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O senador Magno Malta (PR-ES) pediu uma punição mais dura aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, e ao executivo da empresa Ricardo Saud na Lava Jato. Ao comentar as denúncias de que os empresários teriam omitido informações à Justiça no acordo de delação premiada, Magno os classificou  como “canalhas” e “chantagistas”. 

“Eles saíram gravando todo mundo para ter todo mundo de refém. Não é hora de se acovardar, a nação brasileira espera que esses canalhas paguem, que apodreçam na cadeia”, disparou. 

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“Os irmãos Metralha cometeram crime de lesa-pátria, Senador Medeiros. Dois canalhas… O saldo negativo que eles deixaram para o Brasil é enorme… Vão acabar com o Brasil. O Brasil agora deixou de ser do Rei Emílio e do seu filho, o Príncipe Regente Marcelo Odebrecht. Agora pertence a Joesley, a seu irmão e a sua corja”, acrescentou Magno.

Dizendo que o Supremo Tribunal Federal e a Justiça brasileira “virou achincalhe da nação”, Magno Malta disse que agora é “hora de recobrar a credibilidade”. “Eis a hora, Supremo, de tirar os direitos da delação desses canalhas. Não é hora de se acovardar, porque, se o Supremo se acovardar, essas autoridades vigentes que aí estão, com mandato ou sem mandato, vão pagar com a chantagem desse chantagista-mor, chantagista doutor da nação brasileira, o senhor Joesley”, declarou.

Magno Malta ainda sugeriu que o Governo Federal entre na justiça e bloqueie o dinheiro de das empresas envolvidas com corrupção para que “o patrimônio do Brasil seja devolvido”. 

Prisões

Nesta quarta-feira (13), a Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente Wesley Batista. Além da prisão, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva de outro dirigente da empresa, cujo nome ainda não foi confirmado. Há também um novo mandado de prisão contra Joesley. Ele já está detido em Brasília depois de ser preso no último domingo (10). Inicialmente a prisão valeria por cinco dias, ou seja, até a sexta-feira (15).

A fim de escapar do escândalo da Petrobras às vésperas das eleições, o Partido dos Trabalhadores (PT) teria pago, em dólares, pelo silêncio de um grupo de chantagistas. É o que revela reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja.

Segundo a matéria, um grupo de criminosos teve acesso a um documento e informações que comprovam a participação de líderes petistas em um desfalque milionário nos cofres da estatal e, então, procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe, caso não fossem devidamente remunerados.

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Tal revelação levaria nomes importantes para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho (Casa Civil).

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