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A aquisição dos ativos da Kirin - dona da marca Schin - fará do Brasil a maior operação individual global da holandesa Heineken, passando o México, que ocupava o posto desde a compra dos ativos de cerveja da Femsa, em 2010. Após sete anos no País, o grupo vai dobrar sua participação de mercado nacional de cervejarias, mas, em termos industriais, o salto será maior: serão 12 novas fábricas (hoje são cinco) e 10 mil funcionários (além dos 2 mil atuais).

A "digestão" dessa estrutura incluirá mudanças em produção, distribuição e marketing, disse Didier Debrosse, presidente da Heineken Brasil, ao jornal O Estado de S. Paulo. A seguir, os principais trechos da entrevista:

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Como a compra se encaixa na estratégia global da Heineken?

Tornar a Heineken mais global foi uma iniciativa de Jean-François van Boxmeer (presidente global da empresa). Fizemos aquisições importantes na Ásia e compramos a Femsa, que tornou o México nosso maior mercado global, posição que passará agora para o Brasil (após a finalização do negócio com a Brasil Kirin).

A experiência adquirida no Brasil ajudou nessa aquisição?

O Brasil não é para iniciantes, especialmente quando o estrangeiro olha o ambiente de negócios aqui, que inclui burocracia e preocupações com a carga tributária e o sistema legal. Mas sentimos que agora conhecemos o País. Cremos ter condições de crescer e de nos arriscarmos mais por aqui. Aceitamos esse cenário volátil.

Como as marcas da Kirin serão 'digeridas' pela Heineken?

Temos um bom portfólio no Brasil, mas podemos crescer em várias regiões. A Kirin é complementar. No segmento de entrada, a Schin é forte no Nordeste, onde temos pouco alcance. Vamos trabalhar as regiões, para a Schin não se sobrepor à Kaiser e à Bavária, fortes no Sul e em São Paulo. A Schin pode ajudar também a Amstel, que tem preço um pouco mais alto, a crescer no Nordeste. A Heineken é forte no segmento premium, o que pode auxiliar as artesanais BadenBaden e Eisenbahn.

 

Qual é a importância das novas fábricas para a Heineken?

Elas são essenciais. No setor de cervejas, a posição industrial é importante, pois estar mais perto do cliente significa menores custos com logística - e isso é especialmente importante no Brasil. Além disso, estaremos presentes em mais Estados que oferecem incentivos tributários.

Qual é a situação das fábricas da Brasil Kirin?

A Schincariol investiu muito nas fábricas, e a Kirin fez um bom trabalho. Teremos, claro, de fazer investimentos. Mas adquirimos boas indústrias, melhores do que as que compramos da Kaiser (em 2010, no 'pacote' da Femsa).

O que acontecerá com a área de água e refrigerantes da Kirin?

Ainda não há decisão tomada, podemos manter ou vender. Não se encaixa na estratégia global. Mas nos traz mais escala no Brasil.

E como ficam os distribuidores da Kirin frente ao acordo da Heineken com a Coca-Cola?

Não há decisão. Temos as duas opções. Mas, como somos agora muito maiores no Brasil, vamos escolher a melhor opção pensando no longo prazo.

A Heineken vai entrar com um posicionamento agressivo de preços para ganhar mais mercado?

É muito cedo para dizer. Já estamos bem grandes, comprando um ativo enorme. E não é segredo para ninguém que, apesar de tudo, esse novo negócio precisa de reestruturação.

As novas fábricas vão produzir Amstel e Heineken?

Sim, mas o caso da Amstel é mais simples. O caso da Heineken é complicado, porque o processo produtivo exige muitos testes.

Dá para introduzir mais marcas estrangeiras no curto prazo?

Temos de digerir essa aquisição antes. São 12 fábricas e 10 mil funcionários. Precisamos de uma pequena pausa.

Como enfrentar a queda do mercado de cerveja no País?

A situação atual é complicada, o mercado caiu um pouco em 2015 e 2016. Mas o Brasil ainda é "verde", com boa chance de expansão no Nordeste, onde o consumo per capita é baixo. E o segmento premium ainda tem uma fatia muito menor do que no resto do mundo. É uma oportunidade para nós. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Heineken admitiu, pela primeira vez, que está em negociações para a compra dos ativos da Brasil Kirin. Conforme adiantou o Estado, as negociações ocorrem desde julho de 2016. Agora, segundo fontes de mercado, o acordo poderia ser fechado nas próximas semanas.

No comunicado, porém, a Heineken afirma que, embora as conversas existam, não há garantias de que o acordo sairá. Em nota sobre o assunto, a Kirin informou que "está revisando todas as opções relacionadas a uma potencial transação" envolvendo o Brasil.

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Pessoas próximas ao negócio esperam que a japonesa Kirin, que pagou mais de R$ 6 bilhões para ficar com as marcas e as fábricas da Schincariol entre 2010 e 2011, saia do Brasil com forte prejuízo. A expectativa é que o valor pago pela Heineken seja pelo menos 50% inferior ao desembolso de seis anos atrás.

Depois da compra pela Kirin, as antigas marcas da Schin perderam participação de mercado. A operação brasileira passou a consumir caixa e levou a Kirin Holdings ao primeiro prejuízo global desde sua fundação. Por isso, mesmo com a expectativa de perdas, a ordem da matriz seria sair do Brasil.

Desafios

A avaliação de especialistas, porém, é de que a Heineken enfrentaria desafios de posicionamento e distribuição no País ao ter de "digerir" a Kirin. Por isso, concorrentes Ambev e Petrópolis poderiam ser beneficiados pelo negócio.

Apesar de a Heineken ganhar abrangência com a eventual aquisição, analistas avaliam que o negócio não afetaria a concorrência no setor cervejeiro de forma significativa.

Juntas, Heineken e Kirin deteriam cerca de 18% do mercado, segundo dados Nielsen. Passariam a ser a segunda maior cervejaria atuante no Brasil, deixando para trás o Grupo Petrópolis, com 15%. Na liderança absoluta, a Ambev seguiria com seus mais de 65% de participação. Esses números, porém, consideram que a Heineken consiga reter toda a fatia da Kirin após o negócio.

Fontes do mercado dizem que a Kirin vinha reduzindo preços de suas marcas de massa na tentativa de recuperar vendas. A aquisição poderia representar o fim dessa "guerra de preços" no setor, segundo o Itaú BBA, o que poderia ser positivo para a líder Ambev.

Com a aquisição, a holandesa somaria às suas seis fábricas no Brasil as 12 detidas pela Kirin. Ganharia espaço sobretudo na região Nordeste, onde a marca Schin tem presença mais forte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A hegemonia do Sada Cruzeiro no vôlei masculino brasileiro rendeu mais um título. Na noite de sábado, a equipe mineira assegurou a conquista da Copa Brasil de Vôlei ao vencer na decisão o Brasil Kirin, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 24/26, 25/16, 25/21 e 25/20, no ginásio Taquaral, em Campinas, cidade do time derrotado na final.

O Cruzeiro já havia levado o título da Copa Brasil, uma vez, em 2014, e agora volta a ser campeão desse torneio. Desde 2010, quando foi iniciada a parceria entre o time mineiro e a Sada, a equipe já conquistou 19 títulos, o que confirma o seu domínio do vôlei no Brasil.

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Entre essas conquistas, se destacam três títulos da Superliga (2011/2012, 2013/2014 e 2014/2015) e dois Mundiais (2013 e 2015). Para o levantador e capitão William, essa rotina de finais e conquistas acabou sendo fundamental para que o Cruzeiro suportasse a pressão de ser visitante e de ainda ter começado perdendo a decisão do último sábado.

"Foi um bom jogo, digno de uma final. O nosso time encarou a final como tinha que ser. Temos um grupo acostumado a disputar título, a enfrentar esses momentos, mas sabíamos que ia ser complicado, principalmente por estar fora de casa. Mas, o time cresceu no momento certo e, independentemente do que vai jogar, entramos em quadra sempre para ganhar", afirmou William

Já o técnico do time de Campinas, Alexandre Stanzioni, lamentou que seus jogadores não tenham mantido o mesmo ritmo do primeiro set nas parciais seguintes. "O jogo foi equilibrado, mas a partir do segundo set nós passamos a sofrer no passe e isso atrapalhou a nossa virada de bola. Contra o Sada Cruzeiro isso não pode acontecer e nós tivemos que forçar e arriscar mais o nosso saque. A equipe mineira foi melhor, mas nós disputamos uma boa final, estamos crescendo e espero disputar mais decisões como essa no futuro", disse Stanzioni.

A Copa Brasil foi disputada por dez times, sendo os nove melhores colocados no primeiro turno da Superliga, além da equipe anfitriã. Como o torneio ocorreu em sistema eliminatório, o Cruzeiro precisou vencer dos jogos, contra Canoas (3 a 0) e Sesi-SP (3 a 2), para se garantir na final.

O JOGO - Na noite de sábado, Cruzeiro e Brasil Kirin fizeram um duelo equilibrado no primeiro set da decisão, que terminou com a vitória da equipe campineira por 26/24, graças a uma boa passagem de Olteanu pelo saque e também em função dos bloqueios e ataques de Wallace.

Esse equilíbrio desapareceu no segundo set, quando o bloqueio do time mineiro foi bem mais efetivo. Além disso, o cruzeirense Wallace foi fundamental para que o time fechasse a parcial em 25/16. Embalado, o Cruzeiro manteve o ritmo no terceiro set, mas o time campineiro conseguiu manter o duelo equilibrado até quando o placar era de 18 a 18. Depois, porém, o Cruzeiro sobrou, liderado por Wallace, e fechou a parcial em 25/21.

Em vantagem, o Cruzeiro abriu 5/1 no começo do quarto set. O time da casa até tentou esboçar uma reação, mas a equipe mineira se aproveitou dos erros do oponente para fazer 14/9. Assim, com tranquilidade, venceu por 25/20, assegurando o triunfo por 3 sets a 1.

O técnico Marcelo Mendez escalou o Cruzeiro com William, Wallace, Éder, Pedrão, Filipe e Leal, além do líbero Serginho. Winters, Fernando, Alan, Éder Levi e Rodriguinho entraram durante o duelo.

Estudantes de ensino superior podem ter a oportunidade de ingressar no estágio da Brasil Kirin das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 20 de julho, pela internet. São procurados alunos de graduação com sede de crescimento e que querem se identificar com a cultura e as marcas da companhia. 

Os estagiários receberão bolsa-auxílio de R$ 1.300. Eles também ganharãoo seguro de vida, vale transporte ou transporte fretado, refeição no local ou ticket refeição.

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Os estudantes também poderão fazer cursos presenciais ou a distância por meio da empresa. As vagas de estágio são para Pernambuco, São Paulo, Maranhão, Pará, Bahia e Ceará.

Serão admitidos estudantes dos cursos de engenharias de produção, elétrica, mecânica, mecatrônica, química e de alimentos; biologia, marketing, administração, economia e gestão comercial. O início das atividades é previsto para agosto, podendo ter duração de até dois anos. 

A empresa Brasil Kirin, organização voltada para área de bebidas, recebeu pela primeira vez o prêmio do Great Place to Work®, ranking que apresenta as "Melhores Empresas para Trabalhar" no Brasil. O resultado foi elaborado através de consulta realizada com os colaboradores. Nesta edição, a pesquisa avaliou o índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e as melhores práticas de gestão de pessoas das empresas.

“Esta conquista é um grande reconhecimento a todas as ações realizadas pela Brasil Kirin nos últimos anos e fortalece o objetivo sempre presente em desenvolver pessoas e ter a cada dia um ambiente de trabalho melhor que proporcione maior engajamento e contribuição para que a nossa empresa alcance todos os seus desafios. É uma conquista histórica e vamos celebrar juntos”, afirma Américo Garbuio Jr, Vice-Presidente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Brasil Kirin, segundo informações da assessoria de imprensa. Mais informações podem ser obtidas no site da pesquisa.

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