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Os elementos do Candomblé, religião de matriz africana, vão ganhar um espaço no universo dos super-heróis da Warner Bros. Pictures no filme ‘Iemanjá – Deusa do Oceano’. O longa é uma produção nacional independente resultante da parceria entre a Warner e a Ventre Studio. A direção é assinada por Carlos Saldanha, de ‘Cidade Invisível’ e franquias como ‘A Era do Gelo’ e 'Rio'; já a produção executiva do projeto leva assinatura de Camila Pitanga. 

O filme vai contar a história de Iemanjá, orixá bastante popular no Brasil, também conhecida como a Rainha do Mar. Com Ogum, o Deus da Guerra, como mentor, Iemanjá tentará entender seus poderes ao enfrentar Iansã, orixá cultuada como Deusa das Tempestades. O longa ainda não tem previsão de estreia. 

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Para dar corpo ao roteiro, o projeto escalou Renato Noguera, professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e pesquisador no Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, como consultor. O time criativo conta ainda com Ivan Reis, que atua no mercado de quadrinhos há mais de 25 anos, sendo 18 deles na DC Comics. É ele  o responsável pela identidade visual dos personagens do filme. 

 

A Netflix está preparando mais uma série original brasileira. Cidades Invisíveis terá direção do diretor indicado ao Oscar, Carlos Saldanha, e será protagonizada pelo ator Marcos Pigossi. As gravações devem começar no final de 2018.

A série terá, inicialmente, oito episódios com 60 minutos cada. A trama gira em torno de um submundo habitado por criaturas míticas que evoluíram de uma linhagem do folcore brasileiro. Um detetive, vivido por Pigossi, se envolvera na investigação de um assassinato e vai acabar travando uma batalha entre dois mundos. 

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O diretor Carlos Saldanha é o responsável por grandes sucessos do cinema como A Era do Gelo, Rio e O Touro Ferdinando. Neste trabalho para a Netflix, criado por ele, a cultura brasileira será mote com resgate de lendas e histórias sobre o povo do país.

 

A franquia de filmes Cities of Love, idealizada pelo produtor, diretor e roteirista francês Emmanuel Benbihy – que reúne cineastas de diferentes estilos para criar filmes que têm como pano de fundo metrópoles ou cidades históricas – terá uma versão brasileira, sobre a cidade do Rio de Janeiro. Rio, Eu Te Amo estreia no dia 11 de setembro no Brasil. Este será o terceiro filme da franquia, os outros dois foram Paris, J’Taime e New York, I Love You

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Várias histórias diferentes acontecem ao mesmo tempo em Rio, Eu Te Amo, com personagens e cenários diferentes. As cenas foram rodadas nos principais pontos do Rio de Janeiro - como o Pão de Açúcar, a Praia de Copacabana, o Theatro Municipal e nas ruas do Vidigal.

O longa é dirigido por nada mais do que 11 diretores consagrados, entre brasileiros e estrangeiros - Carlos Saldanha, Im Sang-soo, Stephan Elliott, Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Nadine Labaki, Guillermo Arriaga, Vicente Amorim, César Charlone, Paolo Sorrentino e John Turturro. Os atores que irão participar do filme seguem na mesma linha da escolha de direção e conta com 23 atores brasileiros e estrangeiros.

Entre os artistas brasileiros estão Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Cláudia Abreu, Eduardo Sterblitch e Márcio Garcia. Os atores norte-americanos também são bem conhecidos no Brasil - como Harvey Keitel (Taxi Driver), Jason Isaacs (Harry Potter), John Turturro (O Grande Lebowski) e Ryan Kwanten (True Blood).

Sucesso absoluto com o filme lançado em 2011, a animação Rio ganha uma sequência ainda mais empolgante que a primeira. Agora, as araras azuis Blu (Jesse Eisenberg), sua esposa Jade e seus três filhos vivem uma aventura na selva amazônica junto com seus amigos Nico, Pedro, Rafael e Luiz. De início, o filme já começa com uma cena musical espetacular em pleno réveillon carioca, uma das comemorações mais importantes da cidade. Na animação de 2011, o tema central de Rio é o Carnaval, misturando samba e bossa nova. 

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Saldanha então decidiu fazer a sequência na selva brasileira. “Eu queria um cenário muito diferente do que já havíamos explorado em Rio”, explica o diretor. “Pensei que deveríamos ir para longe da cidade.” E a ideia funciona. Junto com Saldanha, que começou a escrever a história, os roteiristas Don Rhymer (falecido em 2012), Carlos Kotkin, Jenny Bicks e Yoni Brenner acrescentam uma mensagem reflexiva acerca da ganância humana. Eles também não deixam passar as belezas da fauna e flora amazônica, em cenas de captação profunda que se assemelham à realidade.

A ideia da aventura na selva surge quando Jade, com dublagem original em inglês feita por Anne Hatheway, assiste a uma entrevista de Linda (Leslie Mann) e Tulio (na voz de Rodrigo Santoro em inglês e português), na qual eles relatam a possibilidade de existir mais aves da espécie Arara Azul. A mulher de Blu também fica preocupada com a criação de seus três filhos Bia, Tiago e Carla, que a adotam cada vez mais o comportamento de um humano.

Jade convence Blu e eles embarcam juntamente com os filhos e os amigos para a Amazônia. Apesar das belas paisagens da selva brasileira, os “novos turistas” da região passam por alguns perigos. A cacatua Nigel (Jemaine Clement) aparece novamente na sequência, mas agora junto com uma rã venenosa e um tamanduá, que farão o possível para atrapalhar a vida das araras. Não bastasse isso, Blu precisa conviver com os paradigmas estabelecidos pelo sogro Eduardo, e com Roberto (na voz de Bruno Mars em inglês), uma arara bem portada que pode ameaçar a relação de Jade e Blu. 

Mas a diversidade de Rio 2 não fica apenas no aspecto visual. A trilha sonora da animação, bastante elogiada no primeiro filme, ganha ritmos do norte e nordeste brasileiro, misturando o carimbó do Pará com ciranda e outras músicas nordestinas. “Queríamos experimentar diversas variedades musicais, sons e ritmos novos para fazer a trilha sonora de Rio 2 ainda maior que a do primeiro filme”, diz Saldanha. Para compor a trilha da animação, o diretor reuniu um time de peso: John Powell, premiado compositor de cinema, Sérgio Mendes, produtor executivo musical, e o baiano Carlinhos Brown. A trilha sonora conta também com participações dos artistas brasileiros BarbatuquesUakti e Milton Nascimento. Juntos, eles mostram em Rio 2 a diversidade da música brasileira. 

Há também canções em inglês, idioma original do filme. Algumas delas são cantadas pelos atores que dublam os personagens, outra é interpretada por Janelle Monaé: What is Love, primeira música do filme. A cantora vem se destacando no mundo da música pop e é uma das estrelas em ascensão do rythm and blues (R&B).

Rio 2 estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (27), em 1271 salas, sendo considerado o maior lançamento já feito no país. 

Rio

Produzido pelos estúdios Blue Sky e lançado em 2011 pela 20th Century Fox, Rio foi a melhor estreia do ano no Brasil. O filme ainda ficou entre os cinco melhores de bilheteria de abertura da história do cinema no país, ficando atrás apenas de Homem-Aranha 3, Tropa de Elite 2 e Lua Nova. Rio ficou  à frente de A Era do Gelo 3, cuja direção também é de Carlos Saldanha. 

Na bilheteria mundial, Rio também foi sucesso e arrecadou 486 milhões de dólares.

Real in Rio, que integra a trilha sonora do filme, foi indicada ao Oscar 2012 na categoria melhor canção, mas acabou perdendo para a música Man or Muppet, do filme Os Muppets.

Carlos Saldanha

Saldanha é responsável pelo roteiro e direção de Rio 1 e 2. Nascido no Rio de Janeiro, ele saiu de sua cidade natal em 1991 para seguir sua paixão pela animação. O diretor se formou na Escola de Artes Visuais de Nova York e fez dois curtas-metragens, The Adventures of Korly, the Corkscrew (1992) e Time for Love (1993).

O carioca também foi supervisor de animação das baratas que falam e dançam em Joe e as Baratas (1996) e foi diretor de animação dos personagens gerados em computador no elogiado filme Clube da Luta (1999).

Quando entrou na Blue Sky, Saldanha trabalhou com Chris Wedge na direção de A Era do Gelo (2002) e Robôs (2005). Com o sucesso da primeira animação, Carlos assumiu a direção de A Era do Gelo 2 e A Era do Gelo 3.

Uma das músicas da animação "Rio" do diretor brasileiro Carlos Saldanha concorre ao Oscar de melhor canção original. A música "Real in Rio", de autoria de Sérgio Mendes e Carlinhos Brown, disputa com "Man or Muppet" do filme "Os Muppets", escrita por Bret McKenzie.

Na categoria de melhor filme estrangeiro - disputa da qual o indicado brasileiro "Tropa de Elite 2" saiu na semana passada - participam filmes da Bélgica, Canadá, Polônia, Israel e Irã.

Estão da lista "Bullhead" do diretor belga Michael R. Roskam; "Footnote'' do israelense Joseph Cedar e "In Darkness" da cineasta polonesa Agnieszka Holland.

Esses filmes concorrem ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como o canadense "Monsieur Lazhar" de Philippe

Falardeau e "A Separação", do iraniano Asghar Farhadi, que já ganhou o Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro.

Os vencedores da 84ª edição do Oscar serão anunciados em 26 de fevereiro, durante cerimônia realizada no Kodak Theatre, em Hollywood. As informações são da Associated Press.

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