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O último dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, resultou em 76,5 toneladas de lixo, recolhidas pelas equipes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb).

Somente na área interna da Passarela do Samba foram 55,5 toneladas. Desse volume, 49,8 toneladas eram de orgânicos e 5,7 toneladas de materiais potencialmente recicláveis. Já na área externa, as equipes recolheram 21 toneladas de resíduos.

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De acordo com os números da Comlurb, desde a pré-limpeza da avenida dos desfiles, nos 2 dias que antecederam a abertura oficial, até hoje, a quantidade removida de resíduos atingiu 340,9 toneladas, sendo 315,7 toneladas de lixo orgânico e 25,2 toneladas de materiais potencialmente recicláveis.

Os desfiles na Avenida Ernani Cardoso, a chamada Nova Intendente, em Cascadura, na zona norte, geraram na noite deste ontem (20) 7,6 toneladas de resíduos, acumulando 21,8 toneladas de lixo desde domingo (19), o início da folia no novo palco do carnaval carioca, onde se apresentam as escolas das séries Prata, Bronze e Grupo de Avaliação.

Blocos

Nos blocos que se espalham nas ruas da cidade, desde o início do pré-carnaval, 4 de fevereiro, já foram removidas 466,2 toneladas de resíduos. Desse total, 84 toneladas nas agremiações desta segunda-feira.

Os que geraram mais quantidade de lixo foram Sargento Pimenta (20,6 toneladas), no Aterro do Flamengo, e o Bloco Corre Atrás, do Leblon (18,6 toneladas).

Ao todo são até 2.450 garis por dia nos blocos maiores. Para esses desfiles, foram disponibilizados até 1.000 contêineres de 240 litros e 700 caixas metálicas de 1.200 litros nas concentrações dos blocos.

Multas

Desde o dia 28 de janeiro, quando já havia algumas manifestações pré-carnavalescas na capital, as equipes do Programa Lixo Zero aplicaram 926 multas, sendo 269 por descarte inadequado de pequenos resíduos, no valor de R$ 273,09 cada, e 645 por pessoas urinando em via pública, R$ 748,21 cada, e outras 12 em artigos variados da Lei de Limpeza Urbana.

Os garis do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 28, concordaram em rever a pauta de reivindicação e voltar a negociar com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). A informação foi divulgada na noite dessa segunda-feira (4) no site do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio).

“Em manifestação bastante representativa hoje de manhã na porta do Sindicato, trabalhadores da Comlurb pediram que o Sindicato aceite um reajuste de 15% nos salários e no tíquete alimentação. Originalmente a categoria pede 25% para fazer frente à inflação dos últimos 3 anos”, diz a nota.

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Segundo o sindicato, a Comlurb não aceitou retomar as negociações e contratou trabalhadores terceirizados para manter o serviço de limpeza urbana.

A Comlurb divulgou nota, também ontem, informando que mantém o plano de contingência para atender os serviços essenciais na cidade.

“Os serviços essenciais vêm sendo realizados, como limpeza de feiras livres, escolas e hospitais. A coleta domiciliar tem sofrido atrasos pontuais, principalmente por causa de atos criminosos cometidos por alguns grevistas. Mesmo assim está sendo possível cumprir 100% dos roteiros, sobretudo pelo comprometimento dos profissionais que entendem a importância de manter o atendimento à população”.

A empresa disse que aguarda a decisão sobre o dissídio coletivo na justiça e afirma que a greve é ilegal, diante de decisão liminar que impôs multa ao sindicato por causa do movimento paredista. O Siemaco-RJ recorreu da decisão e aguarda o julgamento da legalidade da greve na Justiça.

A dentista e tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Renata de Carvalho Gil Lopes, mulher do diretor-presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb), Flavio Lopes, foi baleada de raspão no tórax e no pescoço ao entrar por engano na Vila do João, uma das favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio na tarde desta terça-feira (29). Ela foi medicada e passa bem.

Renata dirigia seu Volvo XC60 pela Avenida Brasil, seguindo de Bonsucesso em direção à Barra da Tijuca, quando perdeu a entrada da Linha Amarela (via expressa que leva à Barra) e, seguindo orientações de um aplicativo de trânsito, entrou na Vila do João, onde teve o carro alvejado por pelo menos dez tiros. Ao se deparar com os criminosos, Renata saiu do veículo com as mãos para o alto e anunciou que estava perdida e entrou por engano na favela.

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Autorizada a ir embora, ela reassumiu a direção do veículo e dirigiu por cerca de 20 quilômetros até um hospital particular na Barra da Tijuca, onde foi atendida. Ela fez exames e foi liberada.

A Polícia Militar foi acionada, mas os criminosos não haviam sido localizados até a publicação desta reportagem. A Polícia Civil também já começou a investigar o caso, que foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca), mas deve ser investigado pela 21ª DP (Bonsucesso), área onde o fato ocorreu.

Balanço da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) contabilizou 762 toneladas de resíduos recolhidos no réveillon no Rio de Janeiro, sendo 351 toneladas  apenas em Copacabana. Às 10h desta quarta-feira (1º), as pistas da Avenida Atlântica já estavam lavadas com água de reúso e abertas ao tráfego de veículos. A operação limpeza em Copacabana mobilizou 1,2 mil garis.

Na Barra da Tijuca, foram 142 toneladas de lixo recolhidas, em Ipanema e Leblon, 90 toneladas, no Recreio, 63 toneladas, no Piscinão de Ramos, 17 toneladas, e na Ilha do Governador, 32,5 toneladas, entre outros pontos.

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Em Copacabana, o número foi menor do que no ano passado, quando foram recolhidas 385 toneladas de resíduos. No ano passado, na capital, foram contabilizadas 757 toneladas de lixo.

Segundo a Comlurb, a pré-limpeza de Copacabana foi feita das 20h de ontem (31) às 5h de hoje, com o recolhimento de 46 toneladas de resíduos,  sendo cerca de 4,5 toneladas  de materiais potencialmente recicláveis.

De acordo com a companhia. 3.420 funcionários foram distribuídos nos diversos pontos de festejo, com apoio de 177 veículos, entre eles caminhões basculantes, compactadores, do tipo gaiola e pipas, e mais 35 equipamentos, como pás mecânicas, mini pás  e tratores de praia. Foram instalados 1.315 contêineres e 140 caixas metálicas de grande capacidade.

Praia de Copacabana

A Praia de Copacabana amanheceu lotada. O personal trainer Luiz Gabriel de Oliveira é um dos que estavam desde cedo na orla. Ele veio de Rio Claro, em São Paulo, com dois amigos, para curtir a virada do ano. Ele contou que é a primeira vez que vem ao Rio e aproveitou para conhecer pontos turísticos como o Cristo Redentor e a roda-gigante Rio Star na Praça Mauá, na região central. “Vim ver os fogos. Me surpreendi e gostei muito”.

Para ele, a operação limpeza foi eficiente ao recolher resíduos na orla desde cedo. “É importante, porque o Rio é uma cidade turística”. O turista paulista disse ter presenciado alguns furtos na festa da virada, apesar do forte policiamento. “Tinha muitos policiais rondando. Mesmo com segurança, não tem como, é muita gente e, então, acabam aproveitando a oportunidade para fazer os furtos”.

Moradora da Pavuna, na zorte norte do Rio, Fernanda Jesus chegou à praia de Copacabana às 12h de ontem acompanhada do filho de 2 anos e de amigos. “Estou cansada, mas firme e forte, aproveitando esse calor maravilhoso”. Ela aproveitou para recolher material reciclável para vender e conseguir uma renda extra neste início de ano.

*Colaborou Raquel Júnia, repórter da Rádio Nacional

Após decisão em assembleia, na quinta-feira (18), de entrar em greve nesta segunda-feira (22), os funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) iniciaram paralisação.

Segundo o representante dos funcionários nas negociações com a companhia, Bruno da Rosa, a categoria, que tem cerca de 20 mil trabalhadores, pede 10% de aumento. “Somos uma categoria tão importante pra cidade e o prefeito apresentou proposta de 3,73% de aumento, enquanto outras empresas ganharam de 6% a 13%. A justificativa do prefeito é que não tem dinheiro pra pagar os trabalhadores”.

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Os trabalhadores pedem também que o auxílio creche seja pago para os homens, implantação imediata do novo Plano de Cargos e Salários, extensão do adicional de coleta para todos que realizam este trabalho, inclusão de vigias e agentes de preparo de alimentos no adicional de insalubridade, aumento no tíquete alimentação, entre outros pleitos.

“A gente vem lutando desde 2014 pra atualização do Plano de Cargos e Salários, a prefeitura apresentou cinco datas e não cumpriu nenhuma delas, este ano classificou uma porção muito pequena da categoria”, diz Bruno.

Comlurb

Em nota, a Comlurb informou que vai garantir a prestação dos serviços de limpeza urbana, mesmo com a greve. Segundo a companhia, o desembargador do Trabalho, Angelo Galvão Zamorano, determinou que o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio) mantenha um contingente mínimo de 60% do efetivo, o que equivale a cerca de 9 mil garis.

Devem ser garantidos “os serviços indispensáveis à segurança da população, notadamente no que diz respeito à coleta domiciliar, limpezas hospitalar, dos logradouros, de desentupimento de ralos e bueiros, limpezas de encostas e preparo de alimentos nas escolas municipais”, segundo a Comlurb.

A decisão também indica que o sindicato “se abstenha de impedir que os trabalhadores que queiram sair com os caminhões de coleta de lixo possam fazê-lo sem ser intimados por piquetes de grevistas”. A multa prevista em caso de descumprimento da ordem judicial é R$ 60 mil por dia.

Nas negociações, a Comlurb propôs reajuste pelo índice de inflação, de 3,73%, inclusive no tíquete refeição/alimentação, que chegará a R$ 736,48 por mês. Também foi oferecida a concessão de insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos de escolas municipais e a conclusão da implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), que já beneficiou mais de 3.000 empregados, segundo a companhia.

“A Companhia mantém entendimento com a direção do sindicato, com o objetivo de mostrar que a nova proposta contempla importantes reivindicações, e que o pacote de benefícios da Companhia é o melhor da categoria, para fechar um acordo definitivo com o ohjetivo de evitar a paralisação dos garis”, diz a nota.

Está marcada para o fim da manhã de hoje uma nova rodada de negociação e o Sindicato deve convocar uma assembleia da categoria para o fim da tarde. Segundo Bruno, a ordem judicial está sendo cumprida e 60% da categoria está trabalhando.

*Colaborou Raquel Júnia, repórter do Radiojornalismo EBC

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) está promovendo um grande mutirão de limpeza neste fim de semana na região da Gávea e de São Conrado, na zona sul do Rio, incluindo as comunidades da Rocinha e do Vidigal. Apenas nessa área, a companhia está com 314 garis numa extensão de dois quilômetros, com apoio de três pás carregadeiras e 12 veículos para coleta de resíduos.

A companhia pede aos motoristas que tenham cuidado, principalmente ao trafegarem pela Autoestrada Lagoa–Barra e pela Estrada da Gávea, pelo grande contingente de trabalhadores no local. O trabalho seguirá por todo o fim de semana, nos locais afetados pelas chuvas de quarta-feira, para garantir a limpeza das ruas.

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Reforço

A Comlurb está com as equipes reforçadas nas ruas desde as 20h de quarta-feira (6), quando teve início o temporal que se abateu sobre a cidade. Neste fim de semana, a companhia promove um mutirão para solucionar ocorrências relacionadas às consequências da tempestade.

Até agora, foram mobilizados 4.420 garis na retirada de resíduos, lama, bolsões d’água e queda de árvores. Eles trabalham com o reforço de 50 motosserras, 15 pás carregadeiras, 57 caminhões basculantes e 50 caminhões de manejo arbóreo. Foram registradas 595 quedas de árvores até este sábado (9), sendo que 320 já foram removidas.

Retirada de entulho

Nesse período, foram removidas na cidade 2.466 toneladas de terra e lama. No Vidigal e na Rocinha, comunidades mais afetadas pelo temporal, foram 23 toneladas de lama retiradas até ontem (8), mobilizando 119 garis, com utilização de 3 pás carregadeiras e 34 veículos, entre caminhões basculantes, compactadores e carros-pipa. As equipes continuarão nas ruas e estão de prontidão. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até o início da próxima semana.

Em Bonsucesso, Zona Norte do Rio de Janeiro, o aposentado João Lopes Pina, de 72 anos, morreu após a falta de luz no seu bairro. Portador de um problema respiratório crônico, ele ficou sem o respirador porque o equipamento funcionava por energia elétrica. A interrupção do serviço ocorreu por conta de um temporal na quarta-feira (14).

Uma semana depois, a família ainda permanece sem luz. Ao site O Dia, familiares do idoso informaram que pediram ajuda por várias vezes a empresa Light (responsável pela distribuição energética) e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), mas que nada foi feito e o João veio à óbito no sábado (16).

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Segundo a viúva do falecido, Maria Ivanilda, a interrupção foi causada pela queda da árvore na fiação da rua onde ele morava. Em entrevista ao site, a sobrinha da vítima, Carla Cristina, disse que pararam por várias vezes os carros da Comlurb e da Light, mas um jogava para o outro a responsabilidade e nada teria sido feito.

João Batista começou a passar mal na quarta, sendo encaminhado para o Hospital Geral de Bonsucesso, onde foi atendido e medicado. Na quinta-feira (15) ele voltou para a casa.

No sábado (16), o idoso continuou passando mal e chegou a implorar para que os familiares ligassem para a Light, para que o problema fosse resolvido. “Às 6h ele me disse que não iria conseguir ficar mais sem o aparelho. E, poucas horas depois, o meu filho o encontrou morto”, lamentou a viúva. A família pretende processar a Light.

 

O quinto dia da greve dos trabalhadores da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro transformou a Cidade Maravilhosa em um lixão, no momento em que a mesma recebe milhares de turistas que vieram para o Carnaval.

Parados desde o sábado passado, os garis exigem aumento salarial, pagamento de horas extras e reajuste do auxílio refeição, entre outras reivindicações. A Comlurb informou à AFP que as ruas estarão limpas até a sexta-feira, com a ajuda de lixeiros contratados em janeiro passado, mas que ainda não começaram a trabalhar.

Em meio à crise, toneladas de lixo se acumulam nas ruas e calçadas da cidade, da zona sul à zona norte, unindo Ipanema, Centro e Cidade de Deus, em uma situação agravada pela passagem dos blocos carnavalescos.

Em meio a situação caótica na limpeza urbana, o Rio recebe quase 1 milhão de turistas, que observam incrédulos a situação da cidade. O carnaval oficial terminou nesta quarta-feira, mas os blocos continuam arrastando milhares de pessoas e mais lixo para as ruas do Rio, que no sábado terá o desfile das campeãs, no Sambódromo.

A Justiça declarou a greve ilegal e impôs uma multa de 50 mil reais por dia de paralisação, mas o movimento não tem o apoio do sindicato da categoria. A prefeitura propôs reajustar os salários dos cerca de 15 mil garis do Rio em 9%, mas a maioria dos lixeiros rejeitou a proposta, informou a Comlurb.

Segundo o movimento, cerca de 70% dos garis aderiram à paralisação. A Comlurb começou a despedir os grevistas e cerca de 300 funcionários da empresa já receberam o aviso de demissão.

Um ciclista morreu na manhã deste sábado, 18, atropelado por um caminhão da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), na localidade de Gardênia Azul, em Jacarepaguá (zona oeste). Em nota, a Comlurb informou que o ciclista foi atingido quando o motorista do caminhão de uma empresa terceirizada fazia uma curva, na Estrada Marechal Salazar Mendes de Moraes.

Segundo a Comlurb, o motorista disse não ter visto o ciclista. O caso foi registrado na 32ª Delegacia de Polícia. A companhia informou que a empresa terceirizada prestará auxílio à família da vítima. Desde abril, cinco ciclistas morreram em acidentes na cidade. As outras quatro vítimas foram atropeladas por ônibus.

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