gol de Kaká no finalzinho do 1º tempo, num jogo em que o quadrado mágico (formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo) não funcionou como o técnico Carlos Alberto Parreira esperava.

Depois, na abertura da Copa de 2014, no estádio do Corinthians, diante de 62 mil torcedores, a Seleção venceu por 3 a 1. É verdade que saiu atrás do placar, com o famoso gol contra do lateral-esquerdo Marcelo, mas virou a partida com dois gols de Neymar (um de pênalti inexistente cavado por Fred) e o terceiro de Oscar.

Antes da Copa de 2018, brasileiros e croatas fizeram um amistoso em Liverpool (Inglaterra) e a seleção venceu por 2 a 0, com gols de Neymar e Roberto Firmino. Naquele momento, parecia claro que o Brasil era candidato ao título na Rússia e que a Croácia ficaria pelo caminho no Mundial. A história todo mundo sabe, eles foram vice-campeões e a seleção de Tite terminou em sexto lugar.

Agora, com seis remanescentes daquele amistoso (Alisson, Danilo, Thiago Silva, Marquinhos, Casemiro e Neymar) de um lado e, coincidentemente, seis croatas que estavam em campo naquele dia (Vida, Brozovic, Modric, Kovacic, Perisic e Kramaric), chegou a hora de o Brasil superar essa nova potência do futebol europeu, desta vez numa fase de quartas de final.

O técnico croata, Zlatko Dalić, falou sobre seu próximo adversário na Copa do Mundo, ninguém menos que o Brasil. O treinador disse que a seleção tem um futebol “assustador”. Na próxima sexta-feira (9) as duas seleções se enfrentam pelas quartas de final.

Dalić rasgou elogios aos jogadores brasileiros, mas frisou que a Croácia não vai temer a seleção brasileira. Além do futebol ele promete se empenhar na “fé e confiança” para tentar surpreender.

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“O Brasil é a mais forte e melhor seleção do torneio. Quando você olha os jogadores, a amplitude e a qualidade, é assustador. Temos um grande teste à nossa frente, um time competitivo e que tem tantos bons jogadores, precisaremos começar bem o jogo. Não temos nada a temer, precisaremos de muita fé e confiança, e buscar uma oportunidade”, afirmou.

Mesmo reconhecendo a qualidade brasileira, ele acredita que pode fazer frente: “O Brasil é favorito, eles têm a confiança, uma grande atmosfera, jogadores de primeira linha. Neymar está de volta, mas acredito que podemos fazer frente a eles”.

A Copa do Mundo do Catar vitimou mais uma favorita ao título e promoveu outra surpresa. A Bélgica foi eliminada na fase de grupos após empatar com a Croácia, já o Marrocos venceu o Canadá e avançou às oitavas em primeiro no grupo F.

O jogo no estádio Al Thumama foi maluco e recheado de emoções. Hakim Ziyech inaugurou o marcador logo aos quatro minutos, após aproveitar uma atrapalhada da defesa canadense. Ainda na etapa inicial, Youssef Em-Nesyri anotou o segundo.

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No final do primeiro tempo, os canadenses descontaram com um gol contra de Nayef Aguerd, mas não tiveram forças para empatar.

Com o resultado, os marroquinos chegaram aos sete pontos e fecharam o grupo F na ponta da classificação. O Canadá, no entanto, ficou na lanterna após perder todos os três jogos.

Disputando sua segunda Copa consecutiva, o Marrocos repetiu o feito da edição de 1986 do Mundial, quando também chegou até as oitavas de final. Na próxima fase, os africanos enfrentarão o segundo colocado do grupo E.

No estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan, o empate em 0 a 0 entre Bélgica e Croácia não terminou bem para os Diabos Vermelhos, que foram despachados precocemente do torneio.

Um dos destaques negativos do duelo foi o atacante Romelu Lukaku, da Inter de Milão, que perdeu pelo menos dois gols e vem sendo considerado um dos grandes vilões.

A Croácia, que é liderada em campo por Luka Modric, conseguiu segurar o poderoso ataque da Bélgica e foi para as oitavas de final na segunda colocação da chave, com cinco pontos. Os belgas, no entanto, somaram quatro.

A próxima adversária da seleção comandada por Zlatko Dalic será a primeira posicionada do grupo E, colocação ocupada atualmente pela Espanha.

Da ANSA

A Croácia goleou o Canadá de virada por 4 a 1 neste domingo (27) e assumiu a liderança do grupo F da Copa do Mundo. De quebra, ainda eliminou os norte-americanos do torneio.

O Canadá abriu o placar antes de dois minutos de partida, em cabeçada do astro Alphonso Davies. No entanto, os atuais vice-campeões mundiais logo assumiram o domínio das ações e empataram aos 36, com Andrej Kramaric.

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Aos 44, Marko Livaja acertou um belo chute de fora da área e colocou a Croácia na frente. Os outros dois gols saíram aos 25 do segundo tempo, novamente com Kramaric, e nos acréscimos, com Lovro Majer.

Com a vitória, a Croácia chegou a quatro pontos no grupo F, empatada com o Marrocos, mas com vantagem no saldo de gols (3 a 2).

A Bélgica está em terceiro com três pontos, enquanto o Canadá, sede da Copa de 2026 com Estados Unidos e México, é lanterna com duas derrotas.

Na última rodada, em 1º de dezembro, a Croácia jogará por um empate com a Bélgica para chegar às oitavas de final, enquanto Marrocos pega o já eliminado Canadá.

Da ANSA

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Marrocos e Croácia empataram em 0 a 0 na partida de abertura do grupo F da Copa do Mundo do Catar.

Atuais vice-campeões mundiais, os croatas se mostraram pouco inspirados e ainda dependentes do craque veterano Luka Modric, mas criaram as poucas chances mais claras de gol.

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Já o Marrocos, lanterna de sua chave na Copa de 2018, conseguiu jogar de igual para igual contra uma seleção europeia e deu um passo importante para brigar por uma vaga nas oitavas de final em um grupo que tende a ser equilibrado.

Esse já é o terceiro 0 a 0 no Mundial do Catar, juntando-se aos empates da última terça (22) entre México e Polônia, pela chave C, e Dinamarca e Tunísia, pelo grupo D.

No próximo domingo (27), Marrocos encara a Bélgica, terceira colocada na última Copa, enquanto a Croácia pega o Canadá, sede do próximo Mundial ao lado de Estados Unidos e México.

Da Ansa

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concedeu, nesta sexta-feira (10), aval para que o Brasil e outros países ingressem no grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. Na reunião desta sexta-feira (10), em Paris, a entidade aprovou os “roteiros de acessão” do Brasil e de mais quatro países: Peru, Bulgária, Croácia e Romênia. 

Esse roteiro representa um plano de adesão apresentado pelo país, que será avaliado por comitês da OCDE nos próximos anos. “Com a aprovação do ‘roteiro de acessão’, caberá ao Brasil a redação de ‘memorando inicial’ com informações sobre a convergência do país aos instrumentos normativos da organização”, informaram, em comunicado, os Ministérios da Economia, das Relações Exteriores e a Casa Civil. 

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A nota conjunta explicou os passos a seguir. Agora, a OCDE examinará se as políticas de cada país cumprem as diretrizes da organização e proporá ajustes, se necessário, até o processo de adesão plena. “Na sequência, terá início o exame das políticas e práticas nacionais pelos comitês temáticos da organização. Nessa fase, o Brasil terá a oportunidade de revisitar políticas e iniciativas nacionais à luz das diretrizes e recomendações da OCDE”, esclareceu.

  A entrada definitiva dos países com os planos de adesão aprovados levará pelo menos dois anos. O ingresso na organização dependerá do consenso dos 38 países que compõem a OCDE.  Segundo os ministérios, o processo de acessão do Brasil à OCDE reforça “o compromisso do governo brasileiro com a modernização do Estado, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros”.  Por meio da rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou a aprovação do plano brasileiro de adesão à OCDE. Segundo ele, o processo consolidará parcerias benéficas para o país. 

Delegado do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas em Paris, o diplomata Carlos Cozendey também comentou a aprovação. Ele esclareceu que caberão aos comitês temáticos da OCDE definir critérios e examinar as políticas dos países candidatos. 

A reunião na qual os planos de acessão à OCDE foram aprovados teve a presença do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, representou o ministro Paulo Guedes no evento.

Vice-campeã da Copa da Rússia em 2018, a Croácia estará em mais uma edição da Copa do Mundo. A vaga para a disputa de 2022, no Catar, foi garantida neste domingo, com uma vitória por 1 a 0 sobre a seleção russa, graças a um gol contra marcado pelo lateral Kudryashov aos 36 minutos do segundo tempo, em Split, na rodada final da fase de grupos das Eliminatórias Europeias. No lance, o jogador tentou interceptar um cruzamento, mas viu a bola bater em suas pernas antes e entrar no gol.

O triunfo, conquistado debaixo de uma forte chuva, deixou os croatas com 23 pontos, na liderança do Grupo H, ultrapassando a própria e Rússia e garantindo a vaga direta no principal torneio do futebol mundial. Já os russos caíram para o segundo lugar, com 22 pontos, e terão que jogar a repescagem para tentar buscar a vaga.

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Com a classificação, a Croácia vai participar de sua sexta Copa do Mundo. Separado da Iugoslávia em 1991, o país disputou o torneio pela primeira vez em 1998, quando terminou em terceiro lugar. Desde então, ficou de fora apenas da edição de 2010.

Após não passar da fase de grupos em 2002, 2006 e 2014, chegou à final em 2018, perdeu para a França e foi vice-campeã. No mesmo ano, Luka Modric, grande destaque do time, foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, superando Cristiano Ronaldo e Messi.

Além da seleção croata, Brasil, Alemanha, Dinamarca, França e Bélgica conseguiram a pontuação necessária nas Eliminatórias e estão garantidas na Copa do ano que vem. O Catar, anfitrião do evento, não precisa disputar a classificação e já tem vaga assegurada desde que foi escolhido como sede.

Enganou-se quem pensou que a seleção masculina de basquete teria dificuldades diante da Croácia. Nesta quarta-feira, em seu segundo desafio no Pré-Olímpico, o time brasileiro passeou sobre os croatas ao vencer com autoridade, por 94 a 67. Com isso, se garantiu na liderança do Grupo B e avançou às semifinais do torneio.

O Brasil folga na quinta-feira e aguarda a última rodada da fase de grupos para saber quem enfrentará na semifinal. O duelo eliminatório será disputado no sábado, em horário a definir.

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Pela fórmula de disputa, Brasil, Croácia e Tunísia formam um minigrupo, e Alemanha, México e Rússia compõem o outro. Os dois primeiros de cada chave avançam para as semifinais. Apenas o campeão da final, marcada para 4 de julho, garante um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A seleção brasileira foi em mais de um momento aplaudida de pé pelos torcedores croatas nas arquibancadas do ginásio em Split. A reverência da torcida anfitriã é um indicativo de como o Brasil jogou bem e dominou o time da casa. Os comandados do técnico Aleksandar Petrovic se impuseram diante de um forte rival e venceram os quatro quartos, todos por ao menos cinco pontos de vantagem. Foi uma aula de basquete na casa do oponente.

O Brasil, que havia vencido a Tunísia na estreia, viu seu jogo coletivo funcionar, de modo que cinco jogadores anotaram pelo menos dez pontos. O destaque foi o pivô Rafael Hettsheimeir, com 20.

A equipe do técnico Petrovic exibiu uma defesa forte, conseguiu colocar os croatas em dificuldade nos ataques e ditou o ritmo em quase toda a partida, com exceção de alguns poucos momentos de destaque dos croatas, comandados por Bogdanovic e Zizic.

No fim, a seleção brasileira deslanchou com uma defesa forte e eficiência no ataque, ampliou sua vantagem com naturalidade e triunfou por 27 pontos de diferença. Vaga garantida nas semifinais do Pré-Olímpico com uma atuação de gala na Croácia.

A competição em Split é a última chance de o Brasil ter alguma equipe de basquete em Tóquio. O País corre o risco de ficar fora dos Jogos Olímpicos tanto no masculino como no feminino pela segunda vez na história. Isso só aconteceu na edição de 1976, em Montreal (Canadá). A seleção feminina e o basquete 3x3 já estão fora da Olimpíada.

Foi um jogo de oito gols, virada no placar e lances inesperados. Tão improváveis quanto o gol contra sofrido pela Espanha no primeiro tempo e o gol de empate da Croácia nos acréscimos do segundo. Mas os espanhóis fizeram valer o peso da camisa nesta segunda-feira para superar os croatas por 5 a 3, na prorrogação, e avançar às quartas de final da Eurocopa. No tempo regulamentar, houve empate por 3 a 3 em Copenhague, na Dinamarca.

Mais objetiva, a Espanha foi melhor durante a maior parte do jogo. Sofreu um gol contra incrível aos 19 minutos, mas virou para 3 a 1. E tinha a classificação quase certa até que a Croácia buscou o empate com gols aos 39 e aos 46 da etapa final. Na prorrogação, então, só os espanhóis marcaram, confirmando a vaga nas quartas. O próximo adversário vai sair do confronto entre França e Suíça, que jogam ainda nesta segunda.

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Foi a partida com mais gols nesta edição Euro, e a segunda da história. A primeira foi o duelo de nove gols em 1960, que terminou em Iugoslávia 5 x 4 França. A Espanha se tornou a primeira seleção a marcar cinco gols em dois jogos seguidos na história da competição europeia.

Em seu último jogo, o time espanhol havia vencido pela primeira vez nesta Euro ao aplicar 5 a 0 na Eslováquia. Agora, ostenta o melhor ataque da competição, com 11 gols. E tal postura ofensiva ficou evidente contra a Croácia, quando os espanhóis mostraram maior objetividade em relação aos empates nas duas primeiras rodadas. Na estreia, foram quase 1000 passes e nenhum gol.

Nesta segunda-feira, a escalação das duas equipes refletiu o que foram os primeiros 15 minutos de jogo. Com três atacantes, a Espanha dominou com facilidade e passava mais tempo no campo do adversário do que no seu. Do outro lado, a Croácia jogava com apenas um atacante. Mas sua proposta de jogar mais recuada trazia uma dura consequência diante da alta marcação espanhola: Modric, principal jogador do time, precisava mais uma vez apoiar a defesa.

Neste cenário, a Espanha buscava o ataque, mas era pouco vertical. Quase não finalizava e, quando o fazia, errava o alvo. Mesmo assim, parecia questão de tempo para abrir o placar. Até que, aos 19, Pedri protagonizou um dos lances mais bizarros desta Eurocopa.

Fez um recuo de bola quase do meio-campo e pegou de surpresa Unai Simón. O goleiro falhou ao tentar dominar e viu a bola atravessar a área e morrer no fundo das redes. Por ironia, Pedri era dos que mais hesitavam em finalizar no ataque espanhol. Acabou "finalizando" quando não devia.

O gol deixou a partida aberta. Atrás no placar, a Espanha não podia mais vacilar no ataque. Os croatas também se animaram e tentaram atacar pela primeira vez na partida. Com mais espaço, a Espanha se arriscava mais. Até os laterais Azpilicueta e Gaya passaram a se aventurar no ataque, pela primeira vez.

Numa investida mais pesada, aos 37, os dois laterais participaram da jogada que resultou no empate espanhol. Depois de um bate-rebate na área, Sarabia bateu quase da marca do pênalti e igualou o placar.

Se no primeiro tempo a Espanha demorou para mostrar objetividade, no segundo precisou de apenas 11 minutos. Foi o tempo necessário para os espanhóis reafirmarem seu domínio em campo e agilizarem rápida jogada pela esquerda, com cruzamento de Ferrán Torres para cabeçada de Azpilicueta. O gol da virada foi o primeiro do lateral com a camisa da seleção.

Longe de repetir a falta de finalizações da etapa inicial, a Espanha era outra no segundo tempo. Mais vertical, buscava o gol a todo momento. Aos 26, balançou as redes com Morata, mas o lance foi anulado por impedimento. Aos 31, não houve qualquer irregularidade. Ferrán Torres recebeu na direita, aproveitou falha gritante de Gvardiol na marcação a bateu na saída do goleiro Livakovic.

Somente após levar o terceiro gol, a Croácia passou a contar com dois atacantes em campo. Parecia improvável buscar o empate para forçar a prorrogação. Principalmente porque Modric seguia atuando mais recuado, prejudicando a armação do time. Num raro momento em que buscou o ataque, o volante armou a jogada do segundo gol croata, aos 39.

E, quando o duelo parecia resolvido, a Croácia arrancou o empate aos 46 em bela cabeçada de Pasalic, aproveitando vacilo da defesa espanhola. O placar levou o duelo para a prorrogação, que manteve o confronto entre as duas seleções.

Desta vez, a Espanha não vacilou e definiu a vitória e a classificação ainda no primeiro tempo, em jogadas de Olmo, que havia entrado na etapa final do tempo regulamentar. Aos 9, ele cruzou para Morata, que anotou belo gol ao dominar com o pé direito e finalizar com a canhota, estufando as redes. Três minutos depois, Olmo deu assistência para Oyarzabal definir o jogo.

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