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Na noite em que se encerrou o primeiro turno das eleições no Brasil, nesse domingo (7), na Bahia, Romualdo Rosário da Costa, conhecido como mestre Moa do Katendê, foi assassinado a facadas após discussão política com um morador da localidade que defendia ideias do candidato Jair Bolsonaro. Não gostando da posição contrária do mestre, o agressor identificado como Paulo Sérgio Ferreira foi em casa, pegou uma faca peixeira e assassinou a vítima.

Além de Moa, o seu irmão Germinio do Amor Divino Pereira, de 51 anos, também foi atingido pelos golpes tentando proteger o familiar. Segundo apurado pelo site Correio, Germinio está internado e continua sedado no Hospital Geral do Estado (HGE). Paulo Sérgio, identificado por testemunhas, foi preso pela polícia e será apresentado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Segundo relatos no Facebook de pessoas que conheciam o mestre, Moa sempre foi defensor das classes menos favorecidas. Conforme divulgado pelo Correio, na discussão o capoeirista disse que o agressor Paulo Sérgio era muito jovem e que não sabia nada da história do país; nesse momento Paulo foi até a sua casa e voltou já esfaqueando o mestre, que morreu no local.

Moa era mestre tradicional da capoeira angolana da Bahia e do Afoxé. Era também compositor, dançarino, percussionista e educador.

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