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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou nesta quarta-feira (19) que pelo menos 75% dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, já foram vacinados contra o novo coronavírus.

O alemão ainda declarou que o restante dos esportistas deverá receber o imunizante antes do início das Olimpíadas, programado para o dia 23 de julho.

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Na reunião online com os organizadores do megaevento esportivo, Bach afirmou que pretende fornecer mais médicos para os Jogos, já que muitos japoneses temem que as Olimpíadas coloquem mais pressão sobre o sistema de saúde do país asiático. O alemão, no entanto, não deu detalhes sobre quantas pessoas poderão estar envolvidas.

Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, informou que a vacinação dos atletas "é de grande ajuda para garantir a seguranças dos Jogos".

O Japão passa por uma nova onda de infecções e as autoridades estão sendo fortemente criticadas pelo ritmo lento da campanha nacional de vacinação. No entanto, os organizadores das Olimpíadas afirmam que medidas rígidas, como controles regulares e a proibição de torcedores estrangeiros, vão garantir a segurança do evento.

Da Ansa

Uma visita ao Japão programada para este mês do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi adiada, anunciou nesta segunda-feira (10) o comitê de organização dos Jogos de Tóquio, após o aumento de casos no país.

A viagem de Bach estava prevista para 17 e 18 de maio, de acordo com os organizadores, que decidiram "adiar a visita por diversas situações, sobretudo a prorrogação do estado de emergência vinculado ao vírus" pelo governo japonês.

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Os Jogos Olímpicos devem começar dentro de 74 dias (23 julho a 8 de agosto).

O estado de emergência, que é menos estrito no Japão que os confinamentos impostos em outros países do mundo, foi prologado até 31 de maio nos departamentos do país mais afetados pela pandemia, entre eles Tóquio.

De acordo com a imprensa japonesa, os organizadores dos Jogos Olímpicos pretendem reprogramar a visita de Bach para junho.

Seiko Hashimoto, a presidente do comitê Tóquio-2020, já havia alertado na sexta-feira que seria "muito difícil" organizar uma visita em maio do presidente do COI, após a prorrogação do estado de emergência.

A crise de saúde no Japão foi muito menos intensa até agora que em outros países, com 10.800 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020.

Mas o programa nacional de vacinação avança lentamente e alguns departamentos registraram nas últimas semanas níveis recorde de infecções de covid-19, com a propagação de variantes agravando a situação.

O governo japonês e os organizadores dos Jogos de Tóquio insistem que o evento, adiado por um ano em 2020 devido ao vírus, poderá, apesar das dificuldades, acontecer "com segurança" este ano.

Mas todas as pesquisas mostram que a maioria dos japoneses defende o cancelamento ou um novo adiamento.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, permaneceu na defensiva nesta segunda-feira ao insistir no Parlamento que "nunca" colocou os Jogos Olímpicos em primeiro lugar e que sua prioridade continua sendo "a vida e a saúde dos japoneses".

Faltam 78 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, mas o Japão segue convivendo com os riscos da contaminação pela Covid-19, que tem aumentado no país nas últimas semanas. Tanto é que, nesta sexta-feira, o primeiro ministro Yoshihide Suga anunciou que o estado de emergência, previsto para acabar na próxima terça, foi estendido até o final deste mês.

Estas medidas, menos restritivas que em confinamentos aplicados en outros lugares do mundo, estão em vigor desde o final de abril. Além da capital Tóquio, elas se estendem nas regiões de Osaka, Kioto e Hyogo e agora serão adotadas também nas regiões de Aichi (central) e Fukuoka (sudoeste).

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"O número de novos casos está em um nível alto nas grandes cidades e os hospitais estão sob enorme pressão em Osaka e Hyogo", disse Suga nesta sexta-feira. "Nos baseando nesta situação, decidimos incluir Aichi e Fukuoka nas áreas do estado de emergência e estendê-lo até 31 de maio".

Programada para o próximo dia 17, a visita do alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Tóquio não deverá ocorrer. De acordo com Seiko Hashimoto, chefe do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020, a situação no Japão não é favorável no momento.

"Acho que é muito importante que o presidente Bach examine a situação atual (antes da Olimpíada). No entanto, quando o estado de emergência for estendido, provavelmente será um fardo enorme para ele visitar durante esse período", afirmou Hashimoto durante a entrevista coletiva semanal do comitê, nesta sexta-feira.

Inicialmente, Bach deveria participar da etapa de Hiroshima do revezamento da tocha olímpica, no próximo dia 17, e se encontrar com o primeiro ministro no dia seguinte, cerca de dois meses antes da abertura da Olimpíada. A ideia era reafirmar com os organizadores a segurança do esquema montado em meio à pandemia. O Japão, porém, tem encarado um aumento das infecções desde abril.

A viagem programada para este mês deveria ser a primeira vez de Bach no Japão desde novembro do ano passado. Na época, o presidente do COI se encontrou com Suga e visitou o estádio Nacional, em Tóquio, o principal sede dos Jogos.

A pouco menos de dois meses para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quinta-feira que alcançaram um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para fornecer vacinas contra a Covid-19 aos atletas e membros das delegações participantes do evento esportivo no Japão.

As empresas anunciaram que devem estabelecer uma "coordenação com os comitês olímpicos nacionais em todo o mundo" e as primeiras entregas de vacinas começarão no final deste mês. O COI não tornou a vacinação obrigatória, mas a recomenda a todos os participantes dos Jogos Olímpicos.

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A vacina desenvolvida e produzida pela Pfizer-BioNTech se tornou o pilar central da estratégia da União Europeia para combater a pandemia do novo coronavírus. Em nota, os dois laboratórios afirmaram que o objetivo do memorando de entendimento assinado pelo COI é que "as delegações participantes recebam a segunda dose antes da chegada na capital japonesa".

Essas doses serão adicionadas a entregas já planejadas como parte de pedidos feitos por governos nacionais ou pela iniciativa internacional Covax.

Na nota, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, destacou que a distribuição de vacinas "é mais um instrumento na caixa de ferramentas de medidas que vai ajudar a fazer dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 um evento seguro para todos os participantes".

A Olimpíada deve receber cerca de 11 mil atletas, embora um número considerável desse total já tenha recebido pelo menos uma dose de uma das vacinas contra a covid-19. Da mesma forma, a nota dos dois laboratórios faz menção às "delegações", sugerindo um grupo importante de pessoas além dos atletas (treinadores, oficiais de logística, auxiliares).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira um acordo com a China para produção de vacinas para atletas e equipes que vão participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, neste ano, e dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, no início de 2022.

"Somos muito gratos por esta oferta (da China), que é uma demonstração do verdadeiro espírito olímpico da solidariedade", disse o presidente do COI, Thomas Bach. Sem entrar em detalhes de custos e valores, o dirigente disse que a entidade "vai pagar por doses extras" para os atletas olímpicos e paralímpicos.

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O anúncio deve acelerar o processo de vacinação no Japão, que é um dos mais atrasados entre os grandes países do mundo. As vacinas começaram a ser aplicadas nos japoneses somente em fevereiro. A Olimpíada terá início no dia 23 de julho. E os Jogos de Inverno estão marcados para começar em fevereiro de 2022.

Bach prometeu também nesta quinta liberar doses para o público em geral dos países que vão fazer parte do programa de vacinação do COI. "O COI vai pagar por duas doses extras, que poderão ser disponibilizadas para a população de cada país, de acordo com suas necessidades", declarou o presidente.

A distribuição será feita por meio de agências internacionais ou acordos de vacinação dos países com a China. O país asiático tem atuado fortemente junto a outros países na chamada diplomacia da vacina, por meio das empresas Sinovac e Sinopharm. De acordo com apuração da agência The Associated Press, a China já prometeu meio bilhão de doses da vacina para mais de 45 países nas últimas semanas.

Para o presidente do COI, o acordo com a China vai ajudar a realizar uma edição dos Jogos mais segura, em meio a rumores de cancelamento da Olimpíada - nas últimas semanas dirigentes do COI e do Comitê Organizador japonês vieram a público diversas vezes para garantir a realização do grande evento.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) classificou nesta terça-feira como "absolutamente inapropriados" e contrários à política da entidade os comentários ofensivos sobre mulheres feitos há seis dias por Yoshiro Moru, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus.

"Os recentes comentários do presidente Yoshiro Mori foram absolutamente inapropriados e contrários aos nossos compromissos", afirmou o COI em um comunicado oficial divulgado nesta terça-feira, seis dias depois do dirigente japonês ter dito que as mulheres têm dificuldade em ser concisas, observando que as funcionárias que trabalham no Comitê Organizador "sabem se colocar no seu lugar".

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O COI garante que a "comunidade esportiva pode estar segura" de que a entidade "manterá o seu compromisso de implementar uma política de não discriminação, igualdade de gênero, inclusão e solidariedade".

Um dia depois de ter feito os comentários, Mori, de 83 anos, pediu desculpas e os considerou "contrários ao espírito olímpico", mas afastou a hipótese de uma demissão imediata, que começou a ser pedida nas redes sociais.

Questionado sobre se pensava em abandonar o cargo, por causa da polêmica, Mori recusou de imediato essa possibilidade, mas acrescentou: "Se todos me disserem que estou incomodando, então deverei pensar nisso", disse.

Entretanto, cerca de 400 voluntários desistiram de dar apoio aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, previstos para os meses de julho, agosto e setembro, e o Comitê Organizador tem recebido milhares de queixas sobre as declarações de Mori.

O comitê das duas competições convocou para este final de semana uma reunião para debater a polêmica, que também está sendo criticada por vários patrocinadores.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando consultoria de gerenciamento de risco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio. No entanto, a principal prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra o novo coronavírus, informou nesta segunda-feira (25) o OMS.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, está mantendo o compromisso de seu governo de sediar os Jogos este ano, e autoridades rejeitaram na semana passada uma reportagem do jornal britânico Times que dizia que Tóquio havia abandonado a esperança de realizar o evento em 2021.

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O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, questionado se os atletas deveriam ser vacinados como prioridade, disse em uma coletiva de imprensa: “Temos que encarar a realidade do que enfrentamos agora. Não há vacina suficiente no momento para atender aqueles que estão em maior risco". “Enfrentamos agora uma crise em escala global que exige que os profissionais de saúde da linha de frente, os idosos e os mais vulneráveis em nossas sociedades tenham acesso à vacina primeiro”, acrescentou.

O início dos Jogos está previsto para 23 de julho, após adiamento de um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. A OMS trabalhará com o COI, a cidade de Tóquio e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão como parte de sua força-tarefa para "oferecer conselhos de gestão de risco durante o processo", disse Ryan.

"A decisão final sobre as medidas de gerenciamento de risco para a Olimpíada, e a decisão final sobre a própria Olimpíada, é uma decisão do COI e das autoridades japonesas", afirmou ele.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, declarou nesta quinta-feira (21) que está convencido de que os Jogos Olímpicos de Tóquio serão disputados nas datas programadas (23 de julho a 8 de agosto de 2021), acrescentando que "não há plano B".

"Não temos nenhuma razão neste momento para acreditar que as Olimpíadas de Tóquio não serão inauguradas em 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio", disse Bach em entrevista à agência japonesa Kyodo, seis meses antes dos Jogos.

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"É por isso que não existe um plano B e é por isso que estamos totalmente comprometidos em tornar os Jogos seguros e bem-sucedidos", assegurou.

A mesma determinação foi percebida esta semana no Comitê Organizador Tóquio-2020.

"A disputa dos Jogos é o nosso ponto inflexível e, partindo dessa premissa, não falamos de mais nada", declarou à AFP o diretor-geral da organização japonesa, Toshiro Muto.

Muto não excluiu, no entanto, que os Jogos tenham de ser disputados com um número limitado de espectadores, ou mesmo sem público.

Diante de recordes de infecções por Covid-19, o governo japonês decidiu este mês restabelecer o estado de emergência em uma parte significativa do Japão, que inclui Tóquio e sua vasta periferia.

Mais de 80% dos japoneses, segundo uma pesquisa recente, seriam contra a disputa dos Jogos Olímpicos este ano e gostariam de seu adiamento ou cancelamento.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) determinou como será o programa de esportes das Olimpíadas de Paris em 2024. Na decisão desta segunda-feira (7), o breakdance foi inserido como modalidade assim como surfe, skate e escalada que farão sua estreia nas olimpíadas de Tóquio em 2021 e já estão garantidos para França. O COI também afirmou que espera atingir número inédito com a igualdade de gênero.

Entretanto a chegada de modalidades novas acontecem para que outras saiam, casos do caratê e do softbol. As olimpíadas de 2024 na França também promete alcançar em números ainda maior do previsto para olimpíada de Tóquio no próximo ano no tocante a igualdade de gênero, com 50% das atletas mulheres e 50% de atletas homens no evento. A edição também será menor e terá cerca de 592 atletas a menos. 

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“Com este programa, estamos tornando os Jogos Olímpicos de Paris 2024 adequados para o mundo pós-corona. Estamos reduzindo ainda mais o custo e a complexidade de hospedar os Jogos. Embora alcancemos a igualdade de gênero já nos próximos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, veremos pela primeira vez na história olímpica a participação exatamente do mesmo número de atletas femininas e atletas masculinos. Também há um grande foco na juventude ”, disse o presidente do COI, Thomas Bach.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, custarão pelo menos mais US$ 2,4 bilhões (R$ 13,2 bilhões na cotação atual). Esse é o valor divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Comitê Organizador Local (COL), que se reuniu com autoridades do governo do Japão e da região metropolitana de Tóquio.

O custo extra é explicado pelos gastos gerados pelo adiamento do evento olímpico (R$ 8,46 bilhões) e pelo investimento necessário para garantir todas as medidas de saúde exigidas (R$ 4,75 bilhões). E o custo final dos Jogos Olímpicos pode ser ainda maior, segundo os organizadores, que preveem um orçamento adicional de reserva de R$ 1,34 bilhão.

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Essas despesas a mais no orçamento chegam em um momento em que os organizadores dos Jogos e as autoridades japonesas começam a criar um entusiasmo para a realização da primeira Olimpíada adiada no pós-guerra, insistindo que este evento pode acontecer no próximo ano, mesmo se a pandemia da Covid-19 não estiver sob controle.

Mas o aumento das despesas pode piorar a opinião pública no Japão, onde sondagens realizadas há poucas semanas mostraram que uma maioria da população é a favor de um novo adiamento ou do cancelamento dos Jogos.

De acordo com o Comitê Organizador, os custos adicionais dos Jogos serão divididos entre o governo japonês, a cidade de Tóquio e o próprio COL. "As despesas a mais foram calculadas de acordo com a promessa de divisão de papéis (da preparação da Olimpíada) de 2017", afirmou Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador, em entrevista coletiva após a reunião desta sexta-feira.

A vacinação contra a Covid-19 não vai ser obrigatória para os atletas que participarem dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. O recado foi dado nesta terça-feira (17) pelo alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante uma visita ao estádio Olímpico de Tóquio, local das cerimônias de abertura e encerramento do evento e de provas de atletismo.

"Exigir a vacinação seria ir longe demais", disse Bach, reiterando o compromisso do COI de garantir as melhores condições para os atletas. Apesar de afirmar que a vacina não será obrigatória, por se tratar de "uma questão de saúde individual", o dirigente comentou que a entidade vai incentivar os esportistas a se vacinarem.

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Bach terminou nesta terça-feira uma visita de dois dias à capital japonesa, que teve como principal objetivo reforçar a confiança dos atletas, dos japoneses e dos patrocinadores quanto à realização dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, que agora serão de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

O aumento das infecções em grande parte do mundo e a renovação das medidas de confinamento, especialmente na Europa, voltaram a levantar questões sobre a realização dos Jogos no próximo ano, caso a pandemia não esteja controlada.

Na última semana, uma pesquisa local mostrou que a maioria da população japonesa acha que o ideal seria adiar os Jogos ao menos em um ano - ou até cancelar a edição. Na segunda-feira, um pequeno grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao edifício que Bach dava uma coletiva de imprensa em Tóquio. E, de acordo com os meios de comunicação locais, mais de 60% dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos para mais um ano.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, está "muito confiante" que os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 serão realizados em 2021, independentemente da evolução da pandemia do novo coronavírus, que já adiou o evento em um ano. No final de um encontro na capital do Japão com o primeiro-ministro Yoshihide Suga, nesta segunda-feira (16), o dirigente comentou que está "muito, muito confiante na presença de espectadores nos estádios olímpicos no próximo ano" e que os envolvidos estejam vacinados.

"Para proteger o povo japonês, e em respeito ao povo japonês, o COI fará um grande esforço para que os participantes olímpicos e visitantes cheguem aqui vacinados se, então, houver vacina disponível. Juntos podemos fazer dos Jogos Olímpicos e da chama olímpica a luz no fim do túnel em que todos nós estamos durante a crise do coronavírus", afirmou Bach, que prosseguiu:

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"Estamos montando uma enorme caixa de ferramentas na qual colocaremos todas as diferentes medidas que podemos imaginar (para que os Jogos sejam realizados). No próximo ano, poderemos tirar as ferramentas certas desta caixa e aplicá-las para garantir um ambiente seguro para todos os participantes dos Jogos. Isso nos deixa muito, muito confiantes de que podemos ter espectadores nos estádios olímpicos no próximo ano", disse.

Na última semana, uma pesquisa local mostrou que a maioria da população japonesa acha que o ideal seria adiar os Jogos ao menos em um ano - ou até cancelar a edição. Nesta segunda-feira, um pequeno grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao edifício que Bach dava uma coletiva de imprensa em Tóquio. E, de acordo com os meios de comunicação locais, mais de 60% dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos para mais um ano.

A notícia do avanço na criação de uma vacina, porém, deu esperança aos organizadores. O Comitê Organizador Local afirma, porém, que continuará planejando medidas para que a Olimpíada seja realizada em segurança mesmo que não haja uma vacina até lá.

Bach tem uma série de compromissos oficiais em Tóquio até esta terça-feira. O presidente do COI, que chegou ao Japão no domingo, vai se encontrar com membros do Comitê Organizador e do governo japonês para definir os próximos passos na organização da Olimpíada. Nesta terça está prevista uma visita ao estádio Olímpico, principal sede dos Jogos.

Adiadas por conta da pandemia da covid-19, Os Jogos Olímpicos estão previstos para serem realizados entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021.

Nascido na periferia de Nova Iorque (EUA), no início da década de 1970, o movimento Hip Hop logo se expandiu mundo afora. A força dos quatro elementos que representam essa cultura - breaking, DJ, rap e o grafite - garantiram que ela tivesse potencial suficiente para subverter as dificuldades mais óbvias possíveis, sendo essa uma expressão originária dos guetos e de base fundadora fixada na cultura negra. 

Meio século após seu surgimento, o Hip Hop ultrapassou os limites das periferias. O movimento  ganhou um dia para chamar de seu (12 de novembro, Dia Mundial do Hip Hop) além de ter conquistado seu espaço nas paradas musicais do mainstream, através do rap; nas galerias de arte, com o grafite;  e possivelmente, nas Olimpíadas de Paris, em 2024, com o breaking dance, a popular dança de rua. A modalidade, é ligada à Federação Mundial de Dança Desportiva e foi disputada nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018. A experiência agradou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que deve decidir até o final de 2020 sobre sua inclusão nos jogos que acontecerão na Europa. 

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O Brasil conta com um elenco estrelado de profissionais do break dance. O paranaense Fabiano Carvalho Lopes, o Neguin - campeão mundial pelo Battle Pro de 2019 -; o cearense Mateus Melo, o Bart -  vencedor nacional do BC One, o torneio mais importante do país, em 2018 -; e a mineira Isabela Rocha, a Itsa, que além de bgirl também é dançarina do Cirque du Soleil; são só alguns exemplos. Isso sem contar com a lenda viva da dança de rua, Nelson Triunfo. 

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Conhecido como o ‘pai do Hip Hop’ no país, Triunfo, o Nelsão, foi um dos maiores responsáveis pela disseminação do break dance em solo nacional e há mais de cinco décadas é tido como uma grande referência. O artista deixou o sertão de Pernambuco para ganhar o Brasil com sua dança no início da década de 1970 e, desde então, o Estado vem revelando vários outros talentos no breaking, um deles é o bboy Marcos Gaara. 

Gaara tem apenas 25 anos de vida, dos quais a metade passou dançando. Quando criança, ele começou a praticar a dança e outros esportes para dar vazão ao excesso de energia, já que “não parava de dar cambalhotas” dentro de casa. Mas, o que parecia ser apenas uma terapia para o menino super ativo acabou se tornando profissão e hoje o bboy viaja o país mostrando sua arte e participando de competições. 

Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

A  trajetória na carreira de Marcos, no entanto, não foi de todo tranquila. Morador da Bomba do Hemetério, bairro da Zona Norte do Recife, o artista precisou dar muitas piruetas para se destacar na cena. A falta de recurso foi sendo driblada com muito esforço, a medida que participava de projetos e também fazia seus 'corres' com outros bboys dançando nos sinais da capital pernambucana.  “A gente foi treinando, passamos perrengues juntos, fomos sentindo a evolução, muitos desistiram outros continuaram como eu”, relembra. 

O preconceito, ainda enfrentado por quem abraça a cultura Hip Hop, também foi um desses ‘perrengues’ que Gaara precisou enfrentar até mesmo dentro de casa. “O bboy ser um artista profissional é uma coisa que ainda está tendo uma adequação, pra gente e para o público. O Hip Hop é uma coisa marginalizada, então você acha que a pessoa vai tá ali pra se drogar ou só pra passar o tempo e não é assim. Já tô há 12 anos na cultura, competindo, trabalhando, e o resultado é sólido. Agora eu consigo ajudar minha família, que antes era contra, com a minha arte”. 

Entre esses resultados positivos da dedicação e do trabalho, estão temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, com participações bem sucedidas em competições. Gaara também é membro do Gang Gangrena, coletivo de bboys e bgirls da Paraíba com atuação em todo território nacional.  “Tem gente que dança pra se sentir bem, eu sempre quis me profissionalizar para as competições. Eu economizei - o movimento aqui (Pernambuco) é fraco -, eu juntei uma grana e fui para o Rio, São Paulo, tentar me destacar e foi isso que me deixou mais firme na cultura e como atleta”. 

Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Especialista no estilo power move, mais focado nas acrobacias e saltos, Gaara diz ser “mais acrobata do que bailarino”. No desenvolvimento de sua arte, ele tenta aliar os movimentos acrobáticos aos elementos tanto do Hip Hop quanto de outras culturas, como o frevo e o maracatu, por exemplo, para representar bem Pernambuco nas competições. Também atleta de artes marciais, parkour e arte ninja, ele mantém uma rotina pesada de treinos e garante que o “compromisso” é o que faz a diferença no desenvolvimento do bboy. “Às vezes demora anos pra você executar um único movimento”.

 A falta de apoio e patrocínios - que aparecem apenas de forma pontual para algumas competições específicas -, é driblada com muita força de vontade. “Eu sou raça, eu mesmo faço meu investimento, vou até lá e dou o meu suor.” A certeza de estar dando conta de uma verdadeira missão, também impulsiona. “Eu digo que isso estava escrito. Já tentei abrir negócios, fazer outras coisas, e nada dá certo. Só a arte me puxa. Pra quem tá dentro sente bem mais forte isso”

Break olímpico

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Gaara se diz muito animado com a possibilidade de ver o breaking nas Olimpíadas de Paris, em 2024. Embora acredite que daqui a quatro anos já estará “coroa” para competir, ele vê a inclusão da modalidade entre os esportes olímpicos como uma oportunidade de espaço não só para dançarinos mas também para técnicos e preparadores físicos, o que se descortina como uma bela oportunidade para sua carreira.  Sem falar no que representa para uma cultura vinda do gueto ter um reconhecimento como esse. “Vai ser uma grande evolução, uma coisa que veio da favela, de negros empoderados, estar numa olimpíada, vai ser um up tridimensional”.

O COI decide, no próximo mês de dezembro, se esse elemento do Hip Hop estará ou não nas Olimpíadas da França, em 2024. Se entrar, o break dance dividirá espaço com outras modalidades recém admitidas na competição, como escalada, surfe e skate, que estrearão em Tóquio, no ano que vem. As previsões são positivas, sobretudo após a experiência feita durante os Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, ocorridos em Buenos Aires. A competição de dança em Paris deverá ser organizada pela World Dance Sport Federation (WDSF), que é reconhecida pelo COI há mais de 20 anos como a entidade responsável pela dança esportiva mundial.. 



 

O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), garantiu nesta quinta-feira (5) que os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para julho e agosto de 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, serão realizados com total segurança independente da situação no Japão e no mundo com relação ao nível de contágio da covid-19. "Estamos preparados para oferecer uma Olimpíada segura, sejam quais sejam as circunstâncias no próximo verão (no hemisfério norte)", disse.

A afirmação de Bach foi feita em um fórum realizado de forma virtual com a participação de federações internacionais de diversas modalidades. Nele foi convidado o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, que afirmou que a colaboração entre os organizadores e as outras partes implicadas, incluindo as federações, vão fazer com que Tóquio seja a "a cidade olímpica melhor preparada" para os Jogos.

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O presidente do COI reiterou a mensagem dita nas últimas semanas sobre a situação da pandemia pelo mundo, que impacta na organização da Olimpíada. "A rápida evolução da situação impede de ter agora as respostas sobre as dúvidas operativas que estão na mente de todos. Mas, por favor, tenham a segurança de que estamos desenvolvendo ferramentas para cada cenário possível diante da covid-19", prosseguiu Bach.

Em sua declaração no fórum, o diretor-geral da OMS recordou que a organização, neste caso, de competições "requer um enfoque baseado no risco para decidir se um evento deve seguir adiante e como". "Depende de cada um de nós reforçar o papel essencial do esporte como garantia de uma melhor saúde e estamos trabalhando para assegurar que os esportes possam ser praticados con segurança, tanto a nível amador como profissional", comentou Tedros.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram adiados em um ano no mês de março passado depois de um acordo entre o COI, o Comitê Organizador e o governo do Japão diante da pandemia do novo coronavírus. A cerimônia de abertura da Olimpíada será realizada em 23 de julho de 2021 e a de encerramento no dia 8 de agosto.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, ficou animado, neste fim de semana, durante a disputa do Campeonato Mundial de Ciclismo, em Ímola, na Itália, e afirmou que os Jogos Olímpicos de Tóquio, ano que vem, serão disputados mesmo que uma vacina contra a covid-19 não seja encontrada antes da abertura.

"O sucesso do Tour de France (encerrado há oito dias) e do Campeonato Mundial de Estrada da União Internacional de Ciclismo (UCI) dão ao COI muita confiança. Isso nos deixa muito confiantes porque vimos nos últimos meses que é possível grandes eventos esportivos em um ambiente seguro (com público), mesmo sem vacina", afirmou Bach, que se irritou quando perguntado por um jornalista sobre os "Jogos da Pandemia".

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"Não serão os Jogos da Pandemia, eles serão os Jogos adequados para o mundo pós-corona. Temos que nos adaptar ao novo mundo em que vivemos. Isso vai ter uma influência nos Jogos, mas eles vão manter o caráter de unir o mundo inteiro. Você verá e sentirá o espírito olímpico em Tóquio, mas adaptado ao novo mundo em que vivemos", disse o dirigente.

Prevista para ser disputada em 2020, a Olimpíada de Tóquio foi adiada para o ano que vem, entre 23 de julho a 8 de agosto.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou neste domingo (27) estar "preocupado" com uma nova lei do esporte em discussão na Itália e disse que isso poderia afetar os atletas do país nas Olimpíadas de Tóquio de 2021 e a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 de Milão-Cortina.

"Estamos muito preocupados com a situação e o funcionamento do Coni [Comitê Olímpico Nacional Italiano]. E essa preocupação está crescendo. Escrevemos uma carta ao ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, representando a séria preocupação porque vemos que com essa lei, o Coni não ficará conforme à Carta Olímpica", disse Bach durante uma coletiva de imprensa do Mundial de Ciclismo em Ímola.

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Para o líder do órgão, há um "risco sobre a preparação dos atletas olímpicos da Itália para os Jogos de Tóquio e isso pode significar menos medalhas" e que, se aprovada, "ficaremos muito preocupados com a preparação e a organização das Olimpíadas de Inverno de 2026".

"Eu entendo que o Coni está buscando outra solução para conseguir satisfazer os requisitos mínimos para estar de acordo com a Carta Olímpica e satisfazer plenamente o acordo assinado sobre a Carta Olímpica. Esperamos que uma solução seja atingida muito rapidamente porque Tóquio não espera e Milão-Cortina não esperam", alertou.

A principal crítica de Bach é sobre a liberdade de trabalho do secretário-geral da entidade máxima olímpica italiana, destacando que o representante "deve ter pleno controle de suas funções". "Mas, agora, o secretário-geral se submete à instrução externa ao Coni", pontuou referindo-se à relação da entidade olímpica com os Ministérios do Esporte e da Saúde.

Bach ainda reclamou que Spadafora não respondeu à carta enviada para o COI e que não há nenhum encontro agendado com o político.

Pouco depois da coletiva do presidente do COI, o ministro italiano respondeu às ameaças e ironizou dizendo que, para ele, "Bach age de modo incomum e pouco institucional falando de um rascunho de lei que, francamente, não consigo acreditar que ele tenha lido pessoalmente".

"Se ele tiver realmente feito isso, que indique com clareza absoluta em quais pontos o rascunho não respeita a Carta Olímpica ou ainda evite de colocar o COI em um debate pouco construtivo para uma instituição tão importante", acrescentou.
    Spadafora continuou com as críticas ao líder e disse que o Ministério respondeu sim a carta enviada pelo COI.

"O texto único, como pontualmente escrito na carta que foi enviada ao COI nas últimas semanas, enfrenta e resolve positivamente, inclusive, algumas das questões levantadas por Bach. É ridículo dizer que a reforma pode refletir na preparação dos atletas italianos e sobre as possibilidades deles de vencerem em Tóquio - uma frase que ofende a Itália e seus grandes atletas. Pedirei que Bach se explique sobre essas palavras e por todas as suas declarações em uma carta que enviarei ao COI amanhã mesmo", criticou o ministro.

Spadafora ainda disse querer "tranquilizar" sobre as preparações para os Jogos de 2026 que seguem de maneira planejada.

O ministro ainda ironizou que Bach não se manifestou, em nenhum momento, sobre a situação no Comitê Olímpico de Belarus, país que vive uma grande crise política desde agosto após a quinta reeleição do presidente Aleksandr Lukashenko - fato não reconhecido pela União Europeia.

"Se para Bach a autonomia do Comitê de Belarus nem está em discussão, muito menos isso deveria estar para a Itália", concluiu.

Entre os principais pontos da nova legislação, está o limite de reeleição dos presidentes do Coni bem como de Federações e Confederações de todas as categorias de esporte italianas. No entanto, alguns dirigentes já se manifestaram contrários à medida porque ela "delegaria" funções "excessivas" ao Ministério do Esporte. 

Da Ansa

O Irã anunciou neste sábado (12) que executou o jovem lutador Navid Afkari, condenado a morte pelo assassinato de um funcionário público durante as "revoltas" de 2018, notícia que provocou um forte impacto em todo o planeta e no Comitê Olímpico Internacional (COI)

A sentença de "qesas", ou seja a "lei de talião", uma pena de "retribuição", foi executada neste sábado na penitenciária de Shiraz, sul do país, informou o procurador-geral da província, Kazem Musavi, à televisão estatal.

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De acordo com a autoridade judicial, Afkari, 27 anos, foi condenado por "homicídio culposo" de um funcionário da empresa pública de águas de Shiraz, que morreu esfaqueado em 2 de agosto de 2018.

De acordo com amigos e parentes, o campeão de luta foi condenado com base em uma confissão obtida após tortura. Assim como outras cidades do Irã, Shiraz foi cenário em 2 de agosto de 2018 de manifestações contra o governo e a situação econômica e social do país.

- Comoção do COI -

A pena de morte foi aplicada "ante a insistência da família da vítima", afirmou o procurador-geral da província.

Mas de acordo com o advogado de Afkari, Hasan Yunesi, no domingo estava programada uma reunião com a família da vítima para "pedir perdão" e evitar a aplicação da pena de morte.

"Estavam com tanta pressa que negaram a Navid seu direito a uma última visita", escreveu Yunesi no Twitter.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) expressou "choque" com a notícia da execução do lutador iraniano.

"É profundamente lamentável que os apelos de atletas de todo o mundo, e todo o trabalho do COI, com o Comitê Olímpico Iraniano, a Federação Internacional de Luta Livre e a Federação Iraniana de Luta Livre, não tenham alcançado seu objetivo", lamentou o COI em um comunicado.

"A execução do lutador iraniano Navid Afkari é uma notícia muito triste", indicou o comitê.

"Respeitando a soberania da República Islâmica do Irã, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, fez um apelo esta semana ao Líder Supremo e ao presidente do Irã em cartas separadas e pediu clemência para Navid Afkari", recordou a entidade.

A condenação a morte do atleta provocou polêmica e uma campanha por clemência ganhou força no Irã e em outros países.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu clemência ao Irã para uma "grande estrela da luta... que não fez nada além de participar de uma manifestação antigovernamental".

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) expressou na sexta-feira grande preocupação com a "iminente execução secreta" de Navid Afkari.

De acordo com a AI, ele e seus dois irmãos, condenados a longas penas de prisão no mesmo caso, são "as vítimas mais recentes do defeituoso sistema de justiça do Irã".

O Irã, que executou pelo menos 259 pessoas em 2019, é, ao lado da China, o país que mais recorre à pena capital, de acordo com a Anistia Internacional.

O Japão está determinado em realizar "a qualquer custo" os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, por consideração a atletas e patrocinadores. A afirmação foi dada nesta terça-feira (8) pela ministra japonesa para a Olimpíada, Seiko Hashimoto, em uma entrevista coletiva.

"Acreditamos que temos tudo para acolher os Jogos a qualquer custo", disse a ministra, que é ex-patinadora, considerando que "os esforços devem ser concentrados na luta contra o coronavírus", responsável pela pandemia da covid-19 que obrigou ao adiamento das competições, olímpica e paralímpica, de 2020 para 2021.

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Seiko Hashimoto, que seguiu a linha de pensamento do australiano John Coates, vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), comentou que os Jogos de Tóquio devem realizar-se por respeito "às muitas pessoas que trabalham na sua preparação e sobretudo aos atletas que estão fazendo esforços consideráveis para se prepararem para o próximo ano, num contexto difícil".

Um grupo de trabalho foi designado pelo governo japonês para formular medidas para conter a pandemia nos Jogos de Tóquio. O painel realizou a sua primeira reunião na última sexta-feira, em cooperação com o Governo Metropolitano de Tóquio e o Comitê Organizador. Nesta quarta, uma comissão executiva do COI, que em julho passado recebeu novos membros, vai se reunir para analisar os preparativos para a Olimpíada, prevista para acontecer entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021.

A reunião da comissão executiva coincide com o anúncio da retomada de algumas modalidades olímpicas, como o judô e a ginástica (artística, rítmica e de trampolim).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) retirou as imagens dos Jogos de Berlim/1936 de um documentário sobre a história olímpica, que vai contar os principais momentos esportivos desde Atenas/1996 até o Rio/2016 como preparação para as competições em Tóquio ano que vem, "Um ano para o futuro".

"Pedimos desculpas a quem possa se sentir ofendido pelo filme dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936", escreveu o COI em suas redes sociais, ao noticiar também a eliminação das imagens. Muitas delas mostravam com destaque o ditador Adolf Hitler e símbolos do nazismo.

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Segundo a entidade, nem mesmo os momentos históricos dos feitos obtidos pelo norte-americano Jesse Owens no atletismo serão utilizados. "A história de Jesse Owens é icônica, que representa o espírito de fraternidade em seu mais alto nível", destacou o COI, referindo-se à relação entre o atleta dos Estados Unidos e o alemão Luz Long, seu rival nas pistas e amigo fora delas.

Medalha de ouro nos 100m, 200m, 4x100m e no salto em distância, Owens subiu ao pódio diante de Hitler e sofreu com a segregação racial quando retornou aos Estados Unidos.

"Já na Vila Olímpica, ele vivia em igualdade com todos os atletas, desfrutando dos mesmos direitos. Por intermédio de suas vitórias, deu uma lição importante ao regime nazista", relembrou o COI.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, comentou sobre a dificuldade em adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio, que estavam previstos para ocorrer neste ano e tiveram a data alterada para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus. O dirigente disse que teria sido mais fácil simplesmente cancelar o evento, mas reforçou que a função do órgão é garantir que a competição aconteça.

"Cancelar os Jogos por força maior teria sido mais fácil para o COI e teríamos a receita dos seguros. Mas estamos lá para organizar os Jogos, não para cancelá-los", afirmou Bach em entrevista ao jornal francês L'Équipe. O adiamento trouxe uma série de desafios logísticos, como problemas com contratos, sedes e garantias a atletas e delegações, além de um custo estimado de US$ 650 milhões (cerca de R$ 3,46 bilhões).

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O COI prevê que, por conta disso, o evento terá que ser uma edição reduzida, e conta com o apoio das entidades locais. No entanto, não deu detalhes sobre como seria feita esta redução do grande evento.

"Temos de ver se podemos fazer melhorias no plano diretor, fazer esforços nos serviços que oferecemos aos participantes, no transporte. A crise mostrou que precisamos de mais solidariedade no esporte, mas também na sociedade. Espero que isso leve a uma melhor cooperação entre as Federações Internacionais e os principais organizadores de eventos", disse Bach.

Os últimos relatórios do COI informaram que Tóquio estava perto de garantir todos os locais de competição para 2021, mas a entidade afirma que ainda há um longo caminho pela frente. A Olimpíada está marcada para ocorrer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto, apesar do temor de que a pandemia ainda não tenha acabado até lá.

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