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O mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, foi morto por motivação política. É o que aponta a conclusão do inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O material já foi encaminhado para o Ministério Público da Bahia. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado apontou que uma discussão político-partidária resultou no assassinato de Moa. O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, confessou o crime.

A vítima foi esfaqueada após ter admitido votar no PT e ser contrário ao candidato Jair Bolsonaro, do PSL. O crime aconteceu no domingo (7), dia do primeiro turno das eleições. Segundo a SSP, Paulo chegou em um bar, na localidade do Dique Pequeno, bairro do Engenho Velho de Brotas, e se envolveu em uma discussão com Moa do Katendê. “Após desentendimento, o autor da agressão saiu do estabelecimento, buscou uma arma branca, na sua residência, e retornou ao bar. No local, Paulo deu facadas, nas costas de Romualdo, que estava sentado, e um golpe com a mesma arma branca, no braço de Germínio”, diz a nota da secretaria.

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Moa do Katendê morreu no local. No Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo Sérgio disse que foi xingado e que estava consumindo bebida alcoólica desde o início da manhã de domingo. Em depoimento, ele confessou estar arrependido.

Na noite em que se encerrou o primeiro turno das eleições no Brasil, nesse domingo (7), na Bahia, Romualdo Rosário da Costa, conhecido como mestre Moa do Katendê, foi assassinado a facadas após discussão política com um morador da localidade que defendia ideias do candidato Jair Bolsonaro. Não gostando da posição contrária do mestre, o agressor identificado como Paulo Sérgio Ferreira foi em casa, pegou uma faca peixeira e assassinou a vítima.

Além de Moa, o seu irmão Germinio do Amor Divino Pereira, de 51 anos, também foi atingido pelos golpes tentando proteger o familiar. Segundo apurado pelo site Correio, Germinio está internado e continua sedado no Hospital Geral do Estado (HGE). Paulo Sérgio, identificado por testemunhas, foi preso pela polícia e será apresentado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Segundo relatos no Facebook de pessoas que conheciam o mestre, Moa sempre foi defensor das classes menos favorecidas. Conforme divulgado pelo Correio, na discussão o capoeirista disse que o agressor Paulo Sérgio era muito jovem e que não sabia nada da história do país; nesse momento Paulo foi até a sua casa e voltou já esfaqueando o mestre, que morreu no local.

Moa era mestre tradicional da capoeira angolana da Bahia e do Afoxé. Era também compositor, dançarino, percussionista e educador.

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