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Uma operação da Polícia Militar, no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, prendeu nesse sábado (20) 16 pessoas e apreendeu 2,5 toneladas de drogas. Segundo a PM, três pessoas morreram atingidas pelos disparados durante o confronto.

Em nota, a Polícia Militar disse que os policiais da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) foram atacados por criminosos logo no início da ação, que visava prender criminosos e apreender armas. Após o tiroteio, duas pessoas foram encontradas feridas e, chegaram a ser levadas ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos. Segundo a polícia, havia com eles um fuzil, uma granada e entorpecentes. Não foram divulgadas as identidades dos mortos.

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A outra morte foi em uma área de mata conhecida como Vacaria, onde também houve troca de tiros. A polícia disse que, nesse caso, uma pessoa foi encontrada ferida, também com um fuzil, e morreu após ser encaminhada ao mesmo hospital.

Policiais do Batalhão de Ações com Cães encontraram no terraço de uma casa as 2,5 toneladas de drogas, incluindo dois quilos de pasta base de cocaína.

Ao todo, 16 pessoas foram presas na ação em diversos pontos do Complexo da Penha. A operação cumpriu seis mandados de prisão e as apreensões somam, além das drogas, quatro fuzis, um revólver, dois explosivos e uma motocicleta.

As ocorrências foram registradas em quatro delegacias de Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Homicídios da Capital.

Da Ansa

Uma criança morreu na manhã deste sábado, 3, depois de ser atingida por uma bala perdida dentro da própria casa, no Complexo da Penha, na zona norte. De acordo com as primeiras informações da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fé/Sereno, policiais estavam em um local da comunidade conhecido como Lixeira, quando criminosos teriam efetuado disparos.

Ainda de acordo com as informações preliminares da PM, os policiais não teriam revidado. Logo depois, no entanto, moradores informara que um menor tinha sido atingido por uma bala perdida dentro de casa. A criança foi levada pelos próprios moradores para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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As tropas do Exército deixaram os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, na manhã desta segunda-feira, 9, pouco mais de um ano e sete meses depois da ocupação. A saída dos homens foi acompanhada de uma solenidade com a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim, e do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).

As tropas entraram nas comunidades no dia 26 de novembro de 2010, com o objetivo de tomar os territórios controlados por traficantes e permitir a instalação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Com um efetivo médio de 1,3 mil homens, o Exército começou a deixar a área em março deste ano, sendo substituído gradativamente pela Polícia Militar, que agora passa a ficar responsável pelo policiamento.

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De acordo com informações do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, 8.764 militares participaram da ocupação desde 2010. No período, marcado por conflitos com moradores e confrontos com criminosos, a operação contabilizou em apreensões 215 kg de entorpecentes, 302 automóveis, 197 motos, 131 máquinas caça-níquel, 102 eletroeletrônicos, 42 armas diversas, 2.015 munições, 79 carregadores, 13 granadas e R$ 170 mil; e 733 prisões e detenções.

Desde 2010 em operação no Complexo do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, o Exército inicia quinta-feira a retirada das últimas tropas que atuam nas comunidades. O comando da operação de pacificação nas regiões será transferido para o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Na manhã desta quarta-feira, o governo do Rio inaugurou duas novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no conjunto de favelas da Penha.

A saída das tropas do Exército do complexo deve ser concluída na sexta-feira, quando se encerra o convênio firmado com o governo federal para a atuação das Forças Armadas no local. Nos vinte meses de ocupação do Exército, 1.200 militares atuaram durante a ocupação. Até o final de julho, tropas do Bope ocupam as comunidades de Vila Cruzeiro e Parque Proletário para que sejam instaladas outras duas UPPs. Ao todo, serão oito unidades nos complexos do Alemão e da Penha.

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As unidades inauguradas nesta quarta-feira, localizadas nos morros da Chatuba e da Fé Sereno, terão 400 policiais recém formados no patrulhamento de dez comunidades no entorno dos morros. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 13 mil pessoas são atendidas pelas unidades. Na inauguração, o governador Sérgio Cabral classificou de "revolucionária" a política de segurança das UPPs. "Nós estamos com 25 unidades e dois milhões de pessoas beneficiadas. Em menos de quatro anos, é uma revolução diante de trinta anos ou mais de poder paralelo", afirmou o governador.

Cabral afirmou que comunidades já pacificadas que ainda têm casos de confronto entre traficantes podem ter reforço no policiamento. Também foram anunciados investimentos de R$ 80 milhões anuais para o policiamento ostensivo das comunidades pacificadas do Rio. As 25 unidades já implantadas atendem a mais de 140 favelas e contam com mais de 5 mil policiais. "Não é natural que haja uma força paralela dominando uma comunidade. Isso não é natural, mas o Rio conviveu com isso durante anos como se fosse normal", afirmou.

Segundo o governador, após a instalação das unidades no complexo da Penha será a vez da favela da Rocinha receber uma UPP. A comunidade, ocupada por policiais militares do Batalhão de Choque desde novembro de 2011, também continua sendo alvo de conflito entre traficantes e policiais.

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