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Há pouco mais de um mês, Mariana Miné foi escolhida para ser a CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e se tornou a primeira mulher a ter esse cargo na entidade. Também é um dos raros casos de dirigente esportivo no Brasil que não seja homem. Com uma carreira em grandes empresas, ela topou o desafio de continuar o projeto de fazer a modalidade crescer no Brasil e espera conseguir bons resultados no comando da entidade.

"Em vários momentos na minha carreira acho que tive essa situação de olhar para o lado e ver muitos homens e poucas mulheres. É uma construção, aos poucos vamos vendo mais lideranças femininas e o segmento acaba também demandando a presença de mais mulheres", comenta a CEO, que trabalhou em lugares como a Ambev e a Unilever.

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Outra situação inusitada em sua trajetória é que nunca esteve ligada diretamente ao esporte, muito menos ao rúgbi. "Está sendo incrível porque minha trajetória profissional não tem nada a ver com esporte. Sou administradora por formação, trabalhei com vendas e marketing, e para mim está sendo um desafio muito grande entrar de cabeça nisso tudo. Esse trabalho na CBRu está sendo muito rico."

Depois de trabalhar em grandes empresas, Mariana decidiu abrir seu próprio negócio no ramo de alimentos para animais de estimação. "Quando decidi que não queria mais ser empreendedora, queria vender minha empresa, aí resolvi olhar o mercado. Fui conversar com um head hunter e ele comentou sobre essa vaga", conta.

Ela refletiu um pouco sobre a possibilidade e decidiu encarar o desafio. "Já tinha uma referência do esporte, já tinha também a ideia de que estávamos falando de uma confederação séria, com transparência, governança, pessoas e processos fortes no conselho. E vi também a oportunidade de construir o crescimento do esporte no Brasil", diz.

Mas isso ainda era um processo seletivo longo e pesado. Ela conversou com os seis conselheiros da CBRu. "Foi engraçado também porque, na conversa, eles me entrevistavam e eu os entrevistava também, para entender melhor esse lado deles de serem pessoas que jogaram rúgbi na faculdade, mas ainda estavam lá doando o tempo deles. Acho que foi o processo seletivo mais rigoroso de que participei."

Mariana é sincera ao falar de sua relação com a modalidade. Ela já conhecia o rúgbi, mas pouco. "Eu já sabia alguma coisa por causa de amigos que jogavam. Também morei na Austrália na época de universidade, em 2003, e nesse período teve lá a Copa do Mundo de rúgbi. Então pude vivenciar isso, que me trouxe um pouco de entendimento quando a possibilidade bateu na minha porta", explica.

A CBRu teve uma boa gestão com o argentino Agustín Danza, que fortaleceu a entidade no desenvolvimento dos jogadores durante cinco anos e meio. O CEO foi sucedido por Jean-Luc Jadoul, que exerceu a função por um ano e três meses e aproveitou para reorganizar as contas da entidade em um momento de diminuição de recursos financeiros no esporte no Brasil. Agora, Mariana chega para tentar colocar em prática sua experiência adquirida em outros ramos de atividade.

"Eu já estive sentada do lado de lá, na mesa de negociação entre entidade e patrocinador. Já cuidei de marcas e procurei oportunidades no mercado. Isso com certeza vai trazer riqueza para construção de produtos mais relevantes. Como empreendedora é um desafio de vida. Sei que precisa ter muita resiliência para fazer acontecer", diz. "Estou aqui para continuar o trabalho rico que foi feito", continua.

O maior desafio será conseguir ativar a modalidade em um momento de pandemia por causa da covid-19, quando competições não podem ser realizadas e quando são, não há presença de público. "É uma dificuldade enorme. Nosso produto é jogo, tem muita coisa por trás disso, e ainda vai levar um tempo para a gente conseguir jogar com todos os protocolos", diz, ciente de que para as categorias de base é mais complicado ainda.

A CEO da confederação chega disposta a realizar o primeiro campeonato feminino de rúgbi 15 no Brasil, com disputas de adulto e juvenil, para começar a moldar a seleção brasileira. Também continuará apostando em alguns profissionais de outros países, pois para ela é importante aprender com o rúgbi internacional, mas é preciso também que esses especialistas tenham um papel de formação para deixar como legado e solidificar na equipe técnica brasileira.

E seu próximo ato será conversar com os atuais patrocinadores da CBRu - são 17 no momento, incluindo parceiros e apoiadores. "A gente está no momento de fechamento de orçamento, é difícil, precisa fazer escolhas, mas agora vou começar a falar com todos os patrocinadores. Já tenho reunião marcada com alguns e quero entender a percepção deles da nossa parceria. Uma das minhas prioridades passa por aumentar o vínculo e aumentar a captação de recursos", conclui.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, também participou do ato desta segunda (1º), no Dia do Trabalho, contra as propostas do governo Temer. Em seu discurso, ele declarou que há deputados que são traidores do povo. No ato, uma grande faixa com a frase constando nome com foto dos parlamentares que votaram a favor da reforma trabalhista chamava a atenção dos que passavam pelo local. 

“[Deputados] que foram eleitos pelos trabalhadores e votaram contra os trabalhadores. Têm deputados que são ladrões de direitos. Querem retirar os direitos da classe trabalhadora deste país”, disparou. 

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O presidente também falou que há parlamentares que são escravagistas. “Querem escravizar o trabalhador e são exploradores da classe trabalhadora, por isso precisamos continuar firmes na luta”, enfatizou. 

Segundo o site, a CNTE é a “segunda maior Confederação brasileira, filiada à CUT, somando mais de 1 milhão de associados”. Ainda de acordo com a confederação, a luta é em prol da defesa da categoria lutando “pela valorização dos trabalhadores em educação, pautando-se pela mobilização, pela profissionalização, pela carreira, pelo piso salarial profissional nacional, pela garantia dos direitos sociais e pela ampliação dos espaços de cidadania”.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou nesta quarta-feira (6) apoio ao movimento em favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

“A presidenta Dilma não está se mostrando capaz de unir a sociedade para um grande projeto de recuperação da economia brasileira. Como somos parte hoje dessa economia que, de alguma maneira, está sobrevivendo, achamos que é necessária urgentemente a conclamação de todos para um grande pacto nacional. Diante disso, consultadas as nossas bases, elas julgaram que temos que estar a favor do afastamento de Dilma”, disse o presidente da CNA, João Martins da Silva, em entrevista à imprensa.

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A decisão, segundo Silva, foi tomada após pressão de produtores rurais, sindicatos e federações do setor agropecuário, motivada pela declaração de um dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que conforme a CNA, teve o objetivo de incentivar a invasão de propriedades rurais. A declaração do dirigente da Contag foi feita durante cerimônia no Palácio do Planalto.

“O que motivou [a decisão] foi a pregação, por parte da Contag, da intranquilidade no campo. O produtor rural tem que ter a certeza de que não existe intranquilidade para produzir”, disse Martins.

Na última sexta-feira (1º), o secretário de Finaças e Administração da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Aristides Santos, disse que os trabalhadores do campo iriam ocupar fazendas e gabinetes de parlamentares da chamada "bancada da bala". As afirmações foram feitas por Santos no Palácio do Planalto, em cerimônia de assinatura de decretos de desapropriação de terras para a reforma agrária. “Vamos ocupar as propriedades da bancada da bala. Vamos ocupar os gabinetes deles, mas também as fazendas deles”, disse Santos na ocasião. 

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, disse nesta terça-feira (5) que considera a reação de movimentos sociais do campo, que têm se mobilizado contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, proporcional à ação de grupos que trabalham pelo impedimento.

Ao analisar o futuro cenário político, o presidente da CNA disse que caso não ocorra o impeachment, a presidenta perderá a condição de governabilidade com o apoio de apenas um terço do Congresso Nacional. No caso de impeachment, ele espera que seja possível construir um grande pacto nacional para recuperar o país.

Questionado sobre a posição da CNA em relação à presidenta licenciada da entidade e ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que decidiu permanecer no cargo mesmo após o partido ter saído da base de apoio do governo, João Martins respondeu que a confederação não vai se posicionar. “Ela se distanciou do produtor rural quando optou por continuar a defender um governo que a cada dia está se desintegrando”.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu nesta terça-feira que o governo sirva de mediador na escolha do futuro presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo ele, a atividade é de interesse público e, por isso, o estado deve ter papel no disciplinamento. O atual dirigente da CBF, José Maria Marin, tem mandato até o fim da Copa do Mundo de 2014, mas vem sofrendo pressão para deixar o cargo.

"Além de recursos públicos destinados à pratica de esporte, à construção de infraestrutura esportiva, há também a função social que deve dizer respeito ao estado exatamente pelo interesse social e público contido na atividade", destacou, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado Federal.

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Aldo mantém uma relação conflituosa com o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, o representante político e financeiro da Fifa no Brasil. O atrito se acirrou após a divulgação de uma gravação em que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que também preside o COL, critica o ministro. O áudio contém, ainda, comentários sobre as eleições na CBF.

Segundo Aldo, as relações entre o governo, Marin e a Fifa são "institucionais, de trabalho". Recentemente, o presidente da CBF vem sendo alvo de críticos, que pedem sua saída do cargo. O ex-jogador Ronaldo, atual membro do COL, é um dos cotados para suceder Marin. O ministro, porém, não quis comentar a possível mudança no COL.

Apesar disso, voltou a destacar que o governo vai entregar tudo o que a Fifa exige para a realização da Copa. Segundo Aldo, três arenas já foram entregues - Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte - e outras três ficarão prontas ainda em abril - Recife, Brasília e Rio de Janeiro.

A promessa é que os seis estádios que ainda ficarão faltando devem ser concluídos até dezembro. "O dinheiro público está principalmente em investimentos em obras de mobilidade urbana, para os aeroportos, para ajudar a melhorar as condições de vida e mobilidade de todo o País". Segundo Rebelo, as obras para a Copa são as que mais têm fiscalização dos órgãos de controle.

O discurso de obras dentro do prazo e bem fiscalizadas do ministro não agradaram à oposição. Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o povo brasileiro está pagando uma conta alta pela "submissão do governo aos interesses da Fifa". "O custo da Copa foi transformado numa verdadeira caixa preta", criticou Dias.

Com os medalhões Didier Drogba (Costa do Marfim) e Samuel Eto'o (Camarões) sem empolgar no Chelsea e Anzhi-RUS, respectivamente, Yaya Touré foi eleito o melhor jogador africano da temporada. O meio-campista, que defende o Manchester City, líder do Campeonato Inglês, é companheiro de Drogba na seleção da Costa do Marfim.

O anúncio foi feito na última quinta-feira (22/12) pela Confederação Africana de Futebol. Yaya Touré superou na votação o ganês André Ayew, atacante do Olympique de Marselha, e o malinês Seydou Keita, que acabou de ser campeão mundial pelo Barcelona.

O último a ter vencido o prêmio foi justamente Samuel Eto'o, que havia sido decisivo na campanha do título da Liga dos Campeões da Europa pela Internazionale de Milão. 

O presidente da Federação Pernambucana de Futsal, Edson Nogueira, confirmou que no próximo dia 3 de dezembro acontecerá um encontro com todos os presidentes das federações de futsal do Nordeste. O encontro acontecerá no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem,  e contará com os representantes dos nove estados nordestinos.

Além de realizarem uma retrospectiva das principais competições que aconteceram em 2011 na região, as principais lideranças nordestinas também aproveitarão o encontro para consolidarem reivindicações a serem feitas à Confederação Brasileira de Futsal. "É um momento de analisarmos os acertos e as falhas de 2011, unirmos e levarmos até a Confederação propostas para fazer do Nordeste um centro cada vez mais forte para o futsal brasileiro" , salientou Edinho, que também ocupa o cargo de vice-presidente da Liga das Federações de Futsal do Nordeste.

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O encontro que acontece no próximo mês, será o primeiro organizado pelas federações do Nordeste. A ideia é que esse movimento seja anual, a fim de fortalecer cada vez mais o futsal nordestino.

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