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O Brasil fará parte de um comitê de cinco países chamados pelas Nações Unidas para analisar a reforma do Conselho de Segurança. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, serão feitas oito reuniões ao longo de 2014 para tentar avançar em uma proposta para a reforma, parada há anos.

Figueiredo defendeu o empenho do Brasil pela reforma do Conselho e a tentativa brasileira de obter um dos assentos permanentes que podem ser criados em uma eventual mudança no órgão. "Não estamos gastando capital diplomático, estamos participando de um processo em que é natural que o Brasil esteja. Estranho seria o Brasil se omitir. Aí sim haveria críticas", disse.

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De acordo com o ministro, foi uma determinação da presidência da Assembleia Geral da ONU este ano que se acelerasse o processo de reforma do Conselho que, criado há quase 70 anos, mantém o mesmo formato, com cinco assentos permanentes com poder de veto - Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra - e outros dez rotativos, sem poder de veto. "Esse conselho reflete a realidade de 70 anos atrás, e o mundo mudou radicalmente. Esse é um formato que não satisfaz mais", afirmou Figueiredo.

O ministro admite, no entanto, que o processo é difícil e não há acordo em quase nenhum dos pontos que serão discutidos pelo novo comitê. As principais questões são, por exemplo, se haverá ampliação de membros permanentes e rotativos, se os novos membros permanentes teriam também poder de veto, quantos e quais seriam os novos membros.

Quatro países são os mais fortes candidatos a membro permanente: além do Brasil, Alemanha, Índia e Japão, aos quais o governo brasileiro se uniu no chamado G4 para pressionar por reformas.

A Arábia Saudita rejeitou um assento rotativo no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira e denunciou "os padrões dúbios" da organização.

O Ministério de Relações Exteriores saudita pediu desculpas por não aceitar o assento, poucas horas depois de o país ter sido eleito como um dos 10 membros não permanentes do Conselho de Segurança.

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Em uma declaração, as queixas do governo de Riade com a ONU se focaram, principalmente, nos programas de armas nucleares em construção no Oriente Médio, uma referência velada ao Irã. Teerã afirma que seu programa nuclear é para fins pacíficos.

"O fracasso do Conselho de Segurança em tornar o Oriente Médio uma zona livre de todas as armas de destruição em massa, seja por causa de sua incapacidade de dominar os programas nucleares de todos os países da região... é um sinal e uma prova da incapacidade do Conselho de Segurança para desempenhar as suas funções e responsabilidades", disse o Ministério de Relações Exteriores.

No documento, a Arábia Saudita também alega que a ONU "permitiu que o regime sírio matasse pessoas" e usasse armas químicas diante "mundo inteiro sem enfrentar quaisquer penalidades". Fonte: Dow Jones Newswires.

Arábia Saudita e Chade foram eleitos com facilidade para mandatos de dois anos no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), apesar das críticas de grupos de defesa dos direitos humanos. As outras três cadeiras rotativas em jogo serão ocupadas por Chile, Nigéria e Lituânia a partir de 1º de janeiro de 2014.

Apoiados por grupos regionais, os cinco candidatos não enfrentaram oposição. Foi a primeira vez em muitos anos que os pleiteantes não tiveram competidores.

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Os cinco novos membros provisórios do CS da ONU foram eleitos em primeiro turno pela Assembleia Geral. A Lituânia conseguiu o maior número de votos favoráveis (187), segunda por Nigéria e Chile, ambos com 186, Chade (184) e Arábia Saudita (176).

Esta será a primeira vez que Lituânia, Chade e Arábia Saudita ocupam um lugar no fórum mais importante da ONU. Os países eleitos hoje substituirão Azerbaijão, Guatemala, Marrocos, Paquistão e Togo. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta (2) ao governo sírio que permita a entrada imediata de ajuda humanitária. A declaração adotada hoje por unanimidade pelos 15 membros do CS da ONU enfatiza que a situação humanitária é alarmante e está se deteriorando rapidamente. A aprovação da declaração presidencial do CS ocorre no mesmo dia em que os inspetores da ONU iniciam a missão de desmantelar os estoques sírios de armas químicas.

O CS da ONU aprovou hoje uma declaração na qual pede a Damasco que forneça "acesso seguro e irrestrito para pessoas que precisem de ajuda humanitária da forma mais eficiente possível, inclusive através das linhas e de combate, e, quando for adequado, através das fronteiras com os países vizinhos".

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Em mais de dois anos e meio de guerra civil, mais de 100 mil pessoas morreram e milhões fugiram da Síria, segundo números da ONU.

Os membros do CS da ONU também manifestaram a intenção de dar andamento rápido ao cumprimento da resolução sobre a eliminação das armas químicas no país aprovada na semana passada após um acordo entre Rússia e Estados Unidos.

Também nesta quarta-feira, inspetores de armas da ONU iniciaram a missão de destruir o arsenal químico sírio. As metas dos inspetores são desmantelar a capacidade de produção até 1º de novembro e destruir o estoque de mil toneladas de armas químicas até meados de 2014.

O trabalho dos inspetores teve início em um dia de intensos combates na periferia de Damasco. Choques entre soldados e rebeldes no extremo norte da capital síria deixaram um total de 12 mortos, segundo ativistas contrários ao governo. Fonte: Associated Press.

A equipe, que chegou ontem (1º) ao país pela fronteira com o Líbano, tem 19 integrantes encarregados do trabalho de destruição das armas químicas e 14 representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo dará cumprimento à Resolução 2.118 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada sexta-feira (27).

A Organização para a Interdição de Armas Químicas é responsável pela aplicação da resolução, que prevê a destruição do arsenal até junho de 2014.

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A organização recebeu documentos do regime sírio com a lista das armas que tem. Entre elas, os peritos calculam haver mil toneladas de gás sarin, gás mostarda e outros químicos proibidos em cerca de 45 locais.

A resolução é resultado de acordo entre os Estados Unidos e a Rússia, negociado na sequência de um ataque com armas químicas, em 21 de agosto, nos arredores de Damasco, que deixou centenas de mortos.

Recentemente, outra equipe de inspetores da ONU concluiu a missão de investigar, na Síria, o ataque de 21 de agosto. Em relatório preliminar, divulgado após a primeira missão, os inspetores confirmaram a utilização de gás sarin no ataque de agosto.

A presidente Dilma Rousseff cobrou uma reforma urgente no Conselho de Segurança da ONU e destacou que o ano de 2015, quando a organização completa 70 anos, será a ocasião ideal para realizar mudanças, disse a dirigente durante seu discurso de abertura da assembleia geral da instituição em Nova York. Sobre a Síria, a brasileira defendeu uma solução negociada para o conflito, sem intervenção militar.

Chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança que represente as mudanças pelas quais o mundo vem passando seria uma "derrota coletiva", disse Dilma. "É preocupante a limitada representação do Conselho face os novos desafios do século XXI", completou.

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A presidente disse que exemplos recentes evidenciam a necessidade de mudanças no Conselho de Segurança: a grande dificuldade em oferecer uma solução para o conflito na Síria e a "paralisia" em lidar com a questão entre Israel e Palestina. "A recorrente polarização entre os membros permanentes gera imobilismo perigoso", frisou, pedindo que novas vozes "independentes e construtivas" entrem no Conselho de Segurança.

"Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho", disse em seu discurso.

A crise na Síria foi classificada por Dilma como o principal desastre humanitário deste século. "Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento", afirmou, ressaltando que o Brasil, por ter recebido migrantes daquele país, está profundamente ligado ao tema.

Dilma condenou o uso de armas químicas na Síria, classificando-o como "hediondo e inadmissível", e declarou apoio ao acordo entre os Estados Unidos e a Rússia para eliminar estas armas naquele país. Ainda sobre o Oriente Médio, Dilma disse que a questão israelo-palestina assume "nova urgência" e defendeu o direito dos palestinos em ter um estado independente e soberano.

A estrela de Hollywood Angelina Jolie criticou nesta segunda-feira o Conselho de Segurança da ONU por sua falta de ação contra os estupros ocorridos em tempos de guerra, evocando, entre outras coisas, os conflitos na Síria e República Democrática do Congo, em um discurso surpresa ante os 15 membros do organismo.

Jolie disse que o Conselho da ONU - formado por Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido - deve "mostrar determinação" para defender as milhares de vítimas de agressões sexuais durante as guerras. "O mundo ainda tem de assumir os estupros em zonas de guerra como uma prioridade", afirmou.

"O estupro é uma arma de guerra, uma ameaça à segurança. Lutar contra a violência sexual é uma responsabilidade de vocês", declarou ainda.

A atriz foi ao Conselho depois de visitar campos de refugiados de sírios na Jordânia, onde relatou ter conversado com uma mulher que foi estuprada na Síria e que tem medo de ser morta se denunciar o crime.

Jolie também contou que em outra viagem à República Democrática do Congo, havia conversado com a mãe de uma menina de cinco anos, cuja filha tinha sido estuprada em frente a uma delegacia.

"As duas foram vítimas de uma cultura da impunidade. Essa é a triste, preocupante e vergonhosa realidade", declarou.

"Entendo que haja muitas coisas difíceis a serem discutidas no Conselho de Segurança, mas a violência sexual em conflitos deveria ser uma delas", acrescentou.

O Conselho adotou uma resolução que condena o uso da violência sexual em conflitos. E o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse que organizará uma nova reunião sobre o tema na Assembleia Geral da ONU, que será realizada em setembro.

A estrela de Hollywood Angelina Jolie criticou nesta segunda-feira o Conselho de Segurança da ONU por sua falta de ação contra os estupros ocorridos em tempos de guerra, evocando, entre outras coisas, os conflitos na Síria e República Democrática do Congo, em um discurso surpresa ante os 15 membros do organismo.

Jolie disse que o Conselho da ONU deve "mostrar determinação" para defender as milhares de vítimas de agressões sexuais durante as guerras. "O mundo ainda tem de assumir os estupros em zonas de guera como uma prioridade", afirmou.

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Em visita à África, a presidente Dilma Rousseff voltou a reclamar nessa quinta-feira (21) por um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). "Nada justifica que África e América do Sul permaneçam sem representação do Conselho de Segurança da ONU", disse a presidente, durante discurso na cerimônia de abertura da III Cúpula América do Sul-África (ASA), em Malabo, capital de Guiné Equatorial. O encontro reúne 54 países africanos e 11 sul-americanos.

Desde que assumiu o poder, em 2011, Dilma têm insistido neste tema. O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, dos quais cinco permanentes e com poder de veto (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China) e dez membros com assento rotativo em mandatos de dois anos.

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Além da reforma do Conselho de Segurança, Dilma relembrou a necessidade da reforma de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI), novamente a necessidade de que seja dada maior voz aos países sul-americanos e africanos. Nos últimos dois anos, os 188 Estados participantes do FMI, especialmente os emergentes como China e Brasil, tentam modificar o cálculo das cotas atribuídas que determinam o direito de voto.

Além de destacar a crise econômica mundial e criticar os conflitos armados no Oriente Médio, durante discurso na abertura da Assembleia geral da ONU, nesta terça-feira (25), a presidente Dilma defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que atualmente conta com 15 integrantes, sendo apenas cinco permanentes.

"As guerras e os conflitos regionais cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a urgência para a reforma institucional da ONU e, em especial, do seu Conselho de Segurança", ressaltou. "Não podemos permitir que esse conselho seja substituído, como vem ocorrendo, por colisões que se formam a sua revelia, fora do seu controle e à margem do direito internacional. O uso da força sem a autorização do Conselho, uma clara ilegalidade, vem tomando ares aceitáveis. Mas, definitivamente, não é uma opção aceitável".

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Dilma também declarou que o Brasil sempre apoiará as medidas indicadas pela ONU, mas que o Conselho de Segurança precisa ser reformado para retomar o controle internacional. "Queremos ações legitimas, fundadas na legalidade internacional".

Rio+20
A presidente Dilma Rousseff também citou o êxito da Rio+20 em consolidar um novo paradigma ambiental, focado em "deter, incluir, proteger e preservar, ou seja, a síntese do desenvolvimento sustentável". "O documento aprovado no Rio de Janeiro preserva o legado de 1992, como constitui pontos de partida para uma agenda de desenvolvimento sustentável para o século XXI, com foto na erradicação da pobreza, no uso consciente dos recursos naturais e nos padrões sustentáveis de produção e consumo".

Ela também cutucou os Estados Unidos e a China ao cobrar que os maiores emissores de gases do efeito estufa assumam a responsabilidade de cumprir as metas internacionais. "O governo brasileiro está comprometido com as metas de controle das emissões de gases do efeito estufa e com o combate sem trégua ao desmatamento da floresta amazônica. Em 2009, assumimos compromissos e os transformamos em legislação. Esperamos que os países historicamente mais responsáveis pela mudança do clima e mais dotados de meios para enfrentá-la cumpram também as suas obrigações perante a comunidade internacional".

Segurança no Trânsito
Dilma elogiou ainda a iniciativa da ONU em promover uma campanha de segurança no trânsito. "Nosso governo está desenvolvendo uma ampla campanha de conscientização em parceria com a Federação Internacional de Automobilismo", informou a presidente. A campanha permanente foi lançada na semana passada.

A Rússia bloqueou, nesta segunda-feira, uma proposta de declaração sobre o massacre na vila síria de Treimsa, informaram diplomatas. Enviados russos se opuseram à declaração alegando que os acontecimentos não estão claros, afirmaram as fontes, em condição de anonimato.

O rascunho da declaração dizia que o ataque à vila, na quinta-feira, foi uma "violação" dos compromissos do governo sírio com o enviado especial da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, de não usar armamentos pesados. Mas a Rússia não permitiu a divulgação do documento.

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Dezenas de pessoas foram mortas em Treimsa por tropas do presidente Bashar Assad, afirmam ativistas. O governo nega qualquer envolvimento.

A Rússia convocou o major-general Robert Mood, chefe da Missão da ONU de Supervisão na Síria (UNSMIS) para falar ao conselho sobre os assassinatos.

O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, disse que a UNSMIS ainda tenta verificar o que aconteceu em Treimsa, mas disse que "é bastante perceptível que algo terrível aconteceu lá e que armas pesadas foram usadas".

Diplomatas ocidentais disseram que provavelmente deixarão de fazer pressão pela aprovação da declaração. Os 15 membros do conselho poderão se concentrar na negociação de uma resolução formal sobre o futuro da missão da ONU na Síria e devem chegar a um acordo até sexta-feira.

Reino Unido, França, Estados Unidos, Alemanha e Portugal querem uma resolução que inclua ameaças de sanções não-militares se Assad não interromper o uso de armamento pesado. No entanto, a resolução proposta está sob o Capítulo 7 da ONU, que permite que as sanções sejam impostas militarmente. Moscou opõem-se a qualquer resolução que possa ser imposta através da força e rejeita a ameaça de sanções.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas vota hoje um projeto de resolução que autoriza o envio de observadores a Síria. Eles terão a missão de verficar se os combates foram mesmo interrompidos e se o governo está retirando as tropas dos centros urbanos, como previsto no Plano de Paz, do emissário da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan.

Mais, um dia depois de entrar em vigor o cessar fogo, ele já foi violado. Há relatos de que tropas do exército sírio e forças rebeldes se enfrentaram pela primeira vez desde o início da trégua na quinta-feira (12). Três pessoas morreram.

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O Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, afirmou que os combates foram perto da froteira com a Turquia. A ONG disse também que a luta já terminou e que não há informações sobre as vítimas. O cessar fogo parece estar em virgor no resto dos país.

O governo até agora tem ignorado um dos pontos centrais do projeto de Annan: a retirada das forças do governo das cidades. Em Genebra, na Suíça, o porta-voz de Kofi Annan disse que o caminho para a reconciliação na Síria é longo.

Falando sobre o projeto de resolução a ser votado hoje na ONU, Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU no Iraque, disse que a síria aceita a missão dos observadores internacionais para garantir o cumprimento do Plano de Paz. Segundo ele, o descolamento dos monitores será feito em duas fases: O primeiro grupo, formado por 12 pessoas, já estão prontos para viajar. O segundo, de acordo com o porta-voz, tem 250 integrantes da África, Ásia e América do Sul.

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas fizeram, nesta terça-feira, um pedido para os rebeldes militares que tomaram o controle do Mali de que seja implementado o quanto antes o acordo assinado na semana passada com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS).

Em comunicado, o CS reafirmou a necessidade de “defender a soberania, unidade e integridade territorial do Mali”. Também foi feito um apelo para a libertação imediata dos sete diplomatas argelinos que foram sequestrados na cidade de Gao, no norte do país.

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No mês passado, soldados rebeldes do Mali tomaram o controle do país e anunciaram a dissolução do governo liderado pelo presidente Amadou Toumani Toure. Forças governamentais e rebeldes tuareg do Movimento Nacional para a Libertação da Azawad (MNLA) também estão se enfrentando em novos combates no norte do país. Estes conflitos já deixaram mais de 200 mil pessoas deslocadas desde janeiro.

Paquistão, Marrocos, Guatemala e Togo foram eleitos para um mandato de dois anos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a decisão final sobre um quinto assento foi adiada para a próxima semana. Os novos membros substituem Brasil, Bósnia Herzegovina, Gabão, Líbano e Nigéria.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, afirmou que a votação vai continuar na segunda-feira, após uma nona rodada de votação terminar sem que os dois candidatos para o assento do Leste Europeu conseguissem dois terços de maioria necessários para se juntarem ao importante organismo da ONU.

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O último resultado foi de 113 votos para o Azerbaijão e 77 para a Eslovênia. Hungria, que também era candidata à vaga, saiu da disputa em uma votação inicial. Na votação de sexta-feira, os membros da Assembleia Geral elegeram Paquistão, Marrocos e Guatemala na primeira rodada. Togo foi eleito na terceira rodada.

Os novos membros do Conselho de Segurança vão assumir seus postos em 1º de janeiro de 2012 e servirão até o fim de 2013. Os assentos no organismo da ONU são bastante disputados porque dão aos países um forte poder de voz em assuntos relacionados à paz e à segurança internacional.

A nova formação coloca o Paquistão ao lado de seu rival regional, a Índia, que, assim como Colômbia, Alemanha, Portugal e África do Sul servirão um mandato de dois anos que termina no fim de 2012. Também fazem parte do conselho seus cinco membros permanentes, que têm poder de veto: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

Como a Guatemala nunca reconheceu um Estado Palestino, o novo conselho poderá ser menos inclinado a apoiar o pedido dos palestinos por uma filiação à ONU. Diplomatas palestinos afirmaram nesta semana que vão tentar obter suporte para uma votação sobre o tema em 11 de novembro.

A Guatemala era o único país com vitória certa na eleição desta sexta-feira, já que não tinha opositores para o assento oferecido à América Latina e ao Caribe. Os dois assentos para a África, um para a Ásia e um para o Leste Europeu foram bastante concorridos. As informações são da Associated Press.

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