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A passagem de Arturo Vidal pelo Flamengo está próxima do fim. O volante afirmou que deixará o clube ao final de seu contrato, que vai até o término do Campeonato Brasileiro. A declaração do jogador ocorreu no Chile, onde se apresentou à seleção para os amistosos contra República Dominicana e Bolívia.

"Tenho contrato até dezembro, não continuarei no Brasil. Me encantaria voltar (ao Colo Colo), mas tenho que ver o momento. Quero desfrutar do que me resta de contrato, ganhar os três campeonatos que me restam e depois veremos", afirmou o volante.

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Vidal tem 51 jogos com a camisa rubro-negra, dois gols marcados e três assistências. O volante, que conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores com o Flamengo, perdeu espaço com a chegada de Jorge Sampaoli, e mostrou insatisfação com o banco de reservas.

"Podem pensar que estou mal, mas me sinto 100%. Não concordo com a decisão da comissão técnica, mas respeito. Temos 22 jogadores de bom nível. Sabe que quando sou titular dou o máximo. Vocês verão como estou", disse o meio-campista.

Apesar de já ter definido que não permanecerá no Brasil, Vidal quer conversar sobre seu futuro apenas ao término de seu contrato. O volante, de 36 anos, tem passagens por Inter de Milão, Barcelona, Bayern de Munique, Juventus, Bayer Leverkusen e Colo Colo, clube que o revelou.

O Flamengo ainda estuda usar o volante como uma moeda de troca já na próxima janela de transferência. O Tigres, do México, seria um dos interessados no atleta.

O Fortaleza segue fazendo história na Copa Libertadores da América. Na noite desta quarta-feira, pela última rodada da Fase de Grupos, o time cearense confirmou a vaga para as oitavas de final ao derrotar o Colo Colo, em pleno estádio Monumental David Arellano, por 4 a 3. Os torcedores não puderam comparecer por causa de uma punição imposta pela Conmebol devido à confusão ocorrida no duelo contra o River Plate.

Com o resultado, o Fortaleza terminou na segunda colocação do Grupo F, com dez pontos, atrás apenas do River Plate. Com sete, o Colo Colo garantiu vaga na Sul-Americana, enquanto o Alianza Lima, com um, foi eliminado dos torneios continentais.

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Ainda sem vencer no Brasileirão, o Fortaleza resolveu espantar a crise na Libertadores. O time cearense se sentiu muito à vontade em um estádio Monumental vazio. A tática de Vojvoda funcionou e quebrou todo o plano do Colo Colo. Aos dois minutos, Silvio Romero recebeu dentro da área, dominou e chutou com força para superar Cortés.

O segundo parecia ser uma questão de tempo e saiu aos 24 minutos. Lucas Lima recuperou a bola e acionou Moisés. O atacante partiu em velocidade, ficou de frente para o goleiro e mandou para o gol. Do outro lado, Marcelo Boeck, de volta ao gol, fez grandes defesas para impedir a reação do Colo Colo.

Mas o time chileno não ia entregar a classificação de bandeja. Aos 44 minutos, o Colo Colo reacendeu o jogo após gol contra de Ceballos. Mas a expulsão de Rojas, por falta em Moisés, no início da etapa complementar, complicou as ambições dos mandantes.

Com um a mais, o Fortaleza apertou e fez o terceiro com uma arrancada de Moisés. O atacante, novamente, levou a melhor contra Cortés. Aos 16, Yago Pikachu recebeu de Romero e ampliou, colocando de uma vez um pés nas oitavas de final.

Tudo parecia fácil, mas o Fortaleza se acomodou e viu o Colo Colo reagir. Após cobrança de escanteio, Bruno Gutiérrez fez 4 a 2. A pressão continuou e Léo Gil fez o terceiro dos chilenos. O jogo, então, virou ataque contra defesa, mas o time cearense conseguiu segurar o rival para carimbar a vaga nas oitavas.

FICHA TÉCNICA

COLO COLO 3 X 4 FORTALEZA

COLO COLO - Cortés; Rojas, Falcón, Amor e Suazo (Vicente Pizarro); Fuentes (Bruno Gutiérrez), Pavez, Léo Gil (Bolados) e Gabriel Costa; Solari e Lucero. Técnico: Gustavo Quinteros.

FORTALEZA - Marcelo Boeck; Tinga, Titi e Ceballos; Yago Pikachu, Felipe (Matheus Jussa), Hércules (José Welison), Lucas Lima e Lucas Crispim (Juninho Capixaba); Moisés (Robson) e Silvio Romero (Depietri). Técnico: Juan Vojvoda.

GOLS - Silvio Romero, aos dois, Moisés, aos 24 e Ceballos (contra), aos 44 minutos do primeiro tempo. Moisés, aos oito, Yago Pikachu, aos 16, Bruno Gutiérrez, aos 18, e Léo Gil, aos 34 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)

CARTÕES AMARELOS - Bruno Gutiérrez e Suazo (Colo Colo); Ceballos, Felipe, José Welison, Lucas Lima e Robson (Fortaleza)

CARTÃO VERMELHO - Rojas (Colo Colo)

LOCAL - Monumental David Arellano, em Santiago (CHI)

O Corinthians/Audax conquistou na noite deste sábado o título da Copa Libertadores Feminina, realizada em Assunção, no Paraguai. Na grande decisão, o time paulista superou o chileno Colo Colo por 5 a 4 na disputa de pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar da decisão realizada no Estádio Arsenio Erico.

A disputa nos pênaltis foi emocionante e com uma reviravolta, pois o Corinthians errou a sua primeira cobrança, com Cacau, que bateu para fora. Mas o time conseguiu o título com atuação decisiva da goleira Lelê, que defendeu duas cobranças do Colo Colo. No último pênalti da equipe chilena, Rocio Soto bateu para fora, o que garantiu a conquista do time paulista.

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No lado do Corinthians, além de Cacau, também Yasmin falhou ao parar na goleira Armijo. Mas o time converteu outras cinco cobranças, com Daiane, Kerolin, Ingrid, Byanca Brasil e Ana Vitória, assegurando o título do torneio continental.

No primeiro tempo da decisão deste sábado, o Corinthians foi bem superior ao Colo Colo, tendo criado diversas oportunidades de gol, mas desperdiçando todas. Ainda assim, levou um grande susto em chute por cobertura de Karen, que acertou o travessão da equipe brasileira.

Na etapa final, o Corinthians seguiu exibindo a sua superioridade técnica, mas as jogadoras pareciam nervosas no momento de finalizar, o que acabou mantendo o placar em 0 a 0. Além disso, o time reclamou muito da árbitra Eryerlitz Escalona. As corintianas pediram a marcação de dois pênaltis. Além disso, Raquel foi expulsa nos minutos finais da segunda etapa.

O Corinthians se classificou para a disputa da Libertadores Feminina ao conquistar o título da Copa do Brasil de 2016. E o time teve campanha perfeita até a decisão deste sábado. Venceu o paraguaio Sportivo Limpeño (2 a 0), o boliviano Deportivo Ita (6 a 1) e o colombiano Santa Fe (2 a 1) na fase de grupos e o paraguaio Cerro Porteño (3 a 0) nas semifinais.

Adversário do Corinthians, o Colo Colo também chegou invicto até a final, mas tendo empatado um dos três jogos que disputou na fase de grupos. O time tentava conquistar o seu segundo título da Libertadores Feminina, pois havia vencido a competição em 2012, mas acabou ficando com o vice-campeonato.

Esta foi a nona edição da Libertadores, sendo que seis delas haviam sido vencidas por clubes brasileiros, com o São José, de São José dos Campos (SP), sendo o maior vencedor, com três conquistas. Agora o sétimo título veio com o Corinthians/Audax.

Uma derrota, um empate e o corte de Sassá por mau comportamento deram uma estremecida no ambiente do Botafogo. Porém, a partir das 21h45 desta quarta-feira (1º), no Engenhão, no Rio, o time brasileiro tentará esquecer todos os problemas deste início de temporada para enfrentar o Colo Colo e largar com vantagem na primeira partida da segunda fase preliminar da Copa Libertadores.

O jogo de volta está marcado para o dia 8, na próxima quarta-feira, no Estádio Monumental, em Santiago, no Chile. O vencedor enfrenta Independiente del Valle ou Olímpia na terceira fase preliminar, valendo uma vaga na fase de grupos da Libertadores.

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Surpresa do último Campeonato Brasileiro, quando conseguiu a quinta colocação, o Botafogo não tem repetido as boas atuações do último ano. O início da participação no Campeonato Carioca foi com derrota para o Madureira, por 2 a 0, e empate com o Nova Iguaçu, por 1 a 1. Apesar dos resultados ruins, o técnico Jair Ventura tem minimizado os problemas e promete reação.

A torcida comprou o discurso do treinador. Para o confronto, mais de 40 mil ingressos foram vendidos. A expectativa é que o recorde de público do Engenhão, de 43.810, em 2007, contra o Fluminense, seja superado.

Dentro de campo, a torcida poderá ver pela primeira vez a dupla Montillo e Camilo. Contratado para ser protagonista na equipe, o argentino estreou de forma tímida na derrota para o Madureira, enquanto Camilo desfalcou o time por causa da seleção brasileira. Na defesa, Joel Carli sente dores musculares e não joga. João Paulo, que ficou de fora dos dois primeiros jogos, disputa posição com Rodrigo Pimpão.

Nome tradicional na Libertadores, com 31 participações na história, o Colo Colo aposta no veterano Paredes, de 36 anos. O atacante da seleção chilena marcou quatro gols na última edição da competição internacional, em 2016, ano em que o time foi eliminado na fase de grupos ao ficar em terceiro, atrás de Atlético Mineiro e Indepediente del Valle na sua chave.

O Atlético Mineiro conseguiu um ponto importante fora de casa, nesta quinta-feira. Jogando no Estádio Monumental de Santiago, no Chile, sem poder contar com Robinho, o time brasileiro segurou o empate em 1 a 1 com o Colo Colo e comemorou manter a liderança do Grupo 5 ao fim de quatro rodadas. Tem sete pontos, contra cinco do rival desta noite e quatro Independiente del Valle. Se vencer o Colo Colo na quarta que vem, em Belo Horizonte, praticamente encaminha a classificação.

Robinho, que marcou três gols na goleada sobre a Tombense, no domingo, acabou sendo vetado pelo departamento médico por um motivo peculiar. O atacante sofreu uma picada de um inseto ainda em Belo Horizonte, antes da viagem ao Chile. Com a coxa inflada e com febre, ele não tinha condições de entrar em campo.

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No lugar de Robinho, Diego Aguirre montou o ataque com Patric, Luan e Lucas Pratto. O Colo Colo apostou no abafa nos primeiros minutos, mas encontrou uma zaga atleticana bem postada. Só depois dos 20 minutos é que os brasileiros começaram a arriscar mais, mantendo a bola por bom tempo no campo de ataque.

Apesar da boa movimentação, o fato é que o primeiro tempo teve poucas chances de gol. As melhores foram dos chilenos, quase no intervalo, mas Paredes e Fierro erraram na conclusão.

Aguirre não gostou do time e mexeu no intervalo, com Hyuri e Dátolo nos lugares de Patric e Cazares. A equipe ganhou em movimentação e o jogo em emoção. As oportunidades de gol começaram a aparecer lá e cá, mas a bola não foi para a rede.

Dátolo quase fez de falta, Victor parou Valdés e Paredes, mas a chance do jogo foi desperdiçada por Tonso. Aos 40 minutos, ele ganhou dividida com Leonardo Silva, deixou Marcos Rocha no chão, saiu na cara de Victor e, ao invés de tirar do goleiro, fechou o olho, encheu o pé, e mandou para fora.

FICHA TÉCNICA:

COLO COLO 0 X 0 ATLÉTICO-MG

COLO COLO - Villar; Fierro, Baeza, Julio Barroso e Beausejour; Jaime Valdés, Esteban Pavez e Jorge Araya; Juan Delgado (Martín Rodríguez), Esteban Paredes e Tonso. Técnico - José Luís Sierra.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Cazares (Dátolo, depois Júnior Urso) e Patric (Hyuri); Luan e Lucas Pratto. Técnico - Diego Aguirre.

ÁRBITRO - Gery Vargas (Bolívia).

CARTÕES AMARELOS - Beausejour, Jaime Valdés (Colo Colo), Leandro Donizete e Rafael Carioca (Atlético-MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental, em Santiago (Chile).

Durante a ditadura, Augusto Pinochet foi nomeado presidente de honra do popular Colo Colo, enfrentou estrelas do futebol chileno e usou estádios como campos de tortura, deixando uma forte influência que torcedores e jogadores querem deixar para trás.

Após o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973, Pinochet mirou o clube do coração, o Colo Colo, o mais popular do Chile e maior vencedor a nível nacional e internacional.

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Três anos depois de instaurado o regime, Pinochet ordenou a saída dos dirigentes do clube e colocou um consórcio econômico para gerir a equipe, recebendo em troca o título de presidente de honra.

Depois de 40 anos, cerca de cinquenta sócios e torcedores decidiram iniciar uma campanha para cancelar o que chamam de "decisão ilegítima" que manchou de sangue o clube. A ditadura de Pinochet deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos.

"É necessário reparar essa injustiça histórica", declarou à AFP, José Miguel Sanhueza, um dos torcedores que encabeça a campanha.

Como primeira medida, criaram o site www.fuerapinochet.cl, no qual pretendem recolher assinaturas e apresentar na próxima assembleia de sócios, em 20 de maio, uma petição para cancelar o registro no clube e Pinochet.

A condição de sócio de Pinochet "é uma mancha, pelos conhecidos e repudiáveis crimes contra os direitos humanos cometidos durante a ditadura militar", explica o site.

Cerca de 2.000 dos mais de 35.000 sócios do 'Cacique' já assinaram a petição, a três semanas da importante assembleia.

Pinochet chegou a prometer dinheiro para a conclusão do estádio do Colo Colo, situado no sul da capital Santiago e com capacidade para 48.000 pessoas, mas, depois de perder o plebiscito que acabou com sua ditadura, em 1988, a promessa foi esquecida.

Também atribuem a Pinochet vínculo com o Cobresal, recente campeão chileno, ao qual o ditador teria ordenado a fundação, em 1979, com o objetivo de controlar os sindicatos da então crescente industria de mineiração de cobre, no norte do país.

Os braços do regime militar alcançaram também a Federação Chilena de Futebol, nomeando em 1975 o general da polícia Eduardo Gordon como presidente da entidade até 1978.

- Jogadores contra Pinochet -

Pinochet teve como opositores diversos jogadores considerados estrelas do futebol chileno durante os 17 anos em que ficou no poder.

O mais conhecido foi o atacante Carlos Caszely, símbolo da luta contra ditadura e uma das caras visíveis da campanha de partidos de esquerda para acabar com o governo de Pinochet no plebiscito que acabou com o regime, em 1988.

"Caszely era uma estrela que tinha certas liberdades que outros não podiam ter. Em 1983, em plena ditadura, ele deu uma entrevista afirmando diretamente que Pinochet tinha que sair", explicou à AFP Daniel Matamala, famoso jornalista local e autor do livro "Goles e autogoles", que fala do vínculo entra o futebol e o mundo da política.

O atacante, depois de jogar na Espanha entre 1973 e 1978, retornou ao país para defender o Colo Colo, mas seu ódio pela ditadura acabou fazendo com que não fosse convocado diversas vezes para defender a seleção chilena, controlada por Pinochet.

Em 1988, durante a campanha contra o ditador, Caszely revelou que a mãe havia sido estuprada e torturada pela ditadura.

Outros jogadores sofreram o rigor da ditadura, como Mario Soto, considerado em 1976 o melhor zagueiro do Chile e impedido de jogar no Brasil por um decreto que não permitia a jogadores de seleção jogarem em outro país.

Pinochet também utilizou estádios como prisões para deter e torturar os opositores da ditadura. O maior deste centros foi o estádio Nacional, templo do futebol chileno onde cerca de 20.000 presos políticos ficaram.

"Pinochet teve uma influência muito evidente, com tentativas de manipular o futebol com fins políticos e teve as armas para fazer isso sem maiores interferências", resumiu Matamala.

Após três rodadas da Libertadores Feminina de Futebol foram definidas as equipes que se classificaram para as semifinas da competição, que será realizada na próxima sexta-feira (23), no Estádio Carneirão, em Vitória de Santo Antão.

Nos jogos desta quarta-feira foram determinados os times que ficaram na liderança dos grupos e o melhor segundo colocado de toda a primeira fase. O Vitória terminou na primeira colocação do Grupo C após vencer o Sport Girls por 8 a 0; já no B, a equipe do São José empatou com o Boca Jr em 1 a 1, mas ficou com a liderança do grupo.

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No grupo, a Foz Catarataz ganhou das meninas do Deportivo Quito por 4 a 1 e garantiu a classificação. O Colo Colo foi a equipe que obteve a melhor pontuação entre os segundos colocados e por isso também ficou com a vaga para as semifinais.

Classificados para as semifinais:

1º do Grupo A - Foz Cataratas
1º do Grupo B - São José
1º do Grupo C - Vitória
Melhor 2º - Colo Colo

Semifinais na sexta-Feira (23)

16h - Foz Cataratas x São José
18h - Vitória x Colo Colo

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