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O Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)  iniciará, na próxima segunda-feira (31), as inscrições para uma seleção para estágio curricular não obrigatório (Bolsa Estágio), que seguem até o dia 6 de junho e devem ser feitas por meio de formulário eletrônico. A remuneração oferecida é de R$ 787,98, além de auxílio transporte no valor de R$ 220. O edital da seleção pode ser conferido neste link.

Na seleção, será permitida a participação dos estudantes de todos os cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS), do curso de direito do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e do curso de arquitetura do Centro de Tecnologia (CT), de acordo com as áreas exigidas no quadro de oportunidades, matriculados e com frequência regular, para realizar atividades de estágio junto aos setores do CCS, no Campus I, na cidade de João Pessoa.

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De acordo com a UFPB, as vagas são destinadas para as seguintes áreas: Assessoria de Graduação (4), Revista Brasileira de Ciências da Saúde RBCS/UFPB (1), Assessoria de Comunicação CCS/UFPB (1), SINFRA/S Gerência de Projetos e Edificações/UFPB (1) e Assessoria Técnica do CCS/UFPB (1).

Aqueles que tiverem interesse nas vagas de Assessoria de Graduação, Revista Brasileira de Ciências da Saúde (RBCS/UFPB) e Assessoria Técnica do CCS devem se inscrever neste link. Já para Assessoria de Comunicação CCS/UFPB devem ser feitas neste endereço eletrônico.

Segundo a UFPB, “para se inscrever é necessário ter Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) maior ou igual a 7,0 (sete); não participar de outros programas acadêmicos remunerados da UFPB, exceto estudantes que recebam bolsa de permanência; e ter disponibilidade de atuação para uma jornada de estágio de 20 horas semanais”.

O processo seletivo é constituído de avaliação do CRA e entrevista que será feita por meio da plataforma Google Meet, nos dias 17 e 18 de junho - os links para acesso serão enviados para os e-mails dos inscritos.

O resultado final está previsto ser publicado em 28 de junho, no endereço eletrônico do CCS-UFPB.

*Com informações do site oficial da UFPB

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O presidente Jair Bolsonaro já realizou, desde a posse, 99 ataques diretos a jornalistas ou à forma como os trabalhos da imprensa são conduzidos pelos profissionais no país. Os dados foram apresentados pela presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, nesta segunda-feira (4), durante reunião do Conselho de Comunicação Social (CCS).

Braga ressaltou que o levantamento da Fenaj foi "criterioso", buscando separar críticas conceituais de "ataques puros e simples" a jornalistas específicos ou à maneira como alguns veículos fazem a cobertura de seu governo.

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“Só em outubro, o presidente realizou 13 ataques pessoais contra jornalistas ou à forma como o jornalismo é feito no país. Fizemos questão de separar o que são críticas conceituais e o que se configura simplesmente como agressões. Desde a posse, já foram 99 ataques pessoais e agressões a veículos específicos. São manifestações do tipo "a imprensa é nossa inimiga" ou "se valesse, jornalista já estaria tudo preso". O presidente parece buscar de forma sistemática desacreditar a imprensa, intentando que a população creia ser ele um perseguido por ela, e que portanto as informações veiculadas não seriam confiáveis. Já foram 11 ataques pessoais contra jornalistas e 88 contra veículos e à imprensa como um todo. Os principais alvos são o grupo Globo e os jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico”, informou Braga.

Tortura e censura

Todos os meses, a presidente da Fenaj reporta ao CCS casos de violência a profissionais da comunicação no país.

No relatório de outubro, citou a censura feita pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a uma reportagem sobre o Festival de Artes Jackson do Pandeiro, em João Pessoa (PB). A matéria foi reeditada para publicação no YouTube e o diretor do programa "Antenize", Vancarlos Alves, foi demitido, porque a reportagem original veiculava um cordel em que aparecia a imagem da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada no ano passado no Rio de Janeiro. Na versão para a internet, a imagem de Marielle foi eliminada.

Braga também citou a censura praticada pelo YouTube a dois vídeos do site Ponte Jornalismo. As reportagens da Ponte Jornalismo denunciavam dois professores da rede de ensino AlfaCon, que faziam apologias à tortura e a execuções sumárias durante as aulas, para os alunos.

“O estranho é que as imagens usadas nas reportagens da Ponte Jornalismo, com as apologias aos crimes, vinham de vídeos da própria AlfaCon. O YouTube alegou que a Ponte Jornalismo estaria infringindo o direito autoral”, reclamou a presidente da Fenaj.

*Da Agência Senado

 

O estudante do primeiro semestre de Biomedicina, Lucas Vinicius Silva de Albuquerque, que é cadeirante devido a uma paralisia cerebral, caiu da escada do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) junto com seu amigo e também estudante, Vinícius dos Anjos, que o carregava até o terceiro andar para que o rapaz pudesse assistir às aulas.

O CCS da UFPE tem três andares, não possui rampas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nem elevadores adaptados a este público. O único elevador de que o edifício dispõe é destinado ao transporte de peças anatômicas e cadáveres humanos para o departamento de anatomia, e também estava quebrado no dia do acidente, ocorrido na última segunda-feira (4). 

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Lucas bateu a cabeça em um degrau e precisou ser socorrido ao hospital para passar por exames, mas não teve maiores complicações, voltando a assistir aula na terça-feira (5). Vinícius machucou o joelho tentando evitar o impacto.

Humilhação, indignação e impotência

Em entrevista ao LeiaJá, Lucas diz que foi humilhado e que se sente como “alguém que não tem direito a assistir às aulas”. Já Vinícius afirma ter “um sentimento de indignação e impotência ante a irresponsabilidade da instituição”. Ambos pretendem processar a universidade por danos morais.

Após a queda, Vinícius afirma que somente a coordenadora do curso de Biomedicina esteve no local, mas não recebeu assistência de nenhum outro órgão da UFPE. Por sua vez, Lucas se dirigiu ao hospital por conta própria, o que lhe gerou um custo de R$ 50. 

Após o ocorrido, o Diretório Acadêmico de Biomedicina Camila Alcides da UFPE (DaBiom) emitiu uma nota no Facebook em que relatou a solicitação de medidas para atender melhor às necessidades de Lucas, que não se limitam apenas às escadas, e aponta que muitas delas ainda não foram cumpridas, como a instalação de vagas para pessoas com deficiência no estacionamento, rampas, melhorias nas calçadas e realização de aulas em salas térreas. 

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Providências 

Em 2016, a universidade foi condenada pelo Ministério Público Federal (MPF) através do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) a realizar todas as obras de adequação à acessibilidade em um prazo de até 18 meses, que venceu em 25 de agosto de 2017, sob pena de multa.

Na tarde de terça-feira (5), a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFPE, Ana Cabral, entrou em contato com Lucas e sua família por telefone, prestando solidariedade diante do ocorrido e prometendo tomar as medidas necessárias para que todos os problemas de acessibilidade que o estudante enfrenta sejam sanados. 

Procurada pelo LeiaJá, Ana explicou que muitos dos problemas em relação às acessibilidade se devem ao fato de o processo para adequação estrutural para a acessibilidade é recente no Brasil e a UFPE tem alguns prédios que, por serem muito antigos, dificultam a realização das obras. De acordo com ela, esse seria o caso do CCS. 

A pró-reitora disse também que, ainda antes do acidente da última segunda, já havia sido feita a licitação para a instalação de elevadores no CCS, mas um problema estrutural e um enxame de abelhas gerou um atraso nas obras pois exige a retirada do enxame e a colocação de andaimes. Ela garante, no entanto, que diante do ocorrido a universidade realizou reuniões para agilizar o processo e a previsão é que tudo esteja pronto até o mês de dezembro. 

No que diz respeito a outras obras como adequação de calçadas, estacionamento e rampas, Ana Cabral explica que a universidade tem projetos já em execução, com algumas obras já entregues, de adequação de calçadas e vias, mas que a conclusão dessas melhorias foi atrasada por contingenciamento de recursos financeiros do Governo Federal para a instituição. Apesar disso, ela ressalta que tanto a conclusão de obras de acessibilidade quanto outras medidas de apoio como a compra de cadeiras de rodas estão no projeto da universidade

Protesto

Na manhã desta quinta-feira (7) os estudantes do curso de Biomedicina estão organizando um ato de protesto em frente ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, com início às 9h, para cobrar agilidade na tomada de providências que previnam acidentes e permitam que Lucas frequente a universidades sem dificuldades de locomoção.

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aponta que 23,3% das pessoas têm algum grau de ansiedade ao sentar numa cadeira de dentista. Desses, 7,3% são muito ansiosos, considerados, assim, odontofóbicos. 

O medo de dentista, indica a pesquisa, interfere na qualidade de vida, uma vez que a condição bucal, em diversas populações, impacta negativamente a autopercepção do bem-estar das pessoas. A conclusão é do pesquisador Luiz Alexandre Moura Penteado.

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O pesquisador também aponta haver diferença significativa entre homens e mulheres. "As ansiosas representaram 20% enquanto os ansiosos figuram em 6,1% dos casos", explica o autor. Ele continua: "Mesmo pessoas com potencial acesso ao tratamento podem se evadir desse ato em razão do sentimento que portam e, por isso, acumularem problemas odontológicos que podem impactar em suas vidas e atividades diárias". 

A pesquisa ouviu mais de duzentas pessoas com média de 44 anos de idade de dois centros de referência na cidade de Maceió-AL. O questionário para detecção do nível de medo tem perguntas diretas, às quais o entrevistado responde em uma escala de zero a dez. Um outro questionário, de detecção e classificação de ansiedade, possui uma sequência de cinco perguntas que envolvem atividades de rotina de atendimento, desde o momento da espera, passando pela anestesia e culminando com procedimentos clínicos.

"Também fizemos o levantamento da condição odontológica, dental e periodontal dos participantes, para verificar se sujeitos ansiosos e com medo teriam uma pior condição bucal, devido ao provável retardo na busca de atendimento por causa desse sentimento", explica Penteado.

O pesquisador averiguou ainda que a autopercepção da condição bucal com impacto negativo na qualidade de vida, por escala, foi prevalente em 38,3% dos entrevistados. 

Orientações - Alexandre Penteado aconselha que os dentistas procurem acolher os pacientes extremamente ansiosos, respeitando o momento individual de cada consulta. "Estudos evidenciam que, para alguns, isso ajuda, enquanto, para outros, isso os deixa mais ansiosos. Quantos de nós [dentistas] já vimos pessoas que vão passar por um procedimento que dizem: 'Doutor, não me diga nada e apenas faça, assim fico mais calmo'. Enquanto para outros o inverso é verdadeiro. Por isso, insisto, acolha, conheça, e particularize o atendimento". 

Embora haja escassez de estudos na área, há indícios de que existe no Brasil uma prevalência clinicamente importante da ansiedade ao atendimento odontológico. A origem do medo seria ainda na infância, quando as pessoas são mais influenciadas. Outros traumas decorrem de vivências realmente negativas passadas pelos pacientes. 

Sobre a diferença de medo entre homem e mulher, o especialista resume: "Busca-se explicar essa relação por questões sociais, uma vez que invariavelmente as mulheres procuram mais atendimento e cuidam da sua saúde. Outro fato é que as mulheres externam mais naturalmente seus sentimentos, sem pudores ou preconceitos que possam ser associados".

Com informações da assessoria

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