A má avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL) volta a apresentar alta em nova pesquisa do Instituto FSB a pedido do BTG Pactual (Pesquisa BTG/FBS), divulgada nesta segunda-feira (21). 53% do eleitorado entrevistado considera a gestão federal ruim ou péssima, enquanto 29% do eleitorado avalia como ótimo/bom, e 17% como regular. Há 61% que desaprovam a forma como o presidente governa, contra 34% que aprovam.
A pesquisa ouviu duas mil pessoas de 18 a 20 de março de 2022, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-09630/2022. Segundo o TSE, o custo do estudo foi de R$ 128.957,83, valor pago pelo BTG Pactual.
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Eleições 2022
A primeira rodada da pesquisa BTG/FSB mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro ainda liderando os cenários de primeiro e segundo turnos. O petista aparece com 43% das intenções de voto, contra 29% do atual presidente.
Todos os demais sete nomes somam, juntos, apenas 24%. Da terceira via, quem aparece melhor é Ciro Gomes, com 9%, seguido de Sérgio Moro, com 8%. João Doria, André Janones e Eduardo Leite têm 2%. Simone Tebet, 1%. Felipe D’Ávila não pontua. No cenário estimulado, apenas 5% dos eleitores não escolheram nenhum dos nomes.
Na disputa do segundo turno, Lula aparece com 54%, contra 35% de Bolsonaro. Nessa simulação, apenas 11% dos eleitores não votariam em um dos dois.
A maioria do eleitorado entrevistado pela pesquisa afirma que já tem uma decisão tomada e não vai mais mudar de voto em outubro; estes são 71%, em média. Enquanto isso, 28% dos entrevistados dizem que o candidato escolhido pode ainda ser alterado.
Um total de 83% do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro diz que não vai mudar de ideia, enquanto 80% dos eleitores de Lula afirmam o mesmo.
Quando perguntados "quem é o candidato que você mais gostaria de ver derrotado nas eleições de outubro para presidente", a maioria dos entrevistados respondeu que seria o atual Jair Bolsonaro, com 64%; seguido de Lula, com 24%, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3%.