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O número de batatas fritas nos supermercados japoneses caiu bastante recentemente. A Calbee, maior empresa desse ramo no Japão, suspendeu progressivamente as vendas do produto. O motivo foram os tufões eu atingiram a ilha de Hokkaido no último verão. A região é uma das principais produtoras de batatas, e, por conta do desastre natural, está havendo uma escassez do vegetal no país.

As unidades restantes de batata chips estão atingindo preços recorde nos supermercados, chegando a serem vendidas pelo equivalente a 13 euros, quando o valor normal gira em torno de 2 euros, no máximo. A Calbee chegou a declarar que está estudando a ideia de importar batatas dos EUA para retomar suas vendas e voltar a lucrar. A Koykeia, sua concorrente, também teve que diminuir a venda dos seus produtos a base de batata no Japão, pois faz a colheita na mesma região.  

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Outros segmentos como os fast-foods e outros restaurantes também poderão sofrer com a escassez, resultado dos próblemas climáticos sofridos.

Maior empresa de pagamento automático de pedágios e estacionamentos do País, o Sem Parar tem usado vendedores ambulantes em ruas e avenidas de São Paulo para expandir sua base de clientes. A venda irregular dos chips instalados nos veículos ocorre principalmente na Marginal do Tietê, via que dá acesso às principais rodovias paulistas, como Anhanguera, Ayrton Senna, Bandeirantes, Castelo Branco e Dutra, todas com pedágio.

Os ambulantes ficam em carros ou guarda-sóis com banners do Sem Parar estacionados nas chamadas baias de emergência da via, em acessos a estabelecimentos comerciais, como supermercados, ou até mesmo no acostamento, aguardando os motoristas encostarem seus veículos para instalar o aparelho no para-brisa. O procedimento, que inclui ainda o preenchimento de formulário com dados pessoais e bancários e a assinatura de um termo de adesão, pode demorar até dez minutos.

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Segundo a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, responsável pela fiscalização de comércio irregular, o Sem Parar não tem autorização para vender as chamadas tags para veículos em vias públicas da cidade. De acordo com a administração municipal, como as marginais são vias arteriais com grande fluxo de veículos, "esse tipo de comercialização torna-se potencial gerador de acidentes".

Há cerca de um mês, o taxista Paulo Bienes, de 61 anos, adquiriu um chip do Sem Parar com um vendedor ambulante da empresa que estava em um carro estacionado na esquina de uma rua com a Marginal do Tietê, próximo à ponte da Casa Verde, na zona norte. "Costumo passar muito por ali e sempre vejo eles vendendo o aparelho. Não sabia que eles não tinham autorização", disse.

Nos últimos meses, o Estado flagrou a venda em diferentes pontos da Marginal do Tietê, em ambos os sentidos. Os locais mais frequentes são nas proximidades das pontes do Limão, da Casa Verde (zona norte), e Domingos Franciulli Netto, na zona leste. Um vendedor do Sem Parar admitiu que a venda é irregular, mas sugeriu que a fiscalização não costuma ser feita entre quinta-feira e domingo e nem nos feriados, quando há um número maior de veículos acessando as rodovias.

"Só pode ficar na marginal de quinta, sexta, sábado, domingo e feriado. Segunda, terça ou quarta a Prefeitura não deixa e a multa é muito pesada", disse Emerson Getner, que vende o aparelho na avenida sem cobrar taxa de adesão e com mensalidade de R$ 14,70.

Irregular

Segundo a Coordenação das Subprefeituras, a multa para quem é flagrado vendendo produtos em via pública sem licença varia entre R$ 143,44 e R$ 717,20 e dobra em caso de reincidência. Só neste ano, segundo a pasta, já aconteceram 33.524 apreensões de produtos e mercadorias vendidos irregularmente nas ruas, ante 50.954 em 2015.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que também fiscaliza rotineiramente veículos estacionados sobre calçada e nas baias de emergências nas marginais, mas que "vendedores de chip Sem Parar estacionam seus veículos e abrem faixas anunciando o produto dentro de estabelecimentos comerciais como supermercados, postos de gasolina e grandes lojas lindeiras ao tráfego nas marginais".

O Sem Parar afirmou, em nota, que "tem sistematicamente orientado seus colaboradores a não atuarem em locais irregulares na cidade". A empresa disse ainda que "tem como política de ação comercial itinerante atuar por meio de parcerias comerciais com postos de combustíveis e estacionamentos de grande circulação, próximos a grandes avenidas de São Paulo" e que "essa iniciativa visa responder à demanda de usuários".

Os Correios anunciaram nesta terça-feira (17) uma parceria com a empresa EUTV Consultoria e Intermediação de Negócios S.A para atuar, em regime de parceria, como operadora de telefonia celular. Com a venda de chips, a estatal estima uma receita de R$ 4,5 milhões em 2017 e mais R$ 8,1 milhões na venda de recargas. A expectativa é lançar o serviço em janeiro de 2017, com alcance de um milhão de assinantes no primeiro ano.

A EUTV atende às três regiões do Plano Geral de Autorização – com cobertura em todo o Brasil, e apresentou proposta de mais de R$ 297 milhões pelo contrato inicial de cinco anos. A Claro também estava na disputa, mas perdeu a licitação por conta de critérios como somatório do maior valor de remuneração dos chips pré-pagos e maior percentual de comissão pela venda de recargas.

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A estatal atuará como uma operadora virtual MVNO - utilizando a infraestrutura da EUTV, mas vai comercializar chips com sua própria marca. O contrato entre os Correios e a EUTV deve ser assinado até o fim de junho e depende da aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A entrada dos Correios no setor de telecomunicações é uma iniciativa decorrente da Lei 12.490/11, que permitiu a diversificação duas suas atividades. A estatal informa que as empresas de entregas de correspondências de Portugal, França, Alemanha e Itália já adotam com sucesso essa modalidade de serviço.

Em 2014 as operadoras brasileiras vão contar com uma tecnologia que promete aperfeiçoar a logística destas empresas, o chip de triplo corte. O modelo em questão pode ser utilizado em três diferentes tamanhos, se adaptando a celulares que utilizam o mini, micro e nanoSIMcard. O objetivo da novidade, que foi exibida durante uma feira realizada em Paris, é acompanhar o consumidor na busca por celulares cada vez mais atuais. Pelo menos uma operadora brasileira já encomendou um lote para realizar testes no País a partir do ano que vem.

É importante ressaltar que a tecnologia não é “remontável”, ou seja, uma vez destacado para um formato menor, o cartão não conseguirá voltar a sua forma de maior tamanho. Apesar de ser mais caro que um dos três modelos de chip, a tecnologia facilitará a logística dos setores de estoque das empresas de telefonia. Para o consumidor, esta facilidade significa que ele não terá que comprar um chip menor, caso compre um iPhone 5S, por exemplo, que já utiliza a versão nano.

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A Apple poderá começar a produzir seus próprios chips, de acordo com diversas fontes internacionais. A "empresa da maçã" comprou uma fábrica de componentes deste tipo, visando ter um controle ainda maior sob a produção dos seus aparelhos, segundo os rumores na internet.

Atualmente, a Apple desenvolve seus próprios chips, mas a produção é feita por outras empresas, como por exemplo, a Samsung. A empresa vai precisar de parceiros para continuar montando seus aparelhos. Além disso, se o rumor for mesmo verdadeiro, é bem provável que a produção própria de chips demore um pouco para acontecer.

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Durante sua conferência na CES 2013, a Intel apresentou uma nova linha de produtos voltados ao mercado de gadgets como smartphones e tablets, dobrando o investimento do ano passado. Os chips da fabricantes irão proporcionar aos usuários melhor desempenho, menor custo e maior autonomia de bateria. 

Smartphones 

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Os primeiros smartphones lançados com processadores Intel chegaram ao mercado já em 2012, e combinaram um bom desempenho e preço acessível. Um dos exemplos é o Motorola RAZR i. Para expandir ainda mais a atuação no mercado, a companhia anunciou o lançamento de uma plataforma própria para aparelhos de baixo custo. Mas a empresa esclarece que "baixo custo" não significa pouco desempenho ou recursos. 

A plataforma da Intel é baseada no processador Intel Atom Z2420 (conhecido como Lexington), operando a até 1,2 GHz, combinada a um modem HSPA+ que permie velocidades de até 21 Mb/s em redes compatíveis. Há suporte a Dual-SIM/Dual Standby (dois chips ao mesmo tempo), codificação e decodificação de vídeo em alta definição, câmeras de 1,3 a 5 MP que podem fazer até 7 fotos por segundo, uma GPU PowerVr SGX540, Rádio FM, slot para cartões microSD e suporte WiDi (tecnologia Wireless Display), o que permite a transmissão de imagens do smartphone para uma TV  de alta definição compatível sem o uso de cabos. 

A Intel continua mantendo um "design de referência" para que outros fabricantes utilizem como base para seus aparelhos . Algumas fabricantes já demonstraram interesse em produzir gadgets baseados na plataforma, entre elas Acer, Safaricom e Lava. 

Tablets 

A Intel anunciou também uma nova família de processadores para a próxima geração de tablets denominada "Bay Trail". São processadores Intel Atom Quad-Core e apresentam um desempenho até duas vezes superior a processadores atuais e também possuem suporte a sistemas operacionais como Windows 8 e Android. Segundo a Intel, as primeiras máquinas com esse tipo de chip devem chegar no fim deste ano, perto da temporada de compras. 

Foi anunciada também uma nova linha de processadores Intel Core de 3ª geração (batizada de Ivy Bridge). O componente é voltado para tablets, híbridos e conversíveis. 

O baixo consumo de energia é um destaque e também uma vantagem do uso desses chips em dispositivos móveis. Os componentes possuem TDP de apenas 7 Watts, os anteriores utilizavam 10. Segundo a Intel, o desempenho dos mesmos é "cinco vezes superior" ao de concorrentes como Nvidia Tegra 3 (presentes no Nexus 7, por exemplo) e de qualidade suficiente para suportar jogos de PC como Civilization V em um tablet com 10 mm de espessura.

Um dos primeiros tablets equipados com os chips é o Lenovo IdeaPad Yoga 11s, que devem chegar às lojas daqui a "em alguns meses".

As operadoras terão de compartilhar a infraestrutura de sustentação da rede que será construída para o funcionamento da quarta geração (4G) de telefonia no País a partir do próximo ano. Para evitar a repetição dos problemas atuais que levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender a venda de novos chips de 3G das piores companhias em cada Estado, o governo vai exigir que a nova tecnologia passe por estruturas compartilhadas desde o início da implantação.

As discussões sobre o compartilhamento no 4G estão sendo feitas entre o Ministério das Comunicações e as operadoras, e a ideia é fazer um anúncio em conjunto da decisão até a assinatura das licenças de exploração da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) que foram leiloadas em junho. Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, os contratos com Vivo, Claro, TIM e Oi para a quarta geração devem ser assinados em até 40 dias.

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Atualmente, cada empresa tem suas próprias bases, torres, dutos e antenas, o que aumenta os custos do setor e reduz a eficiência do sistema. Por isso, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, promete levar à presidente Dilma Rousseff, até o fim de agosto, a minuta de decreto que forçará as companhias do setor a dar passagem às outras dentro de suas infraestruturas.

"A empresa que tem a maior rede em uma área é obrigada a ceder o acesso às outras. O princípio é simples: não podemos ficar construindo estruturas paralelas", disse Bernardo na semana passada, ao comentar as medidas da Anatel de suspensão de vendas. "É uma burrice não compartilhar", pressionou.

Competição. Em outra frente de atuação, a Anatel deve aprovar ainda este semestre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que determina que as maiores companhias do setor de telecomunicações - incluindo internet fixa e TV por assinatura - vendam capacidade de rede e acesso à chamada última milha (trecho final do sistema que chega aos usuários) às outras empresas por preços equilibrados.

Para o governo, aliadas à desoneração dos tributos federais para a construção das redes, as medidas de compartilhamento vão fazer com que os investimentos do setor a se acelerem de vez. "O plano está próximo de ser votado e é importante que as redes 4G já sejam construídas nesse modelo. Precisamos entrar na quarta geração com o pé direito e as restrições municipais para a instalação de antenas podem ser muito amenizadas com isso", afirmou João Rezende.

Mas o presidente da Anatel avalia que as operadoras precisam adotar uma nova filosofia de cooperação para que as iniciativas possam dar o resultado esperado - racionalização no uso da infraestrutura e, consequentemente, melhoria da qualidade dos serviços. "As empresas ainda não tem essa visão. Elas podem e devem competir no varejo, mas é importante que aprendam a trabalhar conjuntamente na infraestrutura", concluiu.

Durante as rodadas de negociações em Brasília sobre o 3G na semana passada, o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, classificou como "fundamental" o compartilhamento de redes para o desenvolvimento do setor, mas pediu regras claras e precisas que deem segurança às empresas. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse que a companhia já tem iniciativas de compartilhamento e pretende ampliá-las com o respaldo do governo.

A Vivo disse que analisará o assunto assim que for consultada pelo governo. A Oi informou que ainda não foi procurada pelo governo, mas que enxerga como positivas as iniciativas de fomento ao compartilhamento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Começa a valer nesta segunda-feira (23) a medida cautelar da Anatel que proíbe a venda de chips da Oi, Claro e TIM em vários estados. A ação visa melhorar os serviços das operadoras de telefonia, que geram milhares de reclamações por dia na Anatel. “Em sua decisão, a Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação do serviço, e os registros dos sistemas da Agência e as ações de fiscalização realizadas”, publicou em nota a agência reguladora.

A Claro não poderá vender chips em Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. A proibição para a Oi são para o Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. Já a lista da TIM é mais extensa: Acre, Alagoas, Bahia, ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

Em até 30 dias, as três operadoras terão que apresentar um plano detalhado por Estado, contendo medidas capazes de garantir a qualidade dos serviços, especialmente quanto à realização de chamadas e atendimento aos usuários. As vendas só serão permitidas depois que a Anatel analisar e aprovar o plano. O descumprimento da medida cautelar acarretará em multa de R$ 200.000 por dia e por cada Estado.

Apesar de não estarem proibidas de realizar a comercialização, a Vivo, CTBC e Sercomtel também deverão apresentar o Plano de Ação de Melhoria.

A auxiliar de cozinha Viviane Alves dos Santos, 27 anos, é "viciada" em promoções de operadoras de telefonia. Cada vez que vê uma oferta interessante, compra um chip pré-pago para pagar menos nas ligações - e tenta convencer seus amigos a fazerem o mesmo. Se a promoção acabar ou aparecer outra melhor, ela joga fora o chip. "Já perdi uns 20", conta.

O primeiro celular de Viviane foi da Vivo, comprado há dez anos. Mas, em 2008, quando a Oi chegou a São Paulo, comprou um chip para aproveitar a promoção que dava R$ 20 de bônus por dia. Depois, comprou chips da TIM e da Claro, quando julgou que a promoção valia a pena. Perdeu muitos números por não recarregar a linha, e outros de tanto abrir o celular para substituir o chip para ligar para um número de outra operadora.

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Assim como Viviane, muitos consumidores, principalmente da classe C, aproveitaram a guerra de preços das operadoras de telefonia para falar mais ao celular pagando menos. Todas as empresas oferecem desconto para ligações para números da mesma operadora, o que motivou o consumidor a manter mais de uma linha. Isso explica, em parte, porque no Brasil havia em junho 254 milhões de linhas ativas para 190 milhões de habitantes.

"As operadoras entenderam a lógica da classe C e oferecem os produtos certos para eles", disse a diretora executiva da consultoria Plano CDE, Luciana Aguiar. "Mas esse consumidores também não abrem mão da qualidade do serviço. Um dos primeiros fatores que consideram na hora de escolher a operadora é se ela pega no seu bairro", disse.

A estimativa da consultoria é que nove a cada dez jovens de baixa renda tenham telefone celular. E cerca de 20% deles têm mais de uma linha ativa, segundo pesquisa de outubro de 2011 com pessoas de 14 a 30 anos.

Mas não é apenas a população de baixa renda que mantém várias linhas para economizar. O gerente imobiliário Aluizio Delizia e os cinco corretores da empresa mantêm celulares da Claro, Oi, TIM e Vivo. "É um transtorno, mas mantemos as linhas porque as empresas cobram uma tarifa absurda nas chamadas para outras operadoras", disse Delizia, que estima que gastaria o triplo na conta de telefone se tivesse apenas um número.

Uma estratégia agressiva de preço, vendas e marketing puxou o crescimento do mercado de telefonia móvel. A TIM, por exemplo, vende chip de R$ 5 com R$ 10 em crédito. A Oi dá R$ 20 em bônus por dia durante um mês para recarga de R$ 12.

A preferência do brasileiro ainda é pelas linhas pré-pagas, que somam mais de 80% do mercado. Para a executiva da Plano CDE, o serviço se encaixa perfeitamente nas necessidades dos consumidores de baixa renda, que muitas vezes têm renda variável e não querem se comprometer com o pagamento de uma conta mensal. "Esses clientes têm uma percepção de desperdício em relação ao pós-pago. No pré, se não usar, ele não paga nada", explica Luciana.

Rudemberg Costa, que trabalha em uma empresa de eventos, sentiu na pele o que é isso. Ele aderiu a um plano pós-pago da Claro para ligações, mas a conta trouxe também gastos com uso de rádio e web. "Nem sei usar isso", disse Costa, que tentou cancelar a linha e não conseguiu. "Me disseram que só posso cancelar em seis meses. Caí no besteirol da promoção", disse.

A maioria dos clientes de baixa renda ainda não tem internet no celular. Pesquisa da Plano CDE aponta que o acesso à internet é a sétima na lista de uso, atrás de fotos, mensagens e música. Mas a função é a mais desejada por esses consumidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir da próxima segunda-feira (23), com determinação da Anatel, o Procon de João Pessoa irá fiscalizar o cumprimento de suspensão da venda de novas linhas da Tim, única empresa constatada como pior desempenho do Estado.

Os dados da entidade revelam queixas registradas este ano na Paraíba. A Oi lidera o número de reclamações com 334, o que representa 5,49%. Em seguida está a Claro, com 269 reclamações (4,2%); a Tim, com 103 casos (2,69%); e a Vivo com 54 reclamações (1,89%). As empresas de telefonia Oi e Claro receberam a punição em cinco e três estados, respectivamente.

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Para o Procon-PB a suspensão da venda de chips reforça as ações dos órgãos de defesa do consumidor já feitas no estado pela melhoria na qualidade do serviço prestado na Paraíba.

A Broadcom anunciou nesta semana um novo conjunto de processadores para smartphones, compatíveis com redes 3G e especialmente projetados para tirar melhor proveito do Android 4.0, também conhecido como “Ice Cream Sandwich”. Os chips tem foco especial na melhoria do desempenho gráfico.

Baseados na arquitetura ARM e disponíveis em versões com um ou dois núcleos, os chips são voltados ao crescente mercado mundial de smartphones Android, e oferecerão aos fabricantes mais uma opção de baixo custo e bom desempenho. Todos os três modelos são “Sistemas em um Chip” (SoC, System on Chip) altamente integrados.

“O Ice Cream Sandwich é um salto espetacular em relação ao Gingerbread (a versão anterior do Android para smartphones), disse Bob Rango, vice-presidente sênior do grupo de mobilidade e wireless na Broadcom. “No Android 4.0 o desempenho gráfico é mais importante que o desempenho do processador”, diz Rango. “Nossa GPU é tecnologia própria, e está de acordo com o padrão OpenGL”.

Outra otimização é o suporte a “dual-band Wi-Fi”, ou seja, redes que operam a 5 GHz, além da frequência mais comum de 2.4 GHz, e suporte à especificação Wi-Fi Direct da Wi-Fi Alliance, que permite uma conexão direta e segura entre dois aparelhos sem a necessidade de um ponto de acesso ou roteador como intermediário. Um smarpthone pode se conectar diretamente a uma TV, Tablet ou PC Desktop, por exemplo, para compartilhar um vídeo.

Os novos chips também implementam o novo padrão Bluetooth 4.0 e o protocolo Bluetooth Low Energy (BLE). Segundo Rango, este protocolo permite que um periférico Bluetooth funcione com uma bateria menor que uma moeda de um centavo durante um ano, e é voltado para uso com equipamentos de telemetria e monitoramento, que poderão compartilhar dados com um smartphone ou tablet.

O SoC BCM21654G é um modelo com um núcleo ARM Cortex A9 operando a 1 GHz, com um modem HSPA de 7.2/5.8 Mbps integrado e suporte a gravação e reprodução de vídeo em resolução VGA com baixo consumo de energia. Já os modelos BCM28145 e BCM28155 tem dois núcleos ARM Cortex A9 operando a 1.3 GHz, e modems HSPA+ de 21/8.8 Mbps.

O primeiro suporta gravação e reprodução de vídeo em 720p e o segundo em 1080p usando o que a fabricante chama de tecnologia VideoCore, que terceira o processamento das imagens para um co-processador, liberando a CPU para outras tarefas. A Broadcom diz que os chips tem o menor consumo de energia na reprodução e gravação de vídeo em alta-definição em sua categoria.

Comum a todos os modelos é um novo processador de imagem (Image Signal Processor), que suporta câmeras de até 42 MP, tem melhor desempenho ao capturar imagens em situações de pouca luz e um modo “wide dynamic range” para produzir imagens mais nítidas e com cores mais fiéis.

Em seus novos produtos a Broadcom adotou um processo de produção em 40 nanômetros, em vez do processo de 65 nanômetros da geração anterior, o que reduz o consumo de energia dos chips entre 40 e 50% e resulta em um produto mais compacto e integrado.

Segundo Rango smartphones equipados com seus novos chips estarão disponíveis nos próximos seis a nove meses. O executivo estima que o alto nível de integração dos SoCs, que exigem poucos componentes externos adicionais, irá tornar possível reduzir o preço dos aparelhos pela metade, para cerca de US$ 300, já na segunda metade de 2012.

A Apple se tornou no ano passado a maior compradora de semicondutores, à frente da Samsung e da Hewlett-Packard (HP), de acordo com informações do Gartner.

O aumento de gastos nesse setor é resultado de inúmeros fatores. A empresa vendeu mais smartphones, e o mercado de tablets também obteve muito sucesso em 2011, afirma o Gartner. Outra razão para o aumento da demanda de componentes foi o sucesso do MacBook Air. A Apple gastou um total de 17.3 bilhões de dólares em semicondutores em 2011, comparado aos 12.8 bilhões durante o ano de 2010, de acordo com as estimativas da empresa de consultoria. No geral, smartphones, tablets e drives de estado sólido compuseram os principais gastos de 2011.

A Samsung se manteve como segunda maior compradora de semicondutores, graças ao aumento de lucros no setor de smartphones. Os gastos da multinacional sul-coreana aumentaram cerca de 9.2%, totalizando 16.7 bilhões de dólares.

A instabilidade do mercado de PCs fez com que os gastos da HP com semicondutores caíssem. A HP ainda era a maior fabricante de computadores do planeta no último trimestre de 2011, entretanto as vendas caíram 16.2% ano após ano, conforme estimativas do Gartner. A empresa gastou, no total, 16.6 bilhões de dólares em semicondutores em 2011, comparado aos 17.6 bilhões no ano anterior.

Os gastos da Nokia com semicondutores, por outro lado, despencaram mais de 20% para 9 bilhões de dólares, ocupando agora a quinta posição no ranking de compradores de chips, atrás da Dell e à frente da Sony (excluindo a Sony-Ericsson) e a Toshiba.

No oitavo lugar está a Lenovo, que obteve o maior crescimento entre os cinco maiores fabricantes de PCs durante o último trimestre do ano passado, com aumento de 23% nas vendas. Os gastos com semicondutores também aumentaram em 23.7%, totalizando 7.5 bilhões de dólares.

No total, os dez maiores compradores de chips gastaram US$ 105.6 bilhões, cerca de 35% da receita de fornecedores de semicondutores em todo mundo, estimou a Gartner.

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