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Candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) questionou, nesta segunda-feira (1º), as menções feitas a ele durante o penúltimo debate presidencial televisivo antes das eleições que aconteceu na noite desse domingo (30). O deputado foi citado por Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Bolsonaro, apesar de já ter tido alta hospitalar, não compareceu ao embate por recomendações médicas. 

Em publicação nas redes sociais, o candidato disse que os adversários não pararam de falar “mentiras” sobre ele. “Em minha presença, evitaram fazer perguntas a mim e me trataram com cordialidade. Na minha ausência, forçada por orientação médica pois tomei uma facada de um militante de esquerda, não param de falar meu nome e mentiras a meu respeito. Covardia ou cinismo?”, indagou Jair Bolsonaro. 

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Na noite de ontem, logo após o debate, o candidato chegou a dizer que “muitos comemoraram o atentado” sofrido por ele “pois viram uma oportunidade de atacar sem chance de defesa, isso em um cenário que já era desequilibrado”. Bolsonaro não citou nomes dos adversários nas críticas que fez. 

Além disso, Bolsonaro ainda pontuou que “a ganância pelo poder é o maior sintoma de ineficiência de um governo, e ela pode ser percebida no desespero que leva os adversários a fazerem falsas promessas para iludir o brasileiro”. “Só não contavam com o fato de o povo já estar cansado disso. Chega de quem estragou o Brasil”, argumentou o presidenciável, que lidera as pesquisas de intenções de voto.

Investidores do mercado financeiro gananciosos mergulham a economia global no caos, arruinando as classes trabalhadoras impunemente: do cataclismo de 2008 emergiram filmes frequentemente lucrativos e documentários premiados.

As crises financeiras "são sempre parecidas, de novo e de novo (...) Você e eu não podemos controlar, impedir ou retardar (...) Apenas reagimos. E se estiver certo, ganha muito dinheiro", resume Jeremy Irons em "Margin Call" ("Margin Call - O Dia Antes do Fim"), onde interpreta o chefe de um banco de investimentos.

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O filme, lançado em 2011, mostra o mundo implacável dos traders - interpretados por Kevin Spacey, Simon Baker e Demi Moore - levados a liquidar os ativos podres de sua empresa, causando falências em cadeia, a fim de salvar suas peles.

Mesma amoralidade exibida em "The Big Short" ("A Grande Aposta", 2015) - com um elenco estelar (Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling, Brad Pitt) - que conta como a crise do subprime fez a fortuna de alguns financistas que anteciparam a falência do sistema financeiro.

"É um filme muito bom", diz o investidor Steve Eisman, que inspirou o personagem de Steve Carrell, em entrevista à AFP.

"Quanto à minha representação, ela não corresponde 100%. Eliminaram meu senso de humor e mostraram-me permanentemente irritado", acrescenta o homem que ao apostar no colapso do mercado imobiliário americano viu sua conta engordar de US$ 700 milhões para US$ 1,5 bilhão durante a crise.

- Mostrar a inevitabilidade da crise -

Ao contrário do emblemático "Wall Street" dos anos 80 de ritmo acelerado, estas obras "cheias de diálogo" distinguem-se pela calma de suas explicações e sua aparente falta de julgamento, analisa Virginie Apiou, jornalista especializada em cinema.

"Este cinema americano explora as margens, mostra conversas e ações que nunca seriam mostradas de outra maneira. Revela o cinismo porque a transgressão está aí. Tudo é focado nessa provocação, extremamente arrepiante, de dizer 'existe uma crise, vamos nos beneficiar'", diz a especialista, entrevistada pela AFP.

Além disso, a inevitabilidade da crise não se manifesta apenas nos escritórios com vistas deslumbrantes de arranha-céus, mas também entre suas vítimas que podem passar para o lado dos carrascos para sobreviver, como retratado "99 Homes" ("99 Casas") filme independente de Ramin Bahrani, vencedor do Grande Prêmio do festival de Deauville em 2015.

- Ação fictícia -

É entre os documentários que encontramos pistas sobre as causas e os responsáveis ​​pela crise. O premiado com o Oscar "Inside Job" ("Trabalho Interno", 2010), dirigido por Charles H. Ferguson, oprime o espectador, revelando a conivência entre financistas, políticos e acadêmicos, conflitos de interesse, efeitos dominó e impunidade.

Raros trabalhos europeus sobre o assunto, "Cleveland versus Wall Street", prêmio César de melhor documentário em 2011, traz uma ação fictícia entre a cidade de Cleveland e os banqueiros de Wall Street.

"Escolhi uma ação jurídica para tentar encontrar uma forma de verdade, mesmo que seja relativa e comovente, e contar essa história em Cleveland, uma cidade icônica da crise em que sua magnitude foi alucinante", explicou à AFP o diretor suíço Jean-Stéphane Bron.

O documentário "tomou o lugar do que deveria ter acontecido no mundo real e, nesse sentido, o cinema desempenha um papel, fez justiça", diz Bron.

- Filmes rentáveis e premiados -

De dimensão global, a crise de 2008 inspirou principalmente diretores americanos. Na Europa, aparece no cinema social, aponta o crítico Aurélien Ferenczi, da AFP.

"Individualmente alguns cineastas sentiram a responsabilidade de lidar com esse assunto", estima. "O cinema mostra o mundo e a crise é o evento que, para muitos, abriu os olhos para as derivas do ultra-liberalismo".

Um dramaturgo italiano, Stefano Massini, também retomou a história do Lehman Brothers, desde a chegada aos Estados Unidos, em meados do século XIX, dos três irmãos, judeus bávaros, cuja pequena loja têxtil se desenvolveu para se tornar um dos principais endereços em Wall Street.

Criada em Paris em 2013, depois apresentada na Itália, sua peça "Lehman trilogy" está atualmente em cartaz em Londres, aclamado pela crítica.

Comercialmente, a maioria das produções de Hollywood sobre a crise foi lucrativa. "Margin Call" rendeu mais de cinco vezes seu orçamento inicial (US$ 19,5 milhões para um orçamento de US$ 3,5 milhões, dados IMdb). "The Big Short" rendeu quase cinco vezes mais do que o investido, US$ 133 milhões em receita para US$ 28 milhões de orçamento.

Também obtiveram sucesso de crítica, como "99 Homes", que ganhou nada menos que 12 prêmios.

O imbróglio no PMDB de Pernambuco ganhou um novo capítulo com o anúncio da pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) ao comando do Palácio do Campo das Princesas. No fim de semana, o parlamentar afirmou que estava no páreo para a disputa e iria “derrotar esse governo [de Paulo Câmara] por muitos votos”. A fala gerou uma reação negativa da direção estadual da legenda, aliada de primeira hora do governador Paulo Câmara (PSB) que buscará a reeleição. 

Para justificar o anúncio da pré-candidatura, Fernando Bezerra Coelho disse que a atual gestão “não tem correspondido às expectativas da população” e coloca o seu nome “à disposição para o debate que se faz necessário”.

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Presidente da sigla em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry classificou a postura de Fernando Bezerra Coelho como “cínica” e ponderou que ele “não tem autoridade” para falar pelo partido. 

“O senador Fernando Bezerra Coelho já consolidou aqui em Pernambuco duas marcas da sua trajetória: a da traição e do oportunismo; que estão se somando a do cinismo. Ele não tem nenhuma autoridade para falar em nome do PMDB de Pernambuco, que tem um diretório eleito e não há nenhum motivo para intervenção ou dissolução”, disparou Raul Henry. 

O vice-governador lembrou também já ter ganho duas vezes na Justiça para a manutenção do diretório constituído em eleição estadual, antes da filiação de Bezerra ao partido. Além disso, salientou que o PMDB tem uma “aliança sólida” com o PSB para 2018. 

Desejo reprimido desde 2014

O desejo de Fernando Bezerra Coelho de disputar o governo não é de hoje, mas se arrasta de forma sutil desde a eleição de 2014, quando foi preterido pelo ex-governador Eduardo Campos que preferiu indicar Paulo Câmara para disputar o cargo. Como não teria espaço para participar da corrida em 2018, com a reeleição de Câmara, o senador deixou o PSB e se filiou ao PMDB no dia 6 de setembro.

Na ocasião, ele recebeu 'carta branca' do presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, para encerrar a aliança da legenda com os pessebsitas e participar da disputa. Na ocasião, Jucá chegou a dizer que FBC ingressava no PMDB "para cumprir uma finalidade que é a preparação para disputar o Governo de Pernambuco. O PMDB está se reestruturando e vamos ter excelentes candidatos aos governos dos estados". O que, claro, não foi bem recebido pela direção estadual

Logo depois da filiação, FBC entrou com uma ação pedindo a dissolução da Executiva da legenda e destituindo o poder político do deputado Jarbas Vasconcelos. O que ainda segue em tramitação no Conselho de Ética nacional do PMDB. 

A afirmação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que não renunciaria ao cargo foi encarada pelo deputado federal e correligionário, Jarbas Vasconcelos, como "um deboche" e um ato típico de uma pessoa "cínica". "Ele, com o cinismo que lhe é peculiar, debocha das instituições do país quando adota essa postura de se reafirmar no cargo o tempo todo", avaliou o pernambucano.

Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (19), Eduardo Cunha disse não se sentir isolado politicamente e afirmou que não precisa que seu partido ajude em sua defesa. "Vai continuar exatamente do jeito que está. Eu continuarei, não renunciarei e aqueles que desejam porventura minha saída, vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", declarou na ocasião.

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Para Jarbas Vasconcelos, o posicionamento do presidente está equivocado e é questão de tempo para que o peemedebista seja destituído. "As investigações continuam e a cada passo uma nova denúncia pesa contra ele, com documentos sendo divulgados e delatores detalhando o esquema do qual ele fazia parte. A situação dele é insustentável e envergonha todo o país", disparou. "Já vi de tudo nessa vida e não me surpreendo mais com nada. Se ele pensa que irá continuar no cargo, ele está errado", acrescentou.

 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta segunda-feira (18), a “postura cínica” com que a oposição, especialmente o PSDB, trata os seus escândalos e como ataca o PT e o Governo da presidenta Dilma Rousseff. A análise do petista foi feito durante discurso na tribuna do plenário.

De acordo com o senador, a corrupção tucana, evidenciada em casos como o da compra da emenda da reeleição d o ex-presidente FHC, do cartel do metrô de São Paulo, do mensalão mineiro e, agora, das denúncias contra o governador do Paraná, Beto Richa, são “varridos para debaixo do tapete”. 

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“No PSDB, pau que dá em Chico não dá em Francisco. Assim como silenciou para todos esses casos, o PSDB também faz vista grossa ao governador do Paraná, responsável pelo espancamento de professores da rede pública”, declarou o parlamentar no Twitter. 

Para Humberto o PSDB segue engavetando os casos que lhe são incômodos. “A capacidade de autocrítica do PSDB está no nível do volume morto do Cantareira. Não se ouve uma única palavra do partido ou de seus líderes sobre o tema. Ninguém no PSDB fala, por exemplo, de impeachment de Beto Richa, da mesma forma entusiasmada como alguns tucanos chegaram a tratar quando o alvo era a presidenta Dilma”, comparou.

O petista abordou que Richa é acusado por um auditor fiscal, em delação premiada, de ter recebido R$ 2 milhões para a sua campanha à reeleição no ano passado. O dinheiro seria oriundo de uma máfia de auditores criminosos que cobravam propinas de empresários em troca da redução e até da anulação de calotes tributários. O esquema é investigado pelo Ministério Público do Paraná.  Para Humberto, as delações premiadas válidas para os tucanos são apenas as que atingem seus adversários. Já os delatores que abrem a caixa-preta do PSDB, segundo ele, como o auditor da Receita paranaense, são chamados de “bandidos”. 

“O PSDB tem se especializado nessas críticas seletivas que beiram o cinismo, ao tentar apagar os rastros dos malfeitos e dos desmandos havidos nos seus oito anos de governo”, disse o parlamentar.  “O ex-presidente, antes de sair por aí distribuindo inverdades, deveria fazer uma profunda reflexão sobre os seus mandatos e sobre os casos jamais explicados e convenientemente engavetados das privatizações, da emenda da reeleição, dos bilhões dados aos bancos e do ato que desobrigou a Petrobras de seguir a lei das licitações”, disparou.

PetrobrasNo discurso, o senador também comentou sobre o balanço do primeiro trimestre deste ano divulgado pela Petrobras e comemorou os resultados. "A Petrobras bateu novo recorde na produção de barris de petróleo, chegando a 800 mil barris por dia, extraídos nas áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos. A oposição ignora esses fatos e as mudanças feitas pela presidenta Dilma na estatal, que começa a superar a crise econômica mundial", detalhou Costa.

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